Para Sempre Alice

Para Sempre Alice Lisa Genova




Resenhas - Para Sempre Alice


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Renata 25/12/2018

Para sempre Alice - Lisa Genova
Alice Howland tem 50 anos, é muito bem casada e mãe de três filhos adultos. Professora de psicologia cognitiva em Harvard, ela é extremamente bem-sucedida e viaja o mundo, participando de congressos e dando palestras sobre sua especialidade. No entanto, apesar de levar uma vida bastante saudável, Alice sente que anda esquecendo muitas coisas além do que é considerado comum. Por isso, após um episódio de desorientação a poucos quarteirões de casa, ela decide ir ao médico e descobre sofrer da doença de Alzheimer de instalação precoce. A partir do diagnóstico, Alice enfrenta não apenas a condição, mas também a discriminação, as mudanças nas dinâmicas familiar, profissional e a dois e, principalmente, a necessidade de deixar a “Alice de sempre” para trás.



Me interessei por Para Sempre Alice porque admito o meu “fraco” por histórias que envolvem doenças e afins – é mórbido, eu sei, mas realmente me identifico – e também porque gosto bastante da Julianne Moore, que interpreta a protagonista na adaptação cinematográfica. Apesar de tudo isso, comecei a leitura meio que sem saber o que esperar e, que grata surpresa!, simplesmente amei a obra de Lisa Genova. Formada neurocientista, a autora teve conhecimento o suficiente para dar detalhes precisos e científicos sobre a progressão e o tratamento da doença, conferindo mais credibilidade à obra, mas também mostrou sensibilidade e criatividade ao desenvolver a história.



Apesar de ser em terceira pessoa, a narrativa de Para Sempre Alice é de uma honestidade ímpar e foi um recurso usado de forma muito interessante por Lisa Genova para retratar a progressão da doença. Extremamente realista, a história mostra todas as facetas da situação e também foca em como cada pessoa ao redor do portador da doença reage de formas diferentes e, muitas vezes, surpreendentes em relação ao problema.

Quem já conviveu com um portador de Alzheimer (não é meu caso) provavelmente irá se identificar bastante com os episódios narrados em Para Sempre Alice. Ora tristes, ora redentoras, as situações vividas pela protagonista após o diagnóstico parecem ser um retrato extremamente fiel à realidade e, portanto, angustiantes e desesperadoras, mas também, de alguma forma, redentoras, talvez pela forma como ela lida com a situação.


Em Para Sempre Alice, Lisa Genova foi capaz de deixar o clichê e a pieguice de lado e retratar com sensibilidade e realismo o lado cada vez menos lúcido, mas sempre humano, do portador da doença de Alzheimer. Com surpreendente leveza e a combinação perfeita entre senso de humor e drama, a autora nos faz olhar para a condição com mais compaixão do que dó e Alice nos mostra como esquecer cada vez mais de tudo pode tornar o que restou mais valioso. E quer saber? No final, o ser humano é capaz de se acostumar a tudo.
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Bruna 07/12/2018

Para sempre Alice
Alice é uma mulher de 50 anos, com uma mente brilhante, PHD em psicologia e professora em Havard. Mas tudo isso é posto em jogo, quando lapsos de memória começam a aparecer em sua vida.

Inicialmente foram pequenos esquecimentos, que se tornaram cada vez mais frequentes até ao inacreditável diagnóstico de mal de Alzheimer precoce.

A autora, Lisa Gênova, é uma neurocientista que nos leva a uma jornada desde o estado inicial até o nível avançado da doença, de acordo com o ponto de vista do portador.

O Alzheimer afeta cada aspecto da vida de Alice e de sua relação com a família. Antes independente e ativa, agora se tornara uma mulher que não podia mais confiar naquele que sempre foi seu melhor amigo, o próprio cérebro.

Esse livro me fez chorar por várias vezes e me fez pensar como essa doença é triste. O processo de perder todas as memórias que foram vívidas é lamentável.

