Lucíola

Lucíola José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Lucíola


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SakuraUchiha 31/03/2015

Essência de luxúria
Gosto da maneira como a história capta a verdadeira essência de luxúria entre duas pessoas, mesmo sob os olhos vigilantes dos críticos. Eu também adoro a determinação e força demonstrada pelo personagem principal para fazê-la mudar de vida e manter uma decente, apesar das muitas provas que ela enfrentou, especialmente o seu passado implacável.
O pecado é feio não importa como você olha para ele. A história está cheia de mudanças e reviravoltas inesperadas. Esta obra de José Alencar é narrada por Paulo, um jovem recém chegado ao Rio de Janeiro, com o diploma de Direito na mão. Através de um amigo conhece Lucíola, e se apaixona por ela. Seu amigo que a conhece, a critica pela vida barata que ela leva, mas Paulo a enxerga com outros olhos. E assim, no meio de tantas controvérsias e momentos difíceis, eles iniciam um romance. Paulo foi uma âncora de salvação para a alma danificada de Lucíola.
O que eu mais amo neste livro é o fato dele ter se apaixonado não pela mulher 'cortesã' que ela era, mas pela sua natureza, pelo seu verdadeiro eu. Ele enxergou algo que até ela tinha esquecido que ainda existia. É uma paixão pura, tudo embalado nas características românticas de José de Alencar. Francamente, no final eu estava mesmo querendo saber se isso ia ter um felizes para sempre após o término.
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Aline 17/03/2015

Luciola é uma literatura Brasileira,Lucia a personagem encantadora. Recomendo quem não leu ainda vale apena ler.
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Karina 16/03/2015

José de Alencar foi romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente literária indianista. Lúciola foi publicado no ano de 1862. José de Alencar foi bastante criticado por abordar um tema polêmico que é a prostituição, que na época era de conhecimento das pessoas, mas era um problema ignorado.
O livro conta a história de Paulo, um jovem que muda-se para o Rio de Janeiro e fica encantado com a beleza de um moça que vê um dia na rua. Só depois ele fica sabendo que a moça, que atende pelo nome de lúcia, é na verdade uma cortesã muito desejada por todos os grandes homens da cidade. Apesar de Lúcia não ser a moça pura que ele imaginou ao vê-la pela primeira vez, o rapaz está encantado com a beleza da cortesã. Então Paulo passa a visitá-la e os dois começam um romance. Porém Lúcia sentia como se fosse uma escrava dele, fazia tudo o que ele queria e não saía mais com outros homens. Os boatos de que ela estaria sustentando Paulo se espalham e por orgulho ele se afasta de Lúcia. Depois que eles fazem as pazes nunca mais conseguem ter toda aquela paixão e viver momentos tão intensos como antes. Lúcia começa a tornar-se uma mulher fria com Paulo que só depois vem a saber o verdadeiro motivo e o passado que Lúcia esconde.
Apesar de tudo que passou lúcia é uma mulher forte e corajosa que enfrentou a humilhação de ter que se prostituir para ajudar sua família. Ao conhecer Paulo, encontra a salvação dela. Ele de certa forma a tira da horrível vida que ela vivia. Nele ela encontra seu verdadeiro amor. O livro é bom, porém não me agradei do final, acho que o final deles poderia ter tido um desfecho mais interessante e também a leitura é meio cansativa e entediante. Mas no geral é um bom livro, que retrata um assunto polêmico para a época que foi publicado.
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Valeria.Mattioli 06/02/2015

"...Eu te amei desde o momento em que te vi! Eu te amei por séculos nestes poucos dias que passamos juntos na terra. Agora que a minha vida se conta por instantes, amo-te em cada momento por uma existência inteira. Amo-te ao mesmo tempo com todas as afeições que se pode ter neste momento. Vou te amar enfim por toda a eternidade..."

