Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


403 encontrados | exibindo 286 a 301
20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 |


Paula 01/04/2018

Comparação com o filme
O filme é impressionantemente fiel ao livro. Aquele vestido verde maravilhoso que a Cecília usa no jantar está descrito no livro. O que achei de diferente foi mais a personalidade da Cecília que no filme parece muito mais segura de si, autoconfiante, do que no livro.
comentários(0)comente



@livrodegaia 19/03/2018

Não há como reparar...

Ian McEwan não decepciona. Eu já era fã do escritor inglês graças aos livros "A Balada de Adam Henry" e "Enclausurado", então "Reparação", sua obra mais conhecida, só veio ratificar o que eu já sabia: a literatura do moço é fascinante. "Reparação" ganhou tantos prêmios que fica até difícil listar. Foi adaptado para o cinema em 2007 ("Desejo e Reparação") e adivinhem? Chuva de prêmios e indicações: Oscar, Globo de Ouro, Bafta e até o Grande Prêmio Brasileiro na categoria melhor filme estrangeiro. Já deu para vocês perceberem que o romance alcançou enorme sucesso mundial. Foi publicado em 2001, mas já é uma obra essencial da literatura universal.

A trama se passa na Inglaterra, no período da segunda guerra mundial, e explora as consequências e o peso de uma MENTIRA. Um falso testemunho muda o curso da história de uma pessoa e de todos ao seu redor. A habilidade do autor de nos colocar na pele da vítima, sentir sua dor, frustração e sofrimento é tamanha que é impossível terminar a leitura sem um sentimento de revolta, de raiva e impotência. Só de estar escrevendo sobre isso revivo toda a angústia. A flecha foi lançada, a vida forçada a mudar seu curso de forma drástica e os caminhos que antes eram ensolarados são agora banhados de horror e solidão. Há como REPARAR? Há como voltar no tempo e devolver um futuro que seria tão promissor se não fosse por uma mentira, por um veneno, por um achismo, por uma opinião pessoal e negativa a respeito de outrem? E é possível viver carregando o peso de ter arruinado a felicidade, os sonhos, a vida de alguém?

Já haviam me alertado que este livro tem uma personagem das mais detestáveis (alô, Camila Lessa!), mas eu não estava preparada para o nível de aversão que viria a sentir. E o que dizer do desfecho? Não sei se tenho vontade de abraçar ou de bater no autor, porque ao mesmo tempo em que achei o final GENIAL em termos de qualidade literária, me senti enganada, frustrada e P* da vida com ele. Não vou falar mais nada para não estragar a leitura de ninguém, apenas recomendo fortemente. Leiam!

IG: livrodegaia
selma.martins.146 24/10/2018minha estante
Começando ler hoje.
Grande expectativa !




