gigika 25/06/2024
Mar mudo brusco forte largo imóvel cego vivo
Joana, uma mulher que até o último momento tentou inventar alguma coisa, um pensamento, que a distraisse de si. Inútil. Joana só sabe viver.
A infância, o pai, a tia, a casa, Joana como vibora, Joana como mulher, Joana como tristemente uma mulher feliz que vive, Joana como o movimento de uma coisa viva procurando se libertar, Joana como círculos, Joana como água que mata sede profunda, Joana como amante, Joana como amada, Joana como um louco que imagina o mundo e não o possui.
Esse livro é tudo, e ao mesmo tempo, nada.
Joana é tudo, e ao mesmo tempo, nada.
Joana como um livro, é algo que se precisa ler em voz alta.