Resenhas - Lucíola

Morcego 28/03/2014

LUCÍOLA
Romântico, comovente, envolvente, provocativo, dramático...
Um verdadeiro Clássico da Literatura Brasileira. Alencar faz um relato fiel da sociedade do Rio do Século XIX, com seus personagens encantadores, sinceros, inseguros... Lúcia é o retrato perfeito da juventude feminina, bem como de sua natureza sedutora, mas, acima de tudo, fascinante, apaixonante, apaixonada, sensual.
Impossível não deixar de ler. "LUCÍOLA", um nome e um romance inesquecíveis.

10/10

Annabela 22/03/2014

Muito legal
O livro fala sobre uma mulher que se vende para os homens por um motivo muito lindo e sua historia de vida é surpreendente mas ela acaba se apaixonando por Paulo... eu gostei muito porque mostra que o amor pode tudo.

Luciana 26/02/2014

lido e relido
Sempre vejo algo de novo quando releio esse livro.
Li aos 12 pela primeira vez.
Reli antes de ontem (24/02/2014)após algumas outras vezes.
A abdicação dos prazeres dessa mulher me impressiona.

Ana 28/01/2014

Um livro apaixonante!!
Esse livro foi o motivo pelo qual me apaixonei irremediavelmente por José de Alencar.
Um livro lindo, que expõe a hipocrisia de uma sociedade conservadora, mas que nos bastidores, vive no submundo que tanto diz desprezar.
Mostra também a história de sofrimento e desilusão de uma jovem que por infelicidade e falta de sorte na vida, acaba se tornando prostituta: Lúcia.
São os dois opostos: Um mundo onde o que se valoriza é a aparência e os "bons costumes", o status e a posição social, mas que no seu íntimo transborda de maldade e sujeira; e no outro extremo, a jovem de vida "fácil" que é desprezada pela sociedade, mas que guarda um verdadeiro tesouro: um coração puro!
Um dos mais polêmicos romances de José de Alencar, e também um dos mais apaixonantes! Me conquistou completamente!

Ana Ira! 13/12/2013

Perfeito, lindo demais!!!!!! <3
Lucíola de José de Alencar, é sem dúvida, um dos maiores romances da literatura brasileira, pois é nele retratado, não apenas uma "história de amor", mas também, preconceito, miséria, desprezo, sensibilidade e muita paixão. Prova que livro de romance não é só "felizes para sempre". É um romance diferente, envolvente, trágico e verídico. Vale muito a pena ler!


Lúcia, era uma prostituta de luxo, que conhece Paulo, um advogado jovem e puro, que perde-se profundamente numa paixão/amor arrebatador por Lúcia.
Aos poucos, os dois vão se conhecendo, e juntamente com a força do amor, são capazes de mudar suas vidas e serem felizes, mesmo, que por pouco tempo. :(

A história da vida de Lúcia, é muito triste e interessante, revoltante também. Paulo, a compreende, e a ama, sem frescuras. Cumprindo com seu dever de apaixonado, mesmo depois de o fim...

site: http://anairados.blogspot.com.br/2012/10/dica-de-livro.html

Lari 08/12/2013

meu brasileirinho predileto
josé de alencar é meu escritor brasileiro favorito,menos o livro ''senhora'' q eu ñ curto,os outros são bons mas esse é o melhor,ao meu ver.A historia é de um jovem de 24 anos q ao chegar ao rio de janeior e se apaixona por uma bela mulher,q depois ele descobre ser uma prostituta,mas na intimidade é uma mulher inocente e carente de amor q tbm se apaixona por ele,mas ñ se sente no direito por ser cheia de peacados.No desenrolar da história ,lucia se muda para um lugar afastado junto com sua irmanzinha e com carlos indo visita-la ,até q um dia ela fica doente e descobre está gravida mas perde o bebe e morre,com a certeza de q sua irmã srá bem criada e q seu amor foi correspondido.

Aline 18/09/2013

1° livro que li deJose de Alencar
Sempre que leio um autor pela primeira vez, e gosto da obra, começo a ler todas as outras obras deles.
Aconteceu isso com Jose de Alencar. Luciola é otimo, intenso e apaixonante, assim como a personagem!

