Resenhas - Laranja Mecânica

Amanda.Karina 13/08/2022

Horrorshow
Que estória intrigante! Os primeiros capítulos chegam a ser nauseantes por conta da ultra violência. É difícil ver como o leitor se Identificaria com o narrador. Mas há um excelente trabalho do autor para que a gnt queira saber mais, e torcer para que haja um arco de redenção. O vocabulário é um show a parte! Bem horror show! A tradução dessa obra foi sensacional e só posso imaginar o quão difícil deve ter sido!

Lipe.Pitanga 12/08/2022

Genial
Não sei muito bem oque dizer desse livro sem ser que ele é genial. Esse futuro distópico cheio de ultraviolência vivido por vosso humilde narrador amigo e suas mudanças, cheia de pessoas com intenções imprevisíveis. De algum jeito esse livro parece real, ainda mais por ações do governo e da mente atualmente. Esse livro mostra como não há pessoas inteiramente boas ou más, e como o controle e poder são desejados. Gostei muito. No começo a linguagem nadsat me incomodava profundamente, mas enquanto lia fui acostumando sem precisar ver os significados de cada gíria. Recomendo :)

Gaby 11/08/2022

Alex ...
Terminei "ho meus amigos" e agora vou procurar algum vídeo que explique o que eu deveria ter entendido dessa história que eu não entendi

hk.liv 11/08/2022

Alex, Alex... que menininho problemático
Achei essa distopia muito interessante, pois nela vemos como a violência é tão gigantesca ou ponte de um adolescente chamado Alex cometer atrocidade como invasão, agressão em público (com a gangue formado por 4 pessoas, os druguis) e até estupro…. Ressaltando que ele só tem 15 anos.
Em uma determinada parte do livro Alex se desentendi com a sua gangue, no momento em que eles iriam assaltar a casa de uma mulher muito rica, a mesma morava sozinha com seus inúmeros gatinhos (ele não faz nada com os gatos, pelo menos isso) ela no que lhe concerne resiste, e começa uma brita entre ela e Alex, Alex por ser mais forte que ela, deixa a mesma muito machucada, ele escuta a sirene da polícia chegando e corre para a porta, ao abri-la ele é golpeado na perna dificultando a sua fuga, com isso os policiais pegam ele e o levam para a delegacia. Momentos depois chega a notícia que a mulher não resistiu as lesões e falece no hospital, tonando assim Alex um assassino e consequentemente preso.
Dois anos depois que o experimento denominado de recondicionamento de mentes criminosas onde ele literalmente é incapaz de levantar um dedo, ou melhor, pensar em levantar um dedo sem se sentir mal. Esse experimento se trata de uma série de vídeo hediondo, onde a cobaia é obrigada a assistir, após ser injetado um soro especial.

Nessa distopia, com as prisões extremamente lotadas, fruto da violência me recordo que investir em ressocialização para certos crimes, é de extrema importância, porém, não desse jeito extremamente absurdo. Hoje temos pais exemplos que esse sistema de ressocialização funciona como, por exemplo, Noruega.

Gostei bastante do livro, me trouxe uma temática ótima de um mundo totalmente diferente, uma boa distopia maravilhosa.

dudapontes 11/08/2022

Laranja Mecânica
Esse livro é muito maluco! No início eu estava rezando pro Alex ter uma morte lenta e dolorosa. No final eu estava com pena dele e pedindo pra alguém acolher ele de alguma forma. Que tipo de psicologia reversa é essa? Me senti uma otária!
No entanto, eu compreendi o que Burgess quis passar com essa história e quero deixar claro que não, eu não defendo nenhum ato de violência - ou ultraviolência - praticado por Alex e seus ?druguis?; pelo contrário, abomino cada coisa.
Sem mais, apenas quero deixar uma junção de duas frases que li e achei interessante, e uma complementa a outra para a compreensão do desfecho:

?A cura para a violência é fazer o delinquente escolher o bem e não impedir que ele faça o mal. A bondade só é real se partir da vontade do sujeito.?

Gabe 10/08/2022

Laranja Mecânica
288 páginas de pura reflexão e questionamentos. A jornada do protagonista Alex nas ruas, na prisões, de volta a rua. Durante esse processo somos cercados por um mundo completamente novo e acima de tudo violento, o livro nós trás debates a respeito dos conceitos de liberdade e os limites do estado mas juntamente com isso sobre o amadurecimento do ser humano. Nosso querido ou talvez não muito protagonista Alex é a prova viva desse experimento. Ao se ver preso e sujeito a uma nova técnica experimental de recuperação de criminosos, alex experimenta por 15 dias uma exposição terrível a centenas de cenas de violência todos os dias até que seu corpo passe a associar sozinho as cenas de violência ao mau estar que acomete seu corpo durante as horas de exibição do filme. Alguns pontos importantes de serem ressaltados:
?Durante uma dessas sessões o protagonista surta por escutar uma sinfonia de um de seus músicos favoritos e dizer que fazer aquele tipo de associação à música era um pecado ja que o músico nao fizera nada a ninguém.
?O protagonista posteriormente as torturas passa a não conseguir ouvir mais suas sinfonias preferidas graças a esse associação.
Por fim um dos pontos centrais do livro acredito eu, e a discussão sobre a escolha entre bem e mal. Afinal impor a alguém a não escolha do mau e necessariamente fazer com essa pessoa faça o bem? Alguém que não faz o mau por pura repulsa física e institiva é verdadeiramente uma pessoa boa?
No final da narrativa mesmo com o processo pelo qual Alex passou não ter funcionado, um dos motivos para mim foi ele ter conseguido com sucesso ter tentado se matar(configurando uma violência contra si mesmo) percebemos que o protagonista continua se incomodando com alguns graus de violência e deixa até de pratica-los. No final alex decide seguir sua vida de uma maneira diferente apos ver um dos velhos companheiros de rua casado.

