O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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Sara 28/06/2023

Mais um livro lido na época da escola que eu não tive talvez a maturidade ou o estímulo necessário para absorver a grandiosidade da obra. Ainda bem que tive a oportunidade de reler.
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Hector 20/05/2021

O Cortiço: grande obra do naturalismo.
O Cortiço é um ótimo livro. Por meio dele, a gente consegue fazer uma viagem para essas habitações muito populares no Rio de Janeiro do final do século XIX. O autor retrata de forma muito precisa as emoções, desejos, problemas e condições das personagens.
Conseguimos observar o contraste selvagem entre a burguesia em ascensão e o povo desumanizado e marginalizado pelo Estado e pela classe alta. Ao longo de todo o livro nos lembramos das atuais favelas.
Enfim, é uma obra-prima!
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Pâmela 21/03/2022

Vale a leitura
Li esse livro na minha infância (até refleti se deveria ter lido mesmo, mas não lembrava de muita coisa). No geral o livro é bom, tem várias histórias dos moradores do cortiço, algumas prendem o leitor. É um clássico, bem escrito com historias que mostram a desigualdade social, vale muito a leitura.
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Diego 25/07/2022

Dia a dia
É surpreendente como este livro, relatando o simples dia a dia de uma comunidade de pessoas prende a nossa atenção e nos faz apegarmos aos personagens.
Ótima descrição dos costumes da então capital federal e de aspectos atemporais da natureza humana!
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Dani 13/03/2024

Sustenta a realidade na qual critica.
É difícil compreender quem recomenda esse livro para dar início aos clássicos brasileiros e principalmente como ainda é uma leitura obrigatória nas escolas. É um livro pesado, predominantemente racista que me incomodou do início ao fim e estragou a minha experiência do vínculo que se deve aflorar da história com o leitor.
O racismo é extremo não só pelos personagens, mas pelo autor que descreve todas as mulheres pretas com palavras excessivamente repulsivas e segue os estereótipos da ''mãe preta'' ou a ''mulata''. O autor parece não saber descrever uma mulher preta que estivesse dentro do padrão de beleza estético sem a sensualizar, acrescentar alguma espécie de lascívia e que a própria fosse culpada de sua própria beleza ou essa tal ''sensualidade'' que a carregava, como se fosse proposital por qualquer assédio sexual que viesse a sofrer em algum futuro.
A mão pesava sobretudo para falar de mulheres negras, mas seguindo o machismo temporal, as descrições das mulheres brancas eram igualmente desprezíveis, por uma fixação de características ruins, apequenando-as, não possuindo uma significação, e até mesmo as que estivessem dentro do padrão de beleza do auge da branquitude, não era reconhecida declaradamente. Em contrapartida os homens tinham descrições amenas, flácidas, que massageavam o ego de sua espécie, recebendo até elogios que auxiliavam os traços estruturais da misoginia da época.
Para não se largar o livro por desgosto e tentar embarcar na história em si, é preciso relembrar a todo momento o tempo em que o livro fora escrito e, tentar separar a história do autor; mas também recomendo verificar a lista de gatilhos antes de lê-lo, pois há a romantização do relacionamento abusivo, ciúmes extremos, normalização da violência contra a mulher, homofobia, assédio sexual, estupro, morte a sangue frio, entre outros.
A depender do leitor, ele terá um choque de realidade pela identificação com as favelas do Rio de Janeiro, não só pela estética, mas o entendimento para com a polícia, a obediência ao dono do cortiço, o enfretamento com os cabeças de gato e todo o partido tomado pelos dois lados e até mesmo pelos policiais etc. E daí partimos para a empatia com os personagens pelo arco de cada história e até nos divertimos em certas situações.
O autor sabia no íntimo, detalhadamente, as dores que algumas pessoas sofriam e outras nem sequer desenvolveu o lado psicológico, como por exemplo o caso de Piedade e a Bertoleza, onde é possível identificar mais uma vez o racismo estrutural. Ele tipifica de jeito intenso o que Piedade sentiu aquela noite quando o marido não voltou para a casa, e essa parte da leitura dará aflição a qualquer pessoa que já teve a experiencia de um relacionamento que lhe fez mal, entendendo que ali não há exageros, mas o caso de Bertoleza foi extremamente angustiante, uma vez que o autor esquece da existência da personagem, apenas discursou brevemente no início e durante todo o corrido arco da personagem ao final da história, que o leitor já conseguiria entender que o fim de Bertoleza estava próximo, é descrito de forma crua e rasa, como se a mulher não tivesse sentimentos profundos e íntimos, concluindo ao final ridículo.
Então, ao total do livro, se passa uma mensagem sobre uma realidade concreta, e no desfecho agonizante isso é afirmado, porém, ao mesmo tempo, o autor faz parte desse contexto, ele contribui para a realidade ser como é, e consequentemente faz soar esse livro ser uma tremenda hipocrisia.
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Carolina4817 30/08/2021

