O Livro do Chá

O Livro do Chá Okakura Kakuzô




Resenhas - O livro do Chá


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triz 25/09/2024

"a arte é valiosa apenas na medida em que ela fale conosco."
Não era exatamente o que eu esperava (me emprestaram e eu fui de cabeça sem saber nada) mas foi melhor do que eu imaginava. pincela arte, arquitetura, cultura, estilo de vida e um monte de coisas! valeu muito a pena
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Erikacristn 18/09/2024

Divisor de águas.
Esse livro me impactou porque me deixou claro que sem a arte e a cultura o entendimento sobre alimentação é esvaziado. Vou encará-lo como uma porta de entrada à estudos culturais de alimentação, principalmente asiáticos. Além disso, anseio em entender melhor Wabi Sabi!
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Lucas 31/08/2024

O chá e a vida
Excelente livro! O autor, japonês, escreveu-o em inglês com intenção de mostrar ao ocidente a importância e a beleza da cultura japonesa. No entanto, faz muito além disso, pois compara a cerimônia do chá à própria vida e traz diversas reflexões filosóficas para tal.
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CoIorado 11/08/2024

Com o chá se entreteve à tarde, com o chá se confortou à meia-noite e com o chá acolheu a manhã
É mais do que um simples tratado sobre a cerimônia do chá. "O Livro do Chá" é uma imersão na cultura japonesa, expressa na simplicidade e beleza de um ritual cotidiano, uma janela para a estética e filosofia orientais

Okakura Kakuzō explora a profunda conexão entre a cultura japonesa e a natureza, presente em cada elemento da cerimônia, desde a escolha da xícara até a disposição do jardim. Tudo isso através uma escrita poética e concisa que enaltece ainda mais a singeleza desse ritual

"A 'chanoyu' (cerimônia do chá) está embutida na execução real e na apreciação viva da beleza existente em coisas corriqueiras"
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Sebo Gato Bibliotecário 12/06/2024

Cultura e filosofia
Ganhei esse livro de aniversário e finalmente consegui ter tempo para le-lo. O livro tem dez capítulos, sendo que um é prefácio e o outro o posfácio. O autor foi importante para a cultura oriental pois ele ajudou a fundar a academia japonesa de belas artes, preservando os diversos ramos culturais. E com a ocidentalização da era Meiji, os japoneses estavam perdendo suas tradições. O primeiro capítulo aborda porque o autor resolveu escrever "O livro do cha". O segundo capítulo é sobre a origem do chá, e como influenciou a cultura do ocidente. O terceiro capítulo fala sobre as escolas do chá nos tempos antigos, que ensinavam os diferentes formas de se fazer o chá. Chá fervido, em pó, em folha, em infusão, o chá batido e em barra. No quarto capítulo, aborda sobre o taoismo e o "zen" na hora de fazer e beber o chá. O quinto capítulo, é sobre o local onde acontece a cerimônia da chá, como deve ser a decoração, o tamanho do aposento, onde deve ser construído. No sexto capítulo fala sobre da apreciação da arte como pinturas por exemplo. O sétimo capítulo aborda as flores que são usadas na decoração da cerimônia do chá e no aposento onde acontece. No ultimo capítulo, é sobre os mestres antigos que ensinaram a cerimônia do chá no Japão antigo. O prefácio e posfácio foi escrito por um descendente direto de mestres da cerimônias do chá, e ele ajudou a apresentar muita cisa da cultura japonesas para os americanos após a segunda guerra mundial. O livro é curto, bem gostoso de ler e os capítulos tem poucas páginas. Conclui a leitura em apenas três dias.
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Thaís 11/06/2024

Apesar do título, o livro não fala somente sobre a cerimônia do chá. Ela envolve comentários sobre a cultura oriental: filosofia, arquitetura, religião e arte.
Há algumas frases que eu destacaria
" a verdade pode ser alcançada somente pela compreensão dos opostos" , " nada é real exceto aquilo que se relaciona com o funcionamento de nossas próprias mentes" e " só no vácuo o movimento é possível".
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Luiz Pereira Júnior 18/05/2024

Um outro ângulo
Muito já se escreveu sobre as diferenças entre Ocidente e Oriente, sob os mais diversos ângulos, aspectos e discriminações. E alguns se tornaram – merecidamente – referência na área (cito “Orientalismo”, de Edward Said).

“O livro do chá”, de Kakuro Okakura, é um retrato da chanoyu, a cerimônia do chá, em que um anfitrião recebe amigos para tomar chá em uma cerimônia que pode durar horas, em ambientes especialissimamente preparados para isso, de acordo as tradições filosóficas baseadas no zen (budismo) e no xintoísmo.

Não espere encontrar minúcias de como fazer e servir o chá ou descrições dos milhares de variedades de chá que existem no mundo. Não espere a elucidação dos significados dos desenhos formados com o que resta no fundo da xícara do chá bebido. O que você encontrará, em “O livro do chá” no mais das vezes são reflexões filosóficas sobre o que é o ser humano. Isso em meio a várias narrativas koans (ou que se assemelham a elas) e também a uma miríade de comparações entre o que é ser ocidental e o que é ser oriental (é lógico que a sardinha – ou a xícara de chá - é puxada para o lado do autor).

