Beat.Rossi 03/06/2022
Uma curta resenha
Sobre o que eu senti: É um livro triste, me segurei pra não cair em lágrimas de modo que me impedisse de ler, mas sempre chorando por dentro e com os olhos brilhando de água.
Sobre a história: a obra retrata a história de duas mulheres no Afeganistão, permeando o período antes do socialismo, durante o socialismo, depois com a guerra entre os muhajedins, a invasão e o domínio do talibã e então o ataque dos Estados Unidos contra o terrorismo, ou seja muitos eventos históricos sangrentos e sofridos. Estejam avisados que há suicídio, guerra, violência física, violência doméstica, violência psicológica, violência sexual, assassinatos, abandono, abortos, fome, depressão e algumas descrições de algumas mortes que não serão fáceis de ler (para mim não foi).
Sobre o que eu pensei: eu decidi ler esse livro por causa de outro livro emocionante que eu li "O Clube do Livro do Fim da Vida" que é maravilhoso, assim como "A Cidade do Sol". Esse livro me trouxe mais perto da realidade afegã, o que eu achei muito interessante, principalmente, porque na maior parte das vezes se ouve falar do Afeganistão sobre terrorismo e refugiados (assim como outros paises árabes), e esquecemos que tem pessoas ali, e no livro você humaniza as pessoas que vivem, viviam ali, você se ve no lugar delas e chora por/com elas. E admiro muito as mulheres desse livro, afinal, o livro é sobre elas, sua coragem, sua determinação, sua inteligência, sua dor, sua perda, sua escolha (ou a falta dela) e a esperança.
Recomendo a todos lerem esse livro, se revoltarem e chorarem como eu.