Narrado em primeira pessoa, por Paulo, que conta o romance que viveu com Lúcia, uma cortesã. Trata-se de um romance muito bonito, com seus altos e baixos e um final bem triste, um pouco inesperado.
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@apilhadathay 20/01/2015

BELO.
O pernambucano Paulo não esperaria que sua chegada ao Rio de Janeiro pudesse colocar sua vida de pernas para o ar daquela maneira. Tudo mudou depois que ele a viu. Lúcia, a cortesã mais rica do Rio de Janeiro, de personalidade forte e gostos únicos, não se deixava prender a nenhum homem, até conhecer Paulo. Desde que se encontraram, ela se vê totalmente entregue; tudo o que quer é permanecer junto dele. Essa paixão ganha fama na Corte, no Rio de Janeiro. Os comentários chegam aos ouvidos de Paulo e o incomodam profundamente, preso que está no dilema: deveria terminar seu relacionamento para manter a imagem de bom moço, diante da sociedade carioca, ou enfrentar tudo por amor a Lúcia?

LUCÍOLA é um dos primeiros romances de Alencar. Seu lançamento deu início à série PERFIS DE MULHER, que viria a ser completada com DIVA (1864) e SENHORA (1875), livros que desnudam a alma feminina, sonhos e temores, amores e dissabores.

Palmas para a iniciativa da Google de relançar inúmeros clássicos no formato e-book, através do Google Play Livros, e de forma gratuita. É uma solução interessante, para quem tem pressa de conhecer uma história de direito público (com mais de 100 anos), mas nem tanta pressa para comprar a edição física de alguns volumes. Estou descobrindo um prazer secreto nos recursos que a leitura digital oferece. A possibilidade de ler em qualquer lugar, sem ter de carregar meus clássicos preciosos, já é um diferencial! Mas o livro físico é, sim, essencial. Quero fazer uma compra grande, de preferência, de alguma editora que se propuser a relançar todos os grandes clássicos nacionais, como a Aguilar um dia fez. Alencar tem lugar certo na estante.

"Muitas vezes, lê-se não por hábito e distração, mas pela influência de uma simpatia moral que nos faz procurar um confidente dos nossos sentimentos, até nas páginas mudas de um escritor." (p. 114)

Lúcia é um personagem e tanto. Complexa, divinamente construída por um homem ciente da alma feminina. Plenamente consciente de seu poder de sedução e da beleza que a mantém no tão cobiçada entre os homens, naquela vida, ela tem com nojo de si, pelas mesmas razões. Em meio às suas declarações, não há muito o que possamos comentar, apenas sentir. A beleza da narrativa de Alencar.

"Quando me lembro que um filho pode gerar das minhas entranhas, tenho horror de mim mesma!" (p. 145)

Em pesquisa sobre o nome "Lucíola", vim a encontrar vários relatos sobre este ser o nome de um tipo de vagalume, que consegue emitir luz, mesmo que esteja coberto pela lama dos pântanos onde vive. Certamente isto reflete a natureza pura de Lúcia, que contrasta com a vida suja da prostituição. A impressão que essa mulher deixou em mim foi a melhor possível. Ela é frágil e forte, ao mesmo tempo, e conquistou seu lugar entre as melhores protagonistas da Literatura Brasileira.

Livros clássicos podem ser severamente criticados pelos mais jovens, tachados de "chatos" ou "difíceis", mas são importantes para termos conhecimento de sociedades prévias à nossa, para sabermos como as pessoas viviam, pensavam e amavam, séculos atrás; como se vestiam, o que costumavam fazer, onde trabalhavam e qual era o seu conceito de família, entre outros. Surpreende-me a forma como uma cortesã era tratada. O cotidiano de uma prostituta de luxo da época é impressionante. E a forma como Paulo se aproximou sem interesse, o que foi inacreditável para ela, reforçou o caráter envolvente, forte e humano do livro. Firme, como sua protagonista, e doce como a verdadeira natureza dela.

