Perto Do Coração Selvagem

Perto Do Coração Selvagem Clarice Lispector




Resenhas - Perto Do Coração Selvagem


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Bia Pires 04/07/2024

Gostei da leitura, em acompanhar a vida, pensamentos e amadurecimento de Joana, uma personagem na frente de seu tempo
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caentrelivro 03/07/2024

Confesso que não me conectei tanto, a não ser na segunda parte, que senti mais proximidade com a narrativa. Fiquei bem perdida, meu segundo livro da autora, mas mesmo assim ela conseguiu me tocar e me fazer pensar em meio ao fluxo de consciência inenarrável da personagem/narradora/dela (Clarice). Ela pensa e escreve com maestria. Da pra perceber como todo aquele emaranhado vem de dentro com uma força incapaz de ser contida
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Isadora1355 03/07/2024

Confesso que tive um pouco de dificuldade de me conectar com a leitura, acredito que pelo fato de não estar tão acostumada com esse tipo de narrativa.
Clarice é intensa nas palavras, tem seu próprio jeito e maneira de narrativa, pontuações e expressões.
Lendo o livro em 2024 posso imaginar um pouco dos sentimentos que causou em sua publicação.
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florescerdaleitura 01/07/2024

É preciso reler Clarice
Nessa releitura Perto do coração selvagem se tornou um favorito. A sensação de que era a primeira vez que lia me acompanhou durante toda a leitura.

O livro é dividido em duas partes. A primeira o passado( infância e adolescência) de Joana se mesclam a cenas de seu cotidiano com Otávio( cujo trechos do passado também aparecem).
Na segunda parte é a vida adulta de Joana que ganha destaque. Junto com a vida de Otávio e Lídia.

A narrativa fluí, bem delicada, no tempo, no espaço e na consciência dos personagens. Não é uma história linear e fechada que o livro traz, e sim a vida dos personagens através de momentos, de passagens que eles viveram. Além dos fluxos de consciência dos três personagens. Porém é Joana quem se destaca pelos seus pensamentos e falas incomuns, que me deixou desconfortável, de um jeito bom. Difícil explicar. É preciso revisitar Joana. É necessário reler esse livro outras vezes. E isso é bom.
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Isabelly866 01/07/2024

Meu Favorito
Após alguns livros da Clarice, considero esse como sendo o meu favorito da autora, a forma como descreve a Joana e toda a infelicidade que a ronda, de forma triste que sua vida se encaminha, mas o modo que a escritora descreve cada sentimento e descoberta da personagem fez com que se tornasse meu livro preferido (até então) da Clarice.
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bj_bruuu 30/06/2024

Muito bom!! Essa é a primeira obra da Clarice que eu leio e comecei com a obra certa, ela mostra de fato como é o estilo de escrita da autora e como é possível entrar tão profundamente em um romance como esse
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avilannes 27/06/2024

Livro da minha vida
Esse livro me virou do avesso. Quero reler ele pra sempre, com a certeza de que nunca irei esgotá-lo. A presença do feminino é absurda, o que é muito raso no Machado, apenas com olhos de homem...Mas não fica só por aí também. Clarice parece mais intensa. E acho que o mais intenso dela deva ser esse primeiro. Quero urgentemente ler os outros
Me lembrou bastante a escrita da Virginia Woolf em Mrs Dalloway: a escrita de fluxo de consciência segue um mesmo modelo, porém o da Clarice é bem mais profundo. A personagem da Virginia é desanimadora e os temas não são tão trabalhados como nesse da Clarice. Estou embasbacada, fez livros ótimos que já li virarem apenas livros bons. Será difícil de ser superado
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Kamilla 26/06/2024

Ela afundava docemente na incompreensão de si própria...
Um livro introspectivo que faz com que o leitor se aproxime muito da personagem principal. Joana, uma mulher complexa, que quer muito e ao mesmo tempo quer nada.
Este livro me fez uma real viagem existencial e com uma leitura, às vezes confusa, extremamente envolvente. O primeiro romance da Clarice é de fato excepcional.
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gigika 25/06/2024

Mar mudo brusco forte largo imóvel cego vivo
Joana, uma mulher que até o último momento tentou inventar alguma coisa, um pensamento, que a distraisse de si. Inútil. Joana só sabe viver.
A infância, o pai, a tia, a casa, Joana como vibora, Joana como mulher, Joana como tristemente uma mulher feliz que vive, Joana como o movimento de uma coisa viva procurando se libertar, Joana como círculos, Joana como água que mata sede profunda, Joana como amante, Joana como amada, Joana como um louco que imagina o mundo e não o possui.

