O Corcunda de Notre-Dame (eBook)

O Corcunda de Notre-Dame (eBook) Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Ana 08/08/2020

Fascinante
Este com certeza é um dos melhores livros que já li na minha vida! Victor Hugo tem uma forma bastante peculiar de escrever fazendo com que a gente se sinta na Paris do século XV - e que eu, particularmente, adoro. A trama é incrível e a mistura do romântico e do trágico ao mesmo tempo faz com que o leitor tenha um misto de emoções durante a leitura. Uma obra-prima.
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Cih 05/08/2020

Aff's
Sem comentários pra esse livro. Apenas alívio por finalizar.
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SunshinetySick 03/08/2020

Pesado para ler, mas incrível
Ambientado em 1482, esse livro foi escrito em 1830 por Victor Hugo. Ele usa de referências históricas para construir o ambiente em volta da história, sendo ela em si muito profunda e incômoda, pois mexe com questões da natureza do ser humano, bem e mal.

O Corcunda de Notre Dame fala sobre a crueldade humana, a maldade e a vida amargurada. É um livro pesado, não com violência explícita, mas pela carga dos acontecimentos. Até os últimos momentos eu não queria acreditar que o livro estava indo para aquele rumo. Talvez outros que leram tenham passado por aquele final e não se chocaram tanto, mas eu fiquei bem frustrada. Frustrada não porque o final é ruim, muito pelo contrário, é real demais e isso incomoda, mas é genial.

No meio do livro você encontrará longas descrições de lugares e vistas. A Catedral de Notre Dame e a cidade de Paris daquela época são coisas muito importantes para o autor e ele demora narrativa em prol de construir cenários e o ambiente em volta da história. Isso é incrível, mas extremamente cansativo, esteja avisado sobre isso. Mesmo assim, peço que prestem atenção e tenham paciencia nessas descrições, se lembrem que a Catedral de Notre Dame já não existe, destruida pelo fogo. Essa é uma das raras oportunidades para aqueles que nunca foram lá, a conhecerem além das fotos, a conhecerem em uma época diferente, mergulhada em um contexto e uma Paris completamente diferente.


Personagens - pule se não quiser saber NADA sobre eles ou considerar spoiler, mas aviso que são observações bem superficiais.

Esmeralda é muito ingênua, Quasímodo tem uma TOTAL devoção a Claude Frolo, este não é totalmente mal e Phoebus é um canalha. Não espere uma discussão de bem e mal, pois todos os personagens tem camadas. Ainda assim acho válido todos odiarmos o Frolo né :)
Bonnie | @bonnielendo 03/08/2020minha estante
Estou louca para ler esse livro!!!




Camila Borges 28/07/2020

Obra emocionante e única
O autor entrelaça de forma magistral a história dos seus personagens com observações sobre Paris, sua história e arquitetura. Faz reflexões sobre a arte, sobre como o surgimento da imprensa, sobre os resquícios de "idade média" presentes em sua própria época. E também não deixa de lado críticas a essa sociedade que ao mesmo tempo que admirava Esmeralda dançar na praça, também não poupou esforços para condená-la. Um povo que reconhece a feiúra do outro mas não as suas próprias mazelas. Quasímodo, a aberração da história é também o personagem mais íntegro, e traz a tona a velha discussão essência x aparencia. História maravilhosa, muito bem narrada, muito emocionante em alguns momentos!!

Além disso é impressionante como a imagem do corcunda está atrelada a catedral de Notre Dame no imaginário popular até hoje.

"Para quem teve conhecimento da existência de Quasímodo, Notre Dame se mostra hoje deserta, inanimada, morta." (pag 192)
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Brenda 27/07/2020

Meu Deus, Victor Hugo!
Demorei muito para ler esse livro porque sempre me senti intimidada! "Um clássico desses! Será que dô conta?" Reuni coragem e aqui estou! Vou confessar que não foi uma leitura fácil. Muitas vezes li páginas de forma voraz e outras no modo "um pouquinho agora, um pouquinho depois". Mas, foi uma experiência que valeu a pena. Conheci personagens que não sabia se sentia pena, se odiava, se gostava... um mix de sentimentos! Também foi difícil compreender quem realmente é o protagonista da história... tô me perguntando até agora. Fiquei em choque com o final e vai demorar pra tirar aquela cena da cabeça. Poxa, Victor Hugo :(
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Camilaqz 27/07/2020

Mil vezes que livro fantástico
Completamente apaixonada pela história de Notre Dame. Victor Hugo escreve e descreve perfeitamente Paris, a história de Quasimodo e de Esmeralda. Para todos que assistiram a animação da Disney e gostaram só digo uma coisa: vocês ficarão abismados! A sensação que tive ao terminar o livro é indescritível; ele me conquistou de várias formas. A leitura desse clássico vale muito a pena.

