Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


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Iasmin 17/06/2023

"Até mesmo nos é difícil ser gente"
Como eu começo essa resenha? Eu realmente não sei! É um livro denso, o homem do subsolo é um patife miserável como ele cita diversas vezes, mas ele é um humano complexo e comum que não sabe como existir, como amar, como se relacionar, como lidar com outras pessoas, e isso é rude. O livro nos confronta, nos questiona, nos indigna, esse é o existencialismo de Dostoiévski, diferente de tudo que já li do autor, vale muito a pena.
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WeltonLuis 23/06/2023

O livro trata de um narrador-personagem que traz uma reflexão e depois memórias propriamente ditas sobre como se viu não sendo aceito por seus pares e, em seguida, renunciando a qualquer tipo de felicidade e redenção.
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Lucas 13/07/2023

Personagem amargo egocêntrico narcisista hostil e negativo
Eu sou literalmente ele ????? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ????? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ????? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
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Beatriz.Pereira 20/07/2023

Esse foi o meu primeiro contato com Dostoiévski e, apesar de estar com as expectativas já muito altas, fui muito surpreendida com este conto. Definitivamente abrirei um espaço para mais obras do autor nas minhas futuras leituras.
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Gabriel Santos 22/07/2023

Dostoievski apenas.
Livro incrível, típico de Dostoievski. Confesso que estou encantado pela escrita do mesmo, a maneira cujo Dostoievski escreve este livro e conta sobre o Subsolo é impressionante. Parece que estou em um diálogo com o Dostoievski do começo ao fim. Leitura fácil, te prende, recomendo.
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renata1004 27/07/2023

"Notas do Subsolo", vezes traduzido como "Memórias do Subsolo", é uma leitura divertida ao mesmo tempo que, relativamente, trágica. Como alguém que se encontra com uma dificuldade aparente em avançar em "Crime e Castigo", comecei a obra com um medo de encontrar a mesma complicação que via no seu contemporâneo, mas logo me encontrei engajada no personagem escrito por Dostoievski. Além de um ótimo passatempo para horas no aeroporto de Confins e uma única tarde quente em São Luís, "Notas do Subsolo" é um clássico da literatura russa que constrói a personagem de um anti-herói autoconsciente até demais para o seu próprio bem e nos permite adentrar os seus pensamentos e fragmentos de seu passado de maneira que simpatizamos com a figura antipática do protagonista. Tenho pra mim que Dostoievski entenderia o que eu, mulher de 19 anos no século XXI, sinto mais do que a grande maioria das pessoas.
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Kauana.Palma 09/08/2023

Esse livro me deixou confusa quanto ao que sentir. Na primeira parte temos contato mais próximo com características do narrador que, apesar de exageradas, geram identificação. Na segunda parte, no entanto, os relatos causam bastante desespero. Gostei de ter sido tão afetada pela história, embora tenha ficado irritada com o protagonista rs
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Luuizafkr 22/09/2023

Mais uma leitura do Dodo
Entre os 4 livros que eu li do Dostoiévski, esse eu não gostei tanto quanto eu amei Crime e castigo. Mas é um livro ótimo e te faz refletir muito na sociedade e no homem em si.
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LeandroCastro88 25/09/2023

Um ótimo livro. A primeira parte é bem filosófica, refletindo sobre as aspectos da vida. A segunda parte não deixa de ser filosófica, mas também traz o ardor e brutalidade dos romances viajantes do dostô. Dei umas boas risadas com esse miserável desse personagem principal.
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adriane116 28/09/2023

Experiência peculiar
Coloquei esse título na minha resenha pois esse é o 3 livro que li do Dostoiévski e achei bem diferente. O livro é dividido em 2 partes, uma que é só um monólogo e outra, mostrando as memórias dele que levaram ao subsolo. Na primeira parte, tem muita filosofia, e as vezes eu me perdia um pouco no pensamento do querido, mas a segunda parte foi bem tranquila.
o personagem principal é um homem amargurado, que odeia tudo e todos, e não tá nem aí pra nada. Ele irrita os outros só por prazer, quando tem uma pessoa que gosta dele, ele vai lá e começa a humilhar pessoa só pra se sentir superior ( porque ele é um ser desprezivel). Mas, ele é identificável. O livro começa falando que esse narrador é ficcional, porém existem diversas pessoas assim na nossa sociedade. Tem algumas falas dele que eu me identifiquei muito e achei até engraçado, mas, ao longo do livro, vi que ele é um ser muito narcisista, orgulhoso e que se acha superior a tudo e todos. No geral, gostei do livro mas ele não se compara a crime e castigo, ou outros fo autor.
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Maricotacotacota 04/10/2023

