Sobrevivente

Sobrevivente Chuck Palahniuk




Resenhas - Sobrevivente


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Giovanna.Martins 02/11/2022

Excepcionalmente original, ainda que pedante
Uma história diferente de qualquer coisa que já li, com reviravoltas surpreendentes que contrastam com a monotonia expressa em cada uma das páginas. Do meio ao fim me prendeu bastante, mas não deixa de ser uma leitura densa e, por vezes, chata.
Se você conseguir ler até o final, vale bastante a pena.
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Badlagirl 03/02/2023

Tender Branson sequestra um avião e decide se matar. Mas, enquanto o avião possuir combustível, ele resolve contar a história de sua vida para a caixa-preta, numa tentativa de explicar como diabos um sujeito decadente como ele quase se transformou em uma celebridade religiosa. 'Sobrevivente' busca ser uma história cheia de ironia e sarcasmo, que usa como cenário um país que tropeça em seus próprios valores, e onde qualquer um pode virar modelo de qualquer coisa.
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Mari 06/04/2023

Uma grande viagem. Incômodo.
Assim como Clube da Luta, Sobrevivente traz mais uma loucura da mente do Chuck Palahniuk. Neste livro, acompanhamos os últimos momentos e a história de Tender Branson, o último membro da seita da Crendice.

O livro narra as reviravoltas de uma vida pacata e após uma virada de chave se torna atribulada e com valores completamente distorcidos, principalmente enquanto o personagem principal se torna um grande líder religioso.

O livro é narrado de trás para frente e o personagem conta como tudo começou e se desenvolveu de forma aleatória e pulsante antes que sua vida termine.

Uma leitura bem boa, ?viajada? e por vezes bem inquietante. Confesso que ao ler alguns absurdos que somente a mente de Chuck Palahniuk seria possível criar, tive que dar uma pausa para respirar.

O livro é de leitura rápida e fácil, mas não recomendo que seja feita em uma tacada só. O autor traz vários assuntos por uma abordagem que não deixa o leitor confortável e o força a pensar fora dos padrões já estabelecidos sobre assuntos como fama, religião e controle, por exemplo.


Li o livro em 6 dias aproximadamente, o que achei um bom ritmo para que não deixasse a leitura afetar tanto. Confesso que apanhei nas primeiras páginas, mas conforme a história vai se desenvolvendo, o personagem e suas loucuras vão prendendo o leitor. A cada nova página, é bom esperar uma nova aventura.
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Jaquelline.S. 02/08/2023

Achei ruim. A leitura até que é fácil, mas a história achei ruim. Só me fez ficar com mais ranço de povo religioso. Mostra bem a grande mentira em que vivem, como são manipulados tão facilmente. Na sinopse fala de líder religioso e tal, mas não imaginei que citaria tanto a religião e versículos da bíblia, por isso não gostei. Não sei muito o que falar não. Os personagens são odiosos, a história é odiosa, é isso.
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IsabeltMelo 17/10/2023

Esqueci completamente de logar esse livro, mas depois disso e clube da luta o chuck tem tudo ora se tornar meu autor favorito. eu adoro a temática satírica e gráfica que ele usa pra contar histórias e a construção de personagens horrorosos e ainda assim relatables
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Ariela 18/12/2023

Finalmente consegui acabar. eu não achei a leitura fluida, e a narrativa é maçante e conta com uma quantidade de repetições propositais do autor. eu gosto muito de umas sacadas que o chuck tem durante a narrativa mas principalmente o jeito irônico e satírico que ele utiliza durante a narração, ele escreve quase como se tivesse rindo da cara do personagem por cada decisão dele, e eu me pegava rindo do absurdo que tava sendo narrado. acho que teria aproveitado mais a história se tivesse feito uma leitura continua, mas acho que entendo um pouco a necessidade dessa narrativa repetitiva e um pouco entediante. minha nota na verdade é um 3.8.
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Juliana 29/02/2024

O sobrevivente
Livro muito interessante, foge do lugar comum e clichês e nos leva a acompanhar a vida de um homem invisível socialmente. Original e instigante.
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Erlen 18/03/2024

