Sobrevivente

Sobrevivente Chuck Palahniuk




Resenhas - Sobrevivente


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William LGZ 20/05/2022

Uma trama genial recheada com uma linguagem diferenciada
Depois de uma experiência não tão agradável com Clube da Luta, fui supreendido (estou usando essa palavra muitas vezes nas últimas resenhas) pelo mesmo autor com uma história que achei simplesmente sensacional!

Desta vez seu estilo narrativo minimalista, repleto de absurdos e de ironia, não me afetou tão negativamente como outrora e pude embarcar completamente no seu instigante enredo lotado de reviravoltas e de pouquíssimos pontos baixos.

Apenas não dei a melhor nota por meros detalhes, considerei que determinadas questões poderiam ter sido melhor esclarecidas ou tomado rumos diferentes, todavia nada realmente crucial. Concluo dizendo nada menos que o esperado: recomendo demais!
Souza 21/05/2022minha estante
Parece ser um bom livro.


Rodrigo 21/05/2022minha estante
Anote mais um: no sufoco... vai na minha frente q eu pego ele ainda esse ano




Myilena 18/12/2011

Antes de qualquer reflexão que este cause acerca da sociedade (mais especificamente das instituições que a dominam/mantém, ainda que de segundo plano, como instituições religiosas) e as criaturas que são criadas por ela, é um livro de entretenimento muito digno. Pois o mantém vidrado durante cada hora de leitura, esperando não só o desenrolar das ações principais, mas as descrições precisas de cada movimento.

2 Crônicas, capítulo 21, versículo 19:
"... saíram-lhe as entranhas..."
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Adriano 15/11/2023

Chuck Palahniuk tem tudo pra se firmar como um de meus autores favoritos, e acho inclusive que gostei mais de "Sobrevivente" do que de "Clube da Luta". Dito isso, não sei como poderia descrever esse livro. Há personagens odiosamente interessantes, e uma trama bem inesperada. Buscarei mais livros do autor, torcendo pra que toda essa maluquice seja constante em suas obras.
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gleicepcouto 29/08/2012

Palahniuk nos apresenta o mundo real sob o prisma do absurdo
http://murmuriospessoais.com/?p=4125

***

Sabe quando um livro te vira de ponta cabeça? Quando te faz rever conceitos, ri de si mesma e da loucura do mundo no qual vive? Pode se preparar pra isso quando ler Sobrevivente (LeYa), do escritor norte americano, Chuck Palahniuk. O autor é mais conhecido pela obra Clube da Luta (é, aquela que originou no clássico filme dirigido por David Fincher e estrelado por Brad Pitt e Edward Norton) e por abordar temas inusitados e ácidos. Sobrevivente é um lançamento de 1999 e já tinha sido publicado no Brasil, mas por outra editora. O livro teve até seus direitos vendidos pra indústria cinematográfica, mas, depois do 11 de Setembro, os estúdios ficaram com receio de filmar a história...

Tudo isso porque Tender Branson sequestra um avião para cometer suicídio despencando dele no deserto australiano. Já perceberam a relação que os americanos fizeram com os ataques terroristas, né? O que é uma pena, pois esse livro, definitivamente, merecia ir pra tela grande.

O protagonista não é terrorista não, gente! É apenas o último sobrevivente de uma seita religiosa que antes de abraçar seu iminente fim, quer contar sua história de como conseguiu se tornar uma mega celebridade. Então, que forma melhor do que narrar sua vida para uma caixa preta, que, mesmo após o impacto do avião no solo, manterá esse registro?



E sim, minha sinopse é só isso. Se contar mais, perde a graça do livro.

Genial, genial, genial, genial, genial. Posso escrever essa palavra aqui mil vezes e ainda não será o bastante para descrever Sobrevivente. Palahniuk mais uma vez acerta com uma narrativa original, dinâmica e sarcástica. É uma delícia ler como uma história louca e sem pé nem cabeça faz tanto sentido. Paradoxo total.

