Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Anne 15/04/2021

SUPER ESTIMADO!!!
LIVRO CHATO PRA CARALHO,NÃO MERECE O SUCESSO QUE TEM!!! MUITO CHATOOOOOOOO QUIS MORRER ENQUANTO LIA,PÉSSIMOO!!
Monique 15/04/2021minha estante
Opinião sincera de leitores é muito válida ?


Thaynara63 28/04/2021minha estante
Eita


Anne 09/05/2021minha estante
Li esse livro ano retrasado,odiei. Começo agora a reeleitura


Monique 09/05/2021minha estante
Perseverante, até hoje tenho "trauma" dos clássicos do tempo do colégio, não consigo ler Clarice e Machado de Assis.


Amanda 14/05/2021minha estante
Também achei chato, obrigada por expor sua opinião, estava pensando que eu fosse uma aberração haha


Raphael232 17/03/2022minha estante
Você não gostar e ele n merecer o sucesso são coisas diferentes, esse livro eh de longe um dos melhores da historia




Joao.Hippert 12/04/2021

Com certeza é um livro que muda parâmetros. Cheguei na metade e, apesar do tamanho, é uma leitura fluida, dinâmica. A atenção de Tolstói aos detalhes fazem com que a leitura se torne uma verdadeira viagem no tempo aos costumes da sociedade russa do início do século XIX. Toda a pompa da alta sociedade, os romances, as questões de família, os jantares, os bailes.. provavelmente é a minha parte favorita do livro. Mas impossível não se surpreender também com a habilidade do autor na descrição das grandes batalhas da época e na construção desse personagem tão controverso que é Napoleão. Além disso, temos grandes personagens: Pierre, Natascha, Andrei, Nikolai. Todos muito bem definidos e com arcos instigantes. Acredito que o segundo volume seja ainda mais completo.
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Teca.Alves 11/04/2021

Riqueza
Quantas riquezas de detalhes, personagens, falas, cenários... Foi surpreendente observar os sentimentos dos personagens se desabrocharem e se fundirem de maneiras tão diversas. Ansiosa pelo início do segundo tomo; que venham mais 630 páginas de um mergulho profundo na Rússia "francesa"!
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Wellington 09/04/2021

Guerra e Paz: 10,0
Tendo sido uma leitura de 2019, levei um tempo para organizar minhas ideias e ousar escrever a respeito. Guerra e Paz é considerada a obra máxima de Tolstoi – não à toa. É extensa não por prolixismo, mas profundidade dos temas, da história, dos personagens; há diversos protagonistas cujas perspectivas são vividas em diferentes capítulos. Contempla vários anos do século 19, tendo como pano de fundo a guerra entre Napoleão e o Império Russo. No meio disso, tudo se desenvolve: o crescimento das crianças, o envelhecer dos adultos, o amadurecimento espiritual, emocional e moral dos personagens, as mudanças de padrão de vida, os combates, a forma com que isso impacta tanto “príncipes” (ou seja, donos de terra) quanto mujiques (camponeses em regime de servidão)...

Uma menção especial vai para as paisagens descritas. Tolstoi escreve de forma poética, com grande sensibilidade e uso inteligente de metáforas; é meu autor favorito. A metáfora é mais valiosa que a descrição crua: ela puxa a subjetividade do leitor para contemplar um cenário, ao invés de apenas analisá-lo friamente. Em outro livro, Khadji-Murát, o autor começa com uma metáfora: um tufo de flores silvestres é esmagado por uma carroça para, momentos depois, voltar lentamente à posição original – uma analogia de como o ser humano é ou pode ser. Em Guerra e Paz, há inúmeras analogias da mesma natureza.

A visão de mundo do autor é incluída em diálogos, pensamentos, leves ironias, passagens mais longas a respeito do que ele considera “o movimento do mundo”, sua consideração do ser humano como ahistórico (no sentido de que não aprende com a história, tampouco é determinado por ela), etc. “É prazeroso para os historiadores acreditarem que a história determina a vida; assim como o intelecto o é para os intelectuais”. No excelente prefácio, aponta-se: Tolstoi tinha orgulho em se colocar à parte da Europa mais tradicional, ou, em suas palavras, “aquele pequeno recanto a noroeste do Velho Continente”.

