Belleville

Belleville Felipe Colbert




Resenhas - Belleville


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Leticia2354 15/02/2015

Quando Lucius se muda para Campos do Jordão, encontra a fotografia de uma bela jovem de olhos verdes. Ela é Anabelle, antiga moradora da casa onde Lucius está.
De acordo com a fotografia, haveria uma caixa enterrada no terreno e Lucius, decide averiguar.
Na caixa ele encontra uma carta de cinquenta anos atrás, onde a jovem Anabelle pede para que construam Belleville, uma espécie de montanha russa.
Lucius então escreve outra carta, para o próximo morador daquela casa.
O que ele não sabia é que sua carta seria respondida por Anabelle, diretamente do passado, seria possível?

“De todos os lugares do mundo havia apenas um que eu queria visitar agora. Chances de a minha ida até lá ser em vão? Com certeza muitos. Mas é como dizem: não faça da sua vida um rascunho, ou poderá não ter tempo de passá-lo a limpo.”

Lucius se mudou para Campos do Jordão a fim de cursar a universidade. Porém, pouco tempo depois, resolve ajudar Anabelle com o sonho de seu pai, construindo Belleville com suas economias para a faculdade.
Aos poucos Lucius começa a trabalhar no projeto da montanha russa até que seja a única coisa para o qual ele vive. Contruir Belleville e realizar o sonho de Anabelle, ao realizar o sonho do pai dela.

Depois da desconfiança dos jovens acharem que tem alguém brincando com eles ao responderem as cartas com diferença de cinquenta anos, Lucius e Anabelle ficam cada vez mais próximos um do outro, até que uma irresistível paixão começa a aflorar dentro deles.
Enquanto Lucius se empenha em construir Belleville; Anabelle tem seu Tio Lino tornando sua vida cada vez pior.

“Não importava o que eu fizesse, nem o modo como eu tentasse lidar com as coisas, o pensamento lógico havia me abandonado de vez. Que efeito era esse que Anabelle me causava? Poderia ser qualquer coisa, misturada com um pouco de insensatez.”

Com uma narrativa que nos deixa bem envolvidos na trama, Belleville me deixou triste e feliz ao mesmo tempo. O final foi simplesmente mágico, não consigo encontrar palavra melhor.
Ainda não conhecia o trabalho do autor, sendo Belleville a primeira obra de Felipe Colbert que pude apreciar. Espero ler os outros trabalhos do autor...

Assim como muitos livros da Editora Novo Conceito, Belleville também me ganhou pela capa: tão singela como sonhos.

site: http://www.obsessionvalley.com/2014/08/livro-belleville-felipe-colbert.html
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Ana Luiza 10/02/2015

Um sonho – e um amor - que ultrapassa as barreiras do tempo
Lucius se muda para Campos do Jordão para realizar seu grande sonho: formar-se em matemática, mesmo que para isso ele tenha que viver longe do pai e sozinho em uma velha casa. Tímido, o jovem não faz amigos na Universidade e é alvo das provocações de um valentão. Mas a solidão de Lucius logo é transformada em obsessão quando ele encontra uma foto de uma antiga e bela moradora da sua casa, assim como uma carta da mesma. Em sua mensagem, escrita em 1964, Anabelle se apresenta e pede que, a quem quer que seja que ocupe aquela casa depois dela, que termine o projeto inacabado de seu pai, um fotógrafo, que começara a construir uma montanha-russa, chamada Belleville, no terreno.

Lucius sabe que aquele é um projeto impossível, ainda mais para um estudante como ele, por isso escreve uma carta, como a de Anabelle, pedindo ao morador que vier depois dele que se dedique aquele projeto. O jovem enterra sua carta junto com a da garota, mas, sem conseguir esquecer essa história, se surpreende quando desenterra as cartas e encontra uma nova, escrita por Anabelle. Em 1964, Anabelle também foi surpreendida pela carta de Lucius, achando que aquilo tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto ou de algum lunático que acredita viver no futuro. Lucius também achava que se tratava de uma pegadinha, mas conforme os dois jovens começam a se corresponder através do tempo, ambos vão, aos poucos, sendo convencidos de que o outro realmente existe e de que fala a verdade.

Tanto Anabelle quanto Lucius acabam se entregando a situação inesperada e quase que mágica da amizade que surge entre eles e que, logo, começa a se transformar em mais que carinho. Unidos por um sonho, Anabelle encontra em Lucius forças para enfrentar as adversidades que tomam sua vida agora que os dois pais morreram e o jovem encontra em Anabelle motivos para desistir da vida em que escolheu. Mesmo sabendo ser loucura, Lucius resolve dedicar todo o seu tempo e forças para construir Belleville. Mas separados por cinquenta anos, será que esse casal encontrará um final feliz e verá seu sonho em comum realizado?

Comecei Belleville com boas expectativas, mas não esperava encontrar algo que me tocasse e emocionasse tanto. O início do livro me lembrou bastante a trama de A Casa do Lago, mas logo as semelhanças entre o filme e o livro se mostraram mínimas. Primeiramente, o nosso casal está separado por cinquenta anos e são unidos, primeiramente, não por amor, mas por um sonho: terminar Belleville. A montanha-russa é praticamente um personagem dentro da trama, tanto que sem ela, provavelmente, toda a história jamais acontecesse.

Simpatizei com Lucius logo de início: ele é tímido, fofo e dedicado a seus sonhos. Anabelle já não me conquistou tanto do começo, não entendia porque, após a morte do pai, ela preferiu quase que passar fome a ir logo procurar um emprego. Entretanto, a fragilidade e sensibilidade da jovem acabaram me conquistando, especialmente depois dos maus bocados que ela enfrentou, sempre com muita força e a cabeça erguida.

A narrativa de Belleville é em primeira pessoa e alternada entre a perspectiva de Anabelle e Lucius, o que deixa a leitura muito mais fluída e que permite ao leitor conhecer e se conectar melhor os protagonistas. Apesar de algumas previsibilidades, o autor consegue nos surpreender em alguns momentos. Colbert criou uma trama muito envolvente e cativante, é impossível não se apegar aos personagens e torcer fervorosamente pelo final feliz, apesar deste parecer impossível. Apesar de ter achado o desfecho meio corrido, o final de Belleville é lindo e deixa o leitor com o peito aquecido e um sorriso no rosto, além de um gostinho de “quero mais”!

