.Giovanna. 16/11/2022
Uma resenha que saiu de uma alma confusa
É difícil para mim escrever a resenha desse livro... Racionalmente, posso dizer que gostei. Ponto. Não amei, não odiei, apenas gostei. Entretanto, a sensação que tenho, e que não consigo explicar o porquê de ela tomar todo meu ser quando penso em "O fantasma da ópera", é que o meu intenso gostar da maneira como foi narrada a história e do incrível relato do Persa que, de maneira envolvente e emocionante, nos desvenda Erik e seus truques, dança dentro da colcha de retalhos que esse livro me parece, como se estivesse em uma fluidez pastosa no ar.
A história é contada, ao mesmo tempo, com um romantismo meloso e até mesmo brega (com o casal mais sem sal que já se viu), um certo tom policial, de investigação, um tom fantástico-fantasmagórico... São muitas informações, e ainda que seja uma história fascinante, "O fantasma da Ópera" não deixa de ser uma leitura estranha, pois essas características não estão exatamente bem misturadas, aparentam estar como que intercaladas. Mas o que de fato mais chama a atenção, e atrai, prende a atenção e incita uma admiração sincera à ideia do autor é a forma que ele encontrou de contar a história: Como se tudo tivesse sido verdade, e só então estivesse sendo investigado.
É fascinante, mas é uma montanha-russa estranha a leitura desse clássico.