Vanessa Rodrigues @letrasdavanessa 09/02/2018

Escrito por Ian McEwan e publicado pela Editora Companhia das Letras, em 2001, Reparação já é considerado um dos 100 maiores romances de língua inglesa do último século. E isso não é pouca coisa! Concordo plenamente que o livro deveria fazer parte dessa lista.
Briony é aquela personagem que você ama odiar, Cecília é a mocinha mais antipática dos romances de época, e Robbie é o galã mais apático pelo qual me encantei. E são esses três que compõem o enredo de um dos melhores romances que já li na vida.
Reparação é um romance dividido em três partes que acompanha a família Tallis e o romance entre Cee e Robbie. O enredo é completamente original e o final é inusitado e inédito. A trama é muito bem amarrada, não há inconsistências e o autor desenvolve um complexo processo de metalinguagem na narrativa. O estilo de escrita é vitoriano, embora a história se passe durante a Segunda Guerra Mundial, McEwan é muito descritivo, mas faz isso na medida certa para não tornar o texto cansativo, pelo contrário. É a qualidade da linguagem do autor um dos grandes trunfos desse livro genial. Uma das técnicas usadas pelo autor é a narrativa do mesmo fato sob o ponto de vista de diferentes personagens. Essa técnica foi utilizada para reforçar as informações do narrador de que os fatos ocorreram exatamente daquele modo como ele narrou da primeira vez.
Os personagens definitivamente não são do tipo que nos fazem torcer por eles (a exceção de Robbie, talvez), mas o contexto e a história que os envolvem é que despertam identificação com eles. São vítimas das situações e joguetes do destino e essa, mais uma vez, é uma das melhores características da história.
A edição da Companhia das Letras é diagramada com uma fonte pequena, que pode ser cansativa às vezes, mas as páginas amareladas cumprem bem o seu papel de trazer mais conforto a leitura. A capa do livro, com uma cena do filme, não me agradou muito, mas ouvi várias pessoas comentando que adoraram.
Repito aqui que a linguagem do autor e seu brilhante final é o que tornam esta obra uma das mais belas que li e, com certeza, seu final agridoce não será esquecido por mim.
Ian McEwan se inspira na escrita de Jane Austen para escrever esta obra (o que deu muito certo, na minha opinião) e até usa uma citação da autora no início do livro. Ao trazer para a história a questão do autor que brinca de ser deus, McEwan traz ao leitor questionamentos que não se faz em qualquer romance. Não é à toa que a trama virou roteiro e foi adaptado para os cinemas em 2007, dirigido por Joe Wright, o mesmo diretor de Orgulho e Preconceito.
Recomendo este livro a todos, leitores ávidos ou esporádicos, amantes de um bom romance, ou de um grande suspense, que admiram a arte da escrita ou gostam de bons filmes, que queiram se apaixonar por um grande escritor, ou estejam a fim de a apenas odiar uma vilã das boas. Enfim, a todos, apenas leiam Ian Mc Ewan, o autor que conseguiu colocar seu nome na minha lista negra e no meu coração ao mesmo tempo!

site: letrasdavanessa.com.br
comentários(0)comente



vicareno 29/01/2018

Arrebatador
Ainda estou levemente entorpecido pela leitura (e seu fim).
Enalteço as descrições riquíssimas do autor e como ele nos conduz a uma imersão psíquica nas personagens: faz-nos ver toda a complexidade inerente do ser humano por meio de suas personagens, o que é mérito de sua escrita.
Sobre o enredo em si, poucas estória são mais aflitivas do que aquelas sobre justiça/injustiça e o que se desvela diante dessa dicotomia: o natural dever de reparação e os meios pelos quais ela pode se dar, ou não. Essa é a isca intrigante do livro, o que nos faz devorá-lo vorazmente.
Leitura aprazível e pungente, complexa como a própria vida e nós mesmos.
comentários(0)comente



Rodrigo1001 25/01/2018

Reparação ou Crueldade? (Sem Spoilers)
10 constatações sobre Reparação, de Ian McEwan:

1. É um livro muito mais complexo e ambicioso do que Enclausurado, primeiro livro que li deste mesmo autor. Enclausurado é um romance pós-moderno, provocativo, divertido e irônico. Reparação é profundo, vitoriano e emocionalmente pesado;

2. Dividido em quatro partes bem distintas, talvez Reparação não vá te prender desde o início, mas certamente vai te fazer grudar nas páginas já no fim da primeira parte, após a super-hiper-mega detalhista apresentação dos personagens e suas psiquês, da época e do ambiente onde vivem e onde tudo se desenrola;

3. Reparação segue uma cadência que envolve o leitor. É como um voo: decola e vai subindo, subindo... até atingir o clímax, no último capítulo. O livro fala sobre vidas transformadas por um acontecimento súbito, provocado por uma criança. Percebe-se uma escrita com alma e uma necessidade de fazer o leitor compreender os dois sentimentos que mais permeiam a obra: a culpa e o (pseudo) arrependimento;

4. A grande estrela da obra, na minha visão, é a antagonista Briony Tallis. Com toda certeza, essa menina vai me acompanhar ao longo da vida. McEwan só revela ao leitor quem ela verdadeiramente é após a leitura completa de Reparação. Este é um dos grandes méritos deste livro;

5. Reparação apresenta uma estrutura diferenciada dos romances do século XIX. O autor preocupou-se em mostrar vários pontos de vista de um mesmo fato em cada capítulo, tornando cada personagem central da trama protagonista de uma cena, mesmo com narrador em terceira pessoa;

6. Reparação é simultaneamente um romance sobre literatura e um romance sobre o ser humano, explorando o poder da arte e os limites do perdão;

7. Gostei da maneira como o autor brincou com o nome do livro. Em inglês, a obra é intitulada Atonement, que significa reparação e expiação, mas também pode significar reconciliação ou redenção. Seria mesmo uma reparação o objetivo de Briony?

8. Como meu primeiro contato com McEwan foi através de Enclausurado, eu não estava preparado para um nível de detalhismo tão profundo. Embora as partes 2, 3 e 4 me fizeram entender a razão pela qual o autor foi tão detalhista quanto a natureza dos personagens e do ambiente na primeira parte, foi um pouco monótono acompanhar todos pela lente de um microscópio sem ter essa noção. De qualquer forma o desenvolvimento fantástico do livro apagou toda a monotonia do início. Para o detalhismo inicial de McEwan, a reparação vem da metade em diante. E foi uma baita reparação!

9. Reparação alcançou grande sucesso mundial e foi escolhido como o melhor romance de 2002 pela revista Time, indicado ao Prêmio Booker de Ficção e ao Prêmio Whitbread e vencedor do Prêmio Literário W. H. Smith. Adaptado para o cinema em 2007 sob o título ?Desejo e Reparação?, teve sete indicações ao Oscar, dentre elas a de melhor filme.

10. Se você gosta de livros com personagens profundos, gosta de psicologia, Jane Austen e obras no estilo de Orgulho e Preconceito, então vai gostar deste livro... assim como eu!

Leva 5 estrelas de 5 estrelas.
edu basílio 25/01/2018minha estante
... eu avisei rsrsrs


Rodrigo1001 26/01/2018minha estante
Sim, você avisou. E nem em sonho eu teria imaginado um desfecho daqueles! A propósito, acabei de assistir ao filme. Esplêndido, mesmo que um tiquinho reducionista.


edu basílio 27/01/2018minha estante
tem uma cena da guerra, em plano-sequência, de uns 10 minutos, cuja lembrança ainda me causa arrepios... e você querendo mudar o título do livro no meio da leitura... rsrsrs... o 'soltador de spoilers' em mim teve que morder os dedos para ficar quieto.


Daniel 22/02/2018minha estante
Este livro é um dos meus favoritos. Maravilhoso.




Taitasiq 05/01/2018

O triunfo da literatura sobre a dureza da vida
Um dos melhores livros que li em 2017, se não tiver sido o melhor. Reparação, de Ian McEwan, conta a história de Briony, uma garota de treze anos cuja imaginação e talento para a literatura se destacam no seio de uma rica família no interior da Inglaterra às vésperas da Segunda Guerra Mundial. Ao presenciar uma cena entre a irmã mais velha e um amigo de infância, Briony tira suas próprias conclusões, cria sua própria versão dos fatos e torna-se responsável pelos rumos que vão tomar a vida de ambos dali em diante.

Reparação é sobre amor, guerra, preconceito de classe, violência sexual, condição da mulher no século XX, INJUSTIÇA. Mas também é sobre erros, arrependimento e redenção.

Trata-se de uma história que nos faz repensar nossas certezas: o que vemos é o que realmente acontece no mundo? Será que nossas mentes - ou nossos olhos - não são capazes de nos trair? E qual é o preço de uma mentira, de uma versão mal contada?

Esse é um livro necessário sob vários aspectos. E sua leitura deve ser apreciada intensamente, pois cada camada e cada personagem revelam inúmeras possibilidades de interpretação. Podemos julgar suas ações, questionar suas escolhas, mas no fim das contas não tem como não nos identificarmos com seus atos. No fundo, tal como Briony, só queremos encontrar uma forma de reparar nossos maiores erros.

Pra fechar - Reparação é como fazer boa literatura, a qual é, com toda certeza, a protagonista da história: o final feliz é todo dela (sem spoilers).

Indico: super!
Pretendo reler: sempre ?
comentários(0)comente



Zelinha.Rossi 25/12/2017

Muito bom!
Brilhante no enredo tramado pelo autor na primeira parte (e, por isso, vale a pena não ler absolutamente nada sobre a obra, nem mesmo a contracapa), pela narrativa bem escrita e bem descrita acerca dos soldados em retirada e do hospital no período da guerra, pelo bem montado processo de reflexão sobre a escrita em si e pelo bem montado jogo narrativo em terceira/primeira pessoa.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Carlos Patricio 20/12/2017minha estante
mt bom, bruninha :D curioso pra conhecer a obra dele


Bruna 24/12/2017minha estante
Leia,vai gostar.




hanny.saraiva 10/07/2017

Aquele simples mais que complexo
É um livro que te adentra, que mergulha página após página no ofício do escritor e como a condição da inventividade pode criar ou acabar com vidas. As duas primeiras partes são primordiais, mas não gosto tanto da terceira por considerar um pouco rápida demais. Enquanto o início te coloca em uma sensação emaranhada de realidades o final te deixa solto, sem a profundidade das partes iniciais. Todavia, ainda é um livro que merece ser degustado com tempo.
comentários(0)comente



Ju 30/06/2017

Qual a consequência de nossos erros? Essa pergunta me permeou durante quase todos os momentos da leitura depois que uma cascata de equívocos e informações inconsequentes deram um desfecho irreparável na vida dos personagens, A culpa, a raiva, o medo, a dor estão presentes deste momento em diante. Um livro triste, duro, emocionante, e maravilhosamente bem escrito. McEwan descreve cada cena de forma detalhada e nada cansativa, implanta informações e vai costurando uma a uma, nada é em vão, constrói personagens complexos e muito bem elaborados e é capaz de narrar com sensibilidade tamanha que nos faz envolver totalmente dentro do livro. Ainda estou elaborando esta leitura mas com certeza é um livro marcante pra mim.
comentários(0)comente



Marina.Cotrim 03/05/2017

Começo incrível, final nem tanto
Esse livro divide-se em partes, bem distintas, separadas cronologicamente. A primeira parte foi sem dúvida a que mais gostei e que representa o prazer que tenho ao ler os livros do autor: a profundidade dos personagens, as descrições psicológicas, a ambientação, etc. Nessa parte, podemos apreciar a complexidade de Briony, uma jovem criativa e cheia de personalidade, que vê algo que não entende e age a partir disso. Essa é a premissa do livro e, pra mim, o ponto forte. Essa dúvida, a complexidade dos pequenos eventos, as diferentes visões sobre um mesmo fato - isso tudo é explorado na 1a parte do livro.
As partes subsequentes são mais focadas em "desenvolver a história", quer dizer, há alguns avanços temporais para que possamos entender o que aconteceu com os personagens. Aí meu interesse já diminuiu consideravelmente. Briony já está crescida e, apesar de ser uma personagem bem desenvolvida, é certamente menos interessante que a fase criança. Nessa parte solidifica-se a ideia de que ela é culpada de algo, quando a meu ver, tudo é bem mais complexo e, afinal, ela era apenas uma criança.
A parte final do livro foi sem dúvida a que menos gostei. Os finais surpreendentes quase nunca me agradam, pois na maioria das vezes são mais "espertinhos" do que inteligentes ou bem desenvolvidos. Nesse caso, não chega a ser ruim, pode ser visto como o fim necessário para a mensagem que o autor queria passar, mas pra mim não acrescentou muito em termos de desenvolvimento de personagem.
comentários(0)comente



Thomás 24/04/2017

Brilhante
Terminei o livro há alguns dias e até hoje to tentando digerir tudo que li. Quando mais penso mais percebo que a história, que aparentemente é simples, é complexa. São vários os pontos que merecem atenção. E pra piorar, eu não quis acreditar num trecho que li no final, e só depois de 3 dias eu voltei e li de novo e aceitei haha.

A linguagem do livro é bem poética e as vezes descreve muito, o que acaba cansando um pouco. Divido em três partes, a primeira é a mais lenta, e as outras duas vão ficando mais fáceis de ler. Senti uma empatia enorme por Robbie e Cecília, já Briony eu fiquei alterando entre pena e raiva ao longo do livro.

A 2a parte, na minha opinião, foi a mais tocante do livro, pois o autor, além de falar da história em si, relata também o início da 2a guerra, a fuga do exército da frança, o sentimento geral e a descrença. A terceira parte e o epílogo eu estava tão curioso com o desfecho que li de uma vez.

No final eu percebi que o livro é mil vezes mais profundo que parece, que é fantástico, muito bem escrito e elaborado. Tudo se encaixa e é triste, bem triste. Certamente vale a leitura e entrou para um dos melhores que já li.

Obs: li sem fazer ideia do que se tratava. Agora to doido pra ver o filme!
comentários(0)comente



Aninha 30/03/2017

Julgamento, culpa e...reparação
"Não eram só o mal e as tramoias que tornavam as pessoas infelizes; era a confusão, eram os mal-entendidos; acima de tudo, era a incapacidade de apreender a verdade simples de que as outras pessoas são tão reais quanto nós." (página 37)

Essa trama se desenvolve a partir de um mal-entendido. Ou melhor, de vários, e suas consequências atingem não só os envolvidos, mas toda uma família.

Briony é uma adolescente de 13 anos que escreve pequenas peças teatrais para a família. É a caçula de 3 irmãos: Cecília é dez anos mais velha e Leon é o primogênito, doze anos mais velho que ela. Para quem ama escrever e interpretar, Briony tem uma imaginação supercriativa e apurada.

Um dia, ela presencia algo:
"Briony havia chegado a uma das janelas escancaradas do quarto e certamente viu o que estava diante de seus olhos por alguns segundos antes de registrar o que via (...) O que se apresentava ali fazia sentido..." (pág.35)

Robbie Turner, o filho da faxineira que crescera com eles e tinha praticamente a mesma idade que Cecília, está conversando com ela perto da fonte. De repente, ela tira a roupa, fica com só com a roupa de baixo, e pula na fonte. Depois sai de lá, coloca a roupa, pega um vaso e sai sem conversar com Robbie. Qual seria o motivo disso? O que ela acabara de testemunhar?

A partir daí, com a chegada de primos distantes, do irmão e do amigo dele, a casa fica cheia e outro incidente acontece com o desaparecimento dos primos gêmeos de 9 anos. Briony, então, se vê como a única testemunha de um crime e não tem dúvidas de quem é o culpado. Com a revelação, o caos se instaura e a família é praticamente destruída. Cada um segue sua vida (ou o que restou dela).
Os meses e anos passam e, aos poucos, a culpa vai se instalando na vida de Briony:

"A culpa refinava os métodos de tortura que ela se infligia, enfiando uma a uma as contas dos detalhes num fio eterno, um rosário que ela passaria o resto da vida dedilhando." (pág.131)

É uma história linda, trágica, mágica, que mostra as consequências de atos impensados na vida das pessoas que nos são mais próximas e queridas. É uma história de dor, separação, mas também é de superação, amor e, claro, reparação.

Vale a pena a leitura!

site: http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com.br/2017/03/reparacao.html
comentários(0)comente



403 encontrados | exibindo 286 a 301
20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 |