É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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Admel 31/12/2020

Daqueles livros que você não para de chorar. Toda hora um SOCO no estômago
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Felipe 31/12/2020

Que livro em! Retrata muito bem a vida nos campos de concentração e um descrição muito foda dos sentimentos das vítimas
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Felipe 30/12/2020

Difícil encontrar melhor
No século XX, a humanidade presenciou importantes conquistas. Elas podem ser notadas, principalmente, no campo econômico e tecnológico. Avanços na ciência e na Medicina permitiram que a expectativa de vida no Brasil fosse duplicada. Infelizmente, no século passado não tivemos apenas benesses. Foi nele em que ocorreram duas grandes guerras mundiais que assolaram diversos países e gerou enormes quantidades de mortes.


Também foi no século anterior que ocorreu o surgimento de ideologias totalitárias como o Fascismo e o Nazismo. Naquele contexto, diversas produções literárias vieram à luz para relatar acontecimentos vivenciados por vítimas daqueles eventos. A literatura de testemunho ganha notoriedade nos estudos literários. Primo Levi, autor da obra aqui resenhada, é hoje considerado um dos autores mais notáveis desse tipo de produção literária.

Conhecer um pouco sobre o autor nos permite entender melhor a história contada em “É isto um homem?”. Nascido em Turim, cidade italiana, Primo Levi se forma em Química em 1941. Judeu, ele é levado aos campos de concentração nazista em Auschwitz.

Primo Levi teve a má sorte de ser contemporâneo ao holocausto vivenciado pelos judeus na Segunda Guerra Mundial. Porém, em comparação com outros judeus, o autor teve o privilégio de ser levado aos campos de concentração em um tempo próximo ao fim da guerra.


Isso, aliado a sua competência na Química, a qual lhe permitiu ir trabalhar em laboratórios do campo de concentração, contribuiu para que Primo Levi se tornasse um dos 20 sobreviventes dos 650 condenados com os quais embarcou em um trem no ano de 1944.

Em “É isto um homem”, Primo Levi nos conta os acontecimentos que viveu durante aquele sombrio momento. Na obra, vemos a ilustração dos sofrimentos vivenciados pelos condenados aos campos de concentração. O prefácio da obra avisa ao leitor que esse é o foco da narrativa, a qual não teve como objetivo trazer reflexões novas sobre o Nazismo e o holocausto.


Contudo, assim como conhecer a vida do escritor nos situa diante do que o enredo se trata, saber o contexto histórico da obra permite que tenhamos uma melhor abstração das principais reflexões que o livro traz. Eis por que falarei a respeit

Conclua a leitura da resenha no blog. Caso tenha gostado e deseje ler outras nos mesmos moldes, siga o perfil no instagram: @literaturaemanalise

site: https://literaturaeanalise.blogspot.com/2020/12/resenha-e-isto-um-homem-primo-levi.html
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Leonardo 27/12/2020

Relato real, tocante e chocante de como era viver dentro de um campo de concentração nazista.
Tendo a "sorte" de ter sido levado para o campo de trabalhos forçados de Monowitz ou Auschwitz 3, Primo Levi, que era judeu italiano, nos relata como era viver nesse ambiente totalmente desprovido de humanidade, tanto pela parte dos nazistas, quanto pela parte dos próprios confinados que eram dia a dia e pouco a pouco despojados de sua condição humana, por tudo que eram submetidos e pela degradação de sí mesmos.
É isto um homem?, é um convite para a reflexão.
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Ivan de Melo 23/12/2020

Memória que urge: Primo Levi e os dias de sobrevivência em meio ao horror da Shoah
Todo mundo tem algum livro que ainda não leu, mas conhece tudo a seu respeito, sua sinopse, sua história e por aí vai. “É isto um homem?” de Primo Levi era um destes livros para mim. Durante minha formação como historiador fiz muitos trabalhos e pesquisas as quais o título era referência, sobretudo em estudos sobre literatura de testemunho, memória e a Segunda Guerra Mundial. Esses encontros esparsos acabaram me distanciando da leitura da obra por completo, um atraso que pude tirar este ano.

