Sobrevivente

Sobrevivente Chuck Palahniuk




Resenhas - Sobrevivente


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Lívia 24/01/2022

Dos livros do Chuck Palahniuk que eu já li, todos foram meio loucos. Ele usa a loucura dos personagens para fazer críticas sociais de uma forma que você se vê concordando com louco.
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JulyaBevilaqua 05/01/2023

Louco e maravilhoso
Eu simplesmente adorei esse livro, o Chuck consegue escrever um livro surpreendente
que te trás surpresas em casa página, acredito que aqueles que gostaram de Clube da luta também gostaram desse, ele também trás uma proposta muito diferente de qualquer outra que eu ja tenha visto em outros livros, super recomendo
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Dhiuly 23/07/2020

sobrevivente
Achei simplesmente incrível, fiquei extremamente instigada desde o início do livro, pois as páginas de trás para frente me chamaram a atenção. A história é muito envolvente. O personagem cresce muito no desenvolvimento e ganha um poder inigualável. Não é maçante e a curiosidade em saber o que acontece aumenta em cada capítulo.
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Gizele 13/04/2020

Que tu cumpras tua tarefa em tua existencia
Minha estréia com Chuck P.
Que história maluca! E eu gostei.
Demorei um pouco para ler, a narrativa é diferente e me deixou confusa innúmeras vezes, principalmente no começo. E é cada absurdo que aparece que você se pergunta se leu aquilo mesmo. Tem vários truques para várias coisas domésticas e eu juro que fiquei curiosa em testar alguns, rsrs. E aquele pulo surreal do anonimato para a fama, logo depois de uma aparente morte acidental?

E esses leitores aqui embaixo com resenhas tão completas, reflexivas e significativas me deixaram com vergonha de deixar essas palavras simples.
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Fábio 11/01/2013

Impactante, pero no mucho
Dizer que "Sobrevivente" é excelente, que Chuck Palahniuk é um gênio e que este livro vai mudar sua vida é uma falácia.

O livro começa, talvez propositadamente numa narrativa lenta, conta uma história doentia, com personagens obtusos e, em determinado momento, passa a ser interessante e, até, divertido, se é possível assim dizer.

No entanto, chega ao seu final sem clímax suficiente e sem apresentar algo novo, que pudesse deixar o leitor com um saldo de choque derradeiro.

Diferente, rude, doente, impactante, mas, longe de ser venerado.
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Lari 30/08/2020

Queria dar 3,5 estrelas, mas não tem como. Acho que se eu tivesse lido a uns 10 anos atrás eu ficaria bem impressionada, mas nesse momento da minha vida não me impactou muito não.
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Lucas.Augustinho 03/03/2022

É o terceiro livro que leio do autor e é sempre uma excelente leitura. O livro é crítico, caótico e te prende nele te deixando com uma ânsia por mais e mais.
Em alguns momentos é um pouco confuso, mas nada demais; o fim é muito bom e consegue amarrar tudo certinho.
Vale muito a leitura.
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DiegoDeLarge 19/02/2014

Inusitado, bizarro e estranhamente genial
Sobrevivente é um livro louco, insano, demente, tão demente quanto seu autor. Chuck Palahniuk cria personagens bizarros, como Tender Branson, o membro de uma seita doida que trabalha meio-período como escravo, meio-período como conselheiro de suicidas, e que no tempo livre, rouba flores plásticas de um cemitério. Chuck tem a habilidade de pegar esse tipo de personagem e colocar em situações ainda mais bizarras e inusitadas, sempre com um humor ácido que faz de toda essa loucura algo divertido.