Uma ótima representação do cvv
O início é bastante interessante, mas do meio da história pra lá, vai ficando muito repetitivo e massante.
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Dr. Danco 20/04/2024

Fanatismo é a melhor maneira de manipular pessoas
Difícil saber por onde começar nesse aqui, tal vez pela ideia genial dos capítulos e as páginas estarem em conta regressiva (afinal é a conta regressiva até o avião cair), mas agora sobre a história, 🤬 #$%!& Chuck da onde que o cara consegue pensar nesses personagens tão cativantes? Um membro de uma seita religiosa que sequestra um avião, me diz se isso não é suficiente pra você querer o livro então aqui vai mais, o livro explora o mundo do consumismo e o fanatismo, como o público é manipulado constantemente e muito do que a gente vê não é "real", mano isso aqui é gênio, amei, só fico com dó de não ter muita gente que conheça
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Zanchettin95 05/09/2024

Chuck sendo Chuck
De fato o mestre do ultra realismo, um gênero relativamente recente, mas que ou você ama ou odeia.
Nessa história Chuck discorre sobre como a sociedade (americana principalmente) é levada e se deixa levar por arquétipos produzidos pelos reais donos da verdade. Uma pessoa socialmente excluída levada ao patamar de quase divindade e que por fim enfrenta seu inferno.
No meio disso uma personagem com um código de ética questionável ganha a vida no meio de pessoas com um código mais questionável ainda, embora ironicamente mais socialmente aceito.
Para quem gosta do autor, um prato cheio, para quem não gosta, não é esse que vai mudar sua opinião.
Gabriela.Galler 05/09/2024minha estante
Eu quero ler esse livro




ppbergo 18/01/2011

Decepção
Acreditei nesse cara quando assisti ao excelente filme "Clube da Luta", baseado em seu livro homônimo. Difíl de achar no Brasil, garimpei, encontrei e comprei.

Assim como o "Diário", dele também, é um livro cansativo. Apesar disso é criativo, e o começo é bastante atrativo: o livro apresenta capítulos de trás pra diante, numa contagem regressiva do narrador rumo ao seu suicídio, que ele relata página a página.

Não sei se foi a tradução ou se é o jeito dele escrever, mas não consigo ler muitas páginas de cada vez. Ainda vou tentar, mas acho que não é meu gosto literário. Pelo tempo que procurei pelas obras dele, achei que seria mais envolvente.

Sorry dude... não curti.
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jota 05/07/2011

Sobrevivendo à leitura
Bem, na verdade esta não é verdadeiramente uma resenha e sim um apanhado geral do histórico de leitura. Mas vamos lá: Sobrevivente é o primeiro livro de Palahniuk que leio. Ele é o autor de Clube da Luta (que virou filme bastante conhecido) e também de No Sufoco, dentre outros livros favoritos aqui no SKOOB. Sobrevivente começa no capítulo 47 (os capítulos são numerados em ordem decrescente), pois a história é contada de trás para a frente, e isso é muito interessante, não? O personagem Tender Branson sequestra um avião para se matar e começa a contar sua história para o gravador da caixa-preta do aparelho. Isso depois de o piloto ter saltado de paraquedas e os demais passageiros terem sido deixados em terra. Ele diz que é um suicida, não um assassino.

Tender Branson é mesmo um personagem muito curioso. Em seu passado de empregado doméstico (muito comum nos EUA e nem um pouco discriminado), ele ensina coisas do tipo: "Para tirar batom de um colarinho, esfregue um pouco de vinagre branco. Para manchas teimosas com base de proteína, tipo sêmen, tente enxaguar com água fria e sal, e depois lave normalmente. (...) Me pergunte a forma mais rápida de tapar buracos de bala na parede da sala. A resposta é pasta de dente. (...) Para tirar sangue de teclas de piano, esfregue com talco ou leite em pó." E por aí vai...

