A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Oly 11/06/2020

Incrível
Um livro curto e de fácil leitura, ótimo para quem quer ler em uma tarde. Aborda temas interessantes, de forma simples e detalhada. Muito bom! Recomendo bastante!
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Alexandre Verdú 10/06/2020

Mesmo quem não gosta de sci-fi vai gostar
Sempre tive curiosidade nesse livro porque sei que ele é muito antigo e foi o primeiro que trouxe essa ideia de máquina do tempo.
Comecei a ler tendo como base a história do filme que é muito diferente do livro, particularmente considero o filme uma adaptação ruim.
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Carol Grayshadow 10/06/2020

O desconhecido
Esse livro nos mostra o sentimento de curiosidade pelo desconhecido chamado Futuro, como também uma crítica a sociedade da época.
Um livro eletrizante e muito interessante, fiquei surpresa com essa leitura e super recomendo.
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Alessandro @ale.possati 09/06/2020

Fósforo na mão!
A edição desse clássico pela Zahar acerta nos comentários, nas notas de rodapé bem colocadas e na introdução. Nela a obra e vida do autor são muito bem contextualizadas, e quem não conhece bem os detalhes de A Máquina do Tempo se vê curioso pela leitura.
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É muito clara a importância da obra de Wells para a literatura mundial, seus escritos são considerados uns dos inaugurantes do gênero de ficção científica. Ao pensar a temática da viagem no tempo sem utilizar parâmetros mágicos, mas sim colocando a fé da narrativa no poder da ciência, um paradigma literário havia sido rompido e um novo modo de pensar as fantasias estava sendo construído.
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Para além de seu impacto histórico e de sua importância para o gênero do sci-fi, a obra é em si direta e fraca. A viagem no tempo tem seus momentos mais fortes e as críticas ao tempo presente do autor são perceptíveis num texto que não instiga. Provavelmente se o livro fosse maior, as chances de abandono seriam grandes.
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As duas estrelas para Wells vem por conta da importância e criatividade, o autor realmente estabelece uma novidade digna de encanto: a ciência pode ser ficcionada. A decepção da obra talvez fique pelo modo como a própria viagem e a máquina do tempo não são os pontos principais.
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A máquina da nome a obra, mas é a viagem no tempo em si e as relações criadas por ela que guiam a narrativa. O fim é um dos melhores pontos, salvando a obra de recorrer as respostas e resultados fracos do meio da história.

site: https://www.instagram.com/p/B_x3LGsDtP2/?utm_source=ig_web_copy_link
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Marcio Izidoro 06/06/2020

Pra ler sem parar
Uma ótima história, que é difícil parar de ler, e saber onde vai dar essa aventura.
E ainda nos deixa em dúvida se tudo que o personagem passa, realmente é verdade ou sonho.
Uma ótima leitura, e um ótimo escritor.
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Renato 31/05/2020

A maquina do tempo
Atende à expectativa quanto ao tema referente a viagem no tempo. A leitura é bastante prazerosa , com algumas palavras rebuscadas,mas na versão que li, faltou uma revisão de português quanto ao uso de hífenes para utilização de pronomes oblíquos. Recomendo a leitura.
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Marcus Menezes 31/05/2020

Um clássico de fácil leitura
Não damos muita importância para ficção científica com a crença que de ser um gênero "fútil" ou infantil. Entretanto, Sci-fi é muito importante para os avanços tecnológicos (como as obras de Júlio Verne), além de dizer muito sobre o presente também.

Portanto, vale a pena ler "A Máquina do Tempo" de H.G Wells que é um dos livros que iniciaram esse gênero. Apesar de ser antigo, é uma leitura fácil. Pode ser um pouco cansativa a parte em que conta sobre a viagem, mas ok. Além disso, o autor pôs de forma leve suas críticas políticas sobre seu presente e suas idealizações sobre o futuro.
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Henrique Fendrich 31/05/2020

Primeiro livro autoral do H. G. Wells que leio e posso dizer que gostei bastante. Realmente admirável a sua capacidade imaginativa, sendo certo, é claro, que ela está alicerçada em tendências capturadas pelo autor da sociedade em sua própria época. Aliás, o maior mérito dos livros de ficção científica é realmente esse, o de dialogar com o tempo presente e com os rumos que, geralmente inconscientemente, estamos escolhendo para nós.

Perguntei-me de início se não seria exagero projetar uma realidade do ano 800 mil e pouco – por que não o ano 12 mil, por exemplo, bem mais perto de nós e, no entanto, tempo suficiente para que não entendamos absolutamente nada do que supostamente será vivido naquela época. Mas é que H. G. Wells não está somente interessado no desenvolvimento da humanidade, e sim no sentido final e último que justificará, ou não, os esforços que temos empreendido no tempo presente. E isso talvez só seja perceptível depois de um tempo assustadoramente grande como o ano 800 mil e pouco.

É claro que se pode falar que H. G. Wells tinha em vista a divisão de classes da sociedade inglesa do seu tempo, só que é muito limitador achar que tudo o que ele tinha em mente era uma sátira dessa realidade. Várias das reflexões que o Viajante do Tempo faz enquanto tentava entender a realidade dos Elóis e dos Morlocks são bastante pertinentes ainda em nossos dias para se refletir sobre os rumos da humanidade.