Belleville é um livro fofo e emocionante, uma história de amor incomum, mas lindíssima! É impossível não se apaixonar por Anabelle e Lucius e se cativar com sua história. Para os românticos de plantão, esse é uma obra que super recomendo. Fui surpreendida ao gostar da obra muito mais do que imaginava e fiquei ansiosa por outros livros do autor.

A edição é tão fofa quanto o livro. A diagramação estava perfeita e adorei o detalhe no início de cada capítulo, que combina perfeitamente com a história. A capa também está de acordo com a trama, ela é muito bonita, além de fofa! Amei os tons de verde e amarelo da capa, assim como a fonte do título, além de ter achado a modelo é bem parecida com a Anabelle que imaginei. Também fiquei super feliz de Belleville estar representada no fundo, afinal a montanha-russa é muito importante dentro da história.

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2015/02/resenha-belleville-felipe-colbert.html
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Gustavo Araujo 13/01/2015

Sessão da Tarde
Lucius e Anabelle são dois jovens que vivem em Campos do Jordão, na mesma casa, todavia separados por exatos cinquenta anos no tempo. Apaixonam-se depois de uma improvável troca de cartas que resulta, ainda, na decisão por parte do rapaz de construir uma montanha russa no quintal da propriedade para atender um desejo do falecido pai da garota.

A premissa interessante me deixou entusiasmado, mas a expectativa de uma obra marcante não se confirmou.

Felipe Colbert, o autor de Belleville, é um narrador hábil, mas sua reconhecida competência ficou aquém do esperado no que se refere à construção dos personagens. Tanto Lucius como Anabelle carecem de profundidade. Não há conflitos de personalidade, não há dúvidas, não há maldade versus bondade. Enfim, padecem de um bom-mocismo artificial e por vezes enervante.

Os demais personagens seguem a mesma linha, infelizmente. O professor Miranda é um clichê enorme: óculos, nerd, solitário, mestre em física. Ed e os “cones”, veteranos da faculdade em que Lucius estuda, porém, ganham o troféu Malhação de desempenho. Em todos os momentos que esses garotos aparecem fiquei com a sensação de estar lendo algo “high school”; difícil acreditar que se tratava de gente na faculdade.

Mesmo o tio Lino, que é o “vilão” da história, soa artificial – e reparem que ele tinha tudo para ser o melhor personagem do romance. Seu surgimento não é explicado de modo satisfatório, já que ele surge do nada às portas da casa de Anabelle. Fiquei imaginando que o autor optou por inseri-lo no romance depois que a escrita estava em andamento. Além disso, a relação entre Anabelle e tio Lino não convence, eis que lhe falta substrato psicológico a ambos. No caso do último, dizer que ele “retornou transtornado da guerra” não é suficiente para que o tenhamos como o psicopata pretendido. Diversas passagens em que ele aparece soaram forçadas, como sua maldade gratuita em relação à sobrinha e seu desejo por prendê-la. Tudo sem explicação, numa casa onde convenientemente todas as janelas estavam emperradas.

Também o desenvolvimento da história apresentou falhas. A maneira como Lucius encontra a foto de Anabelle, a dedução de que ela estava enterrando a caixa, o fato do professor Miranda – um nerd solitário – conseguir reunir toda a faculdade para ajudar Lucius, a recusa de Anabelle fugir, mesmo quando ameaçada de morte, por causa do gato, são alguns exemplos que me fizeram torcer o nariz.

Entendo que é uma opção do autor elaborar uma narrativa pouco profunda, dinâmica e sem direito a digressões. Entendo que isso, na opinião de alguns, reflete o espírito da literatura infanto-juvenil atual. Entendo mas não concordo.

Felipe Colbert deveria ter ousado mais. Ao escolher uma trama rasa e pouco inspirada em termos psicológicos, mostrou que prefere o lugar comum, a segurança em detrimento de algo que surpreendesse de verdade.

Leitores adolescentes – público ao qual o livro parece se direcionar --, precisam ser desafiados tanto quanto os adultos, e não simplesmente entretidos. É como entendo.

De qualquer forma, não se pode classificar o romance como ruim. A história, ainda que não original – lembrou-me o maravilhoso conto “Lapsos Temporais”, da Andreza Barroso – segue o padrão de tantas outras publicadas recentemente.

O êxito de Belleville, é esse: ser mais do mesmo, um romance com gostinho de sessão da tarde. Nada mais, porém.

site: entrecontos.com
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Kenia 04/01/2015

"Tinha algo a ver com pensar que a Via Láctea é pequena demais para acharmos que estamos tão longe assim um do outro, e que uma simples reta imaginária me ligava a ela, não importava onde ela estivesse. O mesmo sentimento que eu começava a ter em relação a Anabelle."

Sabe quando você quer muito ler um livro por se apaixonar pela capa? Bom, esse foi um dos motivos que me fez querer ler o livro que com muita empolgação vou resenhar agora. Na verdade o outro motivo é que já li uma outra obra do escritor Felipe Colbert, em parceria com a querida escritora Lu Piras, chamada A Última Nota, outro livro maravilhoso e de escrita sensacional. Fui então motivada a ler Belleville, mas como não estou no Brasil, tive que conter minha ansiedade e esperar pelo presente de fim de ano que foi uma promoção do e-book que eu não sabia que existia. Acabaram-se as desculpas, e consegui finalmente me deliciar com essa história fantástica. Espero que curtam a resenha de Belleville! ♥

"Hoje é o seu dia de sorte. Você acaba de ser premiado com um passeio de montanha-russa! Espere, não estou brincando. Não despreza as minhas palavras. Leia a carta até o final para descobrir o que eu quero dizer."