Encontrei passagens deliciosas, para uma narrativa do século XIX. Gosto de narrativas mais cheias, encorpadas, porém, ao mesmo tempo, rápidas. Com menos "blábláblá", porém, adorei a leitura e consegui fluir. A obra é incrível, e você não consegue acreditar a quantidade de coisas que acontece no final. Conflitos e decisões, amor e ódio, impossível largar!

"Se eu ainda tivesse junto de mim todos os entes queridos que perdi, disse-me com lentidão, veria morrerem um a um diante de meus olhos, e não os salvaria por tal preço. Tive força para sacrificar-lhes outrora o meu corpo virgem; hoje depois de cinco anos de infâmia, sinto que não teria a coragem de profanar a castidade de minha alma. Não sei o que sou, sei que começo a viver, que ressuscitei agora. Ainda duvidará de mim?" (p. 161)

Lucíola é para ficar na memória.
Leio e recomendo.
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AmadosLivros 22/11/2014

Resenha no blog Amados Livros
Não deixe de conferir nossa opinião sobre este livro no nosso blog! E lá também tem muitos outros livros legais! Dê uma passadinha lá! ;D
Link no final da postagem! ;]

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2014/08/livro-luciola.html
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Gabriela 12/08/2014

Me envolvi bastante com este romance clássico da nossa literatura. A história é sobre a cortesã Lúcia e de Paulo, um migrante recém chegado de Pernambuco para o Rio de Janeiro. O livro é narrado em primeira pessoa pelo protagonista masculino e mostra suas impressões sobre a mulher extraordinária, intrigante e contraditória que é Lúcia.
A linguagem é bem antiga, carregada e poética, portanto não são todos os que vão conseguir levar a leitura a cabo. Se isso não for um problema, recomendo muito para quem quer se transportar para o Rio antigo e conhecer personagens de personalidades fortes e seus desdobramentos.

site: avsg.tk
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Re 02/07/2014

LUCÍOLA
Lucíola

 Movimento literário: Romantismo
 Autor: José de Alencar
 Ano da publicação:1862
 Tipo de romance: Urbano
 Romance narrado em primeira pessoa, pela personagem Paulo,que atua como personagem e como narrador.(narrador personagem)
 Comparação da obra com um outra bem semelhante “Dama das Camélias” (1848) de Alexandre Dumas Filho( que conta a história de uma mulher que se prostitui).

Em Lucíola, Alencar apresenta uma visão da sociedade carioca do século XlX.O autor soube reconhecer os padrões de conduta e valores de uma sociedade em transformação, movida sobretudo pelo dinheiro, tais valores ultrapassam a imagem do honesto burguês que enriquece de trabalho digno e limpo e chega a imagem da prostituta que enriquece de maneira suja e desonesta.
Nessa obra o escritor destaca a personagem Lúcia como uma personagem que vive dois momentos de sua vida, o de sua infância(revelada somente no final do romance), no qual é chamada de Maria da Glória( nome dado pelos pais, em devoção a sua madrinha Nossa Senhora da Glória), e o momento vivenciado ao longo da história e que figura a imagem da prostituta, que deixa o verdadeiro nome de lado para assumir a identidade de Lúcia.
Em ambos os momentos a personagem não muda seus sentimentos, na imagem da prostituta, obriga-se a ser vulgar e baixa,porém generosa, tal fator é explicado pelo fato de que Lúcia (Maria da Glória), foi obrigada a se prostituir para adquirir dinheiro a fim de tentar salvar a família que sofrera com epidemia de Febre Amarela, porem seus esforços são em vão e todos morrem, exceto a irmã e o pai,que a expulsa de casa quando descobre o ocorrido,No entanto isso comprova que sempre fora bondosa.
A sociedade, entretanto, não perdoa Lúcia e ela aparece na obra sempre mal falada pelos homens,todavia a cortesã encontra em Paulo(o homem por quem se apaixona), a forma da purificação da alma.
Aos poucos Lúcia vai deixando a figura da prostituta e adquirindo novamente a identidade de Maria da Glória, para isso a moça sacrifica seus desejos íntimos e abandona sua riqueza, a fim de santificar seu ser.
Ao lado de Paulo e de Ana (sua irmãzinha e única sobrevivente de sua família após a morte do pai),Lúcia encontra a verdadeira paz e alegria,porém morre do fruto do pecado, o filho de Paulo que abortara,levando-a a morte, apagando por meio disso definitivamente a imagem da prostituta e deixando ao termino da obra a imagem da santa purificada.