Será que um dia chegaremos a um tal estágio de conforto e bem-estar social que nosso intelecto ficará embotado? Não parece tão absurdo, considerando a capacidade da Internet em fazer com que as pessoas parem de pensar por si sós e simplesmente acolham as informações que chegam até elas. Para quê pensar sobre alguma coisa se basta eu digitar no Google que terei a resposta de alguém que pensou por mim?

Outra coisa interessante é que, além do intelecto, também a estrutura da família, uma das mais valorizadas, pode perder a sua razão de ser em um mundo que já supriu as necessidades básicas de sobrevivência. De fato, na nossa realidade a família emerge como fonte de segurança, mas quem precisa de segurança num mundo em que a própria violência já deixou de existir? E, no entanto, quantos hoje ousam cogitar que um dia a família não será mais necessária?

No caso da trama do livro, esse estado de coisas não durou indefinidamente justamente porque havia a tal divisão de classes que um dia fez com que o instinto de um dos grupos se voltasse contra o outro, por pura questão de sobrevivência – como tudo o mais na natureza.

Seria um trágico fim para o nosso ideal civilizatório e Wells parece endossar a visão de que um dia ele poderá se voltar contra nós que pacientemente o arquitetamos. Para que isso não aconteça, uma alternativa seria justamente interromper as rígidas divisões entre classes e promover maior igualdade, só que no presente tempo não há nada a sugerir que a humanidade um dia chegue a esse estágio.

Mesmo que isso um dia seja realidade, contudo, permanecerá o inquietante alerta do fim da nossa tão aclamada inteligência a partir do momento em que a própria criatividade para sobreviver se torne desnecessária.
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Camille.Pezzino 29/05/2020

RESENHA #130: O FUTURO PESSIMISTA
O homem é capaz de mudar o futuro ao saber das catástrofes que o esperam por lá? Essa é uma questão que permeia parte da literatura dedicada a viajar no espaço-tempo e, não por menos, da própria ficção científica.

Ao contrário da maioria dos autores anteriores, com exceção de um, para dizer a verdade, Wells não trouxe magia ou fantasia ao navegar pela quarta dimensão – ou seja, pelo tempo –, mas pura ciência. Essa cientifização de sua obra, não só por ter referências literárias como Mary Shelley, também se explica a partir de seu período histórico, em que o progresso científico tinha ganhado camadas e mais camadas com figuras, como, por exemplo, Darwin e Huxley.

Assim, teorias darwinistas, críticas políticas e referências a literatura greco-latina vão permear o decorrer das páginas desse curto e complexo romance, embora, a sua complexidade possa se perder pela escrita simples e os fatos narrados no ponto de vista de um viajante do tempo decepcionado.

Em toda boa ficção científica, nós encontramos críticas às sociedades dos seus escritores. Com Wells, não ocorre diferente. O escritor de obras como A guerra dos mundos era idealista e socialista, sendo um crítico ferrenho ao modelo capitalista e, para demonstrar sua insatisfação, utilizou-se de armas como a literatura, mais especificamente, com o seu antigo conto reformulado em romance.

Em A Máquina do Tempo, é possível encontrar duas criaturas que teriam se originado dos seres humanos: os Elói e os Morlocks. Os primeiros, belos e sem intelecto, fazem parte de um mundo destinado à perda dos valores humanos; em contrapartida, há também os feios, serviçais e viscerais, que continuam a seguir um padrão de caça e sobrevivência acima de tudo. Nesses dois polos, encontramos a luta de classes entre uma elite – agora, não pensante – e o proletário, muito mais devastado do que no tempo do Viajante.

Dessa maneira, é interessante notar como Wells formula o seu futuro e a sua crítica ao presente. Misturando história, sociologia e biologia, o autor se aproveita da teoria da evolução e da luta de classes para chamar atenção dos seus contemporâneos para um futuro cada vez mais degradado por essa segregação que, por vezes, soa maniqueísta.

QUER SABER MAIS? ACESSE: https://gctinteiro.com.br/resenha-130-o-futuro-pessimista/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-130-o-futuro-pessimista/
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Chayene.Goncharenc 28/05/2020

Uma visão bem diferente do que vem a ser o futuro. Gostei bastante!
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Naiane 26/05/2020

Ótimo
O livro lembra muito a posição do autor frente ao socialismo que ele imagina.
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spoiler visualizar
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Ana Carolina 25/05/2020

Uma história contagiante
Havia visto resenhas afirmando um teor político na historia, mas não senti isso... interessante A liberdade do narrador em contar os detalhes e sensações sabendo que não teria como provar nada do que diz - a decisão de avaliar o que é verídico ou não é unicamente de seu interlocutor (incluindo o leitor). Além disso o texto é muito efetivo em trazer as sensações do narrador para o leitor. Gostei muito!!
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Taísa Barbosa 24/05/2020

Desde o começo da narrativa é possível perceber a analogia que o autor busca fazer mas a aventura em si é infinitamente mais interessante que a crítica
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Edilene Freitas 22/05/2020

Clássico da ficção científica pra ler em uma sentada. A escrita é super fluida, sem muitas descrições cansativas. A história de mistério que envolve as duas raças do futuro, os Morlocks e o Elois, não nos deixa abandonar as páginas do livro. Simplesmente sensacional!
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