A trama tem inicio no ano de 2014 com a chegada do jovem Lucius à cidade de Campos de Jordão, para cursar Matemática em uma universidade local. Seu pai conseguiu alugar uma casa antiga, e conhecendo seu novo lar pelos próximos 5 anos, o rapaz percebe uma formação de estacas fincadas no chão, em um caminho sinuoso perto de um bosque que se localiza nos fundos do terreno da casa.
Vasculhando a biblioteca de sua nova casa, ele encontra por acidente uma foto em preto e branco. Na foto, uma jovem parece estar enterrando uma caixa pequena bem próximo de um dos pilares da estranha formação que lhe chamara a atenção mais cedo e que agora instiga ainda mais sua imaginação.
Sua curiosidade o leva a querer entender aquilo, e ele não só encontra a caixa, como dentro dela há uma carta da garota da foto que se identifica como Anabelle. A moça aparenta ser a antiga moradora do casa, pois a data da carta é de 50 anos atrás, do ano de 1964.

"Quero acreditar com todas as forças que é a própria Anabelle que as está escrevendo, por mais insano que isso possa parecer. Espero não estar sendo enganado. Porém, mesmo que posteriormente alguém pule na minha frente dizendo que tudo não passa de uma enorme e fútil brincadeira, nada vai apagar a emoção que estou sentindo nesta hora em que escrevo. Nada."

Na carta, a jovem escreve para um futuro morador da casa. Ela explica que a formação é o inicio da construção de uma pequena montanha-russa, o sonho de seu falecido pai. Ele tinha interesse de presentear a filha com a montanha-russa chamada Belleville.
Porém, com sua morte, o projeto acaba se tornando também o sonho de Anabelle para concluir ela mesma, em memória ao pai. Mas sem condições, ela pede em sua carta que a pessoa que a está lendo pudesse realizar o sonho de seu pai.
Lucius até fica comovido com a carta, mas como é só um estudante, não tinha dinheiro para terminar o projeto. Por isso ele escreve uma outra carta, pedindo para que o próximo morador pensasse na proposta. E a enterra no mesmo lugar.
O que Lucius não esperava é que sua carta chegaria até Anabelle, voltando 50 anos atrás! Quando ele volta a desenterrar a caixa, encontra dentro outra carta, uma resposta de Anabelle, e daí eles começam a se corresponder dando início a uma paixão arrebatadora, sem conseguir explicar como algo tão extraordinário fora possível.

O problema é que o tempo não será o único empecilho para esse relacionamento.

"É bem provável que em algum momento essas cartas parem de atravessar as décadas que nos separam, porque milagres não são eternos. Tenho medo de que com o tempo, tudo se torne uma lembrança estranha, algo afastado de minha mente. Não sei como serão os próximos cinquenta anos que terei que enfrentar sem você. Espero que um dia voltemos a nos encontrar, seja nesta realidade ou em outra. E, se acontecer, que os deuses sejam generosos e permitam que eu a toque."

Bom, o que falar desse livro? A escrita do Colbert é muito bem construída, de uma leveza incrível e flui de um jeito inexplicável! Ele consegue mexer bastante com os sentimentos e emoções do leitor, e a cada página, a cada carta trocada entre os dois, nos faz torcer por um final bacana, seja pelo sonho da montanha-russa, como de um amor que parece impossível. Se prepare para se emocionar, teve uns capítulos que dá um aperto no coração, que a gente não quer que aconteça, é literalmente uma montanha-russa de emoções!
É uma história de amor, esperança e superação. Recomendo de longe esse livro que foi perfeito como última leitura de 2014. Leiam e se emocionem!
E não deixem de apoiar a literatura nacional com tantos talentos e obras maravilhosas!

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Vicky 27/12/2014

História para se ter a sensação de estar andando de montanha-russa...
Com todo o respeito, eu gostaria de começar dizendo que essa sinopse mais complica que explica, certo? Bom, pelo menos eu achei isso... Felizmente, parte do leitor decidir ler o livro para concluir que isso não faz diferença alguma. E que a obra é fantástica. Felipe Colbert conseguiu criar uma história cativante, onde inconscientemente você acaba torcendo para que os personagens encontrem seus caminhos, que tudo dê certo para eles... É uma coisa de louco, talvez até difícil de se compreender às vezes.


O destaque do livro já começa com o enredo. Lucius se muda para Campos do Jordão a fim de estudar Matemática na universidade local. A casa que ele mora, tão bem descrita no livro, é cheia de mistérios. Por meio de uma foto onde uma bela jovem enterra uma caixa no terreno, Lucius começa a viver a maior aventura de sua vida. Ele desenterra a caixa e lê a carta deixada por Anabelle, a moradora que viveu naquela casa cinquenta anos antes, na qual ela expressa o desejo de que o próximo morador continue o projeto e sonho de seu pai: a montanha-russa Belleville, inacabada. Lucius decide responder a carta, deixando o pedido para que o morador depois dele realize o desejo de Anabelle, já que ele mesmo não pode.

Até aí tudo bem; uma história normal. Acontece que, nos anos sessenta, a órfã Anabelle recebe uma carta estranha, em resposta a sua, escrita em 2014. De início, ela acha que é uma brincadeira de mal gosto, da mesma forma que Lucius, no século 21, cinquenta anos à frente. Inicialmente, ambos se correspondem com ironia, para depois passarem para a simpatia e finalmente à uma paixão incontrolável, assim como ao desejo aparentemente impossível de se encontrarem. A partir desse momento, mil acontecimentos do lado dela e do lado dele tornam a relação cada vez mais estreita, e na mesma medida mais perigosa...

Bem, com isso, percebe-se que Belleville não é um livro qualquer. Antes de qualquer coisa, não, a troca de correspondência entre duas pessoas que vivem com cinquenta anos separando-as não é nada confuso. Eu mesma pensei que seria, e me surpreendi quando vi que Colbert sabe equilibrar as coisas, a modo que o leitor não se sente confuso; se sente envolvido. Eu, particularmente, nunca vi uma história tão bonita e sensível, tão verdadeira e emocionante. De repente, durante a leitura, eu me via questionando ao nada: "Bem, quem garante que Lucius na verdade não é Felipe? Ou quem sabe ao contrário? Felipe pode ser Lucius...". Isso porque o protagonista tem uma presença muito forte, profunda. Caramba, Colbert não deixou passar nada!