Há duas temáticas sempre presentes em suas obras: a morte e a sabedoria da pessoa dita simples – os camponeses, os iletrados, enfim, aqueles que não eram nobreza e que, em suma, constituíam o seio da nação russa. Em Guerra e Paz, isso é extraordinariamente visível.

Me prolongarei a respeito de um personagem: Pierre. Começando ateu e passando por inúmeras vivências, termina com uma espiritualidade sem nome (afinal, de que servem definições?) que contempla o todo da vida. Passa de uma visão egocêntrica e fechada em si mesma para uma que se conecta com o mundo ao seu redor. Em especial, é o encontro com um idoso, sempre acompanhado por um cão, que o convence de que a vida se trata de muito mais do que apenas páginas de livros, dinheiro ou eventos sociais (o contexto de tal encontro é especial demais para eu dar spoilers). Pierre é exposto a guerra, fome, privações, riquezas, opulência, festas, hedonismo, miséria, aprisionamento, batalhas, amor, paixões, mágoas... E cresce com tudo isso. Que personagem riquíssimo.

Entre o tomo um e dois, tive uma pausa de vários meses; assim Guerra e Paz exigiu de mim. Se citei Pierre, não deixo de citar Natascha, Sônia, Andrei, Mária, Nikolai... Sim, me recordo dos nomes mesmo dois anos depois. Lembro de Mária com ternura. Também me recordo do general Kutuzov: desprezado por todos, acaba sendo o único que compreende do que realmente se trata a guerra. Voltando à pausa que me foi exigida: amadureci junto com os personagens. Simples assim.

A tradução é impecável; a edição é linda, com capa dura e um box para acompanhar. Lembro que os materiais de apoio (prefácio, posfácio, notas explicativas) eram excelentes. Não é algo muito fácil de carregar por aí, mas faz parte. Considero Guerra e Paz uma das principais obras que me ajudaram a desconstruir alguns dogmas pessoais e considerar outras perspectivas. Por isso, foi um dos primeiros livros a ganhar minha nota dez.

Reitero: Tolstoi aprecia as temáticas de morte, busca espiritual, sabedoria dos “simples”... Não se engane quem começar a ler e se deparar com bailes suntuosos. Leia com aguçada intuição e perceberá a ironia subjacente: “não é disso, afinal, que se trata a vida”.
Robby 30/04/2021minha estante
Resenha maravilhosa! Me apaixonei pelo livro e em especial, por Pierre.


Wellington 01/05/2021minha estante
Obrigado, Robby! Eu também desenvolvi um carinho muito grande pelo Pierre; o crescimento dele é extraordinário.




Giselle 06/04/2021

Na Rússia do século XIX nós escrevemos cartas
Guerra e Paz foi publicado entre 1865 e 1869, e cobre os anos de 1805 a 1813, período da invasão de Napoleão Bonaparte à Rússia e das guerras napoleônicas. Ao mesmo tempo, o livro acompanha a vida social da aristocracia russa através de três personagens principais: Pierre Bezukhov, Andrei Bolkonsky e Natasha Rostova, cada um possuindo um núcleo familiar e social, que convergem.
A exteeeeeeensa obra, além de seu caráter fictício e histórico, também discute filosofia e o autor se aproveita de diversos momentos para apresentar suas próprias opiniões sobre os eventos.
A leitura pode ser cansativa. Para mim, as partes militares e de guerra podiam ser maçantes em alguns momentos, mas todo o resto vale muito a pena. Além disso, esse livro foi meu primeiro contato com a literatura russa e me acompanhou durante todo o meu primeiro semestre de faculdade, então, possui um valor afetivo muito grande pra mim. No final das não sei quantas mil páginas, eu já estava tão familiarizada com os personagens que os conhecia como se fossem meus amigos íntimos.
Obviamente recomendo muito, principalmente para os apaixonados por literatura russa, clássica e por história. No entanto, a edição que eu li, da L&PM, não é a mais recomendada, já que a tradução não foi feita diretamente do russo, mas eu gostava da praticidade do livro de bolso, principalmente porque li a grande maioria desse livro em viagens de metrô.


