Vigiar e Punir

Vigiar e Punir Michel Foucault




Resenhas - Vigiar e Punir


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Bruna.Campidelli 17/03/2024

Leitura densa
Foi uma leitura que fugiu totalmente do que costumo ler, mas como bacharel em Direito achei extremamente importante a leitura, já que é muito bem recomendada. Inicialmente, os primeiros capítulos me chocaram, a descrição detalhada do autor faz com que as cenas dos suplícios sejam nitidamente imaginadas pelo leitor. É um livro totalmente técnico. Por fim, apesar de ter demorado um pouco pra finalizar, gostei da experiência.
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xuliax 15/03/2024

Sbwysbyza,não, ug fttdzdayatutisguzizgikytauzigzgoxozgztzigigxgizizfzfuuzfuzfuzgizguzfuafuUfzfuzufztizigzguzif
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Vanessa Aragao 07/03/2024

Livro faz um verdadeiro raio x no sistema carcerário, os mecanismos do sistema judiciário são questionados a todo tempo, será que de fato os metódos ressocializam? Após a prisão esse individuo poderá ser reintegrado a sociedade? O sistema penal em si é efetivo? são tantos questionamentos, ainda mais em se tratando do nosso País onde diariamente são aprovadas leis mancas, onde sempre tem lacunas e um Código Penal arcaico. Leitura obrigatória não só para estudantes de direito mas para todos os que querem entender mais de penas e julgamentos.
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Aninha 16/02/2024

Ótimo para entender mais sobre o sistema penitenciária
O livro é muito bom e traz muito contexto histórico, o que é melhora o entendimento do leitor. Gostei muito da escrita do autor e refleti bastante sobre muitas coisas.
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Maely Sant'ana 29/01/2024

Vigiar e Punir
Simplesmente uma obra de arte, e como estudante de Direito, eu não poderia deixar passar batido. Fantástico demais. ?
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Vinicius782 18/01/2024

Como o poder se desenvolveu entre o período do séc. XVIII até o XX? Como se deram as estruturas físicas e psicológicas? Por que se deram? Essas e outras questões são minuciosamente apresentadas pelo autor, que traça, em seu livro, uma sequência de causas e feitos que ajudaram a configurar elementos da estrutura punitiva do início da modernidade até a contemporaneidade.
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Rodrigo1185 10/01/2024

Publicado pela primeira vez em 1975, o livro desafia as concepções tradicionais de punição e abraça uma abordagem mais profunda sobre o papel do poder na sociedade. "Vigiar e Punir" é uma leitura desafiadora e instigante. Foucault desvela as complexidades por trás das instituições prisionais, incentivando uma reflexão crítica sobre o papel do poder e do controle na sociedade. A obra continua a ser uma referência crucial para estudiosos das ciências sociais, criminologistas e todos aqueles interessados nas intricadas relações entre poder, punição e a estrutura social.
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AnaP14 26/12/2023

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Como o próprio subtítulo da obra diz, ela é uma análise do nascimento das prisões. Foucault busca compreender como o suplício e as punições teatrais foram substituídas pela prisão, com foco na sociedade francesa. Embora a escrita seja muito boa, não é uma obra de fácil compreensão.
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vvitale 26/12/2023

Não é uma fácil leitura, especialmente para alguém leigo ou não iniciado no assunto.

Mas é importante ressaltar alguns paralelos que existem entre as práticas penitenciárias de outrora e as atuais. Vê-se claramente nos noticiários como algumas práticas punitivistas seguem vigentes hoje, mesmo tendo sua eficácia questionada.

Uma reflexão pertinente para os dias atuais.
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Kushi 23/12/2023

"É mau ser punível, mas pouco glorioso punir"
Bom livro, principalmente para quem é da área do direito. É um clássico, impossível pular a leitura.
Boas reflexões, porém um pouquinho maçante em alguns momentos. De qualquer forma, recomendo.
"Quase sem tocar no corpo, a guilhotina suprime a vida, tal como a prisão suprime a liberdade ou uma multa retira os bens."
Bruna.Portoghese 23/12/2023minha estante
Preciso!