A narração é feita em primeira pessoa, por meio de Lucius e Anabelle. Honestamente, eu me senti mais confortável com a narração da Anabelle, talvez porque a narrativa fica mais sensível e delicada quando Anabelle ganha voz. Lucius não fica atrás; sua narrativa também é delicada, mas ainda assim masculina. Sim, garotas, podem pirar! Lucius é um fofo!

A escrita de Felipe começou na corda bamba. Eu não sei, parecia que no começo do livro ele ainda se sentia desconfortável com a história, não estava totalmente conectado. Relevei, pois ele logo recupera isso e recupera com tudo, trazendo uma escrita fina e talentosa. Gostei disso. Felipe tem uma escrita diferente e que faz com que o leitor se sinta bem próximo dele, como se Lucius e Anabelle estivessem bem ao nosso lado, contando essa história surpreendente com todos os detalhes que tem direito, com toda a emoção e pureza.

O final me surpreendeu. Pois é, eu não fazia a mínima ideia de que aquilo aconteceria, por isso quebrei a cara quando li e disse a mim mesma: "pois é, Vick, você acaba de ser pega de surpresa. O Felipe é um escritor realizado!". Gostaria de deixar aqui minhas sinceras felicitações ao autor pelo livro que escreveu. Ninguém conseguirá escrever um livro tão doce e mágico, ao mesmo tempo que fisga a atenção do leitor para que ele se envolva com a história de uma forma fantástica. Talvez o livro tenha sido tão impactante para mim porque eu não tinha muitas expectativas, mas não importa. Eu amei. Me surpreendi. Quero mais desse escritor talentoso. Felipe sabe contar uma história e emocionar o leitor de fato, sabe capturar nosso coração e despertar nossa inocência e pureza. Gente, é simplesmente lindo a forma como tudo acontece; a forma com que nos envolvemos com Lucius e Anabelle. Inesquecíveis!

É isso. Talvez eu não tenha conseguido expressar todo o meu sentimento, mas dei o meu melhor. Felipe me conquistou, eu tenho certeza disso. Belleville também. Leiam esse livro para entender do que estou falando. É um livro para se ler e reler, e sempre sentir a mesma mágica.

site: http://omundosecretodavick.blogspot.com/
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Mariane 30/11/2014

Uma obra prima
MEU Belleville, essa é a sensação que tenho após a leitura desse livro, esse livro foi escrito para MIM, respondendo aos meus anseios de tudo que amo incluído em um livro só, e ao lê‐lo realmente a vontade é tomar esse livro para si, não o deixar escapar com medo de que essa história tenha sido apenas um sonho. Conhecer Belleville foi de longe a melhor surpresa. A escrita impecável, tão técnica, mas ao mesmo tempo tão profunda e intensa do Felipe Colbert me tomou de imediato na primeira página. Vi‐me mergulhada, inundada no meio de palavras no início tão singelas e ao logo de todo processo e páginas fui sendo destruída aos pouquinhos, de uma história tão romântica e bela, de personagens tão bem construídos e apaixonantes, me vi em um drama, esperando todo o caos que poderia ser o fim dessa história e os meus sentimentos ao terminá‐lo. Desesperei‐me, torci, chorei, senti ódio, me apaixonei...quis entrar naquela história e ajudar aqueles personagens, avisá‐los do perigo, permitir que eles fossem enfim felizes já que seu escritor não estava deixando. O narrador nos fez sofrer, mas ao acabar, o sofrimento foi ter que terminar um livro tão incrível como esse. Uma obra prima que é impossível o tempo deixar esquecer ou qualquer livro substituir.
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Kelly 27/11/2014

Olá Pessoal!!!
Pois é, o Setembro Nacional acabou, mas pra nossa imensa alegria as obras continuam... E como meu Setembro foi maravilhoso acompanhado dessas obras nacionais de tirar o fôlego, vou continuar assim... Sei que tenho muuuuitas obras pra ler e resenhar, mas estou dando preferência a todas as Nacionais na minha estante, e não estou me arrependendo.

A obra de hoje é Belleville do Felipe Colbert, outro autor que tive o prazer de conhecer na Bienal do Livro esse ano!!! E como podem ver, só conheci feras nessa Bienal, o que me faz ficar mais ansiosa pra do ano que vem, porque claro, agora a festa vai ser beem maior...

Então mãos a obra kkk

Lucius acabou de se mudar para Campos do Jordão, pela primeira vez ele irá morar sozinho, e isso torna tudo novo pra ele. A pouco tempo ele perdeu a mãe, e deixar seu pai sozinho o deixa desconfortável, mas é por um bom motivo, afinal ele esta indo para uma das melhores faculdades de matemática, realizar seu sonho. Ele é aquele cara caladão, na dele. Como um bom matemático, tudo na sua vida é lógico e calculado... Sua renda vinda de um investimento, esta calculada para suas despesas básicas até o final do curso daqui á 5 anos, e ele pretende cumprir tudo como manda seu senso lógico... Mas...


Há sempre uma PALAVRA que nos une.

E nesse caso é no sentido literal da coisa!!!
Lucius descobre que no terreno dos fundos da casa alugada, existe uma construção de algo estranho, que foi abandonado no começo do projeto, após algumas xeretadas ele descobre as plantas do que parece ser uma montanha russa. Espantado ele tenta achar algo mais pela casa,que esclareça isso, e é assim que na biblioteca ele encontra a foto da antiga moradora, Anabelle. Na foto ela esta enterrando algo perto da montanha russa e ele curioso que só, resolve descobrir o que estava enterrado, assim Lucius tem contato com a primeira carta da moça dos olhos verdes!

Anabelle viveu na casa a 50 anos atrás, sendo mais exata em 1964, ficou orfã de mãe e depois do pai, que foi vencido pela tuberculose. Com apenas 18 anos, sem renda e sem nenhum parente para ajuda-la, a única companhia da garota é Tião, seu gato preto, seu melhor amigo... Até Lucius chegar.

A carta foi deixada por Anabelle, na intenção de que o próximo morador, terminasse aquilo que era o sonho de seu pai, construir a montanha russa pra ela, com palavras simples e tocantes ela explica sua situação e pede ajuda ao próximo para que o projeto seja finalizado.