Esse livro é tudo, e ao mesmo tempo, nada.
Joana é tudo, e ao mesmo tempo, nada.

Joana como um livro, é algo que se precisa ler em voz alta.
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Quel Fagundes 25/06/2024

Precisa de coragem
Sabe aquela coisa de querer pular de paraquedas, ou andar sob uma corda bamba ha 200 mts de altura? E isso, eu tive essa sensação ao ler, pq tive medo de concordar com os sentimentos, que ele me dava. É complexo, mas é mto real.
Rhaiany 30/06/2024minha estante
Queria gostar de Clarice
Mas sou muito burra para ela ???




Bia Costa 24/06/2024

Me deixou um pouco louca, pelo fato de fazer com que o leitor sinta os sentimentos dos personagens, é um livro muito ?cru? e sensível. Todo sentimento é muito visceral, talvez por ser minha primeira experiência com livros nesse estilo, me provocou sentimentos confusos que gostei. Recomendo, quero bis!
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Lara2065 23/06/2024

"E o meu coração selvagem tem essa pressa de viver"
Um livro sobre encontrar-se com as próprias inquietudes. É preciso coragem para admitir as próprias perguntas e buscar, pelas incertezas, rumos e palavras que traduzam algo honesto sobre a existência. A jovem Clarice aborda aqui o hiato entre o que se espera de uma mulher e a escassez de prazer para performar essa ideia.
Assim como a canção de Belchior, a obra escancara o desespero por explorar. O coração selvagem é o ímpeto de abandonar as convenções de sobrevivência para, assim, verdadeiramente viver.
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Luny 22/06/2024

O desespero de existir
Eu não sei se consegui entender tudo o que tinha pra entender nessa leitura, e talvez precise de mais tempo (quem sabe até uma releitura posteriormente) pra realmente compreender as inquietações que a clarice despejou nessa narrativa. é uma obra extremamente profunda em sua própria história e é realmente uma jornada navegar pelos pensamentos da joana e compreender tudo o que ela sente.

talvez não tenha entendido tudo, mas se tem algo que eu consegui observar e apreciar nessa viagem na mente da joana, foi o desespero de existir que é expresso visceralmente nessas páginas. a joana passa a vida inteira perseguindo uma liberdade que a aprisiona e buscando desesperadamente ser o avesso do que é de verdade, numa tentativa vã de se preencher e fazer sentido. e tudo para saciar uma necessidade de se encaixar em um mundo, uma vida, que claramente não a correspondia, nem a preenchia. é a expressão máxima do desespero de existir, a qual todos somos suscetíveis. simplesmente nos percebemos nesse mundo, envolvidos nessa lógica, presos a uma série de regras e convenções que por algum motivo chamamos de ?vida?, e nos desdobramos para nos fazer encaixar e encontrar sentido no que não construímos ou escolhemos para nós mesmos.

é escolher entre buscar sentido e se frustrar por não ser pequeno o suficiente para caber, ou se libertar de uma série de prisões mas nunca conseguir se desprender de suas correntes. de qualquer maneira, nunca seria suficiente, e é isso o inquieta todos nós.
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camila. 22/06/2024

Parece que nesse a Clarice estava tendo uma conversa pessoal e nós estávamos de canto tentando entender, mas não éramos convidados, o intuito parece que era esse de entender pela metade ou não entender, o que faz muito sentido já que a Joana é uma interrogação. Enquanto Macabéa pensa que não sabe e não conhece nada, a Joana sabe que conhece, mas nada é suficiente, e com razão.
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arthur1370 21/06/2024

Eu tinha lido a primeira parte do livro e tinha abandonado, eu coloquei a culpa na edição que eu tenho, que é de 97, mas agora eu vejo que eu só nao estava no climakkkkkk
esse livro é um acontecimento e o último capítulo é excepcional talvez só não seja melhor do que a última página de água viva, mas é de tirar o fôlego com certeza. esse livro merece todo o reconhecimento que ele tem
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