A narrativa é incrível, bem detalhada e me fez criar um laço de carinho com a protagonista.

Também é possível assistir ao filme no Netflix, que é igualmente incrível e fez com que a atriz Julliane Moore ganhasse o Oscar por sua atuação.

Nos viste no Instagram: @mulherescomlivros
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Mariana 28/09/2018

Amor
Mesmo já tendo visto o filme, me emocionei muito com o livro!
A história é tão profunda, que ainda estou com o coração apertado...
O medo de se perder em si mesmo é tão real e mais perto da gente do que imaginamos.... infelizmente existem muitas coisas que não temos o menor controle!
O que mais me alegrou no livro foi o reconhecimento de que o amor permanece mesmo sem as lembranças... a relação da Alice com as filhas é tão delicada e comovente!
Livro lindo! Me arrependi de não ter lido antes!
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Mayara 05/09/2018

Memória
Um livro maravilhoso, se adivinhasse teria lido antes... O que fazemos quando perdemos aquilo que somos e fomos...Apenas nos resta sentir!
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emilyvblunt 19/08/2018

Uma leitura necessária.
Bonito, doloroso e intenso. Alice é, sem sombra de dúvidas, uma mulher forte e inspiradora. Tem uma carreira respeitada e uma mente extraordinária. Porém, após ser diagnosticada com Alzheimer, tudo muda. E é aí, que a autora nos faz caminhar ao lado de uma personagem que está se desfazendo de si mesma, perdendo os dias e sem desejar o futuro.
É uma escrita bonita e crua. É direta e insana.
O final, foi algo diferente do que eu esperava. Passou uma imagem de pressa e afobação, por parte da autora, mas o resto... perfeito!
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Camila Lira 19/07/2018

Para Sempre Alice é um livro definitivamente marcante e que entra para a lista dos queridos?.

Não é nem de longe aqueles livros que você sabe que no final tudo vai dar certo. O tema em si é carregado de angústia, medo, muita emocão e lição.A realidade nua e crua de uma mulher muito bem sucedida, jovem e que descobre ter uma doença precoce, progressiva, degenerativa e sem cura, a doença de Alzheimer.

Alice é uma mulher forte e em meio a esse impasse da vida, encontra a melhor forma de seguir em frente, ajudar outras pessoas no mesmo estado que ela e a viver imensamente.

Trechos Grifados:

?Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância."

"Quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade."



?Para Sempre Alice
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Natália | @tracandolivros 11/07/2018

Uma ficção que fala sobre o Alzheimer
Alice é uma mulher de cinquenta anos, casada com John que juntos têm três filhos; Anna, Tom e Lydia.

Alice e John são professores em Harvard, foi ali que se conheceram quando estudantes e é onde trabalham agora como profissionais. Ela ama seu trabalho com linguagens e psicologia, e também viaja muito para dar palestras dentro de sua área. Enquanto isso, John faz experimentos e testes. Eles quase não ficam juntos ultimamente, mas os dois estão satisfeitos com sua posições.

Logo no início do livro, Alice esta em uma palestra que dá há anos e esquece uma palavra, muito tempo depois ela volta a se lembrar dela. Em outro dia ela esta correndo no parque onde corre há anos e se perde ao voltar para casa. Alguns esquecimentos anormais vão acontecendo, e ao pesquisar sobre isso, Alice associa-os a menopausa. Porém depois de meses tendo esses lapsos de memória ela vai consultar, sua médica pede uma bateria de exames e não descobre nada concreto, e a encaminha para um neurologista.

Relutante ela vai ao neurologista, que pede mais exames e faz testes com ela, e o resultado é pavoroso, Alice é portadora de Alzheimer precoce, pego a partir de um gene mutado em sua genética. Agora ela terá de contar a sua família, parar de lecionar, de fazer tudo que ela mais ama no mundo e aprender a conviver com essa doença.