Lucíola é uma cortesã de luxo do RJ, na primeira vez que Paulo viu Lúciola, julgou ela como meiga e angélica, porem Couto o adivertiu, falando que Lucia era uma mulher vulgar.
Paulo foi visitá-la, ao perceber que Paulo tinha uma paixão por ela, Luciola foi agradavel a ele, logo mais desprezou seu amor.
Em uma festa Lúcia pedido aos cavalheiros presentes que se pagassem, ela ficara nua diante dos presentes, assim o fez.
Lúcia arrependeu-se do que fez e eles se reconciliaram, contou Paulo a sua historia, um segredo que ela nunca tinha dito a ninguem.

Paula Cortat 08/09/2013

Lucíola - José de Alencar
Não é necessário conhecer as obras de José de Alencar para se apaixonar pelo livro Lucíola, uma história de amor surpreendente.
Sendo o livro escrito na época do Romantismo, segunda metade do século XIX, tem uma escrita mais complexa, porém não é nada que atrapalhe o leito a mergulhar não só na história mais também no estilo de época.

A história é narrada pelo personagem Paulo, que conta o tempo que viveu com Lucíola uma cortesã de nome verdadeiro Maria da Glória mais um dos mistérios criados brilhantemente por José de Alencar. Lucíola é uma das principais cortesãs do Rio de Janeiro, mas tudo muda com a chegada de Paulo, ela que antes frequentemente estava nas festas de gala agora fica mais reservada e essa atitude gera comentários que aborrecem Paulo, mal sabia ele tudo o que Lucíola escondia.

Como todo livro do Romantismo temos um herói, no caso, Lucíola. Até o nome dela nos sugere algo, sendo que Lucíola remete a um vagalume que vive no pântano, ora isso quer dizer algo, pois embora o vagalume esteja cercado de lama ele ainda consegue brilhar, o que se encaixa na vida de Lucíola, ela pode ter um corpo sujo, mas sua alma é pura. Certas partes da história ficam monótonas, mas é compensado pelo final.

O livro traz uma definição muito bonita do amor como algo que ultrapassa a relação carnal e Lucíola ensina muitas coisas para nós leitores, principalmente que tem seu valor. Realmente não há como não se apaixonar por esse livro, melhor dizendo por essa mulher.

Sayuri 04/08/2013

Cortesã Tupiniquim
Lucíola, nossa Marguerite tupiniquim, é uma obra complexa. Carregada de valores preconceituosos que abrangem o auge de uma sociedade romântica, não há dúvidas de que Alencar utilizou nossa ilustre meretriz como uma critica social velada contra esta burguesia hipócrita do Rio de Janeiro.

Alguns críticos ( Nabuco e Brito Broca) depreciaram a obra alencariana pela sua total semelhança com o romance de Dumas Filhos -Damas das Camélias- no entanto, Lúcia não é uma simples personagem que seja definida tão facilmente, existe nela uma dualidade revelada através do amor que sente a Paulo o que torna à obra mais rica e interessante. Somente este amor purifica e salva a alma de Maria.

Devemos considerar que seria impossível para o brasileiro da época aceitar uma heroína cortesã sem essa separação de corpo e alma, por isso, quando Lúcia torna-se Maria, não há contato sexual com Paulo, por que mancharia o amor que salvou sua alma pelos desejos carnais que a sujaram, diferentemente de Marguerite e Armand, protagonistas de Damas das camélias, que por ser um romance francês foi mais aberto e menos moralista.

Vale a pena mergulhar em toda densidade de Lucíola, nossa amada Lúcifer carioca e deitar-se junto dela por algumas horas!

denilson 01/08/2013

genial
jose de alencar foi um autor que muito escreveu. o primeiro livro dele por mim lido foi luciola... e é genial...... luciola é uma cortesa, jovem , bonita e com um passado..... o livro é sensacional, mas quando ela conta este passado se torna .... bem..... como direi.... irresistível....rsrsrsrsr.
a estória de paulo e luciola é imortal e inesquecivel
bem, agora quero ler tudo dele, comprei na amazon sua obra quase completa e atualizada.... ja tenho leitura até o final dos dias....

