Resenhas - Os Sete Últimos Meses de Anne Frank

gabspittol 12/09/2023

Gatilho! Holocausto, nazismo, violência física e sexual.
Os Sete Últimos Meses de Anne Frank é um conjunto de relatos de seis mulheres judias sobreviventes do holocausto. O cineasta Willy Lindwer juntou esses testemunhos par a gravação de um documentário de mesmo nome do livro, que posteriormente ele transformou em livro com as entrevistas dessas mulheres que conheceram e conviveram com Anne Frank em algum período de sua passagem pelos campos de concentração nazistas.
O livro retrata a triste realidade que foi o fim da vida da jovem Anne, cercada por fome, doenças, miséria, descaso e muita crueldade. As sobreviventes relatam suas experiências e momentos de terror que viveram naquele passado não tão distante assim. Todas tiveram algum tipo de contato com Anne Frank e por isso foram escolhidas para as entrevistas por Willy.
Embora o título tenha relação com Anne Frank, sinceramente, pouco se fala da vida dela nos campos ao longo do livro, o que eu gostei, porque gostei de ler o relato sobre a vida das sobreviventes e acho importante esse tipo de documentação para que isso nunca seja esquecido. Porém, o livro me despertou interesse, a princípio, pelo nome, e eu li achando que teria mais detalhes sobre os últimos dias de Anne. Então podemos dizer que o nome do livro é um clickbait para histórias realmente interessantes, porém, é um título enganoso.
No mais, li de forma rápida e como sempre, é angustiante pensar que cada um desses relatos é real e aconteceu não muito longe do que vivemos hoje.

site: https://www.resenhasdagabs.com/

Lupeðð  03/02/2023

Chorei chorei muito precisei sair
A forma que Anne é apresentada para nós nesse livro é tocante é muito triste. Sua amiga relata que Anne era uma pessoa muito frágil e fraca que parecia que se ela caísse os ossinhos dela iam quebrar, um dos principais fatores que me fizeram chorar nesse livro foi o fato de como o pai falava da filha, o senhor Frank era uma pessoa muito alegre e não merecia ter perdido tudo que ele amava, a gente fica sabendo logo depois que ela se casa porém ele não tem mais sua amada e doce filha, o que nos leva a pensar que pessoas que ainda defendem o nazismo são tão podres e tão cruéis quanto Hitler e não merecem Piedade.
Esse livro me abriu a mente que para pessoas neonazistas a solução é tratar elas tal qual os judeus foram tratados, você sente vontade de vomitar você chora você grita porque os relatos e as histórias são reais e a gente sabe que enquanto a memória de Anne Frank existir nenhuma outra pessoa vai se quer passar pelo que ela passou assim esperamos.

booksbystef 18/09/2021

Ábdito.
Um livro que reúne vários relatos de sobreviventes do holocausto que tiveram, de alguma forma, contato com Anne Frank e sua família. Embora o título do livro seja "os sete últimos meses de Anne Frank" nós temos aqui histórias soturnas de acontecimentos dentro dos campos de concentração. Temos histórias reais, de outras pessoas, de sobreviventes. Lendo esse livro eu aprendi que perdão é uma coisa boa sim, mas ele tem suas limitações. Você perdoaria um nazista?

Yorgos 03/01/2023

Uma leitura difícil.
Não pela escrita, que é de um sensibilidade incrível e sim pelo conteúdo.
Li em um dia, mas tive que parar várias vezes e pensei em desistir.
Lágrimas do começo ao fim. E Talvez ainda existam lágrimas por mais uns dias até absorver essa leitura de fato.
Mesmo consumindo conteúdo sobre a época, sempre é difícil conceber que isso tudo foi real. É inacreditável. É de uma tristeza que consome. Impossível ler e continuar com o mesmo humor.

Vi outras resenhas reclamando do conteúdo ser repetitivo e o título enganoso. Não acho.
São relatos diferentes sobre a mesma situação, obviamente informações se repetirão. O próprio autor ao começo do livro diz que se tornou livro exatamente porque queria colocar os relato na íntegra. Achei de uma sensibilidade e de um respeito com essas mulheres. Mulheres que enfrentaram lembranças que tentaram esquecer, para compartilhar conosco, então sou grata ao autor por respeitá-las, e mais grata à elas por guardar suas dores no bolso e nos permitirem ter acesso a essa atrocidade.