Mas a saga de Branson rumo ao passado prossegue (já escrevi que os capítulos são em ordem decrescente, não?), porém, com alguns flashbacks, num dos quais ele ensina a roubar grandes lojas discreta e eficientemente (não vou passar nenhum dos macetes; quem quiser saber como se faz que leia o livro, ah, ah, ah!). Coisa que aprendeu com a assistente social maluca que estava justamente encarregada de recuperá-lo para a sociedade. Vá entender. Muito, muito engraçados esses trechos do livro.

É bom que se diga que "sobrevivente" aqui se refere à pessoa que sobreviveu a uma tentativa de suicídio e agora tem uma assistente social para cuidar dela. No caso, a de Tender Branson é muito louca e bêbada. Além dela, há também uma Igreja do Credo, que pratica o culto da morte e onde Branson recebeu educação religiosa. Juntando as duas coisas, num trecho da página 102 temos: "A assistente social olha as pastas dos seus últimos clientes. Brannon, falecido. Walker, falecido. Phillips, falecido. Todo mundo falecido. Todo mundo, exceto eu." É claro que isso e outras situações de completo nonsense que atravessam todo o livro fazem parte de uma feroz crítica às instituições e ao sistema capitalista americano pré crise econômica de 2008 (o livro foi escrito em 1999 e tardiamente publicado no Brasil, é bom lembrar também).

Mas continuando: Quando um ex-BBB (ou algum chato feito Pedro Bial) morre vai direto para o Inferno ou antes passa algum tempo confinado no Purgatório esperando vaga? Esta não é uma pergunta feita pelo personagem Tender Branson, mas bem que poderia ser. Depois de consumir um coquetel de comprimidos diversos, incluindo aí até mesmo alguns placebos, ao final do capítulo 24 (à página 133), ele pergunta: "E se Cristo tivesse morrido de uma overdose de barbitúricos, sozinho no chão do banheiro, Ele teria ido para o Céu?" Como se vê, as estrepolias literárias de Chuck Palahniuk parecem mesmo não ter fim...

Tender Branson continua contando sua vida pregressa para o gravador da caixa-preta do avião que ele sequestrou. Durante vários capítulos ele fala de sua passagem pela Igreja do Credo. Lá ele aprendeu que pastor tem que ter uma bela estampa; ser bonito importa mais do que dizer coisa com coisa. E um auxiliar lhe ensina que, para aparecer bem na televisão e no púlpito, ele pode "(...) suavizar o inchaço sob meus olhos esfregando um pouco de creme para hemorroidas." Essa mesma igreja edita um livrinho de bolso, com cerca de 50 orações para se rezar sempre que for necessário. Orações encontradas: para fazer alguém te amar, para cegar seu inimigo, para manter uma ereção, para criar espaço extra de armazenamento, para assinar documentos importantes que você não lê... No capítulo 17 ele está sentado no banheiro do aeroporto e começa a ler o que as pessoas escrevem nas paredes e portas do sanitário. Eis uma das pérolas escatológicas recolhidas (algumas são, digamos, impublicáveis aqui): "Bem, aqui me sentei, tentei cagar mas só peidei." Mas Sobrevivente não é bem-humorado assim o tempo todo, claro.

Caixa-preta de avião é laranja, na verdade. E Chuck Palahniuk não é um sátiro (um dos significados da palavra é "homem depravado, libertino"), mas é um autor satírico (e crítico das instituições americanas). Sobrevivente espelha bem isso. E eu cheguei ao final, sobrevivi à vertigem provocada por este voo de 239 páginas. É, é quase como numa viagem: tem horas em que se fica cansado com tanta coisa acontecendo, outras que são extremamente prazerosas. Acho que é por aí. Mas algumas pessoas podem ter enjoo ao ler este livro. Eu avisei. Nota final 4, pois não existe 4,1.

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Bruno 12/03/2012

Chuck Palahniuk - Sobrevivente
Creio que após ler Palahniuk, nada mais será estranho aos seus olhos. Um viciado em sexo que acredita que sua linhagem é divina e se engasga com comida em restaurantes chiques para viver soa quase rotineiro. Um funcionário simples com insônia que frequenta grupos de terapia como os de portadores de câncer testicular para conseguir algumas horas de sono não surpreende ninguém. Esse é o estilo de história que Palahniuk conta. E por mais bizarro que essas narrativas possam parecer, acredite, não são.

