A Mulher de Trinta Anos

A Mulher de Trinta Anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Clio0 16/12/2023

Ou a maturidade feminina em seu explendor.

A obra mais conhecida de Balzac é um elogio à mulher que alcança, aos olhos do escritor, seu age na faixa etária supracitada. Mas qual seria a razão?

Ignorando os atributos mais óbvios, como a completa maturação do corpo, Balzac explora a personalidade que finalmente se assenta e que exige seu lugar. É a mulher que se excusa por um hábito social, e não por uma opressão infantil. É aquela que se joga em um romance com um pirata e recusa o papel de reprodutora doméstica.

Se tal posicionamente é ainda hoje criticado, pode-se imaginar a indignação que tal obra causou no século XIX.

A Mulher de Trinta Anos é uma ode apaixonada ao gênero feminino.

Recomendo.
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Michela Wakami 22/07/2023

Muito bom
Que livro sensacional, quando você pensa que não terá mais surpresas, o autor te surpreende de novo.
São tantos acontecimentos em tão poucas páginas que nos deixam sem fôlego.

A história de Júlia, veio antes de famosas personagens como Emma Bovary e Anna Kariênina, esse trio são sem sombra de dúvidas, personagens inesquecíveis.
Fabricio268 22/07/2023minha estante
Não achei que fosse gostar tanto. Acho que vou me aventurar nessa leitura também.


Michela Wakami 22/07/2023minha estante
Fui surpreendida, estava meio pé atrás devido a nota dele aqui no Skoob e aqueles alertas que você me deu.
Mas não é que o livro é bom!
Acho que você vai gostar, amigo.




Carlos Luiz 07/08/2010

O Brilho Feminino no Universo Balzaquiano
A Mulher de Trinta Anos:
Lendo este romance é normal chegar-se à conclusão de que a história não tem sentido, não tem um fluir cronológico, com início, meio e fim. Isso porque as seis partes que compõem o livro eram contos, com enredos diferentes e, mesmo quando havia o mesmo personagem em mais de um, ele aparecia com um outro jeito de ser. A única similaridade entre os contos era que todos possuíam como protagonista uma mulher desiludida. Após o lançamento da primeira edição, o editor sugeriu ao autor que, ao invés de arrumar os contos separadamente, ele os reunisse formando um romance. Por isso não há cronologia nos acontecimentos.
Nas duas primeiras edições do livro, Balzac publicou os contos de modo separado, cada qual num volume, mas depois ele seguiu o conselho do seu editor. Assim, o romance possui vários vácuos, vários defeitos. Um deles é que, de uma parte da obra para outra, personagens mudam o seu modo de ser, o seu caráter. Pelo ponto de vista da organização em contos como nA Comédia Humana, uma das primeiras edições , interpretei essa mudança no jeito de ser como sendo uma ótima demonstração do quanto as pessoas são diferentes entre si. Já em A Mulher de Trinta Anos, isso soa estranhíssimo, pois variações gradativas e brandas no jeito do ser são justificáveis no desenrolar dos acontecimentos, mas nesse livro as variações são bruscas e intensas. Outro defeito é que aparecem situações mirabolantes, em especial no final do livro, só havendo um sentido delas ocorrerem sendo vistas como contos. Assim, o fato de cada pessoa ter diferentes maneiras de agir é justificável e serve, inclusive, para demonstrar o quanto pode ser interessante dissociar um indivíduo em diversos eus, que se manifestam dependendo da situação na qual se encontram.
Apesar desses defeitos, o livro tem vários méritos, mesmo que, em sua estrutura se mostre a ideia de que ele não era para ser um romance, mas que Balzac decidiu por reuni-los nesse formato. Um dos méritos é que ele se aprofunda na condição da personagem-título, descrevendo sobre a tristeza de um modo que me agradou bastante, ao mesmo tempo em que mergulha bem fundo na mente feminina. Outro mérito, na minha opinião, é falar muito bem acerca do papel da mulher na sociedade e as situações com que ela se depara.
E, através de tudo isso, Balzac traça uma ótima visão quanto à ideia do que a mulher podia conquistar em seu futuro, o que se torna ainda melhor quando vejo a quantidade de conquistas que ela já alcançou até hoje. Atribuo mérito à obra também porque ela descreve extremamente bem as diferenças entre as mulheres e os homens e o quanto é importante que eles deem tudo de si para manter um relacionamento agradável.
Contido no título, está o elogio às mulheres de trinta anos, algo que o autor faz com beleza e elegância. A partir disso, ele diz que essa fase é o ápice da vida amorosa da mulher.
Concluindo: para mim, A Mulher de Trinta Anos adquire sentido e é ótimo se for visto não como um romance, mas como um conjunto de contos.
19/10/2011minha estante
Valeu pela dica, vou lê-lo com essa intenção...