Como você provavelmente já sabe, Primo Levi foi um químico e escritor italiano que sobreviveu ao encarceramento em Auschwitz-Birkenau. Em 1944 e aos seus 24 anos, Levi foi capturado pelos alemães enquanto lutava junto a partisans contra a ocupação nazista do território italiano. Sua descendência judia o separou de seus companheiros e determinou seu encaminhamento aos campos de concentração. O que temos nesta obra é então o relato dos onze meses em que Levi sobreviveu aos trabalhos forçados e a degradante condição a que era submetido junto a outros milhares de judeus cativos. São descrições das rotinas extenuantes em que homens caíam mortos na neve invernal, das instalações precárias em que homens dormiam amontoados, da má nutrição e das torturas físicas e psicológicas que sofreram homens reduzidos a números, assim como das instalações do complexo Auschwitz-Birkenau, das hierarquias e relações entre prisioneiros e dos meios de resistência em tal realidade.

Separados em textos curtos, suas memórias não seguem uma cronologia especial, mas parecem obedecer a uma espécie de urgência de memória que fizeram deste o primeiro livro escrito pelo autor em 1946, um ano após sua libertação. O valor de suas memórias integra um momento inaugural para a literatura de testemunho, uma vez que Levi descreve sua imersão em um espaço completamente apartado do contexto em que se desdobrava a guerra fora das cercas de arame farpado, o que acrescenta um caráter documental importante para seus textos que passaram a ser lidos desta forma para a compreensão do trauma da Shoah.

Os textos são pesados e é comum terminar cada um deles com um embrulho no estômago (eu li este livro bem devagar, por sinal). É estarrecedor perceber a série de fatores que envolveram a sobrevivência de Levi em Auschwitz. Fatores externos como a sua chegada “tarde” aos campos já nos estertores da guerra, e fatores internos como seu comportamento acautelado que não chamava a atenção das autoridades, mas que era útil para a manutenção de uma rede de amizades, e também o uso de suas faculdades em química que lhe renderam mais tarde uma função “mais confortável”; mas também golpes de inestimável sorte marcaram o caminho de Levi que pegou escarlatina nos dias que antecederam a invasão do Exército Vermelho e graças a isso foi poupado da grande evacuação de Auschwitz conhecida como “marcha da morte” pelo número de prisioneiros assassinados durante o deslocamento. O relato de Levi sobre os dez últimos dias em que ficou preso na enfermaria em pleno inverno congelante com uma série de outros doentes, muitos em pior condição, sem aquecimento e alimentação à espera do resgate soviético desafia qualquer peça de ficção.

Não é apenas a contundência do período histórico de que Levi nos lega um testemunho - e que deveria calar a boca de qualquer teoria negacionista sobre o que foi a Shoah – que faz deste um bom livro, mas a escrita de Levi guarda um requinte que também impressiona e durante sua vida pós-Auschwitz, o autor tentou contornar sua imagem de memorialista e sobrevivente em prol de sua literatura de ficção. Apesar do esforço, ainda conhecemos melhor sua obra pelos escritos sobre a experiência nos campos que marcou toda a sua produção, mas já podemos ter acesso a outras de suas facetas, como a de poeta a partir da coletânea “Mil Sóis: Poemas Escolhidos” publicado por aqui em 2019 pela Todavia. A leitura de “É Isto um Homem?” é fundamental, sobretudo se seu maior conhecimento sobre a Shoah (ou o Holocausto fora do contexto judeu) é baseado nas muitas produções de ficção histórica que existem por aí, e se as palavras de Levi não forem suficientes, sugiro que assista o média documentário “Noite e Neblina” (1956) dirigido por Alain Resnais em uma visita aos campos de Auschwitz dez ano após sua desativação em uma colagem de imagens de arquivo e ruína. Prepare-se para imagens muito fortes.
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Denise 22/12/2020

A desumanização
Uma assombrosa história do horror, da desumanização, do pior que se possa imaginar sendo feito de um homem a outro. Por mais chocante que possa parecer, a história é real e é narrada por um sobrevivente de Auschwitz, apenas alguns meses após o fim da guerra.