Daisy 23/07/2013

Lucíola e o Romantismo Brasileiro
O livro ‘‘Lucíola’’ de José de Alencar é um romance urbanista que se passa na rua da Lapa no Rio de Janeiro em 1855 e conta o romance entre uma prostituta de luxo e um rapaz ingênuo.
O livro é escrito em cartas que o narrador personagem iria contar pessoalmente a uma senhora, mas não o fez porque viu sua neta de apenas 16 anos, na casa e ela poderia ouvir a conversa,
Paulo é de Pernambuco e foi ao Rio para visitar a corte e nessa viagem conheceu Lúcia. Nas primeiras vezes que a viu, a pré-julgou uma menina delicada e inocente, mas seu amigo, Dr. Sá logo a apresentou na festa da Glória e falou para ele dá outra face de Lucia que ele ainda não conhecia. Lucia era a prostituta mais bela, disputada e requintada da cidade, mas ainda assim ele se deixa encantar pelo rosto cândido e seu jeito modesto e vai apaixonando-se por ela ao decorrer da estória. Percebe-se assim, a idealização da mulher, característica do romantismo.
Na sucessão dos dias, ele a visitou na sua casa e assim começou o relacionamento. Eles vão para uma festa onde homens e mulheres bebem e as mulheres se insinuam para Paulo e os homens pedem apara que Lucia tire a roupa e ela aceita. Paulo se surpreende em vê-la naquela situação e constata que não é a mesma Lucia que ele conhecia, mas sim, Lucíola a prostituta e deixa a festa decepcionado.
Lucia se arrepende do que fez e pede desculpas para ele na mesma noite, no jardim da casa onde foi dada a festa. Lucia vende tudo para morar com Paulo em um sítio afastado da cidade, onde os dois já estavam com má fama. Os fofoqueiros diziam que ele estava a privando da vida que ela tinha antes, quando não se prendia a nenhum amante para não os dar direito sobre ela e que ele estava sendo sustentado por ela que era rica.
Quando ela começa a ficar doente e se vê grávida dele, conta a sua comovente estória. O seu nome verdadeiro é Maria da Glória e quando ela tinha 14 anos, sua família ficou doente no surto de febre amarela, menos ela. Então, ela para sustentar a família pediu dinheiro para o vizinho, mas ele se insinuou sexualmente para ela que, no começo resistiu, mas quando se viu sem esperanças, aceitou, conseguindo assim dinheiro para ajudar a família. Mas seu pai incompreensível, a expulsa de casa e ela vai morar com uma prostituta chamada Lucia. Lucia morre e ela finge ser Lucia por causa da vergonha de ter se tornado uma prostituta e continua se prostituindo para ajudar a sua irmã, a única pessoa de sua família que sobrevive, colocando ela num internato.
Lucíola neste momento, estava grávida e doente. O seu filho, ainda um feto, não resistiu e ela não quis abortar pois dizia que ela seria o seu túmulo. Assim, percebemos que o herói da estória é Lucia. Mais uma característica do Romantismo. No leito de morte ela deu o último beijo e o pediu para cuidar da sua irmã e que casa-se com ela... Mas ele não aceitou devido ao amor que sentia por Lucia. Anos mais tarde sua imã casou-se com um homem de bem e Paulo continuou triste com a morte de sua amada.
A carta, contando parte da vida do personagem acaba selada por suas lagrimas ao reviver sua estória escrevendo-a.