CAMILA 06/09/2017minha estante
A única conclusão deste livro, se encontra na parte em que ele difere uma jovem, de uma mulher de mais idade ou seja uma Balzaquiana, aonde uma é envolvida pelo curiosidade, a outra segue e escolhe á seus desejos e passos (...-). é um dos meus favoritos.


Kmilab 03/02/2022minha estante
Perfeito!




Valéria 31/12/2023

Infortúnios pra dar e vender
Nessa obra temos reclamações e infortúnios pra dar e vender! Nossa protagonista jovem, linda, inteligente, mimada e apaixonada casa-se com seu primo contra a vontade de seu pai, pois esse diz que não conheceu ainda homem que esteja à altura da filha.

Meses depois a jovem moça casa-se desconsiderando o que seu pai dissera-lhe e passa a viver uma vida de amargura e sofrimento. Reconhece no esposo uma pessoa de pouco discernimento, a paixão esfria e o casamento vira uma obrigação, ela sente-se uma espécie de prostituta por fazer aquilo que sente-se obrigada.

O marquês alheio a tudo continua devotado à sua esposa e graças a ela, a sua esperteza e discernimento, consegue prosperar em sua carreira política.

Desilusões, amores platônicos, amores correspondidos e impossíveis, morte, sofrimento? esses são os temperos que compõe este romance cronologicamente confuso mas cheio de reflexões que são essenciais até os dias de hj! Vale a leitura!
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13marcioricardo 02/07/2022

Entre o Céu e o Inferno.
Honoré de Balzac é um escritor estranho. Ao menos foi a impressão que tive com esta obra, a primeira que li dele. Dono de uma grande obra, a Comédia Humana, de 88 livros, entre os quais alguns bem famosos, é um dos escritores mais bem sucedidos da França, mas raramente mencionado pelos intelectuais, ao menos os que eu li. Mas tem a sua importância, afinal é o fundador do realismo.

A mulher de 30 anos é uma das obras mais famosas. Na altura trouxe um debate na sociedade que deu origem ao termo mulher balzaquiana ( ou balzaca ), algo muitas vezes pejorativo. No entanto, entre tantas bobagens que li, dada as generalizações do autor, esse foi, nas poucas páginas que o livro abordou o tema, um momento recheado de verdades. É bom dizer que aos dias de hoje, a mulher de 30 anos corresponde na verdade à mulher de 40 anos, e em alguns poucos casos de boa fortuna, 50 anos.

Balzac tem uma escrita pesada, mas não difícil. Densa diria. Às vezes muito bem escrito. Pareceu sempre que ia cair na monotonia, mas acabou nunca acontecendo. O livro tem erros e defeitos, mas acho que outras coisas acabam compensando, eu recomendo.

A mulher de trinta anos tem tanto de realista quanto de romantismo. Daí surgem vários exageros, afetações, excesso das emoções, utopias, etc.

Julie, a protagonista e quase sempre tratada como uma deusa pelo narrador, na verdade está mais para vilã. As primeiras páginas começam com ela desconsiderando os conselhos amorosos do pai e a partir daí, de desgraça em desgraça arruína a vida de todos à sua volta, isto é, a sua família. Nas últimas páginas acaba tentando se fazer ouvir pela sua filha, mas recebe o amor na mesma proporção que deu.