O livro começa de trás pra frente. Literalmente da página 353, capítulo 47. Então, a última página é a de número 1. Calma, que isso não vai dar um nó na sua cabeça. Palahniuk não deixa isso acontecer. Apesar de ter uma escrita ágil, com frases curtas, quase entrecortadas, ele faz questão de mostrar apenas o suficiente ao leitor. O resto a gente preenche com a nossa imaginação. Adoro isso. Palahniuk acredita que meu cérebro consegue acompanhar sua história. Não me sinto burra.

Fato que Palahniuk tem um estilo único e uma fórmula de estrutura de narrativa que acompanha em todos seus livros. O diferencial do autor é o modo como transporta suas ideias para o papel e como consegue, através do absurdo, explicar o mundo real.

A grande atração do livro, é claro, o protagonista. Tender Branson é a personificação de uma sociedade extravagante, fútil, abitolada e decadente. Uma massinha nas mãos da grande indústria do entretenimento. E ele tem consciência disso, apenas não consegue remar contra a maré e vai se deixando levar pelos acontecimentos. Às vezes, não fazer esforço, não ter uma voz própria, é menos doloroso.

Ao longo do livro, Palahniuk destila todo seu estoque de crítica à excentricidade e do culto à fama, passando por questões sobre a natureza da fé - em momento algum, porém, sendo desrespeitoso à qualquer religião que seja. Ele apenas expõe os fatos de modo nu e cru. Estão ali para você refletir e de alguma forma trazer para a sua vida, mesclando com suas próprias experiências.

Até que ponto alimentamos essa indústria doentia que busca a juventude, o sucesso e um sentido pra vida loucamente? Até que ponto fazemos parte dela? Até que ponto gostamos dela? Chega a ser perturbador quando percebemos que fazemos parte disso tudo e mal nos damos conta. Quase como Branson, vamos deixando as coisas acontecerem, mas claro que em um nível mais comedido. Palahniuk exagera nos acontecimentos justamente pra isso: para nos acordar, para que não deixemos passar tais coisas em branco. Na confusão do dia a dia, acabamos por varrer algumas questões para deixo do tapete. Aqui, o autor tira o tapete e joga a sujeira toda de frente pra você novamente, como se nos convidasse "'Bora encarar os fatos, minha gente?"

Sobrevivente é tudo ao mesmo tempo: mordaz, ácido, delirante, hilário, inteligente, melancólico. Leitura obrigatória. Simples assim.

Avaliação:
Autor(a): Chuck Palahniuk
Editora: LeYa
Ano: 2012
Páginas: 360
Valor: $30 a $40
Extra: Você TEM que ler esse livro. AGORA.
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joaoggur 20/09/2024

*Você precisa de uma tragédia? Olhe-se no espelho.*
Tender Branson, um rapaz deveras estranho, sequestra um avião, permite que toda a tripulação e passageiros saiam e toma a cabine de pilotagem para si. Agora, o maquinário está em piloto automático, e ele espera a gasolina fenecer, os quatro motores pararem de funcionar e ele guinar rumo à morte. Nesse meio tempo, para não morrer de tédio, começa a conversar com o microfone da caixa-preta, explicando os motivos que o levaram até o ponto presente.

A ideia é boa. Na verdade, muito boa. A execução? Não, não é.

O autor tem um estilo conciso, recheando a obra com frases de efeito; há quem diga que é simplesmente um estilo ?árido?, pouco prolixo (a lá Cormac McCarthy), mas não vi desta forma. A escrita também é muito pautada na repetição; as mesmas construções sintáticas, as mesmas expressões, os mesmos termos; a polissemia, que por vezes me saltou aos olhos positivamente, também deixara um ligeiro gosto agridoce.