BP 20/07/2013

Luciola e o Romantismo Brasileiro

O livro ‘‘Lucíola’’ de José de Alencar é um romance urbanista que se passa na rua da Lapa no Rio de Janeiro em 1855 e conta o romance entre uma prostituta de luxo e um rapaz ingênuo.
O livro é escrito em cartas que o narrador personagem iria contar pessoalmente a uma senhora, mas não o fez porque viu sua neta de apenas 16 anos, na casa e ela poderia ouvir a conversa,
Paulo é de Pernambuco e foi ao Rio para visitar a corte e nessa viagem conheceu Lúcia. Nas primeiras vezes que a viu, a pré-julgou uma menina delicada e inocente, mas seu amigo, Dr. Sá logo a apresentou na festa da Glória e falou para ele dá outra face de Lucia que ele ainda não conhecia. Lucia era a prostituta mais bela, disputada e requintada da cidade, mas ainda assim ele se deixa encantar pelo rosto cândido e seu jeito modesto e vai apaixonando-se por ela ao decorrer da estória. Percebe-se assim, a idealização da mulher, característica do romantismo.
Na sucessão dos dias, ele a visitou na sua casa e assim começou o relacionamento. Eles vão para uma festa onde homens e mulheres bebem e as mulheres se insinuam para Paulo e os homens pedem apara que Lucia tire a roupa e ela aceita. Paulo se surpreende em vê-la naquela situação e constata que não é a mesma Lucia que ele conhecia, mas sim, Lucíola a prostituta e deixa a festa decepcionado.
Lucia se arrepende do que fez e pede desculpas para ele na mesma noite, no jardim da casa onde foi dada a festa. Lucia vende tudo para morar com Paulo em um sítio afastado da cidade, onde os dois já estavam com má fama. Os fofoqueiros diziam que ele estava a privando da vida que ela tinha antes, quando não se prendia a nenhum amante para não os dar direito sobre ela e que ele estava sendo sustentado por ela que era rica.
Quando ela começa a ficar doente e se vê grávida dele, conta a sua comovente estória. O seu nome verdadeiro é Maria da Glória e quando ela tinha 14 anos, sua família ficou doente no surto de febre amarela, menos ela. Então, ela para sustentar a família pediu dinheiro para o vizinho, mas ele se insinuou sexualmente para ela que, no começo resistiu, mas quando se viu sem esperanças, aceitou, conseguindo assim dinheiro para ajudar a família. Mas seu pai incompreensível, a expulsa de casa e ela vai morar com uma prostituta chamada Lucia. Lucia morre e ela finge ser Lucia por causa da vergonha de ter se tornado uma prostituta e continua se prostituindo para ajudar a sua irmã, a única pessoa de sua família que sobrevive, colocando ela num internato.
Lucíola neste momento, estava grávida e doente. O seu filho, ainda um feto, não resistiu e ela não quis abortar pois dizia que ela seria o seu túmulo. Assim, percebemos que o herói da estória é Lucia. Mais uma característica do Romantismo. No leito de morte ela deu o último beijo e o pediu para cuidar da sua irmã e que casa-se com ela... Mas ele não aceitou devido ao amor que sentia por Lucia. Anos mais tarde sua imã casou-se com um homem de bem e Paulo continuou triste com a morte de sua amada.
A carta, contando parte da vida do personagem acaba selada por suas lagrimas ao reviver sua estória escrevendo-a.

site: http://ladydaisydann.wix.com/bparticular#!gallery/c60z

Alaerte 19/07/2013

Este é um clássico de nossa literatura, publicado em 1862.

É um romance bem interessante, entre Paulo e Maria da Glória, apelidada Lúcia, que era muito bonita e cobiçada pelos homens.

Após uma epidemia e com parentes doentes, sem o que poder fazer e na inocência acabou entregando seu corpo para conseguir dinheiro.

Paulo ao ver Lúcia, se apaixonou e com visitas frequentes a sua residência, pode conhecer melhor esta bela mulher.

Fiquei triste com o final, mas valeu a pena ler esta obra.

Este é um livro difícil de ler, pois possui palavras que desconhecia, tanto que utilizei o dicionário diversas vezes e a maioria das palavras não contavam no dicionário atual.

iana c. 16/07/2013

Era pra ser uma história romântica e comovente, e talvez tenha sido para muitos, mas eu não consegui engolir o clichê e o machismo transbordantes nessa narrativa que não passa longe de ser uma novela mexicana.
O "amor" de Lúcia por Paulo é doentio. Ela não só repete a todo o tempo que ela pertence a ele e o seguirá fatalmente, como é um absoluto pau mandado, fazendo tudo o que ele quer de prontidão, e achando que isso é algum tipo de prova de amor. Paulo, do outro lado, não pensa duas vezes antes de pisar em Lúcia por simples medo de ter a honra ferida, e continua não pensando antes de atacá-la outras vezes no decorrer da história, sempre sendo perdoado de bom grado pela personagem que certamente nunca ouviu falar de amor-próprio.
Eu só conseguiria recomendar esse livro a alguém, especialmente se for uma mulher, sob a seguinte observação: "Veja aí tudo o que você não deve ser".

Radam 09/07/2013

A leitura é extremamente prazerosa. O enredo não foge das características do romantismo, trazendo a idealização da mulher, com Lúcia sendo uma prostituta com “germes de virtude”, uma heroína.
No entanto, tornou-se um dos meus livros preferidos por trazer importantes reflexões que vão mais além da “superfície” do texto: O conceito deturpado de “honra”, a “profanação da beleza”, o papel do corpo na linha tênue entre amor e prazer, e a "virgindade da alma" em contraste com a "virgindade do corpo". Um das melhores partes do livro é quando Maria da Glória/Lúcia faz uma analogia entre alma/água e corpo/lama.
São vários detalhes que engrandecem essa bela obra de José de Alencar. Aconselho a leitura, mas para conseguir captar alguns pontos do livro, a "livre e espontânea pressão" dos vestibulares e provas não ajuda muito.