Protagonista, vilã, talvez apenas humana ? Bom, talvez um pouco de tudo. Vale a pena conhecer essa estória.
Viky.Lorenna 02/07/2022minha estante
Que resenha!
Parabéns.




Rogéria Martins 22/07/2023

Surpreendente
Este livro foi meu primeiro contato com Balzac e não me arrependo.

"A mulher de trinta anos" é uma história carregada de sentimentos - em alguns momentos não foram bons sentimentos, confesso - e melancolia, o autor realmente consegue transmitir o que os personagens estão sentindo a cada "fase" da história, digamos assim. Por vezes a história é um pouco confusa, mas pode ser pela tradução, nada que não dê para relevar.

Definitivamente o que mais me cativou aqui foi a imprevisibilidade da história, fiquei surpresa! Recomendo demais.

Agradeço a minha querida amiga Michela pela companhia em mais uma LC. ???
Michela Wakami 22/07/2023minha estante
??????????


Edson 23/07/2023minha estante
Parabéns meninas ???????


Rogéria Martins 23/07/2023minha estante
Obrigada, amigo!!




Leo.vicente 06/05/2024

Gosto muito de livros sobre amores, no geral. E gosto ainda mais daqueles que se debruçam sobre uma visão ideal do amor, mostrando as consequências da paixão irrefletida na alma das pessoas que dela sofrem.

Julie, a mulher de trinta anos, assim como Emma Bovary e Anna Kariênina, enfrenta os mesmos dilemas.

Mas existem algumas diferenças entre a personagem de Balzac e as outras: Julie se vê presa entre um período de maior liberdade, mas ainda cheio de amarras morais, e seus sentimentos e sonhos de amor. Esmagada por esse dilema, ela se arrepende constantemente de suas escolhas. E pior: vê as consequências dessas escolhas atingirem não somente a ela, mas também a todas as pessoas ao seu redor.

Balzac nos entrega um livro dividido em 6 capítulos, cada um narrando uma época diferente da vida de Julie. Essa narrativa fragmentada, episódica e espaçada, nos dá um panorama geral da existência trágica da mulher de 30 anos. Amamos, sofremos e choramos com ela. Em alguns momentos, nos afastamos, sentimos quase repulsa. E isso é genial, pois poucas personagens são tão humanas a ponto de despertar esses sentimentos no leitor.
Lari ... 06/05/2024minha estante
Estava ansiosa por sua resenha, Léo! ?
Compartilho da sua opinião, também gosto de livros que retratam o amor (são os meus preferidos) principalmente os que retratam o amor real.
Fiquei mais curiosa para ler o livro!
Parabéns ???


Leo.vicente 06/05/2024minha estante
Obrigado, Lari! Você é sempre carinhosa. ?

Apesar de não figurar entre meus favoritos sobre o tema, o livro continua sendo excelente.
Recomendo muito.
(Quando você ler, a gente pode falar sobre ele. ?)


Lari ... 06/05/2024minha estante
Pode deixar, quando eu ler a gente conversa. Sua opinião conta muito, gosto das suas observações. ?


Leo.vicente 07/05/2024minha estante
E as suas pra mim, Lari! ??




LauraFF 11/03/2024

Recortes
Este livro de balzac considerado um dos classicos, infelizmente nao me pegou muito, a historia nao parece seguir uma linha, parece o corte final de um filme que precisaríamos do corte do diretor pra realmente gostar. Não achei o livro ruim por si só, mas falta algo, as personagens não cativam, o contexto que eu achei ia ser o mais explorado também foi muito pouco. Talvez em outro momento eu releia e ache uma obra prima, por enquanto me parece que falta algo
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Carline 03/05/2024

Interessante
Confesso que a leitura foi bem lenta, mas impressionante como o balzac conseguiu colocar tantos sentimentos femininos nesse livro
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Adriana1161 21/04/2021

