Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Livros e Pão 07/04/2021

precisamos falar sobre esse livro
Ok, vou começar falando que a adaptação cinematográfica é uma bosta se comparada a esse livro. A escrita do livro é incrível e faz você se colocar no lugar de todos os personagens. Você começa o livro achando uma coisa, no meio passa a achar outra e no final já não sabe mais o que pensar. Esse é o tipo de livro que permanece na sua cabeça por meses a fio, mesmo depois de terminado. Foi uma das leituras que mais me impactou na vida e recomendo muito que leia se tiver estômago para digerir uma história difícil como essa - porque não é para todo mundo.
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diandra 17/07/2022

Vidrada na história
Gostei demais do livro. Confesso que fiquei feliz de ler no kindle porque foi mais fácil pesquisar as palavras que eu não tinha no meu vocabulário kkkkkk a história é pesada, densa, senti raiva do pai mil vezes, o desenrolar me chocou, e dos 60% pra frente eu já estava bem vidrada! Louca pra ver o filme, mas duvido um pouco que seja bom como o livro.
diandra 19/07/2022minha estante
Updates: detestei o filme!! Não indico, achei bem ruim




tuxenb 30/03/2021

Sim, precisamos falar sobre o Kevin.
De cara, nós sabemos que o Kevin matou 9 pessoas em sua escola e o início do livro é meio parado, comecei achando que não seria um livro muito significativo para mim, afinal, já se sabe logo de cara o maior plot twist, certo? Errado.

O livro é contado em narrativa através de cartas pela mãe de Kevin, a Eva, para o pai do Kevin, o Franklin. As primeiras páginas tornam-se meio cansativas porque narra o início do relacionamento dos dois, mas acaba sendo importante para conhecê-los melhor. Depois, com o nascimento de Kevin, os fatos ficam mais interessantes e aí a história engrena de vez.

Por quê o Kevin fez isso? Por quê o Kevin é assim? Qual o problema dele? São as perguntas mais frequentes. A culpa é da Eva que não era uma mulher maternal? Uma mulher, que na verdade, nem queria filhos? A culpa é do Franklin que nunca procurou entender quem o filho realmente era? Ou a culpa é do Kevin e apenas dele? Para mim, a culpa é igualmente dos três. Mas, isso é somente minha opinião, apesar de que, a culpa sempre acaba recaindo sobre a mãe, não é mesmo? Apesar de ser narrado pela Eva, ela não é parcial e em nenhum momento nos diz que ela é totalmente inocente ou culpada. É somente a história de uma família (tipicamente?) americana.

"É sempre culpa da mãe, não é verdade??, disse ela, bem baixinho, pegando o casaco. ?Aquele menino deu errado porque a mãe dele bebia, ou se drogava. Ela deixava o garoto solto na rua; ela não ensinou a ele o que é certo e o que é errado. Nunca estava em casa quando ele voltava da escola. Ninguém nunca diz que o pai era um bêbado, ou que o pai nunca estava em casa quando o garoto voltava da escola. E ninguém jamais diz que alguns desses garotos não prestam e pronto."

"Claro que o fato de eu não conseguir engolir a culpa toda não significa que os outros não vão empilhá-la inteira em cima de mim."

Terminei o livro sem saber o que sentir com aquele final, sem saber o que pensar sobre toda a história após saber todo o ocorrido e de descobrir o plot twist que, sinceramente, não me surpreendeu tanto, mas não deixou de ser chocante. Reli o último parágrafo umas 10x e sei lá o porquê! Eu poderia falar sobre esse livro e discutir ideias e teorias por muito tempo e com certeza será um livro que vou querer reler daqui algum tempo.
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Psychobooks 21/07/2012

Resenha dupla

(Alba)E se seu legado à humanidade foi ter dado à luz a um monstro?
Essa é a culpa que Eva Khatchadourian carrega durante todo o livro e a desnuda sem restrições por meio de cartas escritas a seu marido. Kevin assassinou 9 pessoas e feriu duas em um massacre em sua escola; Eva, agora vivendo sozinha em circunstâncias pouco esclarecidas, resolve tirar do seu peito todas as dúvidas que a assolavam desde antes da concepção de seu filho primogênito até a quinta-feira que marcou sua vida de forma tão contundente.