A história, entretanto, é muito boa; por mais que ela se estenda desnecessariamente, com páginas que não acrescentam a trama e/ou trazem o leitor para mais perto dos personagens (estes últimos são extremamente absurdos, páreas da sociedade; e isso não me incomodou, crendo, particularmente, serem o ponto alto do livro); as explicações não são cadenciadas, - o autor claramente induz diálogos para explicitar algum ponto óbvio da trama, enquanto, ao final, ficam certas pontas soltas (e/ou uma certa cacofonia), - que eu, particularmente, queria que fossem sanadas.

Chuck Palahniuk não é para mim. Não tive um bom contato com Clube Da Luta, e meu descontentamento perdurou para minha segunda degustação. Ele é um Lourenço Mutarelli anglófono, - só que com um décimo do talento deste último. O tal do Sobrevivente fui eu, por ter aguentado até o final.
isabelle. 20/09/2024minha estante
CONCORDO MUITOOOOO




Jaqueline.Sayumi 16/01/2022

Irônico, crítico bem característico do autor, pelo menos tirando como base O Clube da Luta. Recomendo a leitura sem dúvida.
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Thiago 17/09/2020

Apesar de angustiante, cheio de gatilhos e até mesmo caustrobofico algumas vezes, o livro não é lido somente como uma "crítica" as lavagem cerebrais feitas por alguns segmentos de grupos religiosos, TB é uma leitura que te prende, com capítulos curtos que vc devora querendo saber logo no que aquilo vai dar, oq aconteceu antes e oq irá acontecer em seguida.
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Ricardo Castro 26/02/2009

A melhor obra depois de Clube da Luta
O Sobrevivente é daqueles livros que você lê em uma noite. Não por ser curto, mas por ser envolvente. Uma obra prima do humor negro, sarcasmo e, de certa forma, de prendas domésticas...
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Hugo 13/11/2022

Bom, apenas.
Se você espera outro Clube da Luta, sinto lhe informar que vai se arrepender muito. É um livro quase que monótono, que fica interessante quando muda totalmente de rumo na metade. Não é um dos piores que já li, mas está longe de ser um top 10.
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isabelle. 10/04/2021

"você é aquela árvore que cai na floresta e ninguém dá a mínima."

sinto que ouvi a história toda num dos assentos desse avião enquanto ele caía
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Tito 20/06/2010

Esqueçam Tyler Durden: só Tender Branson, o verdadeiro anticristo superstar, o messias-funcionário-escravo modelo, o último (?) sobrevivente de uma seita suicida, só ele é capaz de vos salvar em meio a um mundo tão completamente previsível. Uma história surpreendente, cínica e absurdamente original.
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Nanda 18/09/2020

Simplesmente, não consigo pensar numa resenha pra esse livro
Então vai essa frase que é maravilhosa.

"- A realidade significa viver até morrer - diz o agente. - A grande verdade é que ninguém quer a realidade."
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Marcelo.Pedroni 29/12/2021

Palahniuk ao seu estilo
Muitos lembram de Palahniuk pelo seu estilo niilista, presente na célebre obra: clube da luta.
Em Sobrevivente, seu estilo de escrita é ainda mais aprimorado, mais sombrio e pesaroso.
Acompanhamos a decadente história de uma seita religiosa e o quão terrível pode ser uma doutrina autoritária e dominadora do ser (mas assim não são as religiões?)
Os acontecimentos acontecem de trás para frente, como uma contagem regressiva ao fim, à Libertação de nosso protagonista.
Uma história densa, emaranhada em temas espinhosos, que levantam questionamentos seculares que muitos preferem não o fazer por incomodar suas certezas com pensamentos contraditórios...

Se recomendo? Demais!
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jt 08/01/2014

Eu sinceramente quando comecei a ler este livro não esperava que ele fosse tão bom. Ainda bem que estava enganado. É um livro extremamente original repleto de críticas a sociedade,seu modo de vida e as intituições em geral. Além disso o autor ao mesmo tempo consegue manter um estilo repleto de humor e ironia. Vale a pena conferir
valeu















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