Carla2362 09/08/2022

Como a linguagem é uma coisa interessante, quando vc desconhece fica confuso, mas a partir do momento que vc passa mais tempo com ela, tudo faz sentido.
Sobre a crítica do livro primeiro eu estava " ah não, Burgess, vou ter que discordar de você" e no final mudei para "É, vou ter que concordar".
E por último, é fácil ter um pouco de ultraviolencia legalizada, como Tosko, ao final.

purestxheroine 07/08/2022

ultraviolência etc
e, portanto, de vosso pequeno drugui, recebam um adeus. e a todos os outros nessa história, profundos shoms de música labial prrrrrr. e eles podem muito bem chupar o meu shako. mas vós, ó, meus irmãos, lembrai-vos de quando em vez deste que era vosso pequeno alex. amém. e aquela kal total.

mj4 04/08/2022

será que eu serei apenas uma laranja mecânica?
com certeza um dos livros que mais me marcou em toda minha vida, sempre tive vontade de assistir ao filme mas queria a experiência da leitura primeiro... incrível, com certeza um dos meus favoritos.

Iara.Cristina 03/08/2022

A laranja não é tão mecânica assim
Começando pelo final, tive muita dó do Alex e de tudo pelo que ele passou. No final do que véu a experiência além da traumatizado?

Paula1168 03/08/2022

Que viagem
Que negócio brutal. Não vi o filme ainda, mas com certeza agora quero. O livro tem 3 fases bem divididas e a transformação do protagonista da pra ser sentida porque ele fala diretamente com o leitor. É preciso muita paciência pra lidar com todas as gírias, mas elas fazem parte da narrativa e do universo e de como a cabeça do protagonista funciona enquanto ele sofre dos acontecimentos e vai amadurecendo. Da vontade de ler em inglês pra pegar mais as referências, mas com certeza eu não ia conseguir entender bulhufas. Por isso o trabalho da equipe de tradução tá de parabéns.

Jucier0 02/08/2022

Totalmente horrorshow
Leitura fantástica. A princípio difícil de ser digerida pela linguagem complexa cheia de gírias criadas pelo autor, mas a medida que vc vai se familiarizando com os termos a leitura flui de uma maneira instigante, bem horrorshow. Já conhecia o clássico filme de Stanley Kubrick, que é bem fiel ao livro, com exceção do final, já que o filme termina no penúltimo capítulo. É daqueles livros que te fazem refletir e é mais uma distopia obrigatória

DantElliot 02/08/2022

Laranja mecânica.
Tenho lido ultimamente esses ?tipos? de livros, na mesma linha de 1984, Fahrenheit 451 e Admirável Mundo Novo e depois do primeiro citado, esse foi o único que eu gostei da leitura e do desenvolvimento do personagem.

Reginho 02/08/2022

Distopia imersiva
A forma que o livro foi escrito torna quase impossível você não se sentir interessado em continuar. No início, sentimos uma certa estranheza, por conta do dialeto "nadsat", mas com o fluir da leitura, nos adaptamos e passamos até a entender, mesmo sem glossário. Muito interessante a leitura.

sami 01/08/2022

Laranja Mecânica foi uma leitura bem atípica pra mim, mas isso a tornou ainda mais interessante.

É inevitável falar da linguagem criada pelo Burgess para representar as gírias adolescentes. No início causa uma estranheza enorme e tive que ficar com um olho no texto e outro no glossário pra entender alguma coisa, mas com o tempo me acostumei e do meio pro final nem precisei mais checar as "traduções". Além de que achei essa forma de expressão genial, já que o objetivo do autor era justamente causar essa estranheza no leitor.

Gostei muito o tanto que essa obra me fez entrar em colapso. Eu não sabia mais no que acreditar ou como me sentir, não sabia se o personagem principal merecia ou não tudo pelo que passou, as questões de certo ou errado se misturaram na minha cabeça e fiquei birutinha (ótima sensação). Bom ressaltar também que o fato de os personagens serem crianças/adolescentes me chocou assim que descobri suas idades, e tornou todas as situações do livro ainda mais desesperadoras.