PS: para aqueles que não gostam muito de cenários ricos em descrições se tiverem paciência para admirar a beleza da escrita de VH vão ver que vale a pena.
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Isabela Zamboni | @resenhasalacarte 22/07/2020

Difícil, mas compensador
Se você é fã da Disney, provavelmente já assistiu à animação O Corcunda de Notre-Dame. Mas a história de Esmeralda, Phoebus, Frollo e Quasímodo é inspirada no livro homônimo de Victor Hugo. Sempre li muitas críticas positivas das obras do autor francês — principalmente de Os Miseráveis — mas nunca tinha lido. Confesso que iniciar esse livro foi BEM difícil. Comecei e abandonei umas quatro vezes até engrenar. Achei o vocabulário complicado e a narrativa com muitas descrições, principalmente da catedral. Porém, com alguma persistência, consegui acompanhar o ritmo e gostar da leitura.

O início traz o carnaval na cidade de Paris e as distrações do povo nas ruas. Inúmeros personagens são apresentados, como o arquidiácono, os mendigos, guardas, bispos, estudantes, comerciantes, poetas, políticos da França e da Áustria, os flamengos, os ciganos, os beatos… tudo o que for possível imaginar numa história que se passa no século XV. A descrição da cidade é quase uma obra arquitetônica, construída aos poucos, bem como a própria catedral de Notre-Dame. É como se Victor Hugo esculpisse cada cantinho da cidade.

É fácil perceber a genialidade do autor não somente na escrita erudita, mas pelas sátiras, piadas e críticas sociais. Tudo isso envolto num ritmo acelerado e episódico. Chegando na página 150, já havia passado do ‘Livro 1’ e do ‘Livro 2’. Nesta edição da Penguin, com mais de 600 páginas, a história é separada em várias partes, deixando muito mais fácil de acompanhar a fluidez da obra.

Alguns detalhes já chamaram minha atenção desde o início: a violência e brutalidade de Quasímodo; a inocência e juventude de Esmeralda; a ambiguidade existente em Claude Frollo; a arrogância de Phoebus; e o personagem Gringoire, poeta falido que perpassa os lugares mais inóspitos da cidade. Ao chegar no livro 3, no entanto, Victor Hugo dispensa várias páginas para descrever nos mínimos detalhes tanto a catedral quanto a cidade de Paris, comparando as construções do século XV com as do século XIX (período em que o autor escreveu o livro).

São páginas densas, com inúmeras descrições de ruas, janelas, vitrais, colunas, rios, alamedas, casas, igrejas e tudo o que você puder imaginar. O autor explica como as construções foram criadas, quem foram seus idealizadores, os políticos que as modificaram, quais foram as principais transformações causadas pelo tempo e pelo homem.

Confesso que nesse momento dei uma desacelerada, já que o livro “quebra” ao meio para abrir espaço a um ensaio arquitetônico. Não tiro o mérito do autor, pelo contrário, aqui ele demonstra seu amplo conhecimento e forte opinião. Porém, são páginas cansativas e longas.

Contudo, a partir do livro 4 retornamos à história para saber como Quasímodo foi adotado e chegou aos sinos de Notre-Dame. Nos capítulos que seguem, vemos as tristezas que rondaram a vida do corcunda, que foi renegado e maltratado, chamado de monstro e criatura do inferno, passando sempre pelos olhares cruéis dos franceses. Foi odiado por todos, exceto pelo arquidiácono Claude Frollo, que o adotou, ensinou a falar, deu-lhe um trabalho e o criou sob a égide da catedral.

O Corcunda é um personagem complexo: suas afeições eram voltadas somente ao pai adotivo e aos sinos da igreja, a quem nomeava e sentia orgulho de comandar. As estátuas também lhe faziam companhia, tornando sua vida menos solitária. No entanto, os olhares de desprezo o transformaram numa pessoa triste, ressentida e odiosa. Era muito forte fisicamente, mas carregava consigo uma cólera desenfreada. Assim, muitos sentiam medo de sua figura, incluindo Esmeralda.

