Vigiar e Punir

Vigiar e Punir Michel Foucault




Resenhas - Vigiar e Punir


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Albieri 22/10/2023

Vigiar e Punir - Michel Foucault

No livro vemos duas distinções de poder e como eles eram usados para punir aqueles que cometessem crime.

Até o seculo XVIII a punição mais tinha haver com a tortura do corpo, os chamados suplícios, era pior do que a morte a dor causada por esse tipo de punição. o nível de suplício era de acordo com o tipo de crime cometido. Era um meio de exemplo para a população, pois o criminoso era supliciado em praça pública.

Já a partir do seculo XVIII as punições eram mais disciplinadora, era baseada na racionalidade, foi aqui que basicamente começou o sistema prisional. E de acordo com o livro "O ideal seria que o condenado fosse considerado como uma espécie de propriedade rentável: um escravo posto a serviço de todos. Por que haveria a sociedade de suprimir uma vida e um corpo de que ela poderia se apropriar? Seria mais útil fazer"servir o Estado numa escravidão mais ou menos longa de acordo com a natureza do crime"

Usar o meio prisional também era uma forma de humanizar aqueles que haviam cometido crimes menos severo, colocar sobre vigilancia constante, e tentar redimir o mesmo do crime, alem de fazer com que não se repetisse o erro.

Vigiar e punir, mostra a evolução do sistema de punição das pessoas e como deu sua história.

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Dri 19/10/2023

Vigiar e Punir
Ótimo livro, porém, para alguns pode ser desgastante. Foi uma leitura recomendada da faculdade para a apresentação de um trabalho, então, li com uma visão mais crítica e apurada. Quem faz direito, é quase como uma obra obrigatória, essencial!
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Ailauany 14/10/2023

?Devemos ainda nos admirar que a prisão se pareça com as fábricas, com as escolas, com os quartéis, com os hospitais, e todos se pareçam com as prisões??
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Felipe 02/10/2023

Não trata-se apenas da genealogia da instituição-prisão, mas também de todos os outros fatores sociológicos que surgiram e desapareceram no mesmo período. É genealógico e arqueológico, os dois frontes que Foucault sempre explorou. Considerando inclusive o disclaimer que o próprio autor dá, o mergulho é no contexto histórico europeu desde mais ou menos o século XVIII até o século XX, e ainda que de grande interesse para a história mundial, não necessariamente reflete a realidade de outros países, como o Brasil. Mas há semelhanças como a divisão de classes entre quem faz as leis e quem é, em sua maioria, a população carcerária. Um primeiro contato com a microfísica do poder também é muito interessante.

"Nessa humanidade central e centralizada, efeito e instrumento de complexas relações de poder, corpos e forças submetidos por múltiplos dispositivos de 'encarceramento', objetos para discursos que são eles mesmos elementos dessa estratégia, temos que ouvir o ronco surdo da batalha."
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Thi Acrisio 16/09/2023

Vigiar e Punir, Nascimento da Prisão.
Primeira acesso a obra do Michel Foucault, escritor muito elogiado por meu professores, principalmente de Penal, esse livro propõe a discussão sobre a historicidade da pena, sua evolução, as várias forma de disciplina proposta pelo estado e a Prisão, aqui meus amigos, é pura reflexão social, real, verdadeira e extremamente atual, a deixa do foucault no final, demonstra sua importância em matéria do Direito. Vai ser objeto de estudo e de várias releituras.
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Maria :) 25/08/2023

TCC
Finalmente terminei de ler, e posso dizer que Foucault nao erra nunca gente. Ele é difícil de ler? sim. Enrola pra caramba as vezes? com certeza. Mas é uma leitura que abre a mente pra muitas coisas.
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Yasmimsf 24/07/2023

Não tem como é clássico
Pra quem é das ciências Humanas e pós-estruturalista não tem igual, o Foucault é a base de qualquer pensamento que pesquisador vai utilizar
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Mayane.Brenda 23/07/2023

Interessante
Muito boa a leitura a respeito do nascimento da prisão, entender seu objetivo, passa a ver o sistema penitenciário de outra maneira, gostei
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Manuelinda 15/07/2023

O aparato jurídico não é cego, é burguês
"Onde desapareceu o corpo marcado, recortado, queimado, aniquilado do supliciado, apareceu o corpo do prisioneiro, acompanhado pela individualidade do 'deliquente', pela pequena alma do criminoso que o próprio aparelho do castigo fabricou como ponto de aplicação do poder de punir e como objeto do que ainda hoje se chama a ciência penintenciária. [...] A lei e a justiça não hesitam em proclamar sua necessária dimetria de classe. [...] Não há então natureza criminosa, mas jogos de força que, segundo a classe a que pertencem os indivíduos, os conduzirão ao poder ou à prisão: pobres, os magistrados de hoje sem dúvida povoariam os campos de trabalho forçados; e os forçados, se fossem bem-nascidos, 'tomariam assentos nos tribunais e distribuiriam justiça'. [...]"
Michael Foucaul em Vigiar e Punir
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Lu_Augusto 23/06/2023

Não é um livro fácil de ler, mas vale muito a pena.
São muitas informações e um longo período histórico que o autor cobre na obra, por isso recomendo, se você se interessar mais pelo assunto, ir fazendo fichamento para ter todas as informações que jugou importante ao longo da leitura sem precisar de uma releitura.

