Maus

Maus Art Spiegelman




Resenhas - Maus


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Pol 15/01/2024

Maus
Nunca li ou assiste ou escutei algo que tenha sido tão propositalmente real sobre a guerra, seja mostrando os defeitos e traumas até mesmo do escritor até sobre descrições reais e aflitantes do que aconteceu do ponto de vista de quem realmente foi até o inferno e conseguiu sair vivo, o que não significa inteiro.
O método de usar animais como personagens foi um acerto, acentuando ainda mais as diferenças de raças, racismos, xenofobias etc dos próprios para os próprios quanto de terceiros. Essencial para quem se interessa pelo assunto, mais ainda pra estudos de como não importe o quanto tempo passa ainda existem comportamentos replicados em outras instâncias, ser humano não aprende (e parece que nunca vai ser capaz) de aprender com os próprios erros e vivências. Loop interminável entre passado e futuro. Escreveria mais mas se começar a entrar numa análise profunda seria um texto e é melhor ler o Artie do que me ler. xx
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Lucas.Monteiro 15/01/2024

Os ratos se escondendo no porão
Art Spiegelman entrevista seu pai, Vladek, vítima do holocausto. Nunca tinha visto uma experiência tão imersiva sobre o assunto quanto a leitura de Maus. O quadrinho conta, de maneira quase despida, todas as dores vivenciadas por Vladek durante o período, como ele teve que se adaptar e como isso o afetou até o fim da sua vida. Gostei que o autor não poupou detalhes das interações com seu pai, inclusive, mostrando algumas atitudes duvidosas vindas dele, sem medo de se expor, como quando advertia, ou até maltratava verbalmente seu pai. Achei uma leitura enriquecedora e de uma importância sem medida para entender melhor o período, tudo isso através das memórias de uma vítima da brutalidade nazista.
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Mar Fernandez 15/01/2024

Quero alguém apaixonado por mim no nível Vladek e Anja
Coitado do Vladek,ele não era uma pessoa ruim,só tinha muitos traumas e o pior disso tudo pra ele foi perder anja pq mesmo quando tudo de ruim acontecia com ele, ele pensava em anja e tudo ficava bem, e mesmo depois de muitos anos da morte dela ele dizia que quando fechava os olhos só conseguia pensar nela.
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Gabi 15/01/2024

É uma HQ incrível! A montagem sobretudo é muito boa, assim como a sacada da animalidade. Das melhores que já li. Em alguns momentos, porém, a relação de Artie com seu pai, Vladek, me causava muito incômodo. Artie representa a si mesmo como alguém sem paciência para os hábitos do pai, ao mesmo tempo em que se mostra insistente ao extremo por querer ouvir sobre a guerra. Essa combinação me incomodou bastante. Ambos são erraticamente humanos, mas essa insistência de Artie para ouvir a narrativa de guerra (tão difícil de ser posta em palavras) se5mpre como material "pro meu livro" aliada a um certo mau humor pra lidar com Vladek me fez respirar fundo várias vezes.
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emy2828 14/01/2024

Maus
Maus deveria ser leitura obrigatória nas escolas de todos os países. Um relato cru de um sobrevivente de Auschwitz. Não é uma leitura fácil ou leve.
O neonazismo tem ganhado cada vez mais força nos últimos tempo, essas pessoas tem cada vez mais se sentido seguras em expressar os seus preconceitos e serem antissemitas.
Art desenha de forma tão expressiva, usar ratos para representar os judeus e gatos para representar os alemães, ele mostrando o relacionamento com o pai, querendo deixar ele o mais humano possível.
Tudo é tocante e dói, eu nem consigo encontrar palavras para a dor, e isso que nem sou da família Spiegelman.
Leiam Maus, leiam tudo de relato que os sobreviventes deixaram para nós, nós não podemos deixar isso acontecer de novo.
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Rebeca1059 14/01/2024

"Ali não tinha Deus, a gente estava só"
A sorte tem seus preferidos.
Não é só mais uma história de mais um sobrevivente de Auschwitz, Vladek Spiegelman teve uma história tão única que parece que foi roteirizada. Ele ter passado por tantos caminhos diversos, nos dá uma visão muito mais ampla e com muito mais ângulos que qualquer outro relato do gênero, afinal quantos podem dizer que entrou na área de vestuário da câmara de gás enquanto ouvia o que era feito mais a frente e ter saído vivo para nos contar os detalhes? Um livro angustiante, comovente e único em sua forma de ser contado.
Essa obra também me fez pensar em como os campos de concentração feminino são pouco discutidos.
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Silva 14/01/2024

Sem Palavras...
Já tinha recebido muitas recomendações sobre esse livro e sabia do que se tratava. Comecei a ler de tarde e me prendeu tanto que tive que ler de uma vez só. Muito profundo e reflexivo, gostei muito da leitura mas ainda estou digerindo e não tenho palavras para descrever como me sinto com isso.
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Rayssa 13/01/2024

Relato com mapas e desenhos
É o relato de um sobrevivente do holocausto que conta várias atrocidades pormenorizada com mapas e desenhos. Eu sempre soube que "aconteceu coisas terríveis", mas que coisas são essas? Aqui, neste livro, ele detalha algumas delas.

