Para Sempre Alice

Para Sempre Alice Lisa Genova




Resenhas - Para Sempre Alice


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Didi 06/01/2021

Eu me senti imerso a essa leitura. Apesar de não ter conseguido concluir a mesma no tempo que eu imaginei que fosse realizar. Mas aprendi que o tempo é agora. E com Alice eu pude enxergar forçosamente que a vida é assim. Entender que a vida mais do que memórias, e expectativas, é feita principalmente do agora, do que nós podemos fazer agora, bem como do quanto podemos aproveitar agora também. Ver como a vida de Alice, de John, e de seus filhos, vão sendo tomadas, mas mais especificamente da Alice, é doloroso. Sendo assim entender, reconhecer, pedir pra que haja um final diferente, mas conviver com a realidade é justamente isso, entender que algumas coisas não podem ser mudadas, mas que o presente deve ser encarado como tal.
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Tamiris.Barros 01/05/2021

Alice sempre
Essa doença que a personagem passa na história é bem retratada e nos faz sentir as emoções da Alice e sua família. Cada vez que li desejei querer saber mais...
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Alicia.Luchetta 26/04/2021

Pesado, mas Totalmente Necessário
Para Sempre Alice conta a história de uma professora doutora de psicologia, que lecionou na Universidade de Harvard por 25 anos, escreveu um livro, conduziu pesquisas de campo e deu aulas e palestras no mundo inteiro, e aos 50 anos de idade se viu sendo diagnosticada com Mal de Alzheimer de instalação precoce. O livro se passa ao decorrer dos meses, onde presenciamos os sentimentos que Alice tem referente à doença, ao notar que seus sintomas ficam cada vez mais perceptíveis aos olhos dos outros e a sua memória vai sumindo cada vez mais rápido.

Este é o tipo de livro que todas as pessoas devem ler pelo menos uma vez na vida, pois nos mostra que essa doença não escolhe cor, idade e muito menos inteligência, além disso, é bem incômodo ver o desconforto e o modo em como as pessoas reagem a quem tem o Alzheimer. Nesse livro pude perceber o quão importante é ter uma família que acompanhe todo o crescimento da doença, nunca deixando de demonstrar o amor e o carinho e, principalmente, não desistir em momento nenhum, por mais difícil que pareça ser.

Importante ressaltar que por mais que se trate de uma história fictícia, o livro é escrito por Lisa Genova, que é Ph.D. em neurociência pela Universidade de Harvard, sendo assim, é totalmente baseada na realidade.

Por mais que seja uma narrativa bem simples, posso dizer que o livro mexeu bastante comigo, pois tendo uma pessoa bem próxima da minha família que tenha essa doença, notei diversas semelhanças. Para Sempre Alice é um livro sensível, informativo e emocionante, que te prende do início ao fim, te faz rir e chorar ao mesmo tempo, com tudo isso, minha nota é de 5 estrelas. Foi o primeiro livro em muito tempo que eu simplesmente não vi as páginas passando e quando percebi, já estava no epílogo.

site: https://www.instagram.com/li.gostei.resenhei/
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Sarah 23/04/2021

Para sempre Alice ?
Particularmente, eu adoro os livros da Lisa Genova, tem uma escrita flúida, e as histórias te prendem do início ao fim. "Para sempre Alice" conta a história de Alice Howland que foi uma professora e pesquisadora bem sucedida, até que começa a se esquecer das coisas e é diagnosticada com a doença do mal de Alzheimer de instalação precoce e ao longo do livro conta sua experiência com a doença degenerativa incurável. Eu adorei... =)
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Bia @bia_oliverstos95 17/04/2021

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Manu 13/04/2021

Até que ponto nosso eu são nossas memórias ou habilidades?
É impossível não admirar Alice. Ela se encontra numa situação sem saída e passa a questionar até quando ela pode se considerar ela mesma, enquanto perde um pouco das suas lembranças, conhecimento, habilidades e personalidade a cada dia.

Esse livro traz uma série de reflexões, não só sobre a doença de Alzheimer, mas sobre nossas vidas e o que valorizamos e é valorizado em nós. Eu particularmente fiquei muito tocada com a pressa de aproveitar o que realmente importa dessa vida agora, já que o amanhã é incerto. E isso é importante, mesmo que você não tenha uma doença degenerativa, mas se afogue em mil planos e preocupações enquanto a vida passa diante de seus olhos.

As reflexões importantíssimas sobre como a sociedade enxerga, trata e dá (ou não) assistência e valor a pessoas com esta ou outra doença que as torne diferente, incompatível com os modos tradicionais de se socializar, são necessárias e certeiras.

Recomendo demais essa leitura.
Binha 06/07/2021minha estante
Gostei muito também quando li e me emocionei bastante com a situação de Alice, assisti também o filme é super recomendo ???




Diana Maia 21/03/2024

Tema necessário, livro que gerou muitos insights de pesquisa na área da psicologia e que está me abrindo horizontes quanto sua temática.
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Karol 31/12/2020

Ah Alice, tão extraordinária, tão amável, uma das personagens que me fazem tanto querer entrar na história e poder abraçar
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Queila9 03/01/2021

Como toda a saga de livros, muito divertido. Um dos melhores da saga.
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Sabrina 19/05/2024

Asas de Alice
Trata-se de uma obra que não passa despercebida e que merece ser lida.

Alice terá uma existência breve, mas, em contrapartida, uma vida bela, como uma borboleta ?.

A narrativa é impactante e desafiadora, pois nos faz imaginar a imensidão do sofrimento decorrente de tantas perdas. É uma história marcante, com ensinamentos profundos, como a importância de valorizar os pequenos momentos, a nossa essência, a nossa autonomia e a nossa saúde. Recorda-nos que, além da aparência e da posição social, o que nos mantém fortes e resilientes é a nossa identidade interior e aqueles que nos cercam.

?Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente?.
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Heloisa852 09/04/2021

Foi tocante acompanhar a trajetória da Alice e da sua doença. Um livro emocionante!
Josana.Baltazar 09/04/2021minha estante
Só vi o filme




Andrea 12/09/2009

Emocionante
O começo não me prendeu muito, foi um pouco arrastado. Creio que não me "adaptei" à história, pois esperava algo mais Hollywoodiano. E tive uma baita realidade jogada na cara.

Uma história triste e ficcional, mas que bem poderia ser a realidade, de qualquer pessoa. No final, você se imagina sendo ou, ao menos, convivendo com uma Alice. É comovente.
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Márcia 21/09/2009minha estante
Já comprei! Estou louca para ler *.*




Malu 14/01/2021

Um descrição ampla da Doença de Alzheimer
Esse é um livro escrito por uma neurocientista, que conhece profundamente o Mal de Alzheimer. Por isso, em muitos momentos as descrições não são apenas clínicas mas também dizem respeito a aspectos fisiopatológicos, isto é, biológicos da doença e a fármacos utilizados no tratamento. Com essa riqueza de ângulos apresentados, a leitura é convidativa para quem é leigo ou para quem estuda a área.
Ao adentrar na história, detalhes da vida de Alice (a personagem principal, diagnosticada com Alzheimer de instalação precoce aos 50 anos) nos fazem entender melhor o lado humano da doença, como ela afeta a vida das pessoas que são acometidas. E não haveria como ser diferente, pois uma doença só é entendida a partir de sua manifestação em pacientes.
A escolha por uma mulher inteligente e que lecionava em uma universidade antes de ser diagnosticada foi perfeita, pois pudemos acompanhar um processo de degeneração mais lento e muito mais consciente (e, portanto, explicativo) do que em uma pessoa com menos capacidade intelectual para compreender o que se passava consigo mesmo. Ao longo dos meses, vemos como Alice vai se desvencilhando do seu próprio cérebro (ou melhor, como o cérebro se desvencilha de Alice), perdendo habilidades na memória, cognição, atenção, linguagem... É uma progressão incômoda e dolorosa. E, por mais que já se espere que essa perda aconteça, as situações narradas são sempre surpreendentes, muito didáticas e muito comoventes.
Apesar da temática sensível, o livro não exagera no drama. Os momentos de maiores tensões emocionais não são forçados, surgem naturalmente e não pesam.
É uma ótima leitura para quem é da área, para quem já passou ou passa pela destruição do Mal de Alzheimer em alguém próximo e para os que são apenas interessados no assunto ou num livro instigante. Pessoalmente, como estudante de Medicina e neta de uma pessoa com Alzheimer, estou indicando para quase todos que conheço, hahaha. Com certeza já me marcou como uma das melhores leituras desse ano (e estamos em janeiro).
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¡¡¡¡ spoilers a seguir !!!!
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As posturas mais gritantes do marido de Alice, John, durante o livro demonstram negação, medo e às vezes indiferença. Por isso, passei o livro todo à procura de atos de amor e de compaixão que estivessem no fundo de tudo isso. Não é fácil ser o cuidador de alguém com demência, e essa não é uma perspectiva pessoal - existem diversos estudos que demonstram que os cuidadores entram em estados de fadiga mental e física. Mas, ainda que eu saiba disso, fiquei muito confusa em relação à simples cogitação de se mudar para Nova Iorque. Embora eu tenha conseguido não julgar John como insensível no decorrer da maior parte da história, quando cheguei nesse momento, me encabulei. Sinceramente, não sei bem o que pensar, ficaria muito feliz se alguém desse uma opinião nos comentários (:
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A respeito da pasta Borboleta, acredito que essa ideia abre espaço para discussões sobre suicídio assistido e eutanásia. Esses assuntos passam invariavelmente pelo conceito de vida e de qualidade de vida. E, mesmo diante de todo o sofrimento relatado por Alice, ela nos presenteia com uma definição belíssima sobre ao que a sua vida se "resume" depois do Alzheimer: ao agora. Será isso suficiente? Será isso mais que todos os ônus da demência? Quem pode dizer isso, o médico, o paciente (a pessoa doente - pois, antes de ser paciente, é um indivíduo), os familiares? Em alguma parte da história, Alice diz que não quer viver quando a balança pender mais para os lados negativos de si mesma e das suas relações. Mas aquele momento de amor, o cheirinho de bebê, a presença de "mulheres" agradáveis, com quem ela quer estar, isso também vale? Conta, mesmo que não seja uma experiência com todo o contexto compreendido? Se, nas palavras de Alice, a alma e o espírito encontram-se intactos, a vida está plena o suficiente para valer a pena ser vivida?
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Essas são perguntas para as quais não planejo ter respostas mas eu também ficaria muitíssimo feliz e agradecida se alguém desejar me presentar com seu ponto de vista.
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Thaís Gomes @folhasemlivros 30/03/2021

Eu li esse livro ano passado quando estava numa fase bem ruim, porque tinha perdido minha tia pro câncer. E a leitura me fez ter um novo olhar pra morte e para as novas chances que a vida nos dá. Enxerguei todo o lado triste e impactante da doença, chorei bastante, abandonei o livro algumas vezes por não suportar tantas mudanças infelizes e acabei o terminando com o pensamento que independente do quão ruim seja a situação, a vida nos traz recomeços. Acredito que não tenho mais o que dizer, cada um vai tirar uma lição desse livro e só quem leu sabe como é tocante e capaz de mudar nossa visão do futuro. Leiam!

- Mais resenhas no Instagram: @folhasemlivros
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