Resenhas - Admirável Mundo Novo

silvana 08/02/2023

Decepcionada
Não gostei de nada no livro. Nem da historia, nem dos personagens, nem do final, só terminei para não ficar inconcluso. Estava com muitas expectativas e foram todas destruídas.

Gabi 07/02/2023

Você precisa conhecer
Eu penei para escolher este livro por muitos anos, ele já era morador da minha estante na classe de veteranos! Só que, já nas primeiras páginas, a forma de criação humana, os dilemas de falsa liberdade e conforto vs prisão são as coisas que mais explodem a cabeça! Eu parava de ler e ficava olhando pra parede pensando... "Cara, parece tanto com a internet hoje em dia", a história é arrebatadora. Eu gostei bastante, apesar do final. FAVORITADO.

Sabrina758 06/02/2023

É uma distopia que ouço muitas pessoas falarem bem sobre. De fato é um livro interessante, com uma boa narrativa.

Confesso que não fui capaz de entender todas as metáforas do livro. Porém, sobre o pouco que consegui entender, achei incrível como ele representou a "falsa liberdade" que existe no mundo moderno. Nossa realidade não é igual à da história, mas se assemelha em alguns aspectos, como: ninguém quer suportar seus problemas ruins, ninguém quer ter que lidar com eles, lidar com suas emoções.

Pretendo reler no futuro quando eu tiver miais bagagem teórica, porque agora entendi muito pouco. Todavia, mesmo sem entender tudo, a história te prende muito!!!

Gabi Rosemberg 06/02/2023

Solidão verdadeira ou felicidade ilusória?
No livro existe uma droga, soma, para tornar toda a população entorpecida, dando uma sensação ilusória de felicidade. Porém, se percepção é realidade, será que são todos felizes?

Mateus 05/02/2023

Admirável mundo novo
Admirável Mundo Novo é um livro incrível e assustadoramente relevante. Ele nos permite examinar a sociedade de uma forma que ainda é extremamente relacionável às nossas vidas diárias. A história se passa no futuro, mas muitas das idéias sobre controle social e manipulação de massa ainda são pertinentes hoje. O livro também aborda as questões da liberdade individual e da manipulação dos sentimentos humanos por meio da ciência e da tecnologia, que são muito relevantes atualmente. A escrita é fluida e Huxley faz um ótimo trabalho de equilibrar a narrativa com as reflexões mais profundas sobre a humanidade.

É um livro maravilhoso!

jota13books 05/02/2023

felicidade ou liberdade?
Em admirável mundo novo, somos apresentados a um mundo onde todo mundo é feliz. Imagina viver sem paixões, sem preocupações e onde você nasce condicionado a uma vida sem sofrimentos? É assim que funciona o mundo "idealizado" por Aldous Huxley.

Separados por castas, os habitantes do novo mundo mais de 600 anos depois de ford, são condicionados desde o seu desenvolvimento embrionário. Eles aprendem uma moral completamente avessa ao que nós consideramos correto. A monogamia, a paixão, a religião, o casamento, a gestação e a castidade são desestimulados e banalizados. O sexo é estimulado desde a infância, assim como o consumismo. É assim que eles aprendem a ser felizes.

Não se pode viver nesse mundo pensando muito sobre a vida, eles abominam a solidão. Abominam literatura e qualquer material filósofico que venha questionar a existência. O governo distribui o SOMA, uma droga que trás felicidade sem efeitos colaterais. Uma grama de soma e os problemas somem.

Aparentemente tudo está em ordem nesse novo mundo, até sermos apresentados a figuras que destoam do mundo da felicidade fácil. Há nele algumas reservas de povos que preservam antigos costumes. É quando um garoto dessa antiga civilização é posto nessa sociedade absolutamente nova que começa o verdadeiro drama da história, que no seu desenrolar nos mostra o choque de John no admirável mundo novo. Em volta de tudo que contrapõe suas crenças, ele se vê acuado e não compreende como uma sociedade assim pode se considerar feliz e nos encaminha lara um final insano e dramático ao final da leitura.

Recheado de discussões filosóficas, profunda pesquisa e muito Shakespeare, essa distopia é de tirar o fôlego. O que você preza mais: ser feliz na ignorância ou ser livre e ter consciência da sua individualidade? Para John, a primeira opção nunca foi viável. Preparem-se para se surpreenderem na imersão narrativa desse universo e na densidade de elementos que nos levam a refletir profundamente sobre a vida, a tecnologia e no Brave new world.

Lalá? 05/02/2023

Não sei é o melhor, masok
Cara, comecei a ler o livro e, juro, penei para continuar. Particularmente, achei em partes entediante, é mais parada e às vezes fica chata. Fora que a leitura é um pouco confusa, as escalações das falas dos personagens não ficou muito claro e direto mudava de assunto do nada. Não sei se é um problema só comigo, mas foi algo que me incomodou e fez com que eu quase abandonasse, porém é um assunto interessante que provoca reflexões, por isso para ler é preciso ter a mente aberta. O final é meio decepcionante, mas mostra o choque de cultura entre os selvagens e os civilizados. Sinceramente, não é um dos melhores livros, mas acho que vale a pena a leitura.

