A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado

A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado Friedrich Engels




Resenhas - A origem da família, da propriedade privada e do Estado


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Julio.Cesar 18/10/2016

O que é a família se não uma cerca?
Nas tribos primitivas tudo era coletivo, a comida, o trabalho, os parceiros sexuais.
O que predominava era o direito materno. Sabia-se quem era a mãe, mas não o pai.
O homem participava da caça e pesca, enquanto a mulher cuidava da casa e da prole. Tanto o homem, quanto a mulher, ocupavam posições sociais iguais. Fazia-se para o todo, para o grupo. Chamava-se isso de comunismo primitivo.
O homem, que até então, ocupava-se da coleta de suprimentos, passou a domesticar os animais (vaca, cabra, etc), de modo a ter suprimentos permanetes.
Deste modo, conforme suas propriedades iam aumentando, o homem passou a ter uma posição mais importante que a da mulher.
Cria-se então, esta cerca, chamada de família, onde estão as propriedades do homem. Dentre elas a propria mulher, os filhos, o gado e logo depois os escravos.
A familia tornou-se necessária para que o homem tivesse certeza da consangüinidade de sua prole, para a qual pudesse deixar seu patrimônio quando morresse.
Foi então que se deu a queda do direiro materno e, no lugar, se estabeleceu o direito paterno.
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Thaylan 07/08/2016

Um manual para destruição da cultura Ocidental
O autor cria uma tese que se impõe sobre a realidade. Ou seja, a realidade tem que caber na tese dele e não a tese que deve caber na realidade. Não passa de uma impostura intelectual.

E qual seria a tese? Várias, na verdade. Mas, grosso modo: a família é o mal do mundo. Não coloco a definição que alguns gostam de dar de "família tradicional", pois isso seria redundante. Da mesma forma seria, "família monogâmica".

O ataque é voltado para a figura de autoridade do pai, tachado pejorativamente como patriarcado. Na cabecinha de um "inteligentinho" desses, o homem que é fiel a mulher e sustenta o filho, faz isso para oprimir os dois e manter poder sobre eles. Que a mulher dona de casa é escrava, e a que trabalha fora de casa e não engravida é inteligente e independente.

Um livro que influenciou muito, de fato, as academias (universidades) e os "intelectuais". E que gera consequências até hoje.
Não seria coincidência as mulheres de hoje, serem "livres" e independentes e ainda assim serem tão infelizes e depressivas?

O livro estimula claramente a poligamia, o aborto e o incesto.

Baseado na cosmovisão marxista da dialética histórica, Angels segue a cartilha de Marx e começa a atacar todos os pilares que ergueram e que ainda sustentam nossa sociedade, nossa civilização. Quais sejam? As leis (provenientes do direito romano); a moral (judaico cristã) e; a razão (objetivista, da tradição grega).

Então, baseado em um livro de Morgan, Angels começa a criar uma "História" que explica a origem da família, da propriedade e do Estado. E a sacada final dele é que tudo isso: a família, a propriedade e o Estado ? são criações da burguesia para permanecerem no poder.

Tem muito a ver com a visão rosseauniana de que a propriedade gera conflito, que gera violência e guerras pela simples desigualdade que ela cria.

O autor deixa claro seus motivos para combater a nossa cultura. Ele quer o comunismo, uma sociedade sem classes e pra isso precisa socializar as propriedades, torná-las públicas. Nada melhor que o casamento gay, ou a poligamia, ou o incesto e outras porcarias. Por que? Porque se a família não é uma família, se todo mundo é de todo mundo e ninguém é de ninguém, ninguém sabe quem é herdeiro e a propriedade se dilui. Ela é então coletivizada.

O cara é inteligente, temos que admitir. Mas é também um canallha!

Como não perceber que tudo o que ele propõe vem sendo introduzido pouco a pouco na cultura? Eles estão destruindo todos os costumes e tradições para criarem uma contra cultura e nos impor seu modelo comunista utópico. Que sempre trouxe miséria, fome e mortes sem igual.

É sem dúvidas um livro que deve ser lido para analisar a agenda que está em pauta no mainstream. E sabermos que esse declínio da nossa cultura tem um motivo e uma causa pensada.
Vitor.Rossatti 05/09/2016minha estante
Sinceramente, meu caro Thaylan, estava até pensando em ler esse "lixo" de livro. Depois da tua recensão, não vou perder "meu precioso tempo".


Maria tereza 23/01/2017minha estante
Você não entendeu nada.


Gui 24/03/2017minha estante
você leu mesmo? porque parece que não.
sugiro que leia (ou releia) como um documento histórico, um livro que expressa o pensamento evolucionista na antropologia social, compartilhado por outros autores como morgan, frazer, tylor, entre outros. era uma tentativa de explicação do mundo, da qual alguns aspectos entendemos que foram superados e outros ainda são muito importantes pra entendermos o hoje. é um livro, não é uma novela com vilões e mocinhos.


