Capão Pecado

Capão Pecado Ferréz




Resenhas - Capão Pecado


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Yasmin.Cupertino 10/02/2021

Sem dúvidas vai entrar nas melhores leituras do ano mesmo que ainda seja só o começo de fevereiro. A história se passa em Capão Redondo, periferia de São Paulo, e apesar de ter um protagonista óbvio, o livro ainda segue outros personagens e suas próprias vidas, que se emaranham na amizade, no amor e nos laços familiares.
Não é uma leitura feliz, mas é importante e grandiosa, qualquer um que cresceu na periferia ou bem próximo consegue relacionar cenas do livro com coisas que já viveu ou viu, principalmente no que tange uma violência tão casual. Livrasso.
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DTK 01/02/2021

Livro excelente no seu propósito de literatura marginal, muitoo bom.
No entanto, por vezes a crueza com que assuntos tão pesados são abordados fez com que eu ficasse me sentindo mal, portanto fica a dica de evitar em caso de pessoas em momentos ruins ou jovens demais
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Bu 31/01/2021

Visceral...
Mesmo não conhecendo a região o autor nós joga elementos mesclados na história que nos faz se encontra dentro dela, mesmo algumas vezes dando vários detalhes de ruas e tudo mais.

Um gênio dos diálogos, sacadas rápidas, envolventes e mostrando a realidade nua e crua, e como é crua viu, bem explícito em todas ações correntes na passagens, vocabulário pesado, é denso o bastante pra você sentir mau estar quando é necessário, se sentir feliz, se é que tem como ter esse sentimento vendo tudo que ocorre, é um tapa na cara de muitos neginhos sim, toca na ferida sim, incomoda pra caraí e comovente no mesmo tom.

Altamente indicado, mas com ressalvas para quem é sensível, tem vários gatilhos. Essa edição está muito boa.
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Allisson 28/01/2021

Capão Pecado, por Ferréz.
Resenha
Obra: Capão Pecado
Autor: Ferréz
N. Páginas: 144
Editora: Companhia de Bolso- Companhia das letras
Edição 1ª (2020)

Gabriel Garcia Marquez termina seu mais conhecido livro afirmando que ?as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra?.
33 anos depois Ferréz lança uma obra que sem metáforas escancara o que GGM quis dizer. Capão Redondo é o cenário onde sua única chance tem prazo de validade diário. O maior risco é viver.
Quando você pensa na periferia de São Paulo, o que você à sua mente? Polícia? Vielas? Datena? Casas de madeira, igrejas, falta de saneamento, pessoas morrendo e traficantes armados? Em Capão Pecado, Ferréz te mostra que tem tudo isso sim, mas também tem o café, os bailes, a música, o desopilar, o ônibus lotado, o trabalhador, o cara que só quer viver em paz. A vida lá é essa dicotomia universal e uma guerra sem escapatória fácil, interna, de sobrevivência, e de fora também, com o Estado que quer eliminá-los. Caros, não é estereótipo, é descaso extravasado em realidade.
A narrativa é construída de maneira a te proporcionar ao máximo a inserção no Capão Redondo, distribuindo isto além da descrição detalhada do ambiente, mas também nos diálogos paulistanos e nos apelidos, que Férrez especialmente os descortina, elucidando a ressignificação que eles nos dá. Cada um passa a ser uma característica personificada, a marca que mais chama a atenção nela, a coisificação das pessoas. Há o valor social maior em Bru do que Chocolate? Em Ludi do que Tampa? Kah do que Panetone?
Há personagens que analisando criteriosamente acabamos vendo-os como dispensáveis, sem algo a contribuir especificamente, sem impacto nenhum, não obstante, é sobre isso que o livro trata, pessoas que mesmo com uma trama intricada, não tem impacto para o Capão. Ferréz quer te passar que mesmo um alcoólatra que brevemente aparece sujo, tem uma história que merece ser conhecida e valorizada, nem que seja o descrevendo somente como um homem deitado no chão com os pés sujos cheirando a cachaça. Os livros não tem que ser igual a nossa ?justiça?.
Capão Pecado compõe um marco da chamada literatura marginal, que é mais brasileira que muitas outras.
O posfácio do Marcelino Freire é uma obra à parte que nos contextualiza sobre a história de Capão pecado bem ao estilo Freire, gostei muito.
Capão Pecado é certeiro, mordaz, real, impactante e brasileiro. Foram vinte anos desde a primeira edição. Ao ligar a televisão em certos canais à tarde ficamos com a impressão de que quase nada mudou, mas não sei. Prefiro acreditar em um Capão Pecado 2, se tiver.
Vale a pena. Valorizem a literatura nacional.
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mateuspy 12/01/2021

Capão Pecado é paulada...
Dá pra sentir a ânsia do cara em registrar aquele mundo. Confesso que, apesar de estar gostando da leitura desde o começo, foi na segunda metade que senti um "pulso firme" do Ferréz. Como uma segurança no como ele queria tratar a história dali pra frente.