Sobrevivente é o segundo livro de Palahniuk, lançado em 1999, sobre Tender Branson e sua peculiar história, começando pelo fim, ou seja, pelo sequestro de um avião, a história de tudo que deu errado, desde sua infância na Igreja do Credo, um culto religioso que cometeu suicídio em massa anos após Tender ir para o "mundo exterior", até seu emprego como faz-tudo para um casal rico enquanto atende ligações em uma linha suicida, chegando até a incentivar as pessoas a se matarem.


Veja a resenha completa aqui:
http://bruno-bianchi.blogspot.com/2012/03/resenha-chuck-palahniuk-sobrevivente.html
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Isabel 01/12/2012

A vida de Tender Branson não foi exatamente o sonho americano: depois de sair da colônia da Igreja da Crendice (onde cresceu submisso a milhões de regras sem muito sentido) seus dias se resumem a limpar as casas dos outros de dia e atender ligações de suicidas à noite. Sim: Tender espalhou adesivos com seu número pela cidade, oferecendo um serviço bem peculiar – incentivo ao suicídio.

Afinal, viver para quê? É o que indaga nosso anti-herói, o protagonista de Sobrevivente, do autor Chuck Palahniuk – o mesmo do livro que inspirou o filme Clube da Luta. Esse pessimismo extremo perante a vida é o que guia Sobrevivente: a obra inteira é a narração feita por Tender a uma caixa preta nos seus últimos momentos– o avião que ele seqüestrou para seu suicídio está prestes a cair.

Minha impressão inicial do livro, confesso, não foi tão boa assim: o autor parecia se esforçar demais para tornar seus personagens peculiares. Provei-me errada: sim, as idiossincrasias dos habitantes do fantástico mundo de Chuck Palahniuk são inúmeras, mas impressionantemente se encaixam. Aliás, essa é a principal marca do autor: desde Tender (que, além do supracitado, também alimenta seu peixinho com Vallium e “planta” flores de plástico no jardim dos patrões) até Tyler Durden de Clube da Luta (que faz sabonetes de banha humana dentre outras ocupações não ortodoxas) as figuras fascinantes são recorrentes em seus livros.

Isso por si só já carregaria Sobrevivente nas costas, mas não: o enredo também não deixa nada a desejar. Tão especial quanto os personagens, a história de Tender é um pano de fundo perfeito para críticas ao consumismo e a religião – sendo esta última extremamente inteligente e bem-acabada. A monetarização da crença religiosa – aproveitando-se do desespero e vontade de conforto alheios – é bem satirizada por Palahniuk, primeiramente de uma maneira quase distópica – mas depois de um tempo é quase impossível não identificar: as semelhanças com a realidade não são mera coincidência.
Publicada originalmente em http://distopicamente.blogspot.com.br
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Manuel 30/01/2013

Sobrevivente - Resenha
Com suas 353 páginas de loucura, formando braços de tinta negra que te puxam para si como uma amante ao secar suas lágrimas com o suor dos seus peitos.

Me senti excitado só de imaginar que tinha um livro de tal autor nas mãos. Se o livro possuísse um coração, eu o teria sentido pulsar. Enfim, vamos lá.

Tender Branson é um Zé ninguém. Vindo de um culto religioso onde o primogênito de cada família procria durante toda a vida, e os irmãos e irmãs (como ele) são treinados nas mais diversas áreas de serviços gerais, para trabalharem durante sua quase inexistente vida e enviar o salário para o lugar de onde vieram a fim de salvar o mundo. São denominados crentes e querem dominar o mundo comprando acre à acre de terra. O livro começa do final, as páginas e capítulos são contados do fim para o inicio, também e o nosso personagem principal nos conta sua...

A resenha continua no blog: http://prologando.blogspot.com.br/2012/11/sobrevivente-chuck-palahniuk.html#comment-form


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