Quando Lucius, encontra a carta, se sente tocado, mas seu lado racional sabe que ele não tem condições de terminar o projeto, e assim ele resolve escrever outra carta e colocar junto com a de Anabelle na caixinha para apoiar a sua ideia e quem sabe ajudar a convencer o próximo morador.

O que eles não esperavam é que essas cartas seriam transportadas 50 anos futuro e 50 anos passado, fazendo com que os dois se comunicassem!!! No inicio, claro que a ideia de que isso possa realmente acontecer, vai gerar uma grande desconfiança entre os dois, mas depois de provas sinceras tudo começa a se tornar real.

[...] Mesmo com um coração de pedra, todo ser humano é capaz de sonhar.Se você tem sonhos, não zombe dos meus[...]

Ficou espantada(o)? Eu também.. kkkkkkkkkk

Quando soube da sinopse do livro, a primeira coisa que pensei foi no Filme A Casa do Lago, quem nunca viu vale á pena, o enredo é parecido, um casal se conhece através de cartas e se comunicam através do tempo por estarem na mesma casa em anos diferentes.

O romance de Lucius e Anabelle é puro, e quando digo isso é porque ele é puro da maior maneira possível, já que eles nunca se virão ou se tocaram, conhecem um ao outro por aquilo que é escrito nas cartas, e quem já escreveu, sabe, que é nesse momento que o melhor lado da pessoa que somos se apresenta. Pelo menos eu me sinto assim...

No papel, não há mentiras nem falsidade, a pessoa do outro lado não te vê, sendo assim você não precisa sorrir por medo de chorar... E é assim com eles.

Assim que encontrei a nova carta, mordi os lábios. Respirei fundo duas vezes e meus olhos enxergaram o brilho de lágrimas de alegria logo abaixo deles. Que ninguém me visse agora, senão eu morreria de vergonha.

Passei o livro inteiro me perguntando: Felipe quando eles vão se encontrar???? Desesperada pelo fim, e com medo do resultado, mas Felipe me surpreendeu em todos os aspectos.

Os personagens secundários, que não são vários, mas fazem diferença, e o melhor, quando você menos espera eles estão dando uma reviravolta em tudo!!! São cativantes ou no caso do Ed e os cones, irritantes a sua maneira kkkkk

O livro é um sonho, e fico me perguntando: Será que Belleville existe? Escondida em algum lugar em Campos do Jordão? Acho que vou perguntar pro Felipe kkkkk

Mas a verdade mesmo, é que Campos nunca mias será a mesma aos meus olhos, e se eu voltar lá algum dia, aquelas ruas terão um toque de romance muito maior, e como minha imaginação trabalha que é uma beleza, com certeza vou imaginar Lucius e Anabelle passeando de Vespa por aquelas ruas.

Mas um livro que deveria virar filme, mas que ao pensar nisso me dá um medo, porque o livro é perfeito do jeito que esta, e o filme teria que ser tão perfeito quanto, e na minha opinião sem alterações!!!

Felipe entrou pra minha lista de amores incondicionais, junto com Lu Piras e Tammy, claro que virão outros nessa lista, mas preciso de mais livros nacionais, estou viciada!!!

Eu espero que tenham gostado e que leiam, porque sei que não vão se arrepender... E pra finalizar me despeço com as palavras de Lucius, pra deixar em vocês um gostinho de quero mais!!

Bem, acho melhor não me prolongar. Você já deve estar com vontade de conhecer outra história tão bonita e empolgante quanto a nossa. Eu o compreendo, é como um vicio. Acho que estamos a todo momento á procura de aventuras como essa, que fogem à realidade. Espero que você a encontre logo, porque histórias assim devem permanecer para sempre em nossas memórias, ou quem sabe, por cinquenta anos. Afinal, somos todos sonhadores, não é mesmo?

Uma Super Bjoka e até a próxima!!! E se ler não esquece... Vem me contar por favor!!!


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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LUA 24/11/2014

A Efemeridade do Tempo.
Um clima de mistério no ar...
Quando recebemos o livro Belleville, da Parceria Novo Conceito, para resenhar, eu logo me animei a ficar com ele. Primeiro: eu sou a "loka" das capas e essa é muito delicada. Segundo: o livro é nacional e eu ando muito empolgada com a "nova" literatura nacional.
Mesmo a Agatha dizendo no nosso Correio de Tinta de março que o tema do livro seria sobre "Amor por correspondência e que isso seria demodé", eu quis ficar com o livro. Afinal, eu amo romance e - amém! - não me arrependi. Mas chega de falar dos motivos para eu ter lido, e vamos à história!
Belleville começa com uma carta escrita em 1964 por uma moça chamada Anabelle. Nesta carta ela pede ajuda para a construção de Belleville que é um antigo sonho de seu falecido pai.
E o que seria Belleville? Belleville é uma montanha russa caseira. Pode parecer estranho mas montanhas russas caseiras não são tão incomuns.
E quem encontra essa carta em 2014 é Lucius. Um rapaz de vinte anos que vai morar em Campos de Jordão para estudar Matemática.
Lucius aluga uma casa antiga cheia de canos que fazem barulho, tábuas que rangem e com uma estranha construção no "quintal". Uns batentes de madeira enterrados, e com uma estranha simetria.
Intrigado com a construção, Lucius vai até a biblioteca da casa e encontra uma foto de uma linda jovem de brilhantes olhos verdes, próxima à construção, e com uma caixa na mão. Curioso, Lucius vai até o local e percebe a terra remexida, e escavando desenterra a caixa. Nela está a carta que inicia o livro.
A princípio Lucius comove-se com o drama de Anabelle, mas construir uma montanha russa? Sozinho? E ele também não tem muito dinheiro, o que tem está destinado a se manter em Campos de Jordão e estudar. Além do que o projeto consumiria seu tempo, que ele pretende destinar à universidade.
Assim, Lucius resolve escrever uma carta ao próximo morador da residência, unindo-se ao pedido de Anabelle, caso seja possível, que ele então construa a montanha russa.
O que eu não sabia, ainda é que não era eu quem construía os trilhos. Eles já estavam a minha espera.
Bom, é nesse momento que a magia e o mistério do livro acontece:
O livro retorna a 1964 e mostra Anabelle encontrando a carta de Lucius e respondendo-a. Mas como? Pois é ...
Anabelle e Lucius, cada um no seu tempo, acreditam estarem sendo vítimas de uma brincadeira, mas certos fatores vão mostrando a eles que o impossível é possível.
A troca de cartas se intensifica e o que parece uma brincadeira, vai se tornando uma amizade e culmina em uma paixão!
...A Via Láctea é pequena demais para acharmos que estamos tão longe assim um do outro e que uma simples reta imaginária me ligava a ela, não importava onde ela estava. O mesmo sentimento que eu começava a ter em relação a Anabelle.
Assim os capítulos vão se alternando entre 1964 e 2014, seja com a troca de cartas, seja o momento da vida dos personagens.
O autor foi muito feliz na construção da história. Ele consegue diferenciar muito bem as duas épocas, seja nas cartas, nas atitudes e até no linguajar dos personagens.
Você acaba se apegando ao "nerd" Lucius e a fofa Anabelle. Sofre com seus dramas e com a "busca" de um pelo outro e, claro, com o mistério, que na verdade é muito simples e está "às claras" o tempo todo. (E acho que só eu não percebi).
Outra coisa legal é que como o Lucius é matemático há toda uma explicação viável para a possibilidade da construção de Belleville. Felipe não soltou um vamos construir... Ele faz o personagem se consultar com um físico, sobre os projetos encontrados, uma alteração, um desvio. Ele consegue um mecânico, não há nada que não seja fundamentado.
Pode não ser um tema novo, até porque o livro parece ser inspirado no filme a Casa do Lago, mas é uma linda história e no final, se foi essa mesma a inspiração, digo que o livro consegue suplantar o filme e aquece nos corações.
Só não ganhou cinco estrelinhas porque depois do mistério resolvido, eu queria um prólogo maior, na verdade eu queria um pouquinho mais de Lucius e Anabelle, mas mesmo assim termina de uma forma bem satisfatória.
Um livro simples, bonito, e que mostra que para o amor não há barreiras.
Se eu fosse você, repensaria e andaria de montanha- russa. É bem divertido.
Eu me encantei com o livro. Espero que você possa lê-lo e se encante também.
Aproveitando, o livro também foi lido para o Desafio Literário do Skoob - mês junho, tema Autor Nacional.
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Literatura 21/10/2014

