Macunaíma (eBook)

Macunaíma (eBook) Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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MarCELO MorCENO 12/09/2018

Macunaima: o herói sem caráter
Macunaima é um anti - herói vindo das ideias modernistas do Mario de Andrade, cuja inspiração veio do movimento antropofagista, no qual reivindicava à identidade do povo brasileiro.
Mário de Andrade criou o herói sem caráter de origem indígena, porém representava à miscigenação entre os índios, africanos e europeus.
Utilizava intencionalmente a linguagem indígena para criar uma sensação ao leitor de proximidade com às origens brasileiras.
Descrevia de forma intensa à geografia das regiões. Percorria diversas regiões de forma lúdica. Descrevia de forma estética os personagens e paisagens.
Macunaima era preguiçoso, sem caráter ,malandro e mulherengo. Tratava às mulheres de uma forma grosseira e até desrespeitosa. Metia-se em diversas confusões e arrumava sempre um jeito de se dar bem.
Mário de Andrade criou tal personagem para demonstrar que o brasileiro precisava buscar à própria identidade e conhecer melhor o seu país, mesmo com todas as mazelas. Mostrou em sua obra que não precisamos exaltar à cultura estrangeira em detrimento da nossa arte.
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Rodrigo.Queiroz 22/08/2018

De primeira não gostei.. Mas depois
A primeira vez que peguei o livro, acabei abandonando no ensino fundamental, mas na segunda tentativa adorei, já tinha mais bagagem e estava no final do ensino médio.
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Marcos Vinicius 18/08/2018

Mito do folclore nacional
Mário de Andrade nos presenteou com uma grande personificação do brasileiro: com seus defeitos e qualidades, permeados na exuberante natureza e trajados de costumes e cultura inigualáveis.
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João 16/07/2018

...
Não entendi nada, mas a escrita é linda.
denis 30/08/2018minha estante
tenta novamente em 20 anos. Você vai gostar. :O)


Cris 21/09/2018minha estante
minha situação no momento


Davi 29/05/2019minha estante
assiste uns vídeos do Hermes e Renato ou uns YTPBR. Macunaíma é uma grande viagem surreal que não deve ser levada tão a sério.




Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

O Símbolo De Uma Nação
Macunaíma, o Herói sem Nenhum Caráter", foi escrito em poucos dias, em dezembro de 1926. Mário de Andrade, o autor, estava de férias na chácara da família em Araraquara e o ponto de partida foi a leitura da obra "Vom Roraima Zum Orinoco", do etnógrafo alemão Koch-Grünberg, que colheu uma série de lendas dos índios taulipangues e arecunás na Amazônia.

Seu gênero é a rapsódia, pois condensa em si as tradições orais e folclóricas de um povo, mas tal qual a "Ilíada" de Homero, possui um caráter épico, a medida que narra a vida de uma personagem que simboloza uma nação.

Inserido na Semana de Até Moderna de 1922, sua proposta é elaborar o perfil de nosso povo. Indubitavelmente, uma proposta ousada, pois exibe um nacionalismo distinto dos escritores românticos que idealizavam a figura do índio. Em síntese, através de uma perspectiva crítica, Mário de Andrade tenta esclarecer o que é ser brasileiro.

Sua história contraria a lógica e a realidade, sobretudo, exige que o leitor estabeleça um pacto com a fantasia, isto é, aceite que o protagonista morra duas vezes ou embranqueça ao banhar-se na poça de um rio. Alguns aspetos merecem destaque, por exemplo:

- Macunaíma é um "herói do mato", ameaçado pela civilização urbana e pelo progresso industrial. É "sem caráter", a medida que representa uma nação "sem identidade", semelhante a uma colcha de retalhos formada por diversas culturas.

- No livro, o autor usa e abusa da linguagem. Despreza a norma culta, emprega neologismos, vocábulos indígenas, africanos, expressões e provérbios populares. Esse fato, torna a narrativa linguisticamente rica, mas em alguns momentos, cansativa.

- Intencionalmente, a narrativa brinca com a geografia do Brasil: "a personagem vai de um Estado para outro como quem atravessa uma rua."

- O desconhecimento das lendas e do folclore latino-americano causa estranheza, provocando distanciamento e uma certa incompreensão por parte do leitor.

"Macunaíma" é uma aventura arriscada, enriquecedora que merece ser conhecida. Apesar de toda dificuldade a ser superada, é reconhecidamente genial e de importância fundamental na literatura brasileira.
A Lê 20/03/2019minha estante
Uau! Ótimo resenha!


Leila de Carvalho e Gonçalves 21/03/2019minha estante
Grata, abraços!