(Mari)As cartas são escritas de forma verdadeira, sem nenhum tipo de censura, nua e crua. Eva destrincha seus pensamentos mais sombrios, seus temores e certezas que estavam bem guardados em sua mente.

(Alba)A narradora da história é um pouco confusa e tende à divagação, então já aviso de início: o começo do enredo é moroso e demora a engatar. O que parecem ser informações desconectadas, são, na verdade, de suma importância para o bom entendimento de como Eva vivia com seu marido antes da decisão da gravidez e tudo o que essa decisão acarretou em sua vida. Dona de um livro com recomendações de albergues e afins na Europa, a protagonista vive uma vida de luxo. Já viajou praticamente o mundo todo e costuma passar 5 meses do ano em viagens. Os anos chegam, ela se cansa e em um momento de epifania resolve que a solução para suas dúvidas é criar raízes, conhecer um novo país – de forma figurativa -; Eva engravida.

(Mari)O começo da leitura é difícil e lento, fiquei me perguntando o porquê de todos aqueles detalhes, mas depois do nascimento do Kevin, a narrativa ganha velocidade, mas nem por isso se torna fácil e tranquila. E sim, aqueles detalhes do início da leitura são importantes para entender quem é Eva.

(Alba)A partir daí a leitura realmente engata e começamos a conhecer as peculiaridades da relação entre mãe e filho.
Quando falo que Eva não poupou em nenhum momento seus sentimentos e dúvidas em relação à maternidade, espero que me levem a sério: durante toda a narrativa ela não tem vergonha de contar todo o asco que sente do filho, a falta de conexão que permeia a relação dos dois; o ciúmes que sente de seu marido devido à atenção despendida ao menino; e principalmente o medo que sente do menino, a certeza de que há algo muito errado com ele, e a impotência por ser a única a enxergar.

(Mari)A princípio, Eva se sente horrível por desconfiar de um bebê (que a rejeitou instantes após seu nascimento), um garotinho (que usou fralda até os 6 anos), mas conforme seu filho vai crescendo, ela enxerga toda maldade que seu olhar carrega, toda a inteligência que ele se esforça para esconder e o fato de Franklin achar o filho perfeitamente normal e sua família feliz, acaba desgastando a relação do casal e a sanidade de Eva.

(Alba)O ataque cometido por Kevin é diferente do que eu imaginava. Ele mata as pessoas simplesmente porque pode, não há uma perseguição por parte dos colegas, não há o bullying usado como desculpa para todo o mal que ele causou.

(Alba)A relação de Kevin e sua mãe só pode ser descrita como doentia. Algumas cenas protagonizadas pelos dois são difíceis de ler, pesadas, carregadas de ódio, culpa, falsidade… Há em Kevin uma monstruosidade asquerosa. O jogo de manipulação que ele orquestra durante todo o tempo é doentio: ele tem todos em seu tabuleiro e os incita de modo que cada peça faça exatamente a sua vontade.

(Mari)Acho que Kevin é o personagem mais cruel que já me deparei na literatura, a ponto de deixar o Sr. Hannibal um degrau abaixo. Kevin tem uma apatia pelo mundo, onde tudo é um saco, nada lhe proporciona prazer, não há nenhuma atividade que ele queira fazer sem que tenha um propósito cruelmente calculado.

(Alba)O enredo é divido em três partes, mas todas elas estão mescladas entre si, com a Eva no presente recontando sua história e discorrendo sobre sua atual vida. Há o livro antes de Kevin, o com Kevin e finalmente os fatos que se desenrolaram após o massacre.

(Alba)A escrita é verdadeira e crua – o que é característica de Lionel. Não houve em nenhum momento o desejo de esconder do leitor alguma fato ou não mostrar algum sentimento. É um romance adulto; acredito que seja necessário uma mente madura para processar todas as informações contidas no enredo. Eva não é a personagem mais atraente que conheci, mas seus comentários sarcásticos em relação à sua vida atual e sua firmeza com sua postura são altamente envolventes. É uma personagem extremamente cônscia de tudo o que teve e tudo o que perdeu. A causa de suas perdas tem nome: Kevin. Resta a ela se culpar ou se eximir por ter criado um monstro.