Rebecca.Silver 09/12/2023

Resuminho
Michel Foucault em Vigiar e Punir faz um estudo científico sobre a evolução histórica da punição na França até os dias atuais, mas que reflete toda uma cultura ocidetal. Descreve as diversas maneiras de punições e como a sociedade se comporta ao longo das décadas com o poder punitivo do Estado, já que os crimes se modificam de acordo com o tempo e a maneira de punir. O objetivo da punição se altera com o caminhar da história ,se antes a punição era voltado para o físico, tortura mas com intuito do sofrimento e dor, salvar a alma com a morte, hoje é por meio de de instituições como presidios, e de maneira coordenada e organizada, não tem como mais o objetivo machucar o corpo mas recupera-lo e corrigido para voltar a sociedade.
O livro é dividido em quatro partes onde a primeira fala detalhadamente sobre os suplícios, a segunda sobre as punições fazendo um comparativo com os dias atuais a terceira sobre a disciplina dos corpos, de como somos treinados diariamente a seguir regras rígidas e prevenir a prisão e a quarta sobre a própria prisão, o funcionamento, o sistema inteiro de vigilância, o trabalho nos presídios, como regimes de punições
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Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 15/11/2023

Em Vigiar e Punir, O filósofo francês Michel Foulcault discorre como a reforma penal do século XVIII estabeleceu uma nova economia do poder de punir, "de acordo com modalidades que o tornam mais regular, mais eficaz, mais constante e mais bem detalhado em seus efeitos; enfim, que aumentem os efeitos diminuindo o custo econômico e seu custo político" (p. 80-81).

Desse modo, passou-se não a punir menos, mas a punir melhor, com uma severidade atenuada, porém com maior universalidade e necessidade. Logo, a punição propriamente dita, passa a seguir algumas regras, tais como: I - deve a desvantagem da pena ser vista como maior que a vantagem do crime; II - que nenhum crime cometido escape do olhar vigilante da justiça e fique impune; III - que a pena seja individualizada conforme a pessoa do criminoso (se é reincidente ou não) e não apenas quanto ao fato criminoso.

Além disso, Foulcault diz que as punições mitigaram ao longo do tempo em favor das disciplinas, isto é, métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que realizam sujeição constante de suas forças e lhes impoêm uma relação de docilidade-utilidade (p. 135). Nesse sentido, a disciplina fabrica corpos submissos e exercitados, sendo que tais técnicas incluem: o cercamento, a ordenação por fileiras, o controle minucioso do tempo e a codificação instrumental do corpo.

Nessa seara, surgiu um poder mais assustador que, talvez, o poder de punir: o poder disciplinar. Esse poder tem por finalidade "adestrar para retirar e se apropriar ainda mais e melhor" (p. 167). Esse poder, assim, dispõe dos instrumentos do olhar hierárquico, da sanção normalizadora e do exame. A vigilância é aquele dispositivo que obriga pelo jogo do olhar, a sanção normalizadora é aquela que diferencia os indivíduos, os hierarquiza e homogeniza, e o exame é a técnica disciplinar na qual são os súditos que devem ser vistos, de modo a serem individualizados.

Dessa maneira, o panóptico se mostra como modelo ideal dessa estrutura de poder. Ele trata-se de uma proposta arquitetural em que na periferia há a construção de um anel dividido em celas em que são colocados detentos e que no centro há uma torre de vigia. A partir dessa arquitetura, induz-se um estado ao detento de consciência e de permanente visibilidade, que "assegura o funcionamento automático do poder" (p. 195).

Por fim, o filósofo nos deixa com o seguinte questionamento: Devemos ainda nos admirar que a prisão se pareça com as fábricas, com as escolas, com os quartéis, com os hospitais, e todos se pareçam com as prisões?" (p. 219). Ora, por óbvio que não, todos aplicam técnicas semelhantes de disciplina, pois estas são, sob o crivo econômico e técnico, as mais aptas a exercerem o controle sobre uma grande quantidade de pessoas e que maus aumentam a utilidade dessas mesmas pessoas.
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Wagner254 04/11/2023

Detestável solução que não se pode abrir mão.
Um olhar para a "detestável solução que não se pode abrir mão", Michel Foucault penetra em nossa alma e nos faz refletir sobre a real eficácia do sistema de punição e controle da sociedade, evidenciando a evolução das práticas punitivas ao longo da história, e como elas estão ligadas ao sistema que se usa hodiernamente.

"Enquanto a miséria cobre de cadáveres vossas ruas, de ladrões e assassinos vossas prisões, que vemos da parte dos escroques da fina sociedade? [...] Não receais que é citado ao banco dos criminosos por ter arrancado um pedaço de pão pelas grades de uma padaria se indigne o bastante, algum dia, para demolir pedra por pedra a Bolsa, um antro selvagem onde se roubam impunemente os tesouros do Estado, a fortuna das famílias" (p. 282-283).
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