As tramas são densas, mas se desenrolam de formas simples e fluidos, com um ar de inevitabilidade em muitas delas, quebrando a "narrativa principal" de Rael para contar crônicas das várias personagens que orbitam esse mundo.

Algumas das situações e crônicas de personagens ficarão comigo.

"Escritor marginal mata escritor imortal. Neste caso, foi em legítima defesa", escreve Marcelino Freire em homenagem a Ferréz.

Espero passar esse livro para meus alunos um dia.
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Manfredo 20/08/2012

Porto Alegre

Creio q o autor cansou do livro antes do final.
Ele termina com uma canetada, sem muita delongas e explicações pelo que vinha sendo contado. Tem lado bom : realidade da miséria brasileira.
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DANI 16/04/2013

Pesado!!!
Este livro fala a realidade dos jovem da periferia do Capão Redondo. Achei um pouco pesado, pois não são todos os jovens que vivem desta forma. Mais penso que mostra a realidade de uma parte dos jovens, onde tudo é mais difícil, mais complicado e que cada um é por si e Deus por todos.
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Ví Koga 14/08/2018

Todos nascem marcados
O livro conta diversas histórias de moradores do "Capão Redondo", que são unidas na trajetória individual do personagem Rael. Trata-se de histórias marcadas pela ausência do Estado, violência e muito sofrimento devido à correria que é necessária para se virar com o mínimo que consegue e que se tem. A princípio fique com receio da história, pois sabemos que a vida na periferia é dura e que romper essa condição quase que "determinista" do lugar é um ato de luta e resistência, mas achei que o livro cumpre papéis importantes socialmente e dentro do sistema literário.

1. Os personagens são o que são, ou seja são fiéis as condições sociais daquele lugar, e manter a fidelidade em tempos que é necessário manter o seu espaço no mercado editorial é ter propósito;

2. Dá protagonismo a vozes que são esquecidas e apagadas socialmente;

3. Promove uma renovação no uso da linguagem, pois demostra como a linguagem é dinâmica em seu uso, isso não quer dizer que achei "bom e nem correto", mas permite acalorar o debate da linguagem e seu uso;

4. Não é possível salvar todos, mas assim como ele, Ferréz, sempre há um ou dois, de muitos, que consegue, com muita esforço, sair dessa cerca que limita sua trajetória de vida, então, ainda é necessário muita luta;

5. Não é planetária!
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Juliano.Silva 05/04/2018

A tempos queria ler Ferréz, escolhi começar por Capão Pecado e me arrependo de não ter lido antes.

Com cortes de cena rápidos ao ler Capão Pecado me senti vendo um filme. A história de Rael guia a narrativa com aparições pontuais de cada personagem secundário com suas próprias histórias. Histórias de amor, amizade, trairágem e violência, como tudo no capão para a maioria deles o final da história é sempre o mesmo, a morte.
Ferréz narra de forma sensível, detalhada e veloz, de maneira que o leitor se mantém entretido e preso ao livro até a última palavra.

Ao final do livro, de forma extremamente sensível temos mensagens de personagens reais do Capão Redondo, que mostram a importância da obra de Ferréz e reforçam o dia a dia do bairro retratado na obra.

Capão Pecado foi minha porta de entrada para a Literatura Marginal e tenho certeza que não vou me arrepender de encontrar outras narrativas excelentes escritas pelas periferias.
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Aldimir.Santos 24/04/2013

Capão pecado
primeiro livro do gênero literatura marginal que li, muito bom o livros Ferréz caprichou na hora de escrever ele, quem é favela de verdade vai se identificar com o livro.
o livro sobre um jovem que mora no capão e que se apaixona por a namorada do paceiro dele, o livro também conta a historia de outros vários personagens que faz parte do livro, esse livro pode ser chamado de real literatura marginal.
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Yasmim 14/11/2024