(Mari)Precisamos falar sobre o Kevin entrou para minha lista de favoritos, mas temo não ser uma leitura para qualquer público, já que ele é denso, duro e machuca o leitor sem piedade. Você tem que estar preparada para o que vai ler e, como disse a Alba, maturidade para digerir o que foi escrito. É como a gente sempre diz, precisa estar no momento certo para esse tipo de leitura. Se você quer ler alguma coisa leve e despretenciosa, nem pense em pegar esse livro, mas se você quer um desafio, vá em frente!

(Alba)Assisti ao filme porque durante toda a leitura imaginava a atriz – Tilda Swinton – como Eva. A escolha dela para viver a protagonista foi perfeita, desde a aparência física até a retidão em deixar transparecer seus sentimentos. Claro que o filme não é exatamente igual ao livro, alguns fatos não ficam tão claros como durante a leitura e outros são deixados de lado, mas a forma que o diretor escolheu transparecer a névoa em que Eva vive após o massacre, quase como se estivesse apoplética é divina. São cenas cortadas, imagens ou sons distorcidos. Os focos no presente ou passado são bem demarcados e as atuações estão fantásticas. Recomendo o filme como um complemento da história; uma forma de os personagens criarem vida.

Visite: www.psychobooks.com.br
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Nath 20/03/2021

Chocante e surpreendente
Eu queria ler esse livro fazia ANOS, desde que assisti o filme e não me decepcionei!
É incrível o fato do leitor você acompanhar de perto a relação entre kevin e a mãe e perceber o quão perturbada foi antes mesmo dele nascer!
Eu só não dei 5 estrelas, porque até mais ou menos metade do livro a Eva devaneia muito sobre o passado dela com o franklin que confesso que me deu uma certa preguiça, mas de qualquer forma é importante pra história que a cada página vai te prendendo
mais e mais. Recomendo MUITO e recomendo a assistir o filme também que é uma adaptação fiel ao livro!
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laisaalth 15/08/2022

Impactante
Com toda a certeza esse foi um dos livros mais pesados que eu já li, porém, não posso deixar de dizer que eu me senti representada, em grande, pela Eva. Muitas pessoas diriam que isso é cruel, mas é. Ela me representa, em 90% do seu ser.

Retrata muito sobre a questão de uma maternidade claramente indesejada e forçada, além de possuir vários temas sensíveis desde o começo do livro.

Muito difícil eu ficar surpresa com um final de livro, mas esse final foi super impactante e, devo dizer, pesado.Mas com certeza um dos melhores livros que eu já li.
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isadorajournals 18/01/2021

Sabe quando a história é boa mas a aplicação nem tanto?
MANO COMO ASSIM?
gente, eu demorei quase dois meses pra ler esse livro. Eu não consegui me apegar a história em momento algum, talvez porque ela é contada através de cartas, e cada carta traz uma nova história. Isso, de alguma forma faz com que você não consiga ter uma leitura contínua, mas mano, o final dele é surpreendente...
Eu sabia que o menino era RUIM, agora NESSE NÍVEL NÃO!! E o modo como a autora faz com que a gente sinta muita pena de Eva e também do Kevin no final do livro é chocante... Vou dar 3.5 estrelas porque a história é legal, mas a aplicação dela poderia ter sido menos extensa, menos cansativa...
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Raíssa 13/01/2021

Profundamente incomodador
Esse é um livro que não tem uma grande surpresa, desde o início você já sabe o que aconteceu e apenas tem algumas revelação que surpreende. Mas o que mais mexeu comigo foi o sofrimento da mãe, que perdeu tudo e ainda era apontanda como uma "responsável" pelos atos do filho.
Teve momentos em que senti muita raiva da Eva e outras onde sentia uma enorme empatia por ela e tudo que eu queria era entrar no livro e abraça-la e dizer que ela estava certa. Não gostei da atitude do pai, que nunca dava um pingo de apoio com as atitudes e escolhas da Eva, principalmente quando ela não queria ser mãe e ele a pressionava.
Esse livro faz a gente se questionar se a pessoa já nasce predisposto a crueldade/maldade ou influências do ambiente, criação, genética e outros tantos fatores podem causar? E também reforça que uma tragédia acomete a vida de todas, em diferentes graus, mas acomete.
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Ray 16/01/2021

