Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


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jujubgm 26/10/2023

Durante o livro pensei várias vezes ?meu deus como ele é repugnante?, mas sinceramente, somos todos assim, ele mostrou seu pior lado, infelizmente entendi e me identifiquei em várias partes?Existe algo mais humano que isso?
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Nique 02/11/2023

Meu primeiro contato com Dostoiévski e literatura russa, e eu amei!
A primeira parte te mostra um lado filosófico e análise de situações que passamos.
A segunda mostra alguns momentos fortes que o personagem passou que levou ele a desenvolver a sua personalidade analítica e difícil de entender. Gosto muito que o autor deixou bem claro como estar no "subsolo" pode influenciar COMPLETAMENTE na vida e como você reage com tudo que te acontece e com quem acontece.
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Gabriela 10/11/2023

O homem do subsolo é tão insuportável quanto todos nós
Tempo demais isolado faz mal pra cabeça.
Eu simplesmente AMO todos os questionamentos existencialistas do homem do subsolo. E eu também amo todas as mentiras que ele conta sobre si mesmo, e todas as vezes que ele se corrige ou admite as mentiras pro leitor. Eu amo o jeito com que nos faz odiar ele mais a cada página, e que bem por isso demonstre uma necessidade gigantesca de ser notado (inúmeras referências a ser tão pequeno quanto um inseto). Ele é superior a nós, ou inferior a nós? Acho irrelevante. Ele só quer ser notado por nós, ele quer ser visto por alguém, ele quer ser alguém. E o pior de tudo é que ele provavelmente passou tanto tempo dentro do subsolo, dentro daquela cabeça doentinha, que quando ele tem alguma oportunidade de se apresentar positivamente em sociedade, ter alguma chance de relacionamento, ele estraga tudo nas primeiras duas frases.
No final, ele ainda nos considera insuficientemente inteligentes para ter entedido a lógica do relato todo, e explica algumas intenções - quando poderia ter deixado no ar: quem entendeu, entendeu. Mas ele é tão arrogante a ponto de presumir que ninguém entenderia. (Talvez seja mais sensatez do que arrogância, tendo em vista a capacidade de interpretação de algumas pessoas.)
É muito suspeito pra mim falar do Dostoyevsky. Ele foi meu primeiro amor russo, e a porta de entrada pra drogas mais pesadas - ou não, Tolstoy nem é tão punk. Mas ele foi o primeiro, e desde então, tudo que leio dele me faz sentir uma alegria imensa de saber que ALGUÉM escreveu isso; alguém realmente pensou esses pensamentos, refletiu sobre essas coisas e se demorou a escrever romances enormes sobre temas "cotidianos". O cara cai de cabeça em temas extremamente simples e interessantíssimos. Ele transforma mínimas coisas em questões fundamentais. Ele pega cada pequeno aspecto que nos torna humanos e expõe tudo sem medo nenhum do exagero.
O homem do subsolo representa um pouco de mim, eu acho, um pouco de todo mundo. É aquela parte feia, suja, pedante, doente e mimada que ninguém admite ter, que ninguém gostaria de ter. As aventuras dele travadas somente dentro da própria cabeça, as mil conjecturas, os mil pensamentos, a ansiedade, é tudo tão realista pra mim que chega a doer ver ele se metendo nas situações. E, ao mesmo tempo, eu sinto uma raiva dele... Acho extremamente insuportável, romanesco, dramático, exagerado, ele me cansa. E por isso mesmo eu sinto como se ele fosse real, como se fosse parte minha, parte de todo mundo.
Amo demais esse livro, recomendo pra todo mundo que deseje começar a entender o que é essa maravilha febril chamada literatura russa.

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Livia.marrache 18/11/2023

Dodo ta extremamente bravo nesse! Eu comecei a ficar desanimada com ele mas faz parte do aesthetic do querido
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analeet 03/12/2023

Poderia fazer 1000 anotações desse livro, bom demais!!!!!!!!!

?Eu lhe disse há pouco que não me envergonho de minha pobreza; pois saiba que me envergonho, é do que eu mais me envergonho, é do que eu mais tenho medo, mais do que se eu fosse um ladrão, porque sou tão vaidoso, que é como se tivessem arrancado a minha pele e eu sentisse dor até com o ar.?

?Está inteiramente claro para mim agora que, devido à minha desmesurada vaidade e, conseqüentemente, à tremenda exigência para comigo mesmo, eu me olhava com uma insatisfação furiosa que chegava às raias da aversão e, com isso, mentalmente transferia aos outros essa maneira de me ver.?

?proveniente da idéia, que se tornava uma sensação insistente e concreta, de que eu era uma mosca no meio de toda aquela gente, uma reles mosca desnecessária?mais inteligente, mais culta e mais nobre do que todos eles, evidentemente?, porém, uma mosca que cede sempre diante de todos, que todos humilham e ofendem.?

?Eu me acostumava a tudo, ou melhor, não me acostumava, propriamente, e sim, de certa forma, concordava voluntariamente em suportar.?