Bom
No início a narrativa é bem lenta, chegando a ser chata até, e também começa a aparecer vários personagens diferentes, e acaba ficando confuso de lembrar de todos, mas no decorrer da história conseguimos identificar a maioria. A leitura começa a ser mais fluída a partir da metade do livro, quando começa a aparecer várias situações que deixaram o livro animado, passei tanta raiva com algumas que acho q até aumentou a minha pressão, fiquei muito indignada. O final é bem trágico, chegando até a ser cômico a contradição da situação lá (se for o que eu entendi)... A escrita é boa até e da pra entender bem, acho q vale a pena ler sim
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Lu_Augusto 08/01/2024

Um relato do Brasil de uma época passada, mas que deixaram raízes na nossa sociedade, infelizmente.
O livro começa bem devagar e por isso demorou a me fisgar, mas quando o cortiço finalmente foi erguido e cada vez mais pessoas de juntavam ali mais as confusões aumentavam com as histórias se cruzando...
O autor soube fazer personagens que despertam nosso amor, ódio ou compaixão dependendo do enredo escrito (exceto João Romão, esse você odeia do começo ao fim, e no fim mais ainda).
Matilda_books 09/01/2024minha estante
O Cortiço foi escrito no século XIX e pertence a escola literária naturalista; a "cereja no bolo" desse livro é perceber como o autor relaciona o ser humano com os animais.
O racismo é descrito como predador e presa, a raça inferior e a superior. O sexo é mostrado como algo selvagem. E logo nos primeiros capítulos, Aluísio Azevedo relaciona os moradores do cortiço com vermes e lesmas que surgem em meio a um lamaçal, criticando as péssimas condições de vida do cortiço.
(Esse comentário é apenas um complemento da sua resenha, e o João Romão é péssimo do início ao fim e é o que vence os seus objetivos na vida de forma muito injusta.?)


Lu_Augusto 09/01/2024minha estante
Sim, período em que havia o chamado Racismo Científico e onde as teorias eugênicas, de raça superior vigoravam, fica muito claro isso no livro sempre colocando os europeus e descendentes como os civilizados e os brasileiros e mestiços como animais ...




Ranya. 28/12/2021

Esse livro é de uma leitura um pouco complicada, algumas palavras do português de Portugal, o que dificulta e torna a leitura um pouco cansativa no começo, mas que ao desenrolar da história fica melhor.
Um livro que com toda certeza recomendo!!! Aqui você encontra temas como escravidão, a mulher vista na sociedade, a mulher brasileira vista pela sociedade, cultura da época, resumindo história do Brasil. E isso tudo apresentado no dia a dia da vida n'o cortiço, onde perpassa sobre a visão de alguns personagens, uns mais que outros, e principalmente a forma como João Romão "cresce na vida".
O que torna tudo mais interessante, a meu ver, é como tudo se entrelaça e o fim trágico de algumas coisas.

ps: é triste como a literatura nacional é imposta a nós, tudo o que é imposto perde o gosto, o prazer, e só a pouco venho descobrindo esse mundo literário intrínseco emagnífico.

Tiago Absolão. 28/12/2021minha estante
Compartilho do mesmo sentimento. Detestava ter esse tipo de literatura de forma obrigatória no ensino médio. Anos mais tarde, fui ler Vidas Secas, e entendi o quão rica era essa leitura, mesmo achando que adolescentes talvez não tenham tanta maturidade pra lê-la. Mas enfim, isso deve variar de pessoa pra pessoa, mas com certeza fazer de forma voluntária é melhor.




Alberto.Tisbita 30/07/2022

Sofreguidão lúbrica
O Cortiço é um romance sem protagonista, sem idealizações, sem papas na língua, porém com grande primor estético, com sensibilidade social, e com essência original ? digno, portanto, do lugar que conquistou na estante dos clássicos brasileiros.

A pluralidade de personagens constitui um único telhado narrativo, sob o qual há múltiplos cubículos, cujas paredes são o escravismo, a pobreza, o samba, a imigração, a prostituição, o alcoolismo, a solidariedade, a violência pessoal e estatal, e a fragilidade dos laços familiares.