Essa é uma obra que embora seja pertencente ao período romântico, percebe-se nela uma característica que é típica dos escritores realistas.Alencar ao mostrar a visão da sociedade do século XlX em relação a Lúcia (prostituta) consegue de maneira meio que realista ressaltar o preconceito das pessoas em relação a prostituição, no entanto é importante lembrar que embora haja esse quê de Realismo na obra Lucíola, ela ainda assim continua a ser uma obra puramente romântica
Entretanto, Lucíola é um romance que perdura até hoje, pois tanto a sociedade do século XlX, como a sociedade do século XXl são sociedades preconceituosas em relação a prostituição e situação como a de Lúcia continuam a existir.
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Érica 15/05/2014

Me encantei com o livro, mas confesso que das primeiras páginas até a metade a leitura estava chata, depois a leitura fica muito agradável e você entende toda a historia.
Um livro bacana que mostra infelizmente a realidade, mas contada de uma forma Doce e ao mesmo tempo Forte. Um romance agradável, com conflitos entre Lucia e Paulo, sociedade sempre criando obstáculos e ainda o passado de Lucia, leia e descubra os encantos deste romance.
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Felipe 06/05/2014

8/10
A trama leva um tempo para cair no gosto do leitor. Mas quando o faz, Alencar já está moldando um relacionamento extremamente complexo e atípico - e satisfatoriamente estruturado - entre os protagonistas tridimensionais.
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Maria Martins 25/04/2014

Acredito que muitos de vocês já leram Lucíola ou algum livro de José de Alencar, se não foi por conta própria, foi por causa do colégio. José de Alencar é um clássico escritor brasileiro, famoso por obras como Iracema, Senhora, O Guarani e Lucíola. Não lembro quando foi a primeira vez que eu li algo ou estudei algo dele, mas já o acompanho há um bom tempo. Tive que reler Lucíola agora por causa de uma prova da faculdade. Confesso que estava tentando adiar o máximo possível, pois me lembro de não ter gostado do livro da primeira vez que li. Mas agora estou com um olhar mais critico e mais acostumada com esse tipo de literatura e minha opinião mudou. O livro é muito bom, a história é diferente para a época e é um bom romance. Emocionante até. Acredito que eu não chorei ou algo assim porque já tinha lido antes, então já sabia o que ia acontecer.
Como eu disse antes, não sei dizer qual foi meu personagem favorito, pensei na Lúcia, mas confesso que a achei bem chatinha em algumas partes do livro. Paulo, apesar de ser o narrador e ter um amor muito bonito, eu também o achei irritante algumas vezes e não me agradou tanto. Mas todo o conjunto da obra é bom e vale a pena ser lido. A narrativa é um pouco cansativa? Sim, claro. É uma linguagem diferente e requer um pouco mais de calma para ler e compreender, mas não impossível e não precisa ficar com um dicionário do lado, é só ler tranquilamente e com atenção.
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Escritor 17/04/2014

Há nos cabelos da pessoa que se ama não sei que fluido misterioso, que comunica com o nosso espírito.Página 98.
O amor supera barreiras e se revela verdadeiro de uma forma estranha, nas mais variadas situações.
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Natália 11/04/2014

Lucíola
É uma crítica aos padrões tradicionais de amor. O que me assusta é saber que Lúcia, aos 19 anos já havia passado por mais tormentos que umna moça comum. Esse livro mnostra que até os seres que muitas pessoas consideram desprezíveis também amamn, só que ao seu modo, e, por não conseguirem se encaixar, padecem e escondemn a si e aos seus sentimentos. Uma leitura ótima para quem gosta de leituras rápidas.
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