Sobre o tema: Foucault ainda é, sem dúvida nenhuma, o maior especialista na área.
A discussão é voltada sobre tecnologias que vem desde a Idade Média até o final do século XX, mas que ainda estão em vigor hoje. Além disso, ao final, é curioso imaginar como Foucault discorreria sobre o poder que as redes sociais possuem hoje na nossa sociedade.
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MareAna 11/05/2023

Vigiar e punir gostoso demais!!
Só consigo pensar no meme do Xandão???.




























































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Demes0 02/05/2023

Livro histórico e fundamental para entendimento do nascimento e construção histórica das prisões e como acontece o controle da sociedade no âmbito policial, penal e de conscientização.

Eu seria muito presunçoso e audacioso querer fazer uma exímia resenha sobre o livro! Confesso que há muitas partes que não entendi bem ou que não me impactaram. Isso se deve por eu não ter formação na área social ou de direito. Contudo, valeu a pena a leitura e já sei que exigirá uma nova para percorrer os meandros que não ficaram claros para mim!

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joaoggur 01/05/2023

Preparem-se para uma resenha prolixa.
Michel Foucault foi um dos maiores filósofos do século XX. Não só um produtor de conhecimento, mas fora um profundo crítico e analisador das chamadas ?instituições sociológicas?; lugares como o hospital, escola e a prisão, em seu ver, seguem a mesma ordem disciplinar, os mesmos rituais, criando o que por ele foi chamado de ?espaço interdisciplinar?, que como Vinicius Siqueira definiu no site ?Colunas tortas?, ?visa aumentar a eficiência econômica da prática sobre os corpos. A docilização é aumentada e o adestramento é maximizado. Para isso, é necessário individualizar, manter as coletividades desunidas, não permitir a troca de informações, racionalizar a arquitetura para que contribua aos objetivos disciplinares, para aumentar as curvas de visibilidade, seja na prisão, no hospital ou na escola?.

Aqui, em ?Vigiar e Punir?, o filósofo disserta não só sobre a ideia de prisão mas, literalmente, o conceito de Vigiar e Punir. A prisão é um excelente modelo, dado que acomete ambos os verbos. Porém, neste livro, são estudados todas as formas que, seja o Estado ou detentor de poder naquele contexto, exercem a vigilância e a punição sobre seus dominados.

-//-

O livro é separado em certas partes:


I - SUPLÍCIO

Aqui, o autor discorre sobre como se dá a condenação em si. Disserta como o suplício era, em Estados centralizados europeus, uma forma de demonstração do poder estatal, quase como um show por parte do rei para demonstrar seu poder. E, mesmo com a modernização do que o senso comum entende como ?punição?, ainda há um suplício velado por detrás de tal progresso: a penalidade, só faz sentido, se for posta junto com uma tortura corporal. ?No entanto, um castigo como os trabalhos forçados ou até como a prisão?pura privação de liberdade?nunca funcionou sem um certo suplemento punitivo que diz respeito ao próprio corpo: racionamento alimentar, privação sexual, pancadas, calabouço. [?] Por conseguinte, continua a existir um fundo «supliciante» nos mecanismos modernos da justiça criminal?um fundo que não é totalmente controlado, mas que está cada vez mais envolvido por uma penalidade do incorporal.?

Outra ideia a ser dissertada seria a da loucura atrelada ao crime; a insanidade seria uma forma de justificação do comportamento dito ilegal, uma maneira de haver controle no que julgamos infrações? ?[?] especialidade psiquiátrica, e de uma forma mais geral a antropologia criminal e o discurso batido da criminologia encontram aí uma das suas funções precisas: ao inscreverem solenemente as infrações no campo dos objetos susceptíveis de um conhecimento científico, fornecem aos mecanismos da punição legal um controlo justificável já não apenas sobre as infrações, mas sobre os indivíduos; já não sobre o que estes fizeram, mas sobre aquilo que são, serão e podem ser?.