Um viveiro de larvas sensuais, donde a vida brota brutalmente: é assim que, em seu viés naturalista, Aluísio Azevedo declama a vida suburbana oitocentista na capital do Império. Comprova-se, sem deixar brechas, que a crueza da vida não se opõe à beleza da arte.
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Heiwas 26/07/2023

Nada de ruim pode sair de um bom barraco...
Eu tenho a edição especial desse livro. Foi o primeiro livro que li desse autor e o que mais gostei também. Sua narração é perfeita, consegue trazer uma vivacidade na história, nos personagens, d e uma forma que você deixa de ser observador para realmente se sentir parte dele.
Eu havia lido no segundo ano do ensino médio, mas até hoje me lembro como foi uma leitura gostosa e instigante de fazer.
priscila.marques 26/07/2023minha estante
Esse livro está na minha lista de leitura já faz algum tempo, lendo a sua resenha deu uma vontade enorme de começar a ler ?




Matheus.Henrique 27/05/2021

O CORTIÇO
Recomendo demais a leitura, muito fluída e impactante. Um dos melhores livros que já li, leiam!
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Abduzindolivros 21/06/2021

Atemporal
Não é à toa que é um clássico. Retrato fiel da exploração que os mais fracos sofrem na mão da burguesia, sempre arrebentados pelos seus caprichos e injustiças.

A ganância dos mais ricos sobre os mais pobres foi muito bem representados na figura do vendeiro João Romão, que cresceu na vida às custas de passar outras pessoas para trás, inclusive a escrava Bertoleza, que foi quem sofreu o pior engano na mão desse homem.

Além dele, o livro é cheio de personagens carismáticos, pessoas para quem torcemos e por quem lamentamos a má sorte. Se você ainda não leu, recomendo fortemente.
Bárbara Paradiso 23/06/2021minha estante
Livro maravilhoso!!


Abduzindolivros 23/06/2021minha estante
Incrível demais, mesmo, não tem como não ser favorito




celithma 09/10/2023

Não é um clássico à toa
Foi bem satisfatório ler esse livro mais de 10 anos depois de ter sido obrigada a lê-lo por causa do vestibular. Foi como experimentar um prato conhecido, com um paladar mais apurado. Mesmo naquela época eu pude reconhecer a grandiosidade desse livro e minha opinião só foi reforçada durante essa leitura.
Apesar do saldo ser positivo, tenho que pontuar que a leitura por muitas vezes se torna arrastada pelo vocabulário, em primeiro lugar, e pelo estilo do autor que faz comparações intermináveis entre pessoas/animais/natureza. A edição que li é de 2018 e eu acho que eles poderiam ter adaptado a linguagem sem comprometer o entendimento e respeitando a escrita do autor.
Fora isso, o livro é super dinâmico, alterna entre os personagens na medida certa, sem se aprofundar demais nos personagens secundários mas ainda assim, dando a devida atenção a eles.
Uma menção especial pela forma genial como o autor retrata a sociedade e a realidade da época e apresenta muitas nuances entre a bondade e a maldade dos personagens.
Um clássico daqueles que você lê e desfruta mesmo quando a leitura não é obrigatória.
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13marcioricardo 08/01/2022

Sem palavras!!
Que livro!!! Entra diretamente pra primeiro lugar da literatura brasileira dos que li até hoje, na frente de A morte e a morte de Quincas Berro d'água de Jorge Amado, Água Viva de Clarice Lispector e Senhora de José de Alencar. Já tinha ouvido falar bem, mas não pensei que fosse tão bom.
Carolina.Gomes 08/01/2022minha estante
???????




cupid.k4ori 03/07/2024

O Cortiço é uma obra extremamente importante na literatura brasileira, que retrata uma denúncia social às péssimas condições de um cortiço (aglomerado de casas) no Rio de Janeiro. Além da denúncia social, o livro levanta várias discussões sobre problemas que ainda acontecem na nossa sociedade, como a localização inapropriada de moradias, adultério, racismo, entre outros. Também traz como pauta alguns assuntos considerados tabus, como a prostituição, a homossexualidade e o alcoolismo.

A obra pode ser lenta no começo, focando em vários personagens ao mesmo tempo, que, para leitores que têm dificuldade em lembrar os nomes dos personagens, podem até se confundir, porém com o tempo, dá para se acostumar e associar os personagens.

Aluísio Azevedo com certeza foi uma mente brilhante que escreveu uma obra de merecido destaque. A ideia foi muito boa e muito bem exercida no papel, com alguns personagens muito marcantes e grande diversidade.
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