A narração é em terceira pessoa e os capítulos são divididos pelos meses, contando um pouco do que se passa na vida dela a cada mês. Ao longo da trama o relacionamento de Alice e sua família é muito bem desenvolvido, fala do passado deles, e como cada um enfrenta o problema de Alice. Também fala sobre o passado dela, sobre seus pais e sua irmã. Também existem muitas explicações sobre a doença, o porquê de não terem notado antes e como vai ser a vida dela a partir dessa revelação.

Acredito que o percurso da história pode ser imaginado por muitos, e mesmo já tendo uma ideia do que poderia acontecer, eu me surpreendi bastante. O final foi triste, mas bom e bonito também.

É um drama pesado, me senti agoniada pela Alice em várias partes do enredo, acho que nem todos gostariam e se sentiriam a vontade lendo, mas para quem já leu algum livro parecido, ou tem curiosidade sobre o assunto eu recomendo.

site: https://www.instagram.com/p/BUj0Rp_Aan_/?taken-by=tracandolivros
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Eliana 08/06/2018

Uma história encatadora, envolvente e apaixonante. Costumo dizer que as histórias com finais "não tão felizes", são as melhores, são as que ficam impreguinadas em nossa alma. A medida que a doença de Alice avançava um sentimento de perda surgia dentro de mim, mas a mulher que surgia a partir dali não era digna de pena, mas admiração.
A leitura nos remete à reflexão: O que faríamos o lugar de Alice?
Uma mulher extraordiária, dotada de uma inteligêcia fora do comum, extagnada por uma doença degenerativa.
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Rodrigo 30/05/2018

Para Sempre Alice
Uma narrativa original e introspectiva, literalmente vindo de dentro para fora da cabeça de quem sofre da doença. Na voz de Alice, sofremos e somos sufocados de certo modo, em cada pequeno esquecimento e isso aumenta a frequência que as perdas de memória​ são mais significativas. É triste entender o processo da perda de sua identidade consciente. Alice é uma personagem ímpar.
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Eliseu.Santin 07/05/2018

O livro relata algo que realmente existe e pode nos afetar, se não pessoalmente, a um familiar próximo. É uma doença que traz um desgaste emocional e psicológico muito forte àqueles que estão ao redor do afetado e é com pequenas indicações de esquecimentos esporádicos que descobrimos os primeiros sintomas, o famoso mal de Alzheimer. Vale lembrar que o filme também é maravilhoso, com uma atuação impecável de julianne Moore.
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JPHoppe 10/04/2018

O que define uma pessoa? Nomes, apelidos, títulos, conquistas, posses, realizações. Todas são respostas possíveis, no entanto, talvez uma das mais importantes sejam as memórias. Elas nos dão uma história, um desenvolvimento. Marcam o aprendizado, marcam conquistas, marcam derrotas. E o que acontece quando isso se perde?

O Mal de Alzheimer é, na minha opinião, uma doença devastadora por isso. Ela acaba com o senso de "eu". O corpo sobrevive, mas sem mais o indivíduo que outrora existia ali. As pessoas ao redor com certeza vão saber quem ela é, mas ela mesmo já não sabe mais. Quase como se houvesse morrido. Por isso, não há como não se emocionar lendo esta obra. Emociona como poucos livros que li antes consegue. Talvez seja um mérito apenas do livro, talvez seja porque aborda um temor muito pessoal para mim. Provavelmente os dois.

Recomendo a leitura.
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Aurora 27/03/2018

Emocionante
Esse livro me fez chorar literalmente. Pude mergulhar nas emoções da personagem no desenrolar da história. É um ótimo livro para entender melhor o mundo de que quem é portador da doença de Alzheimer.
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Keyth 26/03/2018

Pra entender o Alzheimer
Um dos meus livros preferidos. Nos faz entender o Alzheimer de maneira divertida e ao mesmo tempo triste. Para quem é profissional de saúde é indispensável.
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