Anasuco 05/02/2023

Divide opiniões
Interessante e chato ao mesmo. A ideia é legal mas tem muitas descrições quase técnicas que tornam o livro chato. Vale a pena conhecer mas não espere se apaixonar por esse livro.

Severino.Nasciment 04/02/2023

Genial!
Fantástica a ideia desse caminho sombrio que uma sociedade poderia seguir. A história flui, sem encheção de linguiça como já encontrei em muitos livros. O final veio como uma interrupção abrupta, ainda assim uma ótima história.

Emilly.Wacht 04/02/2023

Oh! admiravel mundo novo.
Um livro de utopia, que faz com que tu reflita para onde a sociedade se encaminha, tem um prefácio impecável. A maneira como o autor dispõe os fatos durante a leitura a torna mais intrigante a cada página. Durante o livro tu se sente em choque ao mesmo que pensa que aquilo não está tão distante. A pergunta que fica é: A nossa sociedade se encaminha para esse livro?

lbronski 04/02/2023

Reflexivo, mas difícil
Pessoalmente gostei muito da história, pelos diversos comparativos com a sociedade atual e por distopias, em si, me chamarem atenção. Porém, a escrita do autor é bem diferente do que estou acostumada e em alguns momentos mais densa do que o necessário.

carloseduvrdo 03/02/2023

não me cativou
O livro distópico de Aldous Huxley traz uma sociedade alieada ao prazer. Conta com um personagem que começa a questionar esse modo de vida, na qual a população é dividida em castas e as pessoas são fabricadas, em vez de serem vivíparas (saírem do ventre de uma "mãe", termo repugnante na história).

Apesar da obra ser de um gênero que eu amo, não consegui gostar e ser cativado à leitura. O autor tem um enredo bom pra caramba, está com a faca e o queijo na mão para fazer esse mundo distópico ser bem mais compreensível e prender os leitores, mas adota um método de escrever que dificulta o entendimento, ordem cronológica confusa e ainda opta por personagens não colocados da maneira mais fácil de se analisar. Não recomendo a leitura, exceto se você também for amante da distopia e queira tirar suas próprias conclusões, talvez posso ter me enganado e o fato de eu não ter adorado o livro seja uma questão de gosto, por isso fica aí a sugestão, apenas se você estiver disposto a passar metade da história se perguntando "Que diabos tá acontecendo?"

Geovana534 03/02/2023

Lembro que dá primeira vez que li esse livro, fiquei uns dias absorvendo toda a história e confesso que fiquei chocada com algumas partes. E hoje, após 5 anos, não foi diferente, algumas partes ainda me chocam.

Consigo, de alguma forma, imaginar um futuro onde seremos os selvagens presos em uma reserva, assim como no livro. Pode parecer loucura, mas imagino isso desde a primeira vez que tive contado com esse livro.
É angustiante ver John se frustrando com relação a civilização, e no final ele finalmente encontra seu lugar, onde vai poder está sozinho.

criswap0 02/02/2023

Admirável Mundo Novo / Janeiro, 2023.
Eu tinha pra mim que essa leitura seria tão perturbadora quanto a de 1984, me enganei completamente. A história não me envolveu em momento algum.

O tempo todo o narrador cita diversos conceitos criados dentro da realidade da história, e Huxley poucas vezes se propõem a explicar como de fato funcionavam. Desta forma, creio eu, foi a curiosidade e a esperança de que ele se propusesse a explicar com mais detalhes tais conceitos que me fizeram continuar, com um pouco mais de interesse, a leitura.

O único momento do livro que me fez abarcar um pouco mais a história, foi logo ao final, quando John, o Selvagem se encontra com o Administrador, Mustafá Mond. Nesse momento é levantado um extenso diálogo, com diversos questionamentos, que nos trazem um pouco de esclarecimento e filosofias sobre os acontecimentos e as ideias apresentadas durante toda a história.

Minhas considerações finais são:

1 - Como um todo achei um bom livro, bastante criativo e pretensioso.

2 - Não consegui me adaptar ao estilo da escrita e à narrativa adotada por Huxley, muito provável que eu não tenha interesse em ler outro livro do autor.

Grosman0 01/02/2023

Leia o prefácio depois, ou melhor, leia duas vezes
Eu como uma mera mortal sempre pulava o prefácio porque eu achava chato. E o préfacio de Admirável mundo novo é. Nunca chego a conclusão se é ignorância minha ou se o autor é viajado das ideias. Porém, assim que eu reli o prefácio depois de acabar a leitura, tudo fez um pouco mais de sentido, portanto, siga meu conselho no título.

Enfim, acho que esta distopia foi a melhor que eu li até hoje, a construção de universo não é complexa e não vai ter muitos conceitos científico inovadores - o próprio autor mencionou no prefácio que este não era o objetivo da obra - mas o simples que foi apresentado é muito interessante e logo nos primeiros capítulos você entende a lógica por trás do funcionamento daquela sociedade

Desde a fecundação do óvulo com o espermatozoide, os indivíduos já são divididos em classe e literalmente fabricados para executar uma profissão em específico e desde bebês são introduzidos a repetição de frases durante o sono para que as ideologias sejam inseridas no seu subconsciente. Tudo isso faz um paralelo perfeito com a nossa realidade, e distopias são só boas se conseguimos ver que o futuro pode um dia ser como foi imaginado.