R...... 25/06/2016
Ochi! Será mesmo um grande segredo que o homem em Deus tem a força, motivação e iluminação que o guia para boas realizações em sua vida pessoal ou como sociedade e nação? Af! Não preciso do Monumento a Washington, segundo a narrativa, para me dizer isso. Passagens bíblicas como Filipenses 4:13 e Joel 3:10 são o suficiente. Opa! Desculpa aí, amigos skoobers, mas não poderia deixar de escrever isso.
Atenuando um pouco as coisas, é um livro interessante pelo breve passeio na história e maçonaria americanas, além da visitação a vários locais importantes em Washington (como o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, Instituto Smithsoniano, Catedral Nacional e Monumento à Washington e a Casa do Templo dos maçons americanos). A edição ilustrada, a que li, é mais interessante nesse olhar. Descobri, por exemplo, que a Casa do Templo é baseada no Templo de Halicarnasso (uma das sete maravilhas da antiguidade), que a Catedral Nacional tem gárgula Darth Vader e que o Capitólio é ilustrado por arte que canoniza os pais da nação amaericana em referências à arte greco-romana. Esse aspecto do livro é uma curtição e o que seduz inicialmente o leitor.
A narrativa em si (a meu ver) tem um princípio ingênuo, de busca do poder supremo motivador dos pioneiros americanos. A história desenrola-se acompanhando um vilão vingativo de sua própria família em busca desse poder. As cenas de perseguição são realmente muito tensas e envolventes, principalmente a caçada no escuro no museu. Aterrorizante com um ponto de vista hitchcockiano (minha visão né, concorde-se ou não). Fiquei totalmente envolvido e cativo nessa leitura.
O final, como disse, não surpreende. Seja no desenlace do mistério ou acerto de contas na referida família (Salomon).
Enfim, um livro atrativo pelo tour multifacetado, que é revelador (ainda que em aspecto óbvio, mas desconhecido para muitos) e de leitura envolvente a seu modo, sem ser chato ou prolixo nas ideias.
Foi o segundo do Brown que li e gostei bastante. Deixo em registro isso porque já estava criando uma certa barreira para o escritor, incentivado por expressões midiáticas de ser repetitivo. Para mim ele tem um peso assim como o Paulo Coelho - não curto pelo misticismo de suas identidades literárias - mas vira e mexe leio algumas coisas que vou achando interessantes em atrativas leituras.