Esse estilo de livro não faz muito o meu gosto, mas eu tive que ler para um trabalho da escola e não achei muito ruim. É um livro triste que infelizmente trata da realidade do nosso país, e a proposta do livro é muito boa, mas eu achei umas partes do livro muito confusas, não conseguia entender o contexto e nem qual era o personagem que estava narrando, e também senti que no final o autor apressou a narrativa para o livro acabar logo. Mas ao todo o livro é muito bom e me fez aprender bastante de como é a realidade que não está presente no meu cotidiano.
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Laura Dantas 03/10/2016

Capão pecado é um livro muito forte. Traz a realidade das periferias para a vida de todos e choca muito àqueles, que como eu, vivem em bairros ricos e fazem parte das classes altas.
Antes de ler o livro acreditava que conhecia a violência e as dificuldades que as pessoas de baixa renda passam, mas as notícias que lemos ou vemos nos jornais não conseguem passar as mesmas sensações que Ferrez conseguiu. O autor é muito sagaz e escolhe muito bem as passagens do livro, passa um sentimento de naturalidade quanto a mortes violentas que ocorre no Capão ao mesmo tempo em que desperta incomodo com essas.
O livro foi um grande choque de realidade para mim. Já tinha habito de defender os direitos humanos e medidas públicas para melhorar a vida da população mais carente, porém o livro aguçou meu desejo por mudanças sociais e acredito que assim cumpriu seu propósito.
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Leio, logo existo 06/03/2016

RESENHA: CAPÃO PECADO / FERRÉZ
O livro “Capão Pecado” é uma história que se passa na periferia de São Paulo, o personagem principal é Rael, jovem pobre que vive em um dos bairros mais violentos da cidade, Capão Redondo.
Mesmo vivendo cercado pela violência e pelo tráfico de drogas, Rael tenta seguir sua vida da melhor maneira possível. Uma das características marcantes dele é o gosto pela leitura. O livro é o instrumento utilizado por ele para fugir da realidade. Sempre que algo de ruim acontece, Rael busca refúgio nos livros.
Contudo, vários de seus amigos não conseguem fugir do círculo vicioso da violência famigerada da periferia e tem suas vidas encurtadas de forma sempre trágica. A 1ª parte da história narra o dia a dia desse jovem e de seus amigos, as dificuldades financeiras, as festas, o tráfico e a violência e de como Rael percebe o mundo em que vive, com suas ironias e desigualdades. A 2ª parte faz um mergulho na vida amorosa de Rael que se apaixona pela namorada do melhor amigo. Essa relação vai desencadear uma faceta que não imaginávamos existir no personagem.
“Da trairagem nem Jesus escapou”
Um dia é suficiente para ler esse livro, texto curto e ágil, cuidado apenas para não se perder no meio de tantas gírias. Capão Pecado é comumente denominado de literatura marginal e uma das características marcantes desse estilo literário é a linguagem coloquial comum nas regiões periféricas das grandes cidades.
Ferréz nos faz gostar desse jovem, respeitar suas escolhas e até a perdoar sua traição. Contudo no último capítulo nos dá um grande tampa na cara e nos mostra que nada é o que parece ser. O livro não nos poupa da realidade cruel vivida por milhões de brasileiros que vivem de forma tão precária nas periferias brasileiras. O final da leitura nos deixa um gosto amargo na boca.
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Bia Nunes 21/08/2015

"A revolução começa a princípio em cada um de nós. Se eu quero, eu posso, eu sou."
O livro é um tiro rápido; é cru e cruel. É insensível. Como costumam dizer, um ''tapa na cara'' (na minha cara), uma crítica pesada à todo sistema.
Li em dois dias, porém estou digerindo até agora. Me levou a seguinte reflexão: não é bancar de super-herói, porém muitas coisas estão ao nosso alcance para mudar a realidade dos "Capões" espalhados pelo país. A periferia pede socorro. Esse grito ecoa na imensidão do preconceito, da desigualdade social. Não que o grito não seja alto o suficiente, nós é que fingimos não escutar.
***Ferréz Escritor estará em Araçatuba, dia 15 de setembro (2015), ás 19h na Biblioteca. ‪#‎FicaDica‬ ‪#‎LiteraturaMarginal‬
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Família 22/04/2015

"Da traição nem Jesus escapou"
"Da traição nem Jesus escapou". Se não me falha a memória, essa frase foi dita pelo melhor amigo de Rael e na minha opniao resume a história de Capão Pecado.
O legal da literatura marginal é justamente se situar na linguagem e na expressão utilizada por Ferrez, fora que o contexto em que toda a história é narrada, remonta uma realidade muito próxima, quase que palpável, por aqueles que nasceram em contexto semelhante.
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