Apenas lendo que se entende a profundidade
Este livro é dividido em duas partes: O Subsolo, onde o personagem vai estar a todo momento questionando o leitor sobre questões filosóficas e até mesmo psicológicas, sempre perguntas voltadas para ?quem??, ?como??, ?por que??, bem como para valores de relacionados ao bom-senso, ética, moralidade, chegando a citar diversas vezes a teoria ?belo e sublime? de Immanuel Kant; e A propósito da neve úmida, já nesta segunda parte, o mesmo vai trazer suas vivências, momentos de virada na chavinha da mente e novos questionamentos. Outrossim, é um momento decisivo e no qual, os acontecimentos não param de surgir, é de um envolvimento sem tamanho, momento em que me vi mais imersa na leitura.
Além disso, é importantíssimo pra mim trazer algumas observações quanto a personalidade do protagonista, o fato dele ser extremamente megalomaníaco, egoísta e narcisista (o que causa uma certa raiva), em contrapartida e ao mesmo tempo, o homem do subsolo era apenas um ser humano consciente, imerso no seu próprio romance e melancolia, diante de uma sociedade de pessoas rasas, onde o status importa mais que tudo e por isso, se fecham para as mazelas de si próprio e o reflexo dos mesmos no coletivo. Em um determinado momento, isso até volta para ele mesmo.
Do mais, esse foi o meu primeiro contato com o Fiódor, com esse tipo de narrativa russa e definitivamente, este não será o primeiro e nem o último. Portanto, mal posso esperar para ler os próximos.

?Onde não existe amor, não existe razão.?

?É melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado? Então, o que é melhor??
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jungesartur 08/10/2023

Um homem consciencioso
Acima dos demais, mais inteligente mais culto
Que não se deixa arrastar pela trivialidade
E que tem um certo sadismo, um prazer no próprio veneno que secreta
É muito bem estruturado o livro
Não é muito longo
Nos poupa o tempo
Pode parecer um personagem desprezível, e podemos ter pena dele
Mas eu me identifiquei com ele em diversas passagens
Com esse homem do subterrâneo
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VictAria109 12/10/2023

Melhor livro que já li até hoje
A priori, Dostoievski apresenta a ideia de "Subsolo", onde se esquiva do mundo em uma distância que se pode observa-lo, julga-lo... ficar em um ambiente externo a tudo - ou melhor, interno - sem se estender muito nesta parte, o autor consegue apresentar de forma breve questões filosóficas que serão muito bem retomadas e desenvolvidas ao longo da trama contada nas "Notas".
O protagonista é um homem amargurado que aparentemente se mostra odiar tudo e todos, mas minha impressão ao longo destas notas é que ele é um homem sensível que não consegue obter a própria aprovação por ter a mente cheia de pensamentos intensos - muitas vezes controversos - sobre o sentindo da vida, o sentido do homem, o sentido do ser, pensar, amar, odiar... O fato dele ser uma pessoa sensível o faz odiar a si mesmo e fazer questão de irradiar esse ódio de máscara a tudo e todos.
O protagonista superficialmente gosta de torturar os outros à sua volta com seus comentários ácidos, palavras duras, discursos longos e complexos, mas pelos últimos acontecimentos contados nas Notas, vê-se que ele é apaixonado pela arte de se auto torturar-se.
Dostoievski cita muitos pensamentos de filósofos e romancistas do século XIX, como o "belo e sublime" de Rousseau (o mais citado e 're'citado). Usa termos que aparentemente seriam complexos, mas a trama vai os explicando de maneira que - mesmo subjetiva, é bem clara. Deles, o que mais me chamou atenção foi a paixão do homem pela "arte da engenharia". Com isso, o autor mostra como o homem se move pela construção de sucesso, amor, validação... mas quando os alcança, se sente vazio e assim procura outra coisa para construir.
Para mim, isso retrata bem "Notas de Subsolo", o protagonista quer atingir o "belo e sublime", mas sabe quando o alcançar, se sentirá vazio, então se sabota o tempo todo. Como beber whisky sabendo que faz mal ao seu fígado.
Recomendo demais!
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