Esmeralda é descrita como uma jovem bela, ligeira, astuta e gentil. Porém, a ingenuidade afeta seus sentidos. Ela busca um homem que possa lhe proteger e, por isso, despreza o sentimento do poeta Gringoire e sente afeição por Phoebus, um militar. Ao mesmo tempo, morre de medo do corcunda, que já tentou raptá-la. Esmeralda é constantemente chamada de “egípcia”, de maneira pejorativa. Também é alvo de diversos homens, que acreditam que ela é uma posse a ser adquirida, tamanha sua beleza.

É profundamente irritante ver como Esmeralda é tratada. Da mesma maneira, as atitudes ingênuas da personagem dão muita raiva. Mas aí me lembro que a história se passa no século XV, e como era difícil ser mulher num período em que qualquer coisa era justificativa para “feitiçaria” e, por consequência, a morte no cadafalso.

Claude Frollo, apesar de suas boas ações do passado, com o tempo torna-se um homem difícil, de semblante duro e levemente assustador. É um adorador da alquimia – na época considerado feitiçaria – e por isso era alvo de críticas. Engraçado pensar que Frollo é uma representação de alguém interessado pela química, mas foi considerado louco por buscar respostas além dos dogmas da Igreja.

No decorrer da história, Frollo demonstra sua ambiguidade moral e torna-se um vilão — um dos mais repugnantes, por sinal. Um padre que sente desejo por uma mocinha e que fará de tudo para acabar com a vida dela. Afinal, acredita que ela é sua posse, e ninguém mais deveria compartilhar seus afetos com a “egípcia”.

Outro personagem de dar asco é o próprio Phoebus, paixão de Esmeralda. Claramente o gendarme só a considerava uma jovem qualquer, sentia atração sexual e mentia deliberadamente para conquistá-la. No entanto, faz juras de amor e convence-a de que está perdidamente apaixonado. Ela então acredita que Phoebus é o amor de sua vida e se entrega a ele. O desenrolar dessa história é recheado de estupidez, tragédia e mentiras. Porém, a partir desse momento, o livro conduz o leitor para o final da narrativa, deixando de lado as inúmeras descrições de Paris.

{Resenha completa no blog!}

site: https://resenhasalacarte.com.br/resenha/o-corcunda-de-notre-dame-victor-hugo/
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Amanda 19/07/2020

Muito além do romance infantil!
Resolvi ler esse clássico sabendo apenas a premissa adotada pela Disney e pelas histórias infantis: o desprezado corcunda que se apaixona pela linda cigana. Por isso, o inicio da leitura foi uma surpresa para mim, me deparei com uma história muito mais densa e complexa, cujo foco principal não era, afinal, a história de amor entre Quasímodo e Esmeralda.
O livro começa com descrições extensas: de Paris, dos personagens e principalmente da catedral de Notre Dame. As primeiras 200 páginas tornam-se então menos fluidas e mais difíceis de acompanhar. Porém, ao conversar com outra pessoa que sabia um pouco mais do livro e do autor, descobri que Victor Hugo escreveu o Corcunda de Notre Dame com o intuito de preservar a magnífica catedral, ameaçada de demolição na época. Sendo assim, a personagem principal desse clássico é exatamente a igreja, sendo as outras personagens e tramas apenas secundárias.
Sabendo disso, passei a ver a história de uma maneira diferente; tudo que envolvia a catedral tornou-se extremamente significativo e cada critica à sociedade e aos valores tornou-se um pouco mais ácida.
Todo esse significado não impede que as descrições excessivas sejam maçantes, principalmente para aqueles que conhecem pouco sobre a história e a estrutura de Paris, porém nos ajuda a compreender o motivo por trás da escrita e a valorizar ainda mais todo o trabalho ali contido.
Passada a fase de descrições, a trama humana realmente começa e se baseia na exposição de preconceitos e em críticas aos diversos setores da sociedade, com a presença constante de traições, mentiras e revoltas.
A partir desse ponto, fiquei envolvida e me apaixonei pela história. A genialidade de Victor Hugo e as críticas que permanecem tão atuais criam uma nova dimensão nesse clássico da literatura mundial. A história de Quasímodo e Esmeralda, apesar de não ser o foco principal, é uma tragédia de amor digna de teatros que nos mostra as diferentes faces da compaixão e da cegueira.
O corcunda de Notre Dame é um livro que recomendo para aqueles que gostam de clássicos recheados de ironia e significados subversivos. Minha única recomