Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Heros Pena 14/11/2021

Romance, História, Sociologia, Filosofia e Teologia....
Para mim Tolstoi é/foi uma dessas pessoas iluminadas que de tempos em tempos visitam nosso planeta e ajudam a humanidade em sua evolução. É difícil discorrer sobre uma obra tão grandiosa como Guerra e Paz, que na forma de romance nos dá uma verdadeira lição de vida firmemente fundada em conceitos históricos, sociológicos, filosóficos e teológicos. Em fim, um livro de duas mil páginas que se as limitações de meu corpo e de tempo permitissem eu teria lido todo de uma vez, tão cativante é a história.
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Natália 13/11/2021

Nunca li tanta descrição sobre a Guerra, sobre o horror
Minha primeira experiência com clássicos russos, com a escrita de Liev Tolstói, me conquistou de uma forma sem igual, não podendo deixar de tê-lo favoritado, esta obra de imensidão que nunca experimentei.
Nunca me senti tão imersa em um livro a ponto de me sentir parte do que nos é descrito, de senti-lo como real e palpável. Os personagens, como quaisquer ser humano, hora conquistam, porém, não lhe é possível ama-los em todo tempo, vê-se questões da vida, psicológicas, diárias, amorosas, questões mundanas e profundas.
Temos uma descrição de como era os movimentos da aristocracia, a influencia, a ganancia, a falta de ligação com o momento vivido.
Ao longo do romance se nota o patriotismo que move colunas de pessoas, que abandonam suas vidas por um bem da pátria, por um sentimento que flui por muitos ao mesmo tempo. As batalhas, tão sangrentas, que levantam questões morais, que deixaram-me a pensar, por quê? Pelo louvor do Tsar.
Enfim, Guerra e Paz para mim foi um divisor de águas, um livro a ser lembrado.
Deixo como observação que foi muito útil, rever os fatos das Guerras Napoleônicas para se situar e entender os movimentos presentes.
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Leb 09/11/2021

Um clássico da literatura mundial, repleto de conteúdo histórico, filosófico e de romance. Ao contrário do que eu previ, cheguei inclusive a me emocionar em determinadas partes. Traz também uma descrição minuciosa dos cenários de guerra vivenciados pelos personagens.
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Gio 05/10/2021

Gigante?
Gigantesco, mas não só em tamanho como também em profundidade e riqueza. Parecia quase interminável no começo, porém depois do fim fica um vazio. Foram tantos personagens, histórias e emoções?
Pedro 05/10/2021minha estante
"São tantas emoções."
Roberto Carlos
??????




erbook 18/09/2021

Épico e humanista!
Terminei este clássico de Tolstói há algumas semanas, mas demorei para registrar esta resenha pois é difícil assimilar toda a extensão do conteúdo, as nuances sociais refletidas nos diversos personagens históricos e fictícios, as críticas aos historiadores e as intrincadas relações da aristocracia russa do início do séc. XIX.

A obra se passa no período das guerras napoleônicas, entre 1805 e 1820, da hegemonia conquistadora de Napoleão ao seu declínio, com ênfase na perspectiva do povo russo.

O personagem de que mais gostei foi o conde Pierre Bezúkhov, por ser o fio condutor desta epopeia. O ingênuo Pierre possui a perspectiva ampla dos acontecimentos, na medida em que convive com jovens boêmios, torna-se conde após o falecimento do pai, acompanha de longe a famosa batalha de Borodinó, torna-se prisioneiro do exército napoleônico, conhece pessoas humildes e sábias na prisão, frequenta clubes requintados e se torna respeitado na sociedade aristocrática. Numa de suas aventuras, participa de um duelo com outro nobre, prática muito comum na Rússia do séc. XIX. Pierre ainda se torna maçom e cristão ao longo da sua formação existencial.

Como o próprio nome da obra ressalta, nem só de guerra vive o homem! Tolstói nos mostra situações cotidianas, como caçadas com cães, festas natalinas com pessoas fantasiadas, bem como grandes bailes e eventos, nos quais são discutidos tanto assuntos de estado quanto intrigas sobre casamentos arranjados.

Tolstói vislumbra o chamado “direito das gentes”, embrião do direito internacional, visando à paz perpétua. Expõe desde a situação dos camponeses no período da servidão até as diferenças entre os oficiais mais próximos do Estado-Maior e os soldados da linha de frente das batalhas. Critica a suposta genialidade de Napoleão ante as circunstâncias, ao tempo em que defende a tese de que não são os personagens históricos os únicos responsáveis pelo movimento da humanidade em determinado sentido.

Para ampliar a visão deste clássico, indico estes memoráveis e premiados filmes: Guerra e Paz (Direção: King Vidor, 1956, com Audrey Hepburn e Henry Fonda) e Guerra e Paz (Direção: Serguei Bondarchuk, 1965-1967). O primeiro filme consegui assistir no canal do Telecine Cult. O segundo no YouTube.

Recomendo a leitura deste clássico a todos!
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luedsonsc 01/09/2021

Magnum opus com todas as letras.
Obra magnânima, Tolstói foi absolutamente perfeito em cada parte deste maravilhoso romance com mais de 1000 páginas. Foi ótimo acompanhar o desenvolvimento de Pierre, meu personagem favorito. O final me deixou um pouco desapontado com relação às personagens femininas, mas fora isso foi um final legal.
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Iuri 23/08/2021

Épico eterno
“Não é um romance, muito menos uma epopeia, menos ainda uma crônica histórica. “Guerra e paz” é aquilo que o autor quis e conseguiu expressar, na forma em que a obra foi expressa.”

Assim, com suas próprias palavras, Tolstói definiu “Guerra e paz” para a revista russa “Russki Arkhiv”, em1868, num artigo onde ele pretendia explicar “a visão do autor sobre sua obra”.

Pois então, ao acabar de ler “Guerra e paz” não tive como não concordar com o autor pois o livrão (mais de mil folhas) é uma experiência única e escapa à qualquer tentativa de classificação (romance, filosofia, política, sociologia, religião, História, ensaio, etc.)
Confesso que tive medo de iniciar uma obra com mais de uma centena de personagens, mas, depois de começar, não fica nada difícil acompanhar a saga de personagens tão intensos e fascinantes como Pierre (que nas primeiras versões publicadas tinha um final bem infeliz exilado da Sibéria), Natasha, Nicolai, Maria, Andrei, Petia, Helena, Anatole, e tantos outros que formam o monumental painel humano da obra; isto sem falar sobre personagens históricos como Kutúzov, que virou um verdadeiro herói nacional na Rússia por conta do “Guerra e Paz”.

Hoje é curioso saber que “Guerra e Paz” foi atacado por críticos e historiadores da época que não se conformaram por Tolstói ter ousado desconstruir a representação épica dos vultos históricos e dar (muitas vezes) o protagonismo ao homem comum.
Isto sem falar no impressionante (e muito bombardeado) ensaio final no qual Tolstói simplesmente detona e joga no lixo as tão celebradas “narrativas oficiais”, as quais, na visão dele, são apropriadas e definidas de forma mentirosa pela Academia - o que soou (e ainda soa) como algo imperdoável.

De qualquer forma “Guerra e Paz” está aí e vai permanecer para sempre como uma fonte segura e inesgotável de espanto, maravilha e satisfação para qualquer amante de literatura.

Livraço do [*****]!
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Fernanda 12/08/2021

Guerra e Paz entrou para a minha lista pessoal de livros excelentes, adoro essa sensação de terminar uma leitura com o pensamento de porque não li antes, e foi exatamente o que essa leitura me proporcionou, personagens bem construídos, especialmente Pedro Bezukov que com todos os seus erros e acertos foi o que mais me cativou, além do contexto histórico instigante e uma linguagem bem fluída, apesar da grande quantidade de personagens é fácil se orientar a quais núcleos eles pertencem, terminei esse livro com vontade de reler imediatamente.
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cristian 08/08/2021

"Não amamos porque é belo, mas é belo porque amamos."
"Quando uma pessoa vê um animal que morre, um horror a domina: aquilo que é ela mesma deixa de existir - sua essência está obviamente sendo aniquilada diante de seus olhos. Mas quando o que morre é uma pessoa - e uma pessoa querida - experimenta-se então, além do horror diante do aniquilamento da vida, uma sensação de dilaceramento e de uma ferida espiritual que, a exemplo de uma ferida corporal, às vezes mata, às vezes cicatriza, mas sempre dói e receia qualquer toque externo que a irrite. "
Guerra e paz não é apenas um romance, um épico ou uma crônica histórica. Individualmente esta obra não poderia ser nenhum destes gêneros. Guerra e paz é uma obra além de qualquer um destes gêneros literários. É um romance, é um épico e é também uma crônica histórica. E mesmo que apenas contemplemos guerra e paz com tal descrição, estaríamos diminuindo o significado da própria obra.
Apesar do imenso volume, a leitura flui de uma forma incrível, a narração é extremamente dinâmica e as descrições psicológicas são muito refinadas. Tolstoy nos apresenta, ao decorrer da leitura, diversas metáforas a respeito da própria vida, nos descreve momentos felizes, fala sobre o amor, descreve momentos de contemplação, assim como nos coloca diante da própria morte. Aliás, sobre a morte, Tolstoy talvez tenha conseguido, como ninguém, descrever o indescritível - A morte de Ivan Ilitch mostra toda sua capacidade quando ele trata deste assunto. Não é uma obra simples, é uma obra que as experiências de vida nos ajudam muito a submergir em seu oceano. Então guerra e paz deve ser lido após certa idade? De forma alguma, é uma leitura que acrescentará muito ao leitor, e por isso é uma obra que terei muito prazer em reler em meados dos meus 30 anos e assim por diante, tendo a certeza absoluta de que vou experienciar de uma nova forma muitos dos aspectos literários dos quais me deparei durante a minha primeira leitura.
Dito isto, guerra e paz é uma obra perfeita? Antes de responder a tal pergunta, deixo claro de antemão que guerra e paz é um dos melhores livros que já li, e tenho certeza que é uma obra literária que estará constantemente em uma parte do meu coração. Dessa forma, voltemos à pergunta: Não, não é uma obra perfeita. Tolstoy decidiu pôr um ensaio proprietário definindo um novo viés, ao seu ver, do estudo e compreensão da história ao decorrer do livro. Tolstoy define três viesses históricos: o primeiro, e clássico, que atribui às divindades a constante interferência no curso da história; o segundo, à luz da ciência, deixa de atribuir a forças espirituais certos acontecimentos, mas os substitui, ao perfeito equivalente, a heróis, que teriam o mesmo papel destas divindades abandonadas; por fim, Tolstoy propõe uma terceira interpretação da história, da qual deve ser analisado o movimento das massas como um dos fatores principais. Estes são conceitos diluídos ao decorrer da obra, e é maravilhoso a forma como nos é apresentado, porém, em determinada altura pode ser repetitivo para quem não tem interesse. Inclusive, uma dica de ouro que posso dar aos novos leitores, é encarar a parte 2 do epílogo como um posfácio, pois Tolstoy simplesmente repete todo o seu ensaio novamente!!! São 50 páginas que podem ser lidas em qualquer momento, pois a conclusão de guerra e paz acontece no epílogo parte I.
Enfim, desejo a todos que cogitam ler esta obra incrível uma experiência tão agradável e enriquecedora tal qual foi a minha.
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Paulo Henrique 06/08/2021

HURRAAAAA!!!!!
Uma obra prima. Um clássico que traz uma mistura de tudo, fatos históricos com personagens fictícios, levando o leitor a avaliar a essência dos acontecimentos, da vida e terminando em uma análise sobre poder, liberdade e necessidade.
De tudo que li nessa maravilha, uma que me marcou muito é sobre tristeza e felicidade, em que Tolstói escreve que para ambos os casos não há o absoluto, mas o meio e que cabe a nós como seres humanos escolhermos o quanto caminharemos para cada extremo.
Os pontos que tratam das guerras faz você mergulhar e sentir a tensão dos combates e a análise que o autor traz do porque as pessoas fazem isso é muito filosófico. Quanto mais envolvido fisicamente você estiver menos poder você tem, e quanto menos envolvido mais poder você tem.
Pena que o tamanho do livro impede que muitos o encarem, ficando restrito a quem realmente gosta de ler.
HURRAA!!!!
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Alexandre.Cozzolino 29/07/2021

Um resumo para os apressados
Este livro especificamente trata-se de um resumo de Guerra e Paz. Com menos de 20% de páginas que de algumas versões do livro original, esse livro traz algumas contextualizações referente ao cenário político e social da Rússia na época que se passa a história, e traz mais detalhes sobre no final do livro.
É um bom tira-gosto do original, deixando com certeza com vontade de conhecer a obra completa.
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Lucas.Valentim 26/07/2021

Personagens tão vivos como nós
O foco do livro é totalmente diferente do que eu esperava ( guerra francorussa),e tive até um certo preconceito em acompanhar a vida com todos os seus problemas dos personagens. Mas depois de finalizado esse primeiro livro,me encontro numa expectativa absurda de como os personagens vão lidar com o resultado das suas ações, e se o segundo livro ignorar a guerra por completo, não vou achar isso um problema. Um clássico obrigatório para quem quer uma história com personagens tão reais como nós leitores.
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Tauan4 14/07/2021

Conhecimento e entretenimento
Conhecia muito pouco das guerras napoleônicas, e ter uma visão de um russo foi bem interessante.
Outra coisa que se destacou para mim foi a similaridade da sociedade russa e a sociedade francesa (que conheci com Proust), e que se deve, imagino, a influência enorme da França em outros países europeus da época.
Dei 4,5 devido ao final deste primeiro livro, a história de uma das personagens foi meio maçante pra mim.

Enfim, uma pequena e divertida aula de história.
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