TatianaTati 02/03/2024"Não é a verdade que vence, é a convicção"Lendo toda a obra de Machado em ordem cronológica, arrisco dizer que este é o romance mais mal-ajambrado do autor. A dualidade dos irmãos é muito fraca, sem complexidade... e para fazer o paralelo com a oposição Império/República faltou muito. Só vi dois irmãos birrentinhos do início ao fim. Pobre da dona Natividade, só sonhando com as "coisas futuras!".
Sobre a transição histórica, aliás, o interessante está na ótica diferente da dos livros escolares, ter contato com esse registro de muita falta de informação e apreensão das diferentes camadas sociais. Mesmo assim, não cresce nem aprofunda (mas é um bom pano de fundo entre D. Claudia e Batista).
Sem muita fé, ainda tenho curiosidade quanto às memórias do Senhor Aires... "(...) descobrir e encobrir. Toda a diplomacia está nestes dois verbos parentes."