Sobre a questão de o título não se encaixar com os depoimentos, creio que as pessoas esperavam relatos como falas da Anne, ou situações que ela viveu. Acredito que essas pessoas mesmo lendo todos os relatos do livro não tenham entendido o quão assustador foi pra elas viverem esse período e que lembranças foram apagadas da memória, além do fato de serem milhares de pessoas e que mesmo convivendo com Anne, essas mulheres desempenhavam funções, e tinham atividades que não as permitiam conviver em tempo integral.

Ainda assim, ao meu ponto de vista o livro trouxe sim conteúdo sobre os últimos meses de Anne. É triste ler seu diário e imaginar o que ela passou, mas o diario é cheio de vida. Esses relatos nao. Ao saber dessas histórias, pode se ter uma noção do quão apavorante e assustador foram seus meses finais.

Só consigo sentir muito. Por Anne. Por essas mulheres. Por suas famílias.

Eu sinto muito.

Nany 28/02/2023

O livro "Os Últimos Sete Meses de Anne Frank" foi escrito por Willy Lindwer e publicado em 1988. A obra é uma narrativa emocionante que relata a história de sete mulheres judias que sobreviveram ao Holocausto e que foram amigas de Anne Frank no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha.

O livro começa com a chegada de Anne Frank e sua irmã, Margot, ao campo de concentração de Bergen-Belsen em outubro de 1944. Embora Anne tenha morrido poucos meses depois de chegar ao campo, suas amigas sobreviventes contam suas histórias e compartilham suas memórias de Anne.

As sobreviventes que foram entrevistadas pelo autor são: Janny Brandes-Brilleslijper, Hanny Caulfield-Bouwmeester, Lien de Jong-Spies, Nanette Konig-Meyers, Jacqueline van Maarsen, Berthe Meijer e Helga Weiss. Cada uma dessas mulheres tem uma história única e dolorosa, mas todas elas compartilham a experiência de ter sobrevivido ao Holocausto.

Ao longo do livro, o autor descreve a vida no campo de concentração de Bergen-Belsen, incluindo as condições desumanas e os horrores que as prisioneiras enfrentaram. Ele também explora as experiências pós-guerra das sobreviventes, incluindo suas lutas para se recuperar dos traumas que sofreram.

Em resumo, "Os Últimos Sete Meses de Anne Frank" é uma obra poderosa que retrata a força e a coragem das sobreviventes do Holocausto. As histórias dessas mulheres oferecem uma perspectiva única sobre a vida e a morte em campos de concentração nazistas, bem como a importância da memória e da resistência em face da adversidade.

Victória | @camaleoaquele 11/03/2021

O livro foi escrito a partir dos relatos de seis mulheres que sobreviveram aos campos de concentração nazistas. As seis foram escolhidas por terem encontrado Anne Frank em algum momento durante o tempo que ela passou viva nos campos e são relatos emocionantes, que doem, e que faz o leitor se perguntar a todo instante como todo o resto do mundo deixou aquilo acontecer. Anne sofreu muito nos seus dias nos campos, disso ninguém tinha dúvidas, mas saber como de fato ela estava lá, mesmo que em passagens rápidas, trás sentimentos que não sei descrever aqui. Demorei para terminar de ler, o livro é muito fluido, mas devido todo o sofrimento que elas relatam, eu dava pausas para conseguir processar tudo. Recomendo muito a leitura, precisamos lembrar de tudo que se passou na segunda guerra para não repetirmos.

Erick Vinícius 12/06/2024

O que dói é saber que aconteceu...
É de uma crueldade tamanha que nos causa revolta, de uma desumanidade inimaginável. Nos leva a pergunta qual o nível de alienação e crueldade é preciso para que as pessoas (como os nazistas) realizem tamanha maldade e desumanidade.
Os últimos meses da Anne foram crueis, o que me traz uma grande tristeza pois ao lembrar do diário penso que ela era uma criança como qualquer outra no planeta, mas que quando o Anexo é descoberto experimenta a crueldade do mundo e é vencida por ela.
O livro trás entrevistas de sobreviventes que conviveram com a Anne, as histórias contadas nos trazem tristeza e indignação.
A leitura é fluída e nos leva a pensar em como o extremismo, o racismo e o facismo são cruéis e mortais.

peedroferreiraa_ 20/09/2022

Legal
Recomendo. Livro interessante que retrata com detalhes as vivências do campo de concentração. Vale a pena

Jackeline134 29/05/2020

Anne
Sou suspeita para falar de qualquer obra que envolva Anne Frank ou a época do holocausto. Este livro nos dá informações a mais, curiosidades, super interessante. Recomendo!

