Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Manuba 02/03/2016minha estante
Erick, particularmente eu não entendi esse trecho que você usa como título para a resenha sobre o livro. Você consegue me explicar por que essa seria uma dupla mentira?


Erick 13/01/2017minha estante
Oi Manuba, desculpe o lapso, só agora vi que havia uma questão rsrs...então acho que pra entender isso é preciso fragmentar o enunciado em "toda verdade" e "é simples" pra concluir que ambas são mentiras ou no mínimo aparências bastante questionáveis. A verdade pra Nietzsche é uma metáfora, ou, melhor dizendo, ela sempre denota uma vontade de poder (ou em termos foucaultianos pura dominação) e por isso não podemos totalizá-la e dizer "Toda verdade". Já o simples é mais complexo que a p´ropria complexidade, nada é simples, logo também é uma mentira. Assim interpreto esse enigmático aforisma! :)




Yussif 16/05/2012

"Crepúsculo dos ídolos" ou como Filosofar com o Martelo foi a penúltima obra de Nietzsche, escrita e impressa em 1888, pouco antes de o filósofo perder a razão. O próprio Nietzsche a caracterizou - numa das cartas acrescentadas em apêndice a esta edição - como um aperitivo, destinado a "abrir o apetite" dos leitores para a sua filosofia. Trata-se de uma síntese e introdução a toda a sua obra, e ao mesmo tempo uma "declaração de guerra". É com espírito guerreiro que ele se lança contra os "ídolos", as ilusões antigas e novas do Ocidente: a moral cristã, os grandes equívocos da filosofia, as idéias e tendências modernas e seus representantes.
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Eduardo 15/08/2010

Meu primeiro Nietzsche, indicado por um amigo.

O autor externa muito do que eu penso, mas acho que em alguns casos os argumentos dele são meio forçados... Exemplo: o capítulo "O Problema de Sócrates". Também não sou o maior fã dos socráticos (apesar de entender toda a importância deles), mas usar a feíura de Sócrates como uma espécie de argumento me soa meio forçado.
Outro exemplo é quando ele interpreta a obra de Darwin de um prisma sociológico, e não biológico. Aí não faz sentido nenhum mesmo porque, basicamente, não ocorre uma seleção natural, e sim uma seleção artificial.

Mas ainda assim, é um ótimo livro, pra mexer com as opiniões mesmo.
Certamente lerei mais do autor.
Kaio 16/04/2014minha estante
Ele não criticou a aparência de Sócrates, ele quis dizer que Sócrates foi "aturado" numa sociedade extremamente preocupada com a estética como a Grécia Antiga. Nietzsche valoriza o belo e e estética apesar de dizer "Ousemos ser feios!" no Caso Wagner. Ah, essa citação é relacionada à música, ele quis dizer que uma boa melodia pode fazer vc gostar de um artista medíocre, vê como não dá pra interpretar Nietzsche ao pé da letra?




May 08/11/2009

"Crepúsculo dos ídolos" foi a penúltima obra de Nietzsche, escrita e impressa em 1888, pouco antes de o filósofo perder a razão. O próprio Nietzsche a caracterizou - numa das cartas acrescentadas em apêndice a esta edição - como um aperitivo, destinado a "abrir o apetite" dos leitores para a sua filosofia. Trata-se de uma síntese e introdução a toda a sua obra, e ao mesmo tempo uma "declaração de guerra". É com espírito guerreiro que ele se lança contra os "ídolos", as ilusões antigas e novas do Ocidente: a moral cristã, os grandes equívocos da filosofia, as idéias e tendências modernas e seus representantes. De tão variados e abrangentes, esses ataques compõem um mosaico dos temas e atitudes do autor: o perspectivismo, o aristocratismo, o realismo ante a sexualidade, o materialismo, a abordagem psicológica de artistas e pensadores, o antigermanismo, a misoginia. O título é uma paródia do título de uma opera de Wagner, Crepúsculo dos deuses. No subtítulo, a palavra "martelo" deve ser entendida como marreta, para destroçar os ídolos, e também como diapasão, para, ao tocar as estátuas dos ídolos, comprovar que são ocos.
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Diego.Albiero 17/04/2009

Começo...
Esse livro me foi apresentado por um grande amigo, que junto a esse livro abriram minha mente para horizontes mais amplos do que eu tinha, realmente vale a pena refletir nos argumentos contidos nele.
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