Vale a pena? Se você gosta de escritos orientais, filosóficos, meditativos, reflexivos e profundos sem serem herméticos, com certeza, você terá horas de boa leitura. Afinal de contas, não é preciso gostar de chá para gostar de aprender...
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Debora1082 07/05/2024

? ? ? ?
"Mas quando consideramos quão pequena é afinal a xícara do prazer humano, quão rápido ela transborda de lágrimas, quão fácil se esgota em nossa sede insaciável por infinitude, deixando apenas borra, não deveríamos nos censurar por darmos tanta importância à xícara de chá.?
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Arlindo.Ramos 29/04/2024

O Livro do Chá
Então, não foi muito o que eu esperava. Mais ainda assim não me desagradou de todo. Achei que era uma coisa e era outra. Mais tá valendo.
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Karen580 16/04/2024

Interessantíssimo
Achei esse em um sebo e de cara me interessei, mas só fui comprar na feira de livros da unesp.

achei que ia ser só um contexto histórico do
chá e fui surpreendida positivamente quando descobri que na verdade uma das tradições mais fortes no Japão feudal era a cerimônia do chá.

ela envolve conceitos do taoismo e do zen, além de harmonia, respeito, pureza e tranquilidade.

amei como o ?chaísmo? pode ser traduzido pro dia a dia com valorização do simples, admiração do imperfeito, e adoração da natureza ao redor.

o contexto histórico também é valiosissimo pra leitura. foi escrito pós Período Edo, quando as fronteiras do Japão foram abertas depois de 200 anos e muitos estavam em um movimento de absorver a cultura ocidental. Okakura quis dar um passo cauteloso de registrar essa tradição da cerimônia do chá na esperança de difundir a cultura oriental pro ocidente e não perder essa história.

vale muito a pena a leitura!
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viniciusgrcia 24/03/2024

?°. *?
"Aqueles incapazes de sentir em si mesmos a pequenez das coisas grandiosas tendem a ignorar nos outros a grandiosidade das pequenas coisas.?
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Ana Ramos 24/02/2024

Os encantos do Japão.
"Harmonia, respeito, pureza e tranquilidade."
Chanoyu a cerimonia do chá.
Baseada nos ensinamentos budistas, a cerimonia do chá nos faz reencontrar equilíbrio e paz, na prática desse sereno ritual.
Mestres do chá, um linda forma de perpetuar uma milenar arte japonesa.
Nos mostra que a paciência, a simplicidade e a beleza, precisam estar alinhadas para o bom viver.
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Cerejacherri 13/02/2024

Interessante
Achei muito legal esse livro, havia detalhes da cultura japonesa que eu não sabia e achei muito interessante. Esse livro trás muita historia e cultura japonesa que não é muito aprofundado ou não é muito conhecido, com o livro percebi que a cerimonia do chá no Japão tem muitos processos até a hora do chá, tudo feito desde o inicio e tudo é escolhido a dedo. Recomendo muito se você gosta de historia e cultura de outros países.
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bardo 11/02/2024

O Livro do Chá de Kakuzo Okakura é um livro bastante curioso que pode enganar o leitor que subestime suas pouco mais de cem páginas. Certo que o texto do autor seja composto de ainda menos páginas, por trás de sua aparente simplicidade existe uma densidade que certamente não será compreendida na primeira leitura.
O texto não se descortina totalmente numa primeira leitura porquê o que o autor pretende é algo que ele mesmo admite ser quase impossível, uma tradução da cerimônia do chá e da própria cultura japonesa para nós ocidentais não iniciados. É um desafio e tanto a despeito da erudição do autor.
Por meio dos preceitos do chá somos apresentados a detalhes da cultura chinesa e japonesa que podem nos ser completamente desconhecidos. Kakuzo nos apresenta também algumas noções sobre o Tao e suas diferenças em relação ao confucionismo e ao próprio budismo que são bem esclarecedoras.
É curioso como o texto, distante de nós mais de um século consegue reverberar questões de nossa atribulada vida online, alienada e cada vez mais estéril. Lemos as preocupações do autor sobre o conflito entre cultura oriental e ocidental e é difícil não sentir uma atualidade amarga. Também não é difícil imaginar a canibalização de trechos do texto transfigurados em textos de pseudo coachs por aí.
Seja como for O Livro do Chá é um convite a se conhecer a cultura sino japonesa e resgatar alguns de seus valores que as transcendem. É uma obra extremamente útil para quebrar um pouco nosso estranhamento ao ler autores orientais.
A edição da Estação Liberdade inclui um prefácio e um posfácio de Hounsai Genshitsu Sen (ele mesmo um mestre do chá), ambos muitos esclarecedores. O primeiro ao nos apresentar o autor, e não passará desapercebido ao leitor a nítida admiração pela legado de Kakuzo. Já o posfácio completa e elucida alguns pontos que podem ter ficado um tanto nebulosos no texto principal.
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Loanfi 18/01/2024

Adorei
Este livro é muito diferente do que estou acostumada. Aqui, somos imersos na história e tradição do chá. É claro que o livro é superficial, porém temos um gostinho das histórias, tradições e costumes.

Devorei os primeiros capítulos, porém me arrastei nos capítulos finais. Senti que a parte do chá foi muito mais interessante que o do jardim e das flores.

É uma boa leitura e me fez refletir um pouco.

"Como se pode ser sério com o mundo, quando o próprio mundo é tão ridículo! O espírito de troca está em todo o lado. Honra e castidade! Eis o vendedor complacente que vende o Bom e o Verdadeiro. Até se pode comprar a chamada Religião, que na realidade não é senão uma moralidade comum santificada com flores e música. Roubar a Igreja dos seus acessórios e o que fica para trás? No entanto, a confiança prospera maravilhosamente, pois os preços são absurdamente baratos, - uma oração por um bilhete para o céu, um diploma para uma cidadania honrada."
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