Só garotos

Só garotos Patti Smith




Resenhas - Só Garotos


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Milo1 25/02/2020

Uma obra tocante e autêntica.
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Natche 23/02/2020

Através dessa leitura, a Patti me transportou para uma das épocas mais interessantes - anos 60/70. Ela conta sobre sua vida, suas experiências, sua relação com o Robert e acima de tudo, sobre arte. Amei este livro e já quero ler os outros dela.
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Maria.Printes 12/02/2020

Patti Smith - Só Garotos
Uma das leituras mais belas que já fiz, ler só uma vez não basta.
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Francivan 27/12/2019

Pra se emocionar com a amizade entre o casal Patti e Robert: artistas do underground novaiorquino.
Além das referências permeada por astros de rock(Janis e Hendrix) poetas franceses (Rimbaud e Genet) e escritores beatniks( Guinsberg e Keuroac). O livro vale muito a leitura pelas memórias da Patti revelar muito sobre ela e o laço que uniu o seu destino ao do jovem Robert, toda a potência da arte na realização dos seres.
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nataliazev 18/12/2019

a literatura como amuleto para criar e seguir pelo desconhecido
uma autobiografia sensível que inspira acreditar que tudo pode ser possível; que se lançar no desconhecido pode trazer as melhores recompensas, justamente porque a vida é feita de sincronicidades; em qualquer lugar que se vá, sempre encontraremos alguém ou algo perfeito para nós - ninguém está sozinho.


é um relato sobre liberdade e libertação, com todas as agruras e ternuras que isso possa conter. e, além de tudo, um testemunho sobre o que é ser artista ou viver de arte.

o mais inacreditável e inspirador é ver como o contato da patti smith com livros, com a literatura, desde criança, a influenciou por toda a sua trajetória. quando chega à nova york, sem dinheiro, com poucas roupas, o seu amuleto é um livro: o iluminuras, do rimbaud. inclusive mais tarde ela chega a visitar sua sepultura, cuja lápide dizia: priez pour lui —
"rezem por ele".

com isso, o livro fala da sua devoção amorosa não só à sua família, amigos e a robert, mas à literatura de baudelaire, kerouac, allen ginsberg, sobretudo, arthur rimbaud.

uma vida repleta de arte, de imaginação e sonhos, mas também totalmente lúcida e sempre conectada com a realidade. faz lembrar aquela frase do filófofo ortega: "eu sou eu e minhas circunstâncias, e se eu não as salvo, eu não me salvo".

patti smith é uma musa!
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Suzi 20/11/2019

Amizade sincera
Ler sobre a vida de outras pessoas não é algo que me atrai então comecei com um pé atrás, mas ao longo da leitura me vi entrando na história pela forma corriqueira como ela conta as suas memórias, como se fosse tudo tão simples, ou seja, sem entrar em dramas, apesar de ter passado por situações difíceis como decidir se come ou compra material para suas artes. Vida essa sempre compartilhada com seu amigo, amante e protetor Robert Mapplethorpe desde que se conhecem na adolescência. Aliás, esse livro foi uma promessa feita a ele. E que relacionamento incrível, que permaneceu mesmo depois da descoberta sobre a homossexualidade dele.

Engraçado que as pessoas achavam que ela era homo e se drogava. Foi confundida com rapaz, recebeu papel para interpretar uma lésbica e drogada no teatro, mas só experimentou a droga numa fase mais adulta, mesmo convivendo com pessoas que se drogavam, inclusive Robert.

Ela foi muito ligada à arte e à literatura e no início não passava pela cabeça ser cantora, mesmo Robert tendo incentivado ela a cantar, mas ela só cantava para ele. Ambos conheceram pessoas famosas e importantes, inclusive algumas que impulsionaram as carreiras deles.

Mesmo o pai dizendo que ela não iria arranjar marido por não ser bonita, ela se casou e teve 2 filhos (pelo menos é o que consta no livro).
E me impressionou como em uma única frase ela declara seu amor, sem necessitar contar muito sobre o relacionamento do casal: ?...do homem que se tornaria meu marido, quero apenas dizer que ele era um rei entre os homens e os homens sabiam.?
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Beatriz 21/09/2019

ainda bem que vivemos na mesma época que patti smith.
patti conte comigo para absolutamente tu-do.

esse livro por vezes me irrita, quando percebo uma patti que viveu muitos anos se achando menos artista que o robert, e assim sendo, se colocou no lugar de providenciar o mínimo necessário para a sobrevivência deles - um teto, e comida.

quando a patti finalmente encontra seu lugar na turbulenta nova york do final dos anos 60/início dos anos 70, como uma artista única, verdadeira e fora até mesmo do ?não padrão? vigente, patti brilha.

e ainda bem, que até hoje podemos acompanhar performances e livros dela.
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Paulo Sousa 05/09/2019