O amor que ultrapassa as barreiras do tempo
Lucius acaba de se mudar para Campos do Jordão para cursar Matemática na universidade. Seu pai depositou todos os recursos na educação do filho e Lucius quer fazer o melhor para dar orgulho ao velho.

Cinquenta anos antes, precisamente em 1964, Anabelle vive sozinha em Campos do Jordão após a morte do pai. O pai de Anabelle era um fotografo sonhador e tinha um projeto chamado Belleville, um sonho que queria realizar antes de morrer: construiu uma montanha-russa para a filha no terreno atrás da casa em que eles viviam. Mas, esse tipo de coisa custa caro e agora com a morte do pai, Anabelle só consegue pensar em como vai sobreviver.

Lucius vai morar justamente na casa de Anabelle e é lá que ele encontra a inacabada montanha-russa do pai da garota. Junto com o começo de Belleville, ele também descobre uma foto de Anabelle e fica encantado, é por causa da foto que Lucius encontra uma caixa enterrada no quintal com o pedido da menina para que o futuro morador termine de realizar o sonho do pai, ou seja, construir Belleville.

O problema é que Lucius não tem dinheiro. Nem tempo para o projeto. Ele quer realizar o pedido de Anabelle, mas simplesmente não pode. É por isso que ele escreve uma nova carta, pedindo que o futuro morador depois dele, construa Belleville. O que ele não esperava era que essa carta fosse viajar cinquenta anos no passado e chegar às mãos de Anabelle. Os dois sem saber explicar como aquilo é possível passam a se corresponder através de cartas e é por meio de palavras que Lucius e Anabelle irão viver uma mágica história.


Tinha algo a ver com pensar que a Via Láctea é pequena demais para acharmos que estamos tão longe assim um do outro, e que uma simples reta imaginária me ligava a ela, não importava onde ela estivesse. O mesmo sentimento que eu começava a ter em relação a Anabelle. Belleville



Confesso e não tenho vergonha alguma de dizer que muito antes de me interessar pela sinopse de Belleville, a capa foi o que me fez querer lê-lo. Absurdamente linda ! O livro do autor Felipe Colbert foi lançado pelo selo Novas Páginas da Editora Novo Conceito. Com 301 páginas a trama é divida em dois focos narrativos contados em primeira pessoa por Lucius e Anabelle.

Enquanto Lucius vive em 2014 e sofre as dificuldades e perseguições na faculdade, Anabelle vive sozinha, ou melhor, acompanhado do seu fofo gato Tião e tenta driblar as dificuldades da melhor forma possível. Tenho que dizer que gostei muito de Anabelle, por sua coragem e força de vontade e sofri quando aquelas coisas horríveis aconteciam com ela. Odiei o dono da peixaria com todas as minhas forças e não consigo nem falar meu ódio por aquele monstro que se diz Tio de Anabelle. As últimas cinquenta páginas são impossíveis de largar, ficamos presos naquela tensão, medo, euforia e é impossível não torcer por um encontro em carne e osso.

Adorei a forma como os dois se comunicavam, desde que li As Vantagens de ser invisível fiquei completamente apaixonada por cartas e acredito que a magia presente na história de Colbert não seria a mesma sem elas, as cartas eram as partes mais esperadas por mim. Talvez porque eu gostasse de ver como Lucius e Anabelle interagiam, talvez porque eu soubesse como as correspondências eram tão importantes para ambos, talvez porque as palavras são mágicas, e ver como eles se apaixonaram um pelo outro através de palavras, seja algo tão sincero e especial. Fique muito contente por a história se passar em Campos do Jordão, estive lá apenas uma vez, mas senti que a cidade se encaixava perfeitamente na história dos dois.

Uma dose de magia, um pouquinho de ternura, uma montanha-russa milagrosa e duas pessoas apaixonadas. É dessa maneira que Felipe Colbert prende o leitor e não nos deixa mais largar Lucius e Anabelle. Fiquei completamente apaixonada pela última correspondência deles e, pode ter certeza, nunca mais olharei para uma montanha russa sem me lembrar do amor de Anabelle e Lucius.