A Lê 21/03/2019minha estante
;)




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Kleiton 01/04/2018

Penosa Leitura...
Aos trancos e barrancos consegui terminar esta leitura que se tornou, reconhecidamente, para mim, bastante penosa. A linguagem regional e folclórica excessiva faz a leitura se arrastar. É um livro pra ser lido com calma e em doses homeopáticas como se leem contos. Mas mesmo assim a experiência valeu a pena.
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Kymhy 25/03/2018

Macunaíma - Mario de Andrade
Com um estilo fantástico e sem sentido, acompanhe as aventuras de um índio chamado Macunaíma enquanto tenta resgatar um amuleto mágico. Em meio à suas aventuras, muitas críticas à sociedade brasileira serão feitas. Cuidado com a tontura!

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-macunaima-mario-de-andrade/
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Wagner 24/03/2018

BARRA DE SAIA...

(...) Neste mundo tem três barras que são a perdição dos homens: barra de rio, barra de ouro e barra de saia, não caia! (... )

In: ANDRADE, Mário de. Macunaima, São Paulo: Circulo do Livro,1977. - A velha Ceiuci - cap.11.
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Bruna.Patti 04/03/2018

Macunaíma
Resenha
Livro: Macunaíma
Autor: Mário de Andrade
Ano de lançamento: 1928

Macunaíma nasceu já mostrando sua principal característica: preguiça. Nascido às margens do mítico rio Uraricoera, na floresta amazônica. Era da tribo dos Tapanhumas. Se transforma em homem adulto quando toma banho de mandioca brava. Quando adulto, se apaixona por Ci, Mãe do Mato e tem um filho com ela, que morre ainda bebê.

A mãe do mato, cheia de tristeza após a perda do seu filho, sobe aos céus, se tornando uma estrela. A única lembrança que Macunaíma possui de sua amada é um amuleto, chamado de muiraquitã. O nosso herói sem caráter perde o amuleto e descobre que está em posse de Venceslau Pietro Pietra, o Piamã, gigante que come gente. Com a finalidade de recuperar seu amuleto perdido, Macunaíma parte com seus irmãos, Jiguê e Maanape para São Paulo.

Mário de Andrade foi um importante autor que participou do movimento modernista na literatura, sendo um dos destaques da Semana de Arte Moderna que ocorreu em 1922. Nessa obra, utiliza a oralidade , traços de expressão da língua falada, só que escrita. Mário debocha em vários passagens do livro da norma culta da língua.

Em um dos posfácios presentes no livro, o autor nos conta que escreveu esse livro durante um período de férias de 15 dias e que inicialmente, não tinha muitas pretensões acerca do sucesso dele. Essa obra se tornou um clássico da literatura brasileira, pois é uma metáfora importante sobre a formação do povo brasileiro, um povo que sofreu diversas influências de várias nacionalidades em sua formação. Macunaíma represente nossa gente, nosso povo e como ele foi massacrado pelo gigante Piamã, que representa simbolicamente o povo europeu. O enredo possui ainda metáforas para falar da igreja e dos países do oriente, o capitulo que fala da Vei Sol.

A obra traz explicações para a realidade baseadas em mitos. É explicada a origem do bicho do café, dos dias e noites, das formigas, entre outros. O autor traz uma característica do povo indígena, que explica a realidade baseada em fenômenos da natureza e mitologia, tão presente em nossa formação como brasileiros, que ignoramos. O autor mistura fantasia com realidade, numa ordem não cronológica, que no começo, me fez ficar um pouco perdida, pois não tenho muito costume com esse tipo de narrativa, mas que ao longo do romance, faz total sentido. Li a obra num ritmo lento, acredito que pelo fato já mencionado anteriormente de não estar tão habituada a este tipo de narrativa, rapsódia que mistura tempos e espações de maneira tão intrínseca e original.

Finalizando, uma obra necessária, divertida e reflexiva. Um clássico da nossa literatura, que recomendo fortemente a leitura.

LINK DO MEU BLOG ABAIXO:

site: http://abiologaqueamavalivros.blogspot.com.br/2018/03/macunaima.html
VitAria.Damasceno 21/08/2018minha estante
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Julio.Argibay 14/02/2018

O herói sem carater
Mário de Andrade faz uma caricatura do homem brasileiro: um ser sem senso étnico, misturado, sem caráter, sem noção, "esperto", erótico, ainda construindo sua identidade nacional. O autor desenvolve este mito, Macunaima, como uma figura tipicamente do folclore regional brasileiro e se utiliza das lendas e contos do interior do Brasil para reafirmar isto, o que o torna um personagem essencialmente brasileiro.
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ademircarneiro.prof 09/02/2018

Resenha - Macunaíma
Olá, mais um clássico para lista de lidos, hoje findei a leitura do livro “Macunaíma” de Mário de Andrade, lançado pela @edicoescamara. Não vou falar que foi uma leitura fácil e que flui rapidamente, para ler esse livro é necessário paciência, mas ao final da leitura, descobrimos que é um livro incrível e indispensável, eu diria, é uma leitura obrigatória.