Com o passar do tempo, o suplício em relação ao corpo perdeu o seu sentido. E, em meio a revoltas sociais, o condenado começaria a receber apoio popular. O Estado achou uma solução para isto: a punição deveria ser implícita, a tortura precisaria ser abandonado. O suplício permaneceria no corpo: privando sua liberdade, sua escolha e sua individualidade, porém não haveria um grande público para observar daquilo. Em suma, o suplício, no decorrer do tempo, se tornara implícito; a prisão substituiu o teatro.


II - PUNIÇÃO

Aqui há um estudo da pena, do castigo, de como foi sua evolução (involução) até sua gênese. A partir dos fins do século XVIII, a punição tornou-se algo mais sútil, porém isso não deve ser confundindo com humanização. No contexto francês da época, a prisão fora um mecanismo de tirar seres indesejados das ruas, perdendo sua voz política. ?Por detrás da humanização das penas, o que encontramos são todas as regras que autorizam, ou melhor, exigem a ?brandura?, como uma economia calculada do poder de punir. Mas provocam também uma deslocação no ponto de aplicação desse poder: que já não seja o corpo, com o jogo ritual dos sofrimentos excessivos, das marcas ostensivas no ritual dos suplícios; que seja o espírito, ou melhor, um jogo de representações e de signos que circulam com discrição, mas também com necessidade e evidência, no espírito de todos.?


III - DISCIPLINA

Veja bem: fazendo um trocadilho com o nome do livro, se queres Vigiar e Punir deve atentar-se a obediência, a disciplina. Para Foucault, a disciplina está estritamente ligada com o poder perante os corpos humanos, a alienação do corpo das pessoas ao detentor do poder. Todas as ditas ?instituições sociológicas? estão ligadas ao controle do corpo; na igreja, na escola, na prisão, no exército, até em um surto de uma doença (como ele exemplifica). Disciplina está estritamente ligada com a DOUTRINAÇÃO, com a obediência, para assim ele se tornar controlável. Isso pode ser tanto de forma induzida (Exemplo: Em um quartel, onde os soldados precisam seguir uma rotina e uma ordem metódica) quando de forma de sobrevivência (Exemplo: um operário trabalhando em uma fábrica).


IV - PRISÃO

Enfim chegamos ao últimos dos tópicos, sendo o mais famoso deles (mesmo a obra tendo nuances pouco comentadas), aquele que foca no estudo do enclausuramento. O autor não acredita nesse falácia neoliberal da prisão ser corretiva, ou ?recreativa?, como já tive a pachorra de ouvir. Para ele, a prisão é a apoteose da disciplina, um local baseado na exaustão. A grande questão de prisão, se diferenciando de outras instituições sociológicas, não tem uma atividade atrelada. O ofício dos detentos é a solidão. Muitos podem refuta-lo, mas o labor prisional não é criado de forma recreativa; ali, é uma consolidação, mesmo velada e implícita, do poder exercido aos detentos. Ao ser isolado, em meio a reflexão, o detento se vê em uma só situação: aceitar e entender que ele é controlado.

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Após esta resenha prolixa, só posso indicar tal obra. É um estudo sociológico enorme; Foucault, aqui, fez um estudo valioso. O que podemos aprender com a obra? Que, independente da instituição sociológica que estamos, somos sempre vigiados, estamos sempre sobre a sombra de algo maior. Aproveitem cada linha deste estudo.
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Fael 25/04/2023

Um longo vigiar e punir
Foucault em seu clássico ?Vigiar e Punir? perpassa pelo longo caminho que as punições tiveram mais especificamente na França. Começando pelos suplícios, onde a punição era destinada a um suposto inimigo do soberano e espetacularizada, as punições vão se modificando através do movimento do corpo social e do poder estabelecido.
O poder de punir, aos poucos, vai se tornando natural e legitimado, mas ao mesmo, a prisão, um dos aparelhos de punição e, principalmente, disciplina, se torna um dos principais formadores dos chamados ?delinquentes?.
É a partir dessa premissa que o autor questiona o chamado ?fracasso? das prisões, afirmando que tais pedidas oriundas desse aparelho disciplinar está ligado a questões políticas e de classe. Além disso, Foucault aponta também o grande avanço de dispositivos de normalização, que através de mecanismos punitivos, fazem ocorrer a transgressão em torno dos aparelhos de produção e não aplicar uma ?lei central?.
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Serpassan 02/04/2023

Um grande esforço.
O crime e suas consequências foram e ainda são assuntos em que a Humanidade Humana ainda não conseguiram se livrar por completo, podemos dizer que houve avanços, porém ainda andamos em torno de assassinatos e outros absurdos lamentáveis que a mente humana possa conceber, o autor nos mostra um panorama extenso da evolução das punições e o nascimento das primeiras prisões.
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