site: https://www.instagram.com/p/CMdBJDwgToP/
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Barbosa 05/04/2021

Fazia tempo que eu não ficava presa em um livro dessa forma, inicialmente eu fiquei surpresa com o número de páginas mas elas VOAM eu não queria largar um minuto desse livro de tanto que gostei.
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Nathani 04/04/2021

Leiam Guerra e Paz
Eu nem sei como começar a falar desse livro. Foram 2482 páginas. 3 meses. Posso dizer tranquilamente que foi um dos melhores livros que já li na vida. Impossível falar de tudo que esse livro significa em tão pouco espaço.
O próprio Tolstói não gostava de encaixar Guerra e paz em rótulos. Ele acreditava que a arte tinha ?um profundo compromisso com as relações sociais vigentes? e isso fica totalmente nítido ao longo dessa sua obra prima.

É a história de como o ?genial? Napoleão invadiu a Rússia. Mas também é a história de como Napoleão na maioria das vezes não foi nada genial mas contou com a sorte, com planos dos seus generais e sacrifício de seus soldados enquanto se mantinha distante da batalha. É a história de como o Imperador russo Alexandre defendeu seu país mas também de como o comandante Kutúzov fez sozinho decisões importantíssimas para o futuro da Rússia pensando no bem dos soldados e do povo para depois ser visto como covarde por ter entregue Moscou aos franceses.

?Para os estudos das leis da história temos de mudar completamente o objeto de observação, deixar em paz os reis, os ministros e os generais, e examinar os elementos infinitesimais, homogêneos, que dirigem as massas.?

Ele questiona diversas vezes historiadores que narram a história através dos governantes e se esquecem do povo. É um verdadeiro tratado sobre as relações humanas, sobretudo em momentos de crise e de guerra, passando pelos mujiques, pelos soldados, pelos criados, pelos nobres até os generais e governantes ao mesmo tempo em que faz um recorte da sociedade e narra as primeiras descobertas e desilusões amorosas de adolescentes, relacionamento entre pessoas de diferentes classes sociais e vida privada de algumas famílias russas.

Temos os soldados deslumbrados com a guerra que aos poucos vão descobrindo a magnitude da vida e da morte, as mães que choram e não se conformam com a ida de seus meninos para a batalha, as moças apaixonadas que esperam seus amados enquanto a vida para elas não para e precisam refletir sobre o que é o amor.

Uma das maiores famas de Guerra e Paz é de ter muitos personagens. E sim, é verdade, conhecemos inúmeras famílias, soldados, comandantes... mas todos são tão bem construídos e desenvolvidos (afinal não falta página pra isso) que dificilmente conseguimos confundi-los ou esquecê-los, mesmo que seja o personagem com o nome russo mais difícil e impronunciável.

Tolstói sabe como ninguém como criar personagens, eles são complexos e reais, possuem defeitos, qualidades e são imprevisíveis, nos levam do amor ao ódio em uma página e nos conquistam novamente no próximo capítulo.

Pierre, um dos personagens principais, traz uma das melhores reflexões: a hipocrisia das instituições religiosas que pregam o amor e o perdão enquanto oprimem, condenam e tiram a vida de quem vai contra seus princípios. Esse personagem foi um dos meus preferidos, ele cresce muito ao longo do livro e se torna muito inteligente e questionador, seja referente à guerra, ao dinheiro, ao amor e às relações sociais.

A minha personagem preferida sem dúvida é a Natacha Rostov. A conhecemos como uma criança no primeiro tomo e acompanhamos a sua transformação em mulher, seus sonhos e desejos. Uma mulher livre, alegre, doce e justa mas também impulsiva, e por vezes egoísta. É isso que amo em Tolstói e em geral nos autores russos, os personagens não são totalmente bons ou ruins, são humanos.