Mário de Andrade traz uma narrativa com um teor místico e um herói sem caráter para descrever o povo brasileiro. Macunaíma é a representação fidedigna do homem brasileiro, sem caráter, preguiçoso e que está disposto a sacrificar o próximo em prol do seu bem estar e sucesso pessoal.

Macunaíma nasceu em uma tribo no amazonas e desde pequeno já manifestava sua esperteza, imagina que ele só começou a falar após os seis anos, isso porque bebeu água de chocalho. Não respeitava nem os homens, nem as mulheres, exceto os mais velhos e nem sempre, até a sua própria família ele era indiferente, apesar de gostar.

Depois de muitas tramoias e confusões, Macunaíma ganha o mundo com seus irmãos Jiguê e Maanape, ele viaja pelos quatro cantos do Brasil e por onde passa deixa sua marca e seu nome, “Lá vai o herói sem caráter”. O mais engraçado é que por mais que Macunaíma seja desonesto e aja em seu interesse próprio ele sempre está por cima.

Com uma linguagem que requer uma leitura mais detalhada, Macunaíma condensa para além de uma narrativa mística e que não segue os padrões comumente realista, uma critica ferrenha a alta burguesia brasileira e seu caráter.

site: https://www.instagram.com/p/BejUQy5gIve/?taken-by=academicoliterario
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Mr. Jonas 07/02/2018

Macunaíma
A partir dos temas folclóricos e mitológicos, Mário de Andrade cria uma nova linguagem literária. Não apenas pelo tema, mas também com o uso de provérbios e tentando aproximar-se o máximo possível da língua oral. O autor chega a representar uma "gozação" de Macunaíma à forma culta de falar dizendo que o povo "fala numa língua e escreve noutra", na "Carta pras Icamiabas".
A obra tem um aspecto nacionalista, mas aponta também para os ?defeitos? do país. Consegue seguir a tendência literária mundial, mas imprime um tom nacional e originário. Com isso, ?Macunaíma? torna-se a melhor representação das propostas do Movimento da Antropofagia (1928), iniciado por Oswald de Andrade, que buscava equiparar a cultura brasileira às outras culturas de prestígio. O Movimento Antropofágico tinha como pretensão aproveitar as qualidades de outras culturas, mas transformá-las em algo verdadeiramente nacional, por isso a metáfora de ?comer? ou ?devorar? o que vem de fora.
A descentralização da cultura é um dos objetivos do Modernismo e pode ser percebida na obra de Andrade. O autor cumpre com tal corrente ao tratar do nacionalismo em torno do verde-amarelismo, buscando os motivos indígenas, folclóricos, nativos e americanos, contra a inspiração nos temas europeus. Macunaíma também apresenta a ?descentralização da cultura? na língua, ilustrando "o vocabulário regional de todos os pontos do Brasil" com suas frases feitas e provérbios de propriedade coletiva. Um dos principais valores do livro é exatamente essa mistura linguística.
Para escrever o livro, foi preciso que o autor pesquisasse sobre as lendas e mitos indígenas, pois está presente na obra a linguagem popular e oral de várias regiões do país. Por isso, Mario de Andrade o chama de rapsódia. E a partir desta descrição dos mitos presentes no imaginário popular, Mário também inventa, de maneira irônica, vários mitos da modernidade. O personagem ?Macunaíma? serve como alegoria para sintetizar o caráter brasileiro. Desta forma, podemos reconhecer na obra uma crítica e uma reflexão sobre o que seria o povo brasileiro: sem um caráter definido, vivendo em um país grande como o corpo de Macunaíma, mas imaturo, característica que é simbolizada pela cabeça pequena do herói.
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André 01/02/2018

3º Livro, 3º ano do Ensino Médio
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r.morel 01/01/2018

Resenha Telegráfica
Quem tem medo da Literatura Brasileira por descaminhos nas escolas primárias e secundárias deveria dar uma chance ao livro do modernista Mário de Andrade. As aventuras do índio Macunaíma, é visível a Jornada do Herói antes mesmo desse agora clichê existir, encaixariam perfeitamente em adaptações em novas mídias em novas formas de expressão como animações e, por que não?!, até em videogames e joguinhos de aplicativos. A dica -  não mais literária: empreendedora! - foi dada e dos futuros lucros 10% são meus.

“E estava lindíssimo na Sol da Lapa os três manos um loiro um vermelho outro negro, de pé bem erguidos e nus. Todos os seres do mato espiavam assombrados. O jacareúna o jacaretinga o jacaré-açu o jacaré-ururau de papo amarelo, todos esses jacarés botaram os olhos de rochedo pra fora d’água.”

site: popcultpulp.com
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