Partindo da ideia de que os prisioneiros em Auschwitz não tinham uma condição humana em sentido amplo (não tinham mais sentimentos humanos, não tinham maia desejos, esperança, orgulho e não tinham sequer ânimo para revolta) dada a ação do nazismo, Primo Levi conta detalhes pouco conhecidos do cotidiano desses prisioneiros para que se entenda o grau de desumanização a que foram submetidos e como, apesar das negativas do autor, resistiam (ainda que com o simples ato de respirar).

A narrativa é crua e dura. Os fatos aparecem sem qualquer sentimentalismo, talvez porque em Auschwitz não coubesse mesmo qualquer tipo de floreio.
A escrita de Primo Levi, sem sombra de dúvidas, faz desse livro uma leitura única sobre um tema já tão explorado. É uma leitura dolorida, incômoda, difícil. Não teria como não ser difícil conhecer a desumanização do ser humano, pelas palavras de quem sobreviveu a ela. Mas é uma leitura necessária para que estejamos atentos, para que não esqueçamos e, sobretudo, para que isso jamais torne a acontecer.
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fabio.orlandini 19/12/2020

É isto um ser humano?
Através dos horrores vividos por Primo Levi no campo de concentração alemão durante a Segunda Grande Guerra que refletimos que infelizmente a sociedade não mudou muito. Ganância, egoísmo, cegueira ideológica, tudo isso continua fazendo pessoas sofrerem bem ao nosso lado.
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Lukinhas 18/12/2020

Um dos livros mais pesados que já li. Sem dúvidas, um livro que todos deveriam ler.
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Aline 15/12/2020

Um livro que vivo recomendando para as pessoas lerem
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Dlay 12/12/2020

Doi.
Doi. Dói imaginar a que ponto pode ir a maldade e o que pode ocasionar o poder nas mãos dos maus.
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Haddad 07/12/2020

Visceraal
Fantástico relato real de um campo de concentração feito de forma visceral, tocante e assustadora por um judeu. O mais impressionante é ver o processo de desumanização sofrido pelas vítimas.
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Babi 20/11/2020

É isto um homem?
Durante todo o livro fiquei me perguntando: como pode o preconceito e ódio serem tão grandes, a ponto de reduzir o homem a nada ?
Esse livro é um soco no estomago, me peguei fazendo caretas, me sentindo vazia e revoltada com tudo o que aconteceu.
Não podia deixar de colocar aqui, uma frase que me tocou muito: "nada que o homem possa fazer, chegará nunca a reparar."
Simplesmente avassalador!
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taisbellini 17/11/2020

Livro desconfortável e necessário
As descrições do livro são fidedignas: é um livro duro, mas com uma certa leveza que não se esperaria de um livro com essa temática. Primo Levi descreve cheiros, cores, fome, rotina, deixando o leitor desconfortável e por vezes enjoado. Porém, sem cenas fortes e detalhadas. Fácil e rápido de ler. É isto um homem? O título deixa a ambiguidade se quem perdeu a humanidade foram os presos ou quem foi capaz de fazer isto com o ser humano.
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Alessandro 11/11/2020

Uma massa cinzenta que se movimenta...
Um livro que retrata de maneira nua e crua a realidade nos campos de concentração. Um relato do que os homens podem fazer a outros homens...o pior ato de todos, levar os outros homens a se questionarem: É isto um homem?
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Marcus.Vinicius 09/11/2020

Documento histórico sobre a 2ª Guerra Mundial
Primo Levi narra nesse livro doloroso e difícil (não pela forma que é escrito, mas pelo conteúdo), a sua experiência no campo de concentração nazista no fim da 2ª Guerra Mundial. É um relato pesado, que mostra a que condições o homem pode ser submetido, em situações extremas de privação física e psicológica. Importante documento histórico acerca de um dos episódios mais tristes e medonhos da história da humanidade. Quem quiser saber mais sobre essa parte da história, deve ler esse livro.
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