As descrições dos sentimentos, por vezes conflitantes, é como uma imersão na mente dos personagens: pensamentos bons, ruins, confissões íntimas e revelações. Em um dos momentos acompanhamos um dos personagens em seus últimos minutos de vida e foi um dos capítulos mais bonitos que já li sobre a brevidade e fragilidade da vida e sobre a aceitação da morte como também parte dessa vida.

Sinto que não falei nem metade sobre tudo que gostaria de falar sobre essa leitura. O que posso dizer é: leiam Guerra e Paz. Leiam Tolstói. Leiam literatura russa. Não se intimidem com o tamanho e com nomes difíceis de personagens. Qualquer um pode ler. Leia no seu tempo, apreciando a escrita, os personagens e tirando um tempinho para refletir sobre o que leu sem pressa. Vale muito a pena!
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Priscila Bennati Santana 28/03/2021

Guerra e Paz conta a história da Rússia, em meio a períodos de guerra e paz contra Napoleão. Utilizando um núcleo de personagens principais, como a família Rostov, Pierre, o príncipe Andrei e vários outros, que acompanhamos ao longo dos anos, temos uma perspectiva completa dos mais diversos pensamentos e sentimentos que assomavam a população russa da época. É uma delícia acompanhar os passos de cada personagem, ver suas mudanças (que não poderiam deixar de ocorrer, frente aos fatos) e ler sobre fatos históricos tão importantes, como o incêndio de Moscou, de uma perspectiva tão próxima.
Apesar de ser uma leitura extensa, a escrita de Tolstói é tão fluida, tão bem desenhada e a história te prende tanto, que quando você menos espera, já é hora de se despedir de uma das melhores leituras da vida!???
O que posso dizer? Indicação máxima! ?????
Stefany Santos 28/03/2021minha estante
Esse é um doa livros que quero comprar. Só vou ler quando tiver ele no físico.




Vanessa.Vtknas 27/03/2021

Clássico
Mais um boleto pago. Digno do lugar que ocupa na prateleira dos clássicos do pensamento.
Se puder leia já. Se não estiver com tempo para enfrentar as 1.500 páginas, leia pelo menos o Epílogo- segunda parte (sim, tem dois Epílogos) e o artigo "algumas palavras sobre o livro" escrito pelo autor alguns anos depois e que acompanha esta edição.
Não trazem nenhum spolier da história que poderá ser lida sem comprometimento depois, e apresentam inquietante ensaio sobre os conceitos de poder e liberdade.
"A ligação mais forte, indissolúvel, opressiva e constante com outras pessoas é o chamado poder sobre os outros, o qual, em seu verdadeiro sentido, não é nada mais do que a máxima dependência em relação a outrem."
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Little20 23/03/2021

"Vejo apenas uma conjunção de circunstâncias que ocorre em qualquer fenômeno da vida, e vejo que, por mais que eu examine e por mais minuciosamente que observe o ponteiro do relógio, a válvula e as rodas da locomotiva e os brotos do carvalho, não reconheço a causa do ressoar dos sinos, do movimento da locomotiva e do vento da primavera. Para tanto tenho de mudar completamente meu ponto de observação e estudar as leis do movimento do vapor, dos sinos e do vento. O mesmo precisa fazer a história."
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Little20 22/03/2021

"Vejo apenas uma conjunção de circunstâncias que ocorre em qualquer fenômeno da vida, e vejo que, por mais que eu examine e por mais minuciosamente que observe o ponteiro do relógio, a válvula e as rodas da locomotiva e os brotos do carvalho, não reconheço a causa do ressoar dos sinos, do movimento da locomotiva e do vento da primavera. Para tanto tenho de mudar completamente meu ponto de observação e estudar as leis do movimento do vapor, dos sinos e do vento. O mesmo precisa fazer a história."
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de Paula 21/03/2021

Monumental
Bem, não vou negar que demorei um tempinho para terminar o segundo volume de Guerra e Paz, por dois motivos: não queria terminar, por ser tão maravilhoso, e por não aguentar mais o Tolstói criticando o Napoleão, pois já estava se tornando redundante e cansativo. Passei diversas leituras à frente e decidi terminar, sem nenhum arrependimento.