Sei que, da próxima vez que você olhar para uma montanha-russa, será de forma diferente. E, se sentir saudades da nossa história, reflita: quem sabe algum dia alguém pensou em construí-la para você? Belleville
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Mayra 17/09/2014

Belleville
Já fazia um tempo que eu vinha namorando a capa de Belleville, quando o vi na Bienal não tive dúvida, ainda mais porque viria acompanhado do autógrafo do autor. Terminada a leitura posso dizer que estou encantada com o livro.
Nesse romance cheio de magia, Felipe Colbert nos envolve numa história inspiradora. Ele consegue inserir na mente do leitor a vontade de realizar um sonho. Não somente o sonho de Anabelle e Lucius, mas os nossos próprios sonhos. A ideia de que os sonhos nunca morrem nos chega de uma maneira sutil e delicada, e ao mesmo tempo intensa.
Além disso Felipe ainda resgata uma raridade perdida no tempo: as cartas. Meus Deus! Quanto tempo faz que não escrevo uma carta de próprio punho?
E por último, mas não menos importante, o Amor. Amor com A maiúsculo, porque o Amor que existe entre Anabelle e Lucius é o Amor que falta a muitos casais hoje em dia. Aquele Amor capaz de transpor até mesmo a barreira do tempo. Um amor que não mede esforço e não pede nada em troca. Um amor que te torna feliz pelo simples fato do outro estar feliz.
Por tudo isso, Amei Belleville.
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Val 15/09/2014

Livro "Belleville"
Lucius está indo morar sozinho e começar a faculdade de matemática, um passo importante para sua nova vida. A casa não é lá grandes coisas, mas o suficiente para ele viver. Nessa casa morava Anabelle, que se muda quando o pai morre, mas deixa uma carta.
Uma carta com o pedido de que, quem se mudar pra lá, termine de construir a montanha-russa que o pai dela tanto quis fazer, chama Belleville. O pai dela tentou construir uma montanha-russa caseira, mas como estava doente, não conseguiu.
Lucius responde a carta de Anabelle e deixa no mesmo lugar. Mas o surpreendente ainda está por vir: ela responde ele. Com 50 anos os distanciando, eles se comunicam! Anabelle vivendo em 1964 e Lucius na atualidade. Eles passam a ter uma afinidade grande, e um romance começa a surgir dai.
Mas eles estão com 50 anos de distância, como isso é possível? E é assim que deixo um gostinho pra vocês desse livro incrivelmente diferente!



Já leram o livro? O que acharam?

site: http://www.revistagalaxy.com/2014/09/resenha-belleville.html
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Isis 27/08/2014

PERFEITA
Acabei a leitura deste livro agora a pouco e com sinceridade não sei nem por onde começar a fazer essa resenha, mas vamos lá vou dá o melhor de mim, para passar minha opinião sem contar tanto da história.

CHEGUEM E VENHAM CURTIR A HISTÓRIA COMIGO!

Antes de dá inicio a leitura de Belleville, eu procurei por resenhas sobre ele e em algumas delas encontrei referência ao filme "A CASA DO LAGO", filme este que eu adoro e já perdi as contas de quantas vezes já assisti, só que de uma certa forma essa referência me fez começar o livro com uma ideia pre moldada do livro, e eu não poderia me surpreender mais em ter encontrado o oposto do que imaginei.

O livro conta a história de Lucius e Anabelle, um casal maravilhoso e apaixonante, que se conhecem de forma inusitada, pois Lucius vive em Campos de Jordão no ano de 2014 e Anabelle no ano de 1964. É isso mesmo, este casal está separado por nada mais, nada menos que 50 anos.

Lucius é um jovem de 20 anos que foi morar em Campus do Jordão para cursar Licenciatura em Matemática, e por conta disso aluga uma casa antiga para morar durante os 5 anos de curso. Se por coincidência ou destino, ele vai morar justamente na casa onde viveu Anabelle há 50 anos atras.

Anabelle, aos 18 anos de idade ficou completamente sozinha no mundo ( até onde sabia ), pois um ano atras ela tinha perdido a mãe e há alguns meses perdeu o pai, só que imaginem uma garota menor de idade sozinha nos anos 60, era quase que incocebivel imaginar que ela sobreviveria.

Tentando conhecer sua residência pelos proximos 5 anos, Lucius, começa a conhecer a casa onde encontra uma biblioteca quase intocada, e sem querer encontra a foto de uma menina com seus grandes olhos verdes que o encantam, enterrando uma caixa de madeira no quintal da casa. Sem nada para fazer no momento, Lucius, decide tentar encontrar essa caixa no terreno, e para sua surpresa além da caixa, encontra também uma carta escrita por Anabelle, e um galpão onde além de ferramentas, encontra um projeto para a construção de uma montanha-russa que levará o nome de "Belleville", o projeto está iniciado no seu quintal que é enormeee, só que foi parado só com as estacas que seriam a base da montanha.
Na carta que ele encontra na caixa de madeira, Anabelle pedi a quem for morar naquela casa, que por favor, tente concretizar o sonho de seu pai, e Lucius por não ter condições de inicio resolve por pena, deixar uma carta para que o proximo morador da casa, tente realizar aquele sonho, só que para surpresa de Anabelle, é ela quem encontra essa carta.

E é assim que nossa historia tem seu inicio, com trocas de palavras entre dois jovens, que por obra do destino vivem em épocas totalmente diferentes.

Só que não só de flores vivem nosso casalsinho, e eles precisam tentar driblar um inconveniente chamado TEMPO, para que a vida de Anabelle seja salva.

OPINIÃO
Eu me apaixonei completamente pelo livro e pela forma de escrever do FELIPE, tive várias vezes vontade de entrar na história eu resolver o problema das personagens, mas infelizmente não sou uma LINGUA ENCANTADA, e por mais que tenha lido em voz alta, não consegui nem entrar na história, nem que as personagens saíssem dela.

Tive várias vezes a dúvida de ler rápido para chegar logo ao fim de tudo, ou ler devagar para esse fim não chegar tão rápido.