"A fisionomia das mulheres só começa aos 30 anos"
Honoré de Balzac, é o criador do realismo francês.
Essa obra é cheia de contradições, por exemplo, é uma obra romântica e realista ao mesmo tempo.
Foi escrito aos pedaços, publicado em contos separados, e depois reunidos em um só livro.
A cronologia não faz muito sentido, e os personagens também mudam seu modo de ser durante o decorrer da história.
A personagem feminina é a mulher moderna, madura, que questiona o casamento, a maternidade, mas que tem perturbações por causa disso.
A questão das datas não baterem, também pode ser considerada ousada e parece que não foi totalmente ao acaso.
Quando começamos a ler, percebemos que não há quebra de capítulos, continuidade, muda de lugar e de assunto, passagem temporal confusa.
Apesar de tudo isso, é uma leitura interessante, com passagens e devaneios belíssimos e profundos. Ótimas descrições de pessoas, lugares e da natureza.
Narrador incógnito.
Li esse livro para um curso que estou fazendo que trata a Representação das mulheres na obra de Balzac e Flaubert.
Personagens: Julie, Victor, Hélène, Arthur, Charles, Gustave, Abel, Moïna
Local: Paris - 1813/1844
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MayMadureira 09/08/2020

A mulher balzaquiana
No mês do meu aniversário de trinta anos, decidi ler esse clássico. Mas não posso dizer que me encaixe no perfil de mulher balzaquiana... rsrs

Nessa história, Júlia (Julie, em algumas traduções) casa-se com seu primo, mesmo contra os conselhos de seu pai, e vê-se amarrada em um casamento infeliz. Mesmo após a maternidade, a protagonista vive um vida de aparências, desfilando sua beleza e virtudes pelos salões da alta sociedade, mas vivendo de modo infeliz sua vida doméstica.

Apesar de ter gostado do enredo, mesmo antes de iniciar a leitura já estava inteirada sobre os ?graves? do autor ao publicar a obra. Dividido em seis partes, que foram escritas em anos diferente, ao juntar toda a obra, alguns ?buracos? ficaram bem gritantes ao leitor mais atento: datas e idades que não batem, personalidades muito diferentes de alguns personagens em cada parte da história... enfim.

Ainda acho que vale muito leitura. Seguindo o conselho de alguns outros leitores, tentei considerar cada parte do livro como um conto em si, sem tentar relacionar demais a outras partes.
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Romulo 18/05/2022

O livro faz jus a grande fama que tem!
Ótimo livro mas as primeiras 30 paginas foram um p@$$&, entretanto depois a leitura flui bem. Historia fantástica, triste e muito real não atoa Balzac era um dos autores preferidos de Dostoiévski. A personagem principal Julie parece uma pessoa próxima e conhecida de todo leitor, todos nós conhecemos uma Julie na vida real. Balzac tinha uma grande sensibilidade incomum dos sofrimentos das mulheres. Influenciou os livros Madame Bovary, Anna Kariênina, Primo Basílio e Dom Casmurro. Vale muito a pena ler esse pequeno grande livro!
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uepa 20/08/2022

"Ouça seu pai e não fuja com o playboy "- Balzac
Um clássico francês com cheiro de cigarro e café. Não falo do livro, mas sim do autor.
Balzac é um dos ídolos do romance mundial, influenciou um pouco em tudo e em pouco muito. Fanático escritor, chegou em cerca de 20 anos publicar um total de noventa romances e novelas, trinta contos e cinco peças de teatro.

O realismo balzacquiano
15h por dia descrevendo detalhes. Lendo Balzac você se encontrará diante de grandes descrições ( páginas e páginas ), sobre o meio, as vestimentas e ( mulheres. Em A mulher de trinta anos, Balzac adora falar de suas personagens mulheres mulheres mulheres ) as situações das personas.
Também é história
O autor narra a vida da classe nobre e seus devaneios nas linhas do cotidiano durante a era napoleônica. Ou seja, a junção social e pessoal dos personagens também está ligada ao meio histórico em que se passa; lembra alguém, não?
Não precisa por seus culhões em jogo
A escrita ( tradução ) é fácil de compreender, porém não considero uma leitura rápida. Do mesmo modo em que não é A obra de ouro do autor, também não é sua meia furada do armário. Aventure-se igual Hélène.
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Rosana Pegoraro 02/03/2013

Mulher Balzaquiana
Um romance escrito no início das mudanças sociais provocadas pela Revolução Francesa fez Balzac virar um adjetivo, mesmo que involuntariamente: balzaquiana ou mulher balzaquiana, que significa MULHER DE TRINTA ANOS.