Neste volume temos a guerra na Rússia, em 1812, diferente do primeiro e segundo tomos, onde temos intervalos de batalhas e a vida moscovita e de São Petersburgo, agora o foco será quase completamente na invasão napoleônica. Conseguimos perceber o amadurecimento dos personagens e mudanças de ideais. Muitos destinos são traçados e os finais determinados nos terceiro e quarto tomos.

Não quero me afixar aos acontecimentos de cada personagem, até porque são muitos. Gostaria de deixar registrado o ciclo do Pierre, o personagem com maior crescimento e amadurecimento desse colosso. O filho ilegítimo do início da história, o marido ciumento, o maçon dedicado, o marido frio e o homem responsável por matar a besta do Apocalipse se torna um homem absolutamente completo, feliz, acima de tudo, sábio. Menção honrosa e necessária ao Platon Karatáiev, homem humilde e simples que fez Pierre mudar toda sua percepção de vida.

Natasha e Nikolai foram os personagens que mais me frustraram, porque imaginava um fechamento incrível para eles, embora não fosse muito fã da Natasha depois de tudo o que ela fez com o Andrei, ao cair na lábia do Anatole. Mas, o Nickolai, depois de cair na jogatina, teve sua remissão no exército e sua ascensão com a ajuda de Denissóv. No entanto, as pessoas que os irmãos se tornaram me entristeceu, principalmente pelo potencial.

Mária teve um belo desenvolvimento e seu auge está no quarto tomo, finalmente sua luta foi recompensada, mesmo com sua feiura, reforçada em diversos momentos. Ela precisou se tornar muito forte e independente para permanecer viva e cuidar dos seus, considerando todas os obstáculos da guerra. Uma personagem explendorosa.

Senti falta de alguns finais, dos personagens fictícios, que foram tão explorados no primeiro volume, simplesmente foram esquecidos por não serem parte da grande família abnegada e perfeita, após suas redenções pessoais.

A escrita de Tolstói é perfeita, o foco nas pessoas e indivíduos para contar os acontecimentos importantes da história é fenomenal, embora tenhamos hoje autores com esse estilo literário, na época do lançamento era inovador e não se encaixava em nenhuma escola. As histórias monumentais eram contadas por historiadores, não artistas, o que foi uma grande disrupção no século XVIII.

Agora, entro no mérito de suas visões e posicionamentos históricos. Não vamos nos iludir que o ponto de vista do autor seja o mais correto, mas nos faz pensar em questões humanas importantes sobre o curso da História e como o conceito de poder se estabelece na sociedade. Na edição da Companhia das Letras há um estudo sobre o Tolstói e Guerra e Paz.

Não se assuste com a segunda parte do epílogo! Pense nela como o TCC do Tolstói sobre Napoleão não ser um gênio. É muito divertido ler com isso em mente, porque ele acaba sendo muito redundante em defender seu ponto de vista, reforçando seus argumentos em diversos capítulos, sem mudar de assunto, somente falando o que ele já tinha deixado claro durante o restante do livro. Pode ser cansativo ler direto, talvez seja necessário ler aos poucos.

Considerando a sociedade russa e sua vanguarda em assuntos importantes, como libertação dos servos e divórcio, o final de Natasha e Mária é machista, inclusive Tolstói critica o feminismo, que já era uma vertente em discussão na época, porque apagam e tiram o potencial e há uma quebra da personalidade das personagens.

É um livro monumental, daqueles que você precisa ler em algum momento da vida e vai aprender muito sobre a vida, sobre o curso da História e as relações sociais, em períodos de Guerra e Paz.
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Little20 12/03/2021

"Não compete às pessoas decidir o que é justo e injusto. As pessoas sempre erraram e continuarão a errar, acima de tudo quando querem decidir o que é justo e injusto."
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Drakomanth 10/03/2021

Muito Bom
Muito Bom
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Drakomanth 10/03/2021

Muito Bom
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