Tudo com o olhar de um filho que precisa lidar com um pai com as sequelas do que ocorreu. Toda dificuldade que engloba na prática viver com um sobrevivente, sem deixar de registrar a "falta de paciência" e "compreensão" em muitos momentos. A culpa e o peso de saber e ter nascido em outra realidade.

Adoro como foi escrito também, quebrando a 4a parede e falando com o leitor. Discutindo o peso de conseguir o relato e escrever a história. A quebra da expectativa com fotos que permite a gente cair em si sobre o peso da realidade.

Vale a pena.
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Laura575 12/01/2024

Li aos 12 anos. Esse detalhe é importante porque com certeza influenciou a minha interpretação:
Achei ótima a representação dos personagens como animais: o gato perseguindo o rato; o cão perseguindo o gato. Foi uma história muito bem explicada e foi meu primeiro contato com a Segunda Guerra Mundial. Claro que algumas dúvidas surgiram, mas nada que uma boa pesquisa não fosse capaz de resolver.
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douglaseralldo 12/01/2024

10 Considerações sobre Maus, de Art Spiegelman, o livro censurado nos Estados Unidos da América
1 - Publicado originalmente nos anos 70 (Volume I) e 80 (Volume 2), Maus, de Art Spiegelman foi um grande sucesso de público e crítica, recebendo, inclusive, o prestigiado Prêmio Pulitzer. A história em quadrinhos resgata a história familiar de Spiegelman, narrando a história de seus pais durante o Holocausto, sendo desde então, considerado importante documento de memória desse nefasto momento da história humana sobre o planeta. O livro, consenso de crítica, nestas voltas que o mundo dá, foi mais uma das obras a sofrer com a nova ascensão do nazifascismo deste século XXI sendo proibido em diferentes escolas norte-americanas; nisso uma pergunta que não quer calar, afinal, porque censurar uma narrativa acerca do holocausto? Qual o interesse nisso? Neste post, compartilhamos nossas considerações sobre o livro, algumas, talvez joguem luzes sobre esta terrível onda de retrocesso que temos vivido;

2 - Como dissemos, Maus trata-se de uma história em quadrinhos pela qual, seu autor, de modo um tanto íntimo e pessoal tenta entender o holocausto a partir da memória e da vivência de seu pai, Vladek. Nesse sentido, temos uma narrativa biográfica na qual não apenas as lembranças de Vladek reconstituem a guerra e o Holocausto, mas também a, por vezes, tumultuada relação entre pai e filho. De certo modo, podemos conceber a iniciativa de narrar a história familiar ao mesmo tempo um documento da história, mas também uma forma de Art lidar com seus próprios monstros ao tentar compreender os monstros do pai;

3 - Deste modo a narração vai sendo elaborada em camadas e tempos distintos, de um presente em que Art e Vladek encenam a própria criação da narrativa e a memória de Vladek reconstruída a partir dos encontros entre pai e filho. São essas memórias que trazem os horrores por qual passou Vladek e sua esposa, as perdas e as condutas de sobrevivência nem sempre as mais tranquilas. Esse passado revisitado pela memória que perceberá o leitor ascende sobre o Vladek do presente com muita força, porque, afinal, ninguém sai ileso ao tocar o horror de modo tão íntimo;

+ Clique no link para resenha completa

site: https://www.listasliterarias.com/2024/01/10-consideracoes-sobre-maus-de-art.html
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Haylla.Lorrana 12/01/2024

Umas partes dele não sobreviveram
Fiquei fascinada por esse quadrinho, pela analogia em representar as nacionalidades com animais, a sensibilidade de toda a história. Maus é sobre o holocausto, mas muito mais que isso. Além disso, o traço, a fluidez e a forma como é escrito é maravilhosa. Artista demais! Obrigada J.A por insistir que eu fizesse a leitura dessa história.
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Vitoria293 12/01/2024

Simplesmente sem palavras, todo que dizem sobre esse livro é verdade. Ele é cruelmente verdadeiro, ao mesmo tempo que utiliza um simbolismo magistral, sem falar que o trabalho de tradução é impecável.
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