Mas mais importante que isso são as lições que a história passa. A sátira explícita da sociedade americana, seus valores, seus ídolos e modelos se assoma a reflexão sobre fé e religião que permeia a história e a uma interessante dissertação sobre sexo no final. Uma obra prima da literatura contemporânea.
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Paloma584 27/04/2020

Angustiante
Uma obra angustiante, com o poder de nadificar o leitor, de abrir seus olhos para o coopertencimento do ser e do nada, pois antes de sermos algo, somos o nada. O livro pode causar estranheza, pois na estranheza descobrimos o nada ao qual pertencemos e, daí, surge a angústia. Assim como li em um livro sobre existencialismo, aqui vivenciei a experiência: eu fui nadificada, eu fui jogada no mundo e me dei conta do meu fardo de ter-que-ser. A partir disso, posso escolher: vou ressignificar minha vida, ou transformar essa angústia causada pela luz que foi lançada em mim, em um sofrimento, sintoma ou medo?
“As pessoas não querem consertar a própria vida. Ninguém quer resolver os próprios problemas. Seus dramas. Suas distrações. Resolver suas histórias. Consertar suas confusões. Porque, nesse caso, o que sobraria? Apenas o grande e assustador desconhecido.”
“Você percebe que nossa desconfiança quanto ao futuro dificulta que a gente desista do passado. Não conseguimos deixar de lado o conceito de quem éramos.”
“Todos aqueles adultos que brincam de arqueólogos em brechós, procurando por objetos da infância, jogos de tabuleiro, CandyLand, Twister, eles estão apavorados. Porcarias se tornam relíquias. Mystery Date8. Bambolês. Nossa forma de sentir saudade do que jogamos no lixo só porque temos medo de evoluir. Crescer, mudar, perder peso, nos reinventarmos. De nos adaptarmos.”
“Como a mudança é constante, você reflete se as pessoas buscam a morte porque é a única maneira de conseguirem finalizar alguma coisa.”: a morte é o que singulariza a nossa existência, pois ela não pode ser terceirizada. Poder-morrer nos mostra que somos responsáveis pela nossa existência e existimos para a morte. “A realidade significa viver até morrer — diz o agente. — A grande verdade é que ninguém quer a realidade.”

Na obra de Chuck Palaniuk, há trechos MUITO reflexivos: “Achávamos que todo esse estudo nos tornava inteligentes. E só ficávamos cada vez mais burros. Os pequenos fatos que aprendíamos não nos deixavam tempo para pensar. Nenhum de nós pensava em como seria uma vida de limpar a casa de desconhecidos todos os dias. Lavar louça o dia inteiro. Alimentar os filhos de desconhecidos. Aparar o gramado. O dia inteiro. Pintar casas. Ano após ano. Passar lençóis a ferro. Para todo o sempre. Um trabalho sem fim. Ficávamos tão empolgados para passar nos testes que nunca pensávamos para além da noite do batizado. Ficávamos tão preocupados com nossos piores temores, esmagar rãs, comer minhocas, venenos, asbestos, que nunca pensávamos no tédio que a vida seria mesmo que conseguíssemos conquistar um bom emprego. Lavar louça para sempre. Polir prataria para sempre. Aparar o gramado. Repetir.” — Ficamos tão fissurados em conseguir diplomas, notas, títulos, que não temos tempo para pensar no quão entediantes e vazias serão as nossas vidas.

Há trechos que remetem aos tempos atuais: “Você pode falar a verdade para as pessoas, mas elas não vão acreditar até a coisa acontecer. Até ser tarde demais. Nesse meio-tempo, a verdade só vai irritá-las e trazer muitos problemas para você.”

“Segundo o agente, o diferencial que faz de você um santo é a intensidade da cobertura da imprensa.”
“(...) se ninguém estivesse testemunhando a agonia de Cristo, ele teria sido salvo? A chave da salvação é chamar muita atenção. O nível da sua personalidade. Da sua audiência. Da sua exposição. Do seu reconhecimento. Dos seus seguidores na imprensa. Do falatório.”
“Você percebe que não faz sentido fazer algo se ninguém estiver olhando. Você pensa, se tivessem aparecido poucas pessoas na crucificação, eles a teriam reagendado?”
“Você nunca viu um crucifixo com um Jesus que não estivesse quase pelado. Nunca viu um Jesus gordo. Ou um Jesus com cabelo no peito. Em todos os crucifixos que você viu na vida, Jesus parece estar fazendo propaganda de um jeans de marca ou de um perfume masculino.”
“você percebe que, se não estiver sendo filmado, melhor ainda, transmitido por satélite para o mundo inteiro ver, você não existe. Você é aquela árvore que cai na floresta e ninguém dá a mínima. Não interessa o que você faz. Se ninguém notar, sua vida vai se resumir a um grande zero. Nada. Uma nulidade.”
“Ninguém vai adorar você se os seus problemas, mau hálito, cabelo desgrenhado e unhas malcuidadas forem os mesmos de uma pessoa normal. Você tem de ser o que as pessoas normais não são. Onde elas fracassam, você tem de prosperar. Ser o que as pessoas têm medo de ser. Tornar-se a pessoa que elas admiram.”