?Porque para mim o que importa é brincar com as palavras, é sonhar, e quanto à realidade, sabe do que preciso? De que vocês todos vão para o diabo! É isso aí! O que eu quero é tranqüilidade. Sou capaz de vender agora mesmo o mundo inteiro por um copeque para que me deixem em paz. Entre o mundo acabar e eu beber o meu chá, eu quero que o mundo se dane, quero ter sempre o meu chá para beber.?

?Deixem-nos sós, sem livros, e imediatamente ficaremos confusos, perdidos?não saberemos a quem nos unir, o que devemos apoiar; o que amar e o que odiar; o que respeitar e o que desprezar.?
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Mabs2 09/12/2023

"Não se pode perdoar as leis da natureza nem esquecer, pois, ainda que se trate das leis da natureza, sempre é ofensivo"

Simplesmente detestável. O personagem, os seus devaneios, suas ações impetuosas e sem nexo, até mesmo suas reflexões. Mas não deveria ser assim alguém condenado a viver no subsolo? Ranziza e paranóico?

É o tipo de leitura que você se irrita ao se reconhecer nela. No fundo todos temos uma parte de nós presas e agarradas aos subsolos da vida, sempre contra-argumentando com a própria verdade.
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Laura.Brito 17/12/2023

Meu primeiro contato com Dostoievski. A crueza e amargura dessa escrita lança ao leitor uma série de questionamentos sobre ser no mundo. Do personagem, talvez um anti-herói, pode se dizer tudo, menos que ele não é provocativo. Gosto de como as ideias apresentadas há tanto tempo atrás permanecem extremamente atuais. Uma ótima introdução à obra do autor.
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Gustboy 21/12/2023

É incrível e ao mesmo tempo bizarro como o autor consegue se fazer contemporâneo até hoje. Em uma época da supervalia do ego, da vontade, do individualismo.
Parece surrealista pensar nesse personagem que nos fala, mas é assustador pensar que em alguns momentos agimos, pensamos, idealizamos como ele.
Mas também não significa por isso romantizar o subsolo, é impossível viver nesse espaço, em que o solo deva se curvar as vontades só subsolo. Nós somos a tensão que habita nessa fronteira.
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Triz11 05/01/2024

Pois vou lhes dizer quem vive:os tolos e os canalhas.
"Somos natimortos, e há muito tempo nascemos não de pais vivos, e isso nos agrada cada vez mais."

"A "Vida viva" me sufocava tanto, devido à minha falta de costume, que até respirar estava difícil."

Esse é definitivamente meu novo livro favorito.
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b3li.notess 18/01/2024

O livro não é ruim, mas o personagem principal é extremamente chato. Eu já li outros livros existencialistas e eu particularmente gosto, mas esse aqui foi uma experiência muito maçante e chata de leitura. Eu demorei muito tempo para ler e nem consegui me conectar com a história para poder sentir uma empatia por esse insuportável desse personagem. Passei o livro inteiro xingando ele de chato ksksksks. Mas é Dostoiévski né?! ele escreve muito bem e não tem como negar.
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Julia1638 22/01/2024

A ponto de coringar...
Foi o primeiro livro do Dostoiévski que eu li e confesso que demorei para entender a sua forma de escrita, mas conforme fui entendendo, comecei a refletir sobre tantos assuntos e questões do ser humano, de como a mente pode nos levar a loucura, de como o homem pode ser ruim e se degradar pela forma que pensa, vive, age... Me fez refletir sobre muitas questões, senti que estava afundando junto com o personagem, em sua lamentação e melancolia.
Não entendi tão bem a questão do título "notas do subsolo", pois não fica explícito a questão da escolha do nome, mas pela minha interpretação, "notas" seria os comentários e reflexões do personagem, e o subsolo seria o quão baixo ele conseguiu chegar pela sua degradação, defeitos, melancolia, todas as coisas ruins, das quais pode fazer um homem chegar tão baixo, que ficaria em um subsolo pela sua ruína.
- Minha interpretação, mesmo sem eu conseguir explicar todos os meus pensamentos.
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Nathan 23/01/2024

A leitura é esmagadora. De uma profundidade psicológica que raras vezes testemunhei em qualquer obra que seja. Dito isso, não poderia deixar de recomendar esse livro.
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gi.mmelo 23/01/2024

Uma visita ao subsolo
"Notas do Subsolo", de Dostoiévski, revela-se uma leitura profundamente humana, explorando a dimensão interior do ser humano. É possível compreender o subsolo como uma dimensão interior, o indivíduo precisa descer ao seu próprio subsolo durante seu processo de formação. Para mim, a questão central está expressa em: "Por acaso um homem com consciência pode ter algum respeito próprio? ". Adentrar o próprio subsolo é, também, se deparar com suas mazelas.
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tearsbug 13/02/2024

"Memórias do Subsolo" de Fiódor Dostoiévski é uma obra literária intensa que mergulha nas profundezas da psique humana. O autor, através do protagonista não nomeado, explora as complexidades do isolamento, da alienação e da autodestruição. A narrativa se desdobra em duas partes distintas: uma reflexão filosófica e outra narrativa, ambas repletas de angústia existencial. Dostoiévski, neste clássico, desafia as convenções literárias e oferece uma visão penetrante sobre a condição humana.
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