Carol 07/04/2020

Mais de Anne Frank
O livro traz o relato de 6 mulheres judias que conheceram Anne Frank e sobreviveram ao caos do campo de concentração.
Anne morreu aos 15 anos, de cansaço, esgotamento e de tifo, apenas alguns dias antes de que seria liberta.
ao todo, 82 mulheres e 45 homens sobreviveram ao inferno que foi o campo de concentração.
Cada relato de cada mulher feito nessa obra, é de uma sensibilidade sem igual, é humanamente impossível que essas palavras não mexam com o nosso emocional.
Uma mistura de revolta e incompreensão por saber que as pessoas eram humilhadas e torturadas a toda maneira.
Várias situações me chamaram a atenção, na verdade, todas as histórias contadas são bem chocantes e chamam atenção.
" Éramos colocadas umas contra as outras, e até mesmo os parentes mais próximos brigavam um com os outros por algumas cascas de batatas. Isso não era maldade, era fome, era nudez. Você se tornava desumano, por mais que não quisesse" (pág. 69 do livro).
A realidade é que nós jamais saberemos quais foram as reais dores vividas por todas essas pessoas, mas temos a certeza, de que foram muitas.

Alexandre.Cozzolino 13/12/2022

Menos Anne, mais histórias
Assim como muitos outros por aqui disseram, apesar do nome, o livro pouco trás de informações sobre Anne Frank. De toda forma, isso não diminui a importância de um livro como este, dada a necessidade de relembrarmos o passado para que não mais cometamos erros como os quais foram cometidos neste período da humanidade.
O livro trata sobre a entrevista de 6 mulheres que de alguma forma tiveram contato com Anne Frank e sua família nos campos de concentração. Cada uma delas traz detalhes sobre como passaram pelos campos e algumas das atrocidades que elas vivenciaram.

Carol.Castro 08/12/2021

Dor e descontentamento com a triste história da humanidade.
Um livro marcado pela dor e sofrimento daquelas que conheceram Auschwitz, daquelas que conheceram a triste realidade de não serem tratadas como humanas. Que conheceram o inferno de uma prisão com torturas e ameaças constantes de mortes; por meio de doenças, fome e câmeras de gás...
Que após sobreviverem e serem finalmente libertadas com suas asas devolvidas, sentiram a dor de perder algum ente querido e em suas noites ganharam pesadelos com recordações do passado.
"As imagens ressurgem frias, amareladas, cinzas de fumaça e duras como a morte, a noite quando quero dormir" Ronnie Goldsten Van Cleef.

Bruna 29/12/2020

Então...
Achei que a história giraria mais em torno da Anne. Leitura muito válida.

Raissa389 16/12/2022

Querida Kitty:
Bom,o título do livro é meio enganoso,porque não é exatamente a história dos últimos sete meses da Anne,mas são relatos de mulheres que acabaram de encontrando com ela nos campos de concentração.É uma boa leitura,que joga a realidade dos traumas dessas mulheres na sua cara

Brenda 26/12/2022

Gosto muito da história da Anne, acho muito triste e sempre fico torcendo para na última página esteja escrito ?ela conseguiu sobreviver?, mas infelizmente não é isso que acontece!

Esse livro traz relatos de 6 mulheres que viram e conviveram com ela, nos últimos 7 meses de sua vida.

Algumas delas só viram algumas vezes, trocaram algumas palavras, outras ajudaram e estiveram presente para ela, Margot e a mãe.

Conseguiu ser um pouco mais doloroso do que o próprio diário, pois vai trazer momentos onde a Anne estava com a cabeça raspada, sem ter o que comer, nos últimos momentos da doença que tirou sua vida.

O livro não aborda somente a vida dela, pelo contrário, ela mal aparece. São outras histórias algumas até mais sofridas, de pessoas que estavam também nos campos de concentração.