Há relatos sobre a inveja psicanalítica: “As pessoas não conseguem conceber que alguém tenha uma virtude que elas não conseguem conceber em si mesmas. Em vez de acreditar que você é mais forte, é mais fácil acreditar que você é mais fraco. Você é um viciado em masturbação.”

Há alusões sobre as falhas nas tentativas de enquadramento de um individuo dentro na normalidade, exemplificada pelas atualizações do Manual de Diagnósticos de Doenças Mentais: “Os sintomas mudam de edição para edição. Pessoas lúcidas são loucas de acordo com o novo padrão. As pessoas que eram consideradas loucas são a imagem da saúde mental.”
“Você não tem de controlar tudo. Você não pode controlar tudo. Mas você pode estar preparado para a tragédia. Passou uma placa que dizia: Aperte os cintos. — Se você se preocupar com tragédias o tempo todo, é só isso o que vai ter.”

E isso parece bem freudiano, ao mesmo tempo que me lembra o Puer Aeternus: “se nunca fizer sexo, você nunca consegue ter senso de poder. Você nunca tem uma voz ou uma identidade própria. Sexo é o que nos separa dos nossos pais. As crianças dos adultos. É pelo sexo que os adolescentes se revoltam primeiro. E, se nunca fizer sexo, explica Adam, você nunca vai superar tudo o mais que seus pais lhe ensinaram. Se você nunca quebrar a regra do sexo, não vai quebrar nenhuma outra regra.”

Leitura não indicada em época de quarentena.
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Victor 12/01/2022

Ótimo livro
Ótimos questionamentos, mas esse estilo excessivo prejudicou um pouco minha leitura. Excesso de nomes, referências, frases soltas, acontecimentos. Foi difícil assimilar tudo com domínio.
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nataliafmachado 18/10/2023

Bom e incômodo
A narrativa é incrível e surpreendente, porém os personagens não cativam e sim são odiados (por mim). O livro conta uma história pesada, mas a leitura é fácil. É um ótimo contexto para discutir a filosofia de Rousseau: "o homem nasce bom e a sociedade o corrompe".
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Francisco.Martins 02/05/2021

Testando, testando, um, dois, três...
É impossível ler esse livro e não lembrar clube da luta. A história vai por um caminho completamente diferente mas mesmo assim a critica é bem similar (mas clube da luta continua sendo o meu preferido do Chuck)
Logo de cara já estamos sequestrado um avião mas por que? Tander branson vai nos contando enquanto as turbinas do avião vão falhando.
Mesmo com criticas fortes sobre religião e marketing é um livro muito fácil de se ler mas que talvez não agrade a todos pelo seu tom ácido. Mas se você já leu outros livros do autor e gosta de como ele escreve leia e se divirta.
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MarceloQ 07/02/2009

Um avião... um telefone e uma vida quase medíocre!
O que falar de Chuck Palahniuk? A obra prima de "clube da luta" já nos mostra o poder de insanidade e humor negro frio que Chuck tem nas veias.
O Sobrevivente segue a mesma linha sem piedade nos pensamentos e loucuras que só Chuck Palahniuk tem em sua mente.
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Amanda 28/04/2020

Muito bom
Demorei um pouco pra pegar o ritmo, mas é um livro muito bom
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