Eu senti muita agonia lendo esse livro, ele é narrado pela Eva, e desde o começado já sabemos o que aconteceu e o livro segue com algumas pequenas revelações ao decorrer. Eva, é um exemplo nato de uma mulher que engravida devido a maternidade compulsória e apenas para agradar o marido. Ela se sente muita culpada pelo que aconteceu e a sociedade também a julga por isso, mas muitas vezes tudo que eu queria fazer era abraçá-la e lhe dizer que estava tudo bem.
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leticia 04/10/2022

Chega de arco e flecha por hoje.
Narrado por cartas de Eva ao seu marido, Precisamos Falar sobre o Kevin retrata o comportamento e a psicologia de um psicopata, maternidade compulsória, depressão pós parto e o mundo através dos olhos de uma mãe que, vista pelo leitor na maior parte do livro, não sente afeto ou amor ao filho.
A história em si é boa, o plot é bom, entretanto achei o desenvolvimento muito arrastado e demorei bastante para finalizar a leitura. Recomendo apenas para quem está a procura de um livro com muita análise psicológica e estiver disposto a enfrentar uma leitura lenta e pesada.
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notmuchcompany 15/01/2012

Quando me pedem recomendações de livros, é esse que me vem de primeira à mente. Diferente de quase tudo que eu já li, inteligente, perspicaz, relevante, inovador e instigante são só alguns dos termos que podem classificar esse livro.

A leitura é densa sim, mas isso não a torna monótona ou desmotivadora em momento algum. Adorei os pontos de vista de Eva e as questões que ela levanta. Através dela, a autora me fez repensar muita coisa e vários conceitos se concretizaram melhor dentro de mim.

Pertinente do começo ao fim, esse livro tem o tom ideal pra quem curte, como eu, ficar no camarote analisando a psique humana.

Os personagens - principalmente o Kevin, claro - ficaram comigo nos espaços entre a leitura e continua até hoje. Ele e sua mãe são muito citados aqui em casa. :)

E aquele final inesperado, junto com a sutil mudança de postura do Kevin... Nussa! Formaram o desfecho perfeito pruma trama tão envolvente.

Com certeza um livro que irei reler em breve.
Quero muito ler outras obras da autora. E tô ansiosíssima pro filme! =D
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Gi.Mendes.Ap 07/07/2023

Impactante
Terminei o livro sem palavras para expressar a confusão de sentimentos ao concluí-lo.
Durante a leitura senti uma antipatia pela Eva me perguntando como uma mãe pode não amar o próprio filho. Conforme segui com a leitura, me obriguei a entender o lado que ela apresentava, devido a eu não ser mãe e não saber o quão difícil deve ser passar pelas situações que ela descreve. Fiquei na dúvida se o que ela descrevia era real ou se eram coisas da cabeça dela e o marido que estava certo a respeito das intenções do Kevin.
Os acontecimentos finais eu já imaginava, mas mesmo assim foi muito impactante o término da leitura.
Gostei muito da abordagem e dos questionamentos levantados ao longo da trama, como por exemplo, como consumimos notícias negativas e como a mídia explora essas questões em busca de entretenimento.
Amei. Recomendo a leitura!
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@livrosdalita 22/08/2022

O plot!!!
Complexo, intenso...
O relato sincero dessa mãe é surpreendente. A dor que ela sente é palpável e Kevin indiferente.
O livro é extremamente lento e de difícil compreensão mas eu acreditava que era um livro de massacre estudantil tipo Columbine e foi uma leitura surreal porque eu não estava preparada pro plot.
Contém gatilhos!!!
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Czuchraj 02/02/2021

Kevin
Esse livro conta a historia do menino Kevin, que venho a matar 11 pessoas em sua escola. E desde do começo conta o presente e o passado, mostrando desde da infância dele até vir a famosa Quinta feira, e no presente conta um pouco das consequências que vieram até por esse ato terrorista.
Desde do começo eu achei muito interessante como foi retratado Kevin, desde da sua mente a personalidade. E assim acabamos descobrindo um pouco como funciona a mente de um psicopata. E também algumas dificuldades que as mulheres passam com seus filhos.
Enfim, é um ótimo livro super recomendo para quem está lendo isso agora haha
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