só garotos...
Título lido: Só garotos
Título original: Just Kids
Autor: Patti Smith
Tradução: Alexandre Barbosa de Souza
Editora: Companhia das Letraa
Lançamento: 2009
Esta edição: 2010
Páginas: 280
Classificação: 3/5
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"robert morrendo: criando silêncio. eu, destinada a viver, ouvindo atentamente um silêncio que demoraria uma vida para expressar" (Pag no Kobo 206/96%).
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comecei o 2018 lendo "linha M", da cantora, escritora e artista plástica americana patti smith, um livro em forma de uma tocante narrativa autobiográfica, onde somos conduzidos ao sabor das memórias da cantora, atravessando lugares singulares e importantes para ela, bem como somos enevoados por suas reflexões e pensamentos, muitos deles nascidos nos muitos cafés onde sempre gostou de estar. ali, em meio ao turbilhão de pessoas que entram e saem, patti consegue um surpreendente isolamento, palco de muitas das páginas desse que foi um livro que me marcou bastante.
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já em "só garoto", lido há alguns dias, ao contrário de "linha M", contém os primórdios da vida de patti, de como ela veio a se tornar artista e de como se inicia uma longeva relação amorosa com o também artista robert mapplethorpe. essas são páginas mais baseadas em fatos reais dela mesma e de todo um panteão de artistas, músicos e escritores. portanto, um romance de formação. patti, à medida que expõe seu amadurecimento artístico, revela mais de uma vez os bastidores do movimento beat, onde figuram allen ginsberg, andy wharol, janis joplin e tantos outros, dos quais patti foi amiga. é possível imaginar quão intensas eram essas relações, regadas a drogas, à busca pelo exoterismo e o cultivo do modo de vida hippie.
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mas é ao redor de robert que patti lança sempre seu olhar, e são essas "confidências" amorosas o ponto alto do livro, principalmente pela marca poética tão característica em sua escrita. patti sempre se mostrou intensa em tudo, na sua palavra escrita, na cantada, em sua forma de amar e se dar. robert, o amor de uma vida inteira e que acabara rompendo com patti para assumir relacionamentos homossexuais, acaba morrendo vítima de aids, (não é spoiler, está nas informações do livro). contudo, é eternizado por uma narrativa avassaladora, cheia de paixão e admiração pelo companheiro de uma quase vida inteira, e é este o motivo que deixa o leitor em suspensão. vale!
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Matheus945 22/08/2019

Uma artista de verdade
Acredito que o que a Patti queria trazer com esse livro ela conseguiu, e é incrível como esse livro é delicioso e viciante, cheio de frases incríveis e no fim eu me senti realmente inspirado com a história dela. Um livro a se reler no futuro.
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Nyco 29/07/2019

Inspirador.
Esse livro de certa forma foi essencial para me inspirar a voltar fazer arte. seja escrever, tocar, fotografar, assim como Patti, ainda mais por ser uma mulher. Fica bem claro como Robert foi uma figura única e essencial em sua vida, assim como ela na dele. Descanse em paz, Robert, e longa vida à talentosa Patti.
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Bruno.Dellatorre 29/06/2019

Patti Smith é Patti Smith
Gostando ou não, ela sabe fazer uma autobiografia cativante, à maneira dela, sem obrigação de agradar a ninguém. Fala com paixão de uma parte de sua vida que não foi tão boa assim, mas que foi salva pelo grande laço que ela teve com Robert Mapplethorpe.
Que livro, meus amigos, que livro!
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Ana Aymoré 15/05/2019

Amor, poesia e polaróides
Demorei um pouco pra tirar Só garotos do lugar dos não-lidos da estante: durante algum tempo tive com ele a mania estranha de folhear e ler trechos esparsos. Mas, pra minha alegria, ele é tudo o que eu esperava de Patti Smith, que é, sem sombra de dúvida, uma das presenças mais inspiradoras e prolíficas, hoje, da rebeldia utópica dos anos 1960, artista em muitos sentidos e de muitas formas extraordinária. Não o considero propriamente uma autobiografia e nem uma biografia de Mapplethorpe - e nisso reside, a meu ver, seu maior mérito. Está longe dele aquele ranço meio narcísico e um bocado individualista das narrativas de não-ficção do gênero (realidade: não costumo apreciar muito biografias convencionais, só as ficcionais). Só garotos é, definitivamente, uma história de amor e, sendo assim, não poderia ser uma história centrada no eu, mas no nós. No amor mais lindo e mais comovente, que uniu pela vida inteira e pra além da materialidade uma mulher ht e um homem gay, relatado com uma sinceridade que transborda das páginas; no amor de uma geração por uma vida plena e sem máscaras; no amor pelo belo que se realiza através da arte, seja nas cordas de uma velha guitarra ou nas imagens instantâneas de uma Polaroid emprestada.
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E, para além de seu centro, Só garotos inclui uma série de mininarrativas que apresentam, de forma breve mais inesquecível, os retratos de gênios dessa geração, em suas facetas menos conhecidas: a solidão inconsolada de Janis, a fobia social de Hendrix, o magnetismo calculado de Jim Morrison, a espontaneidade graciosa de Grace Slick. Ainda, como bônus, incorpora um dos traços mais marcantes de Patti: seu amor pela literatura, presente nas referências a Proust, Faulkner, Nerval, Baudelaire, Wilde, Kerouac, entre outras, além de, sempre e sobretudo, Rimbaud.
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Só garotos é, afinal, uma lição de generosidade. Há poucos livros tão ausentes de maledicência, tão digno de sustentar o voo dos pássaros que, de vez em quando, atravessam esse mundo, iluminando-o com seus olhos de esmeralda.
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Laura Regina - @IndicaLaura 14/04/2019

Um livro de batalhas reais na selva de Nova York
“Só Garotos” é o primeiro livro de memórias escrito por Patti Smith, influente cantora punk, sobre seu relacionamento com Robert Mapplethorpe.

Robert e Patti se conheceram numa Nova York efervescente de 1965. Há poesia, música, escultura, fotografia, entre outras expressões, e alguns dos grandes expoentes do século XX.
Lá, os adolescentes de 20 anos fazem diversas reflexões sobre como vale a pena viver e pelo que lutar.

Mas, o mais apaixonante é a relação do casal, banhada de amor, companheirismo, cumplicidade, apoio. É lindo, e triste.

Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura
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