Se tiverem a oportunidade de ler esse livro, aproveitem! Eu com certeza lerei novamente.

Muito obrigado Felipe por uma obra tão magnifica.

Beijos pessoas...


site: http://felicidadenoslivros.blogspot.com.br/2014/08/belleville-ha-sempre-uma-palavra-que.html
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Jaqueline 24/08/2014

Trocar cartas com alguém querido já é muito bom, imagine então se corresponder com alguém de outra época e que está precisando de ajuda.

Lucius foi morar em uma casa antiga em Campos do Jordão, pois conseguiu uma vaga na faculdade, no curso de Matemática. Os primeiros dias como calouro não foram fáceis, mas ele fica n sua e pretende assim ficar longe de confusões.

A casa está precisando de reformas, mas é muito aconchegante, e no quintal existe uma construção misteriosa que Lucius só ficará sabendo do que se trata quando achar uma carta escrita 50 anos antes.
A carta é de Anabelle, que também vive na casa, só que no ano de 1964, ela pede para que o novo morador da casa continue a construção que o seu falecido pai não conseguiu terminar a tempo, que é Belleville, uma montanha russa de madeira. A carta foi encontrada por Lucius e estava enterrada em um dos pilares que já estava erguido, e daí por diante o local se tornará o portal que permitirá a troca de cartas entre os dois jovens, que vivem em épocas tão distantes.

Anabelle depois que ficou órfã terá que passar por muitos problemas, e para piorar tudo ainda surge o Tio Lino, um parente que ela nunca teve contato antes, e que tornará sua vida um verdadeiro inferno.
Esse é primeiro livro que leio do Felipe Colbert, eu peguei o livro sem nem ler a sinopse antes, e depois de alguns capítulos é que vim notar que os capítulos iam se intercalando, narrava a vida de Lucius e no outro a vida de Anabelle, até achei que o gato Tião morava com Lucius, mas na verdade ele é o bicho de estimação de Anabelle, e ele por sua vez ajudará muito a amenizar a solidão em que ela se encontra.

A narrativa é muito boa, você lê sem se cansar, os capítulos são curtos, li ele durante as minhas caminhadas para o curso, e só não li mais rápido por que me faltou tempo. A história é muito bacana, gostei muito, mas terminei sentindo falta de algo, não sei dizer o quê. Apesar de ter gostado da história eu não consegui me apegar aos personagens, eu imaginei que eles não terminariam juntos, que eles conseguiriam se encontrar antes do final... O livro é bom, a história flui muito bem, mas não me cativou tanto assim, terminei de ler sem aperto algum no coração, para falar a verdade só senti o coração apertado no final do capítulo 36.
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@cheiade9h 07/08/2014

Antes de mais nada, quero agradecer IMENSAMENTE o Marcelo Rocha, porque graça a ele consegui finalmente ler um livro do Felipe Colbert HUAEHUAHEUAE

E sim, Belleville foi meu primeiro contato com a escrita do Felipe, espero ter a oportunidade de ler Ponto Cego e A Última Nota (que ele escreveu junto com a Lu Piras).

Mas vamos lá, foco em Belleville!

Minha atenção como leitora foi tomada desde quando li a sinopse de Belleville, e claro, criei algumas expectativas sobre a trama e personagens, maaaaaas, foi bem (bem) melhor do que eu imaginei ou esperava.

A narrativa de Belleville começa nos apresentando Lucius. Ele agora vive sozinho em Campos do Jordão para cursar Licenciatura de Matemática, e a sua nova casa não é tão normal... Há uma construção no fundo, há as primeiras vigas de Belleville, a montanha-russa de Anabelle. Ela é uma moça de 18 com lindos olhos verdes que vive na casa também, só que no ano de 1964. Agora órfã, ela precisa aprender a se virar sozinha com a companhia de seu amado gato preto, Tião.

Lucius acaba descobrindo uma carta de Annabelle enterrada próximo a Belleville, com o pedido para o novo morador estar prosseguindo com a construção da montanha-russa, pois com o seu pai falecido e com pouco dinheiro, ela não poderá por a mão na massa. Nisso Lucius deixa uma carta resposta para o futuro morador da casa, porque ele não poderá ajudar Anabelle na construção. E em 1964, Anabelle recebe a carta de Lucius, e então começa a troca de cartas e sentimentos.

A dose de bom humor na leitura de início foi tão gostosa, que fluía maravilhosamente a narrativa, a confusão que Lucius e Anabelle tiveram em entender que não estavam na casa no mesmo momento da história foi hilária. Mas Belleville trata de outros assuntos, no decorrer da trama tivemos que aturar o bullying que Lucius sofre na faculdade e os maus tratos que acontecem com Anabelle, pelo seu mais novo tutor, o tio Lino.

Com a narrativa em primeira pessoa e alternada, conhecemos os dois ambientes dos personagens, o mundo de 2014 e de 1964. Nos capítulos da Anabelle foram muito bem elaborados e pensados porque o autor citou a ditadura e a segunda guerra mundial, esses temas não foram esquecidos, e também como a mulher é/era vista como um "objeto" e "frágil".

A cada capítulo de Lucius, vi o quanto o personagem é forte e que não desiste nunca (um verdadeiro brasileiro), vi sua força de vontade em levantar Belleville e como poderia fazer isso. Já Anabelle, é uma personagem amável e sensível, muitas coisas ruins aconteceram com ela no decorrer da leitura, então é uma personagem com uma bagagem emocional mais intensa.

Belleville me deixou extasiada, com muita facilidade me trouxe alegria, raiva, ódio, dó, durante a leitura. Nas 304 páginas me senti como uma 'leitora personagem', me senti ao lado de Lucius e Anabelle, tive vontade de fazer carinho na cabeça deles e dizer: "por favor não desistam".

Belleville é finalizada " magicamente", todos os pontos abertos durante o enredo são concluídos e deixa o leitor mega/ultra feliz com o caminho tomado. A leitura foi muito prazerosa e espero que leitores que gostam desse estilo/gênero de leitura, tenham a oportunidade de ler Belleville e amar! Mais um nacional mostrando que temos sim, um catálogo maravilhoso na literatura contemporânea.

site: http://www.livroterapias.com/2014/08/resenha-belleville.html
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