Na época Balzac quis retratar a diferença entre um homem jovem de 30 anos com uma mulher velha de 30 anos. O que não deixa de ser verdade na França deste período uma vez que as francesas viviam até 40 anos. No Brasil, na mesma época as mulheres viviam até 29 anos! A partir de sua obra, as heroínas de romances passaram a ter mais de vinte anos ou seja, as mulheres mais velhas começaram a ter direito ao amor (pelo menos nos livros)!



Se analisarmos os últimos 210 anos da mulher no mundo (idade de Balzac se estivesse vivo) veremos que a mulher mudou para melhor: vivemos mais (a média mundial é de setenta e cinco anos), temos mais saúde, melhor aparência. Não precisamos mais pegar água no rio, com lata na cabeça para os afazeres domésticos, ou mesmo lavar roupa nas pedras do mesmo rio. Temos água encanada, máquina de lavar roupas, lavadora de louças, sabão de boa qualidade. Temos vida “boa”, se analisarmos apenas este aspecto. Não precisamos mais ficar expostas horas ao sol em trabalhos braçais ou caminhando longas distâncias. Hoje o sol é lazer, preferencialmente com muito filtro solar.



Escolhemos nossos maridos e decidimos se queremos filhos. Não ficamos mais para “titias” se não casarmos, virgindade é algo pessoal e não obrigação. Votamos e somos votadas.



No romance, Balzac destacava algumas “qualidades” da mulher de trinta:

-sabe rir das situações embaraçosas;

-não cede, escolhe;

-experiente, dá mais do que ela mesma;

-a jovem desonra-se sozinha, enquanto a mulher de trinta nunca perde a honra.



Embora eu acredite que os nossos predicativos atuais são importantes para a época atual, é interessante reler a história e ver o que foi deixado para trás e o que ainda carregamos.



Balzac foi o primeiro a tecer críticas severas ao matrimônio: "casada, ela deixa de se pertencer, é a rainha e a escrava do lar”.

Não existem mais mulheres "velhas", balzaquianas ou não. Existem mulheres com a sua beleza, sua história, na sua idade, seja ela qual for. Já fomos libertadas do estigma da idade, não só no físico, mas principalmente em nosso psicológico!



Garanto que se hoje Balzac se deparasse com uma mulher de trinta atual ficaria encantado (depois de refeito do susto) pois hoje com trinta é quando a mulher começa a florescer, de fato!

Rosana Pegoraro

http://www.ruadireita.com/literatura/info/balzaquianas/
Clarissa 08/04/2013minha estante
Eu não achei que ele colocou a mulher de 30 dessa forma... Ele retrata como uma velha mais aos 36


Iaiá 11/02/2015minha estante
Vc sabe dizer quantos anos Helena tinha quando fugiu? E quantos anos a julia tinha quando morreu?




Natália 02/06/2023

O que é ser uma mulher de 30 anos?
"A Mulher de Trinta Anos" fala sobre a vida matrimonial de Júlia, que ao casar-se jovem se vê desiludida (como o pai veio a avisar) pelo esposo, um homem que até certa parte da vida dela foi supérfluo.
Esta transpassa muito do peso que o casamento têm na vida feminina nesta época, onde o casório era um trato, um negócio e muito da imagem das pessoas.

Júlia vive boa parte do livro em depressão, sendo traída mas não querendo ceder a traição, já que o casamento simboliza muito para própria imagem e a de seus filhos. Negando o amor por muito tempo.

Vemos muitos casos de família aqui e chegou a certo ponto que o livro ficou desconexo, ao mudar de núcleo e de tempo.
Recomendo mas modere as espectativas...
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