Carlos Eduardo Perola 17/04/2019minha estante
Ou nem leu o livro ou não entendeu nada.
Em que parte ele fala em "casamento gay" ou defende aborto e incesto?


Hian.Sousa 18/05/2019minha estante
Dá pra ver que você não entendeu nada do texto, ou nem sequer o leu




Paulo jaques 20/11/2014

Origem das instituições sociais e da propriedade privada.
Trata-se de uma obra fenomenal, ao meu ver, bastante reveladora em certos aspectos, com uma contribuição profunda, a cerca de uma análise, sociológica, histórica, antropológica e política que gira em torno da investigações e análises de Morgan sobre as primeiras instituições familiares que porventura propiciou o surgimento da propriedade privada e o estado por conseguinte.

Muito embora fora escrito por Engels, este livro é fruto de algumas anotações de Marx sobre a obra Sociedade Antiga, do inglês Morgan. O que não deixa de ser um grande legado de Engels, por também descrever partes de suas análises e as de seu companheiro alemão.

Doravante, esta obra se inicia com uma primeira compreensão a respeito dos estágios primitivos da sociedade humana. Divididas em estado Selvagem, Barbárie e Civilização. Por conseguinte em cada uma delas o autor faz subdivisões entre inferior, médio e superior. Cada fase compreendendo seus aspectos e caracteristica da sociedade primitiva.

Prosseguindo na leitura, o autor comenta em um capítulo a respeito da família, as suas primeiras formações. Família consanguínea (entra em destaque o matrimônio por grupos), Família Punaluana (Punalua = parente ou amante íntimo), família Sindiásmica ( muito parecida com a monogamia onde os homens praticam a poligamia, e as mulheres poliandria), por último a monogamia ( nesta ocorre o predomínio do casal - homem e mulher - como uma familia onde se espera uma fidelidade conjugal por parte da mulher, caso que não se aplica com relação ao homem. Durante todo esse período, ocorre a passagem do direito materno - presente nas primeira formações de grupos, onde prevalece a linhagem materna sobre a paterna - para a paterna - mais ou menos ocorrido entre o período da barbárie e a civilização.

Os próximos capítulo deter-se-ão a respeito das gens (grupos de familias que compartilhavam do mesmo nome) iroquesa, grega, romana, celtas, germanos, bem como a formação do estado presentes em Atenas (berço da formação do estado), Roma e com relação aos germanos. Toda a organização familiar gerou a formação de tribos e por conseguinte gerou lideres e confederações que amiúde propiciou a divisão de classes. O estado surgiu e imperou com a proteção da polícia e liderou no lugar das primevas formações gentílicas. Por fim, se concretiza o livro com um capítulo dedicado a barbárie e civilização.
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alex santos 15/02/2014

Extraordinário!
Extraordinário! De forma didática, a origem da sociedade atual e da forma de exploração e exclusão que tão bem conhecemos.
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TÁSSIA ROCHELLI 06/02/2014

A origem da família, da propriedade privada e do Estado
"A forma de família que corresponde à civilização e vence definitivamente com ela é a monogamia, a supremacia do homem sobre a mulher, e a família individual como unidade econômica da sociedade. O Estado é o resumo da sociedade civilizada, sendo, sem exceção, em todos os períodos que podem servir como modelo, o Estado da classe dominante e, de qualquer modo, essencialmente máquina destinada a reprimir a classe oprimida e explorada. Característico da civilização é ainda, por um lado, a fixação da oposição entre cidade e campo como base de toda a divisão social do trabalho e, por outro lado, a introdução dos testamentos, por meio dos quais o proprietário pode dispor de seus bens, mesmo depois de morto." (pp 1665-166)
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Felipão 06/12/2012

"A origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado", sem dúvidas, é uma das melhores obras de Friedrich Engels. Cita, de forma precisa, as características dos primeiros núcleos familiares que se formaram, consequentemente o conceito de propriedade privada, surgindo o Estado. É uma obra recomendada não só a estudantes das ciências humanas, mas para todas as pessoas interessadas em leituras, para que desmistifiquem sua visão a respeito da formação das instituições sociais.
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Victor 22/06/2011

O que mais marcou
"A monogamia foi um grande
progresso histórico, mas, ao mesmo tempo,
iniciou, juntamente com a escravidão e as riquezas
privadas, aquele período, que dura te nossos dias,
no qual cada progresso é simultaneamente um
r e t r o c e s s o r e l a t i v o , e o b e m - e s t a r e o
desenvolvimento de uns se verificam às custas
da dor e da repressão de outros. "
Luis.Jeronimo 24/05/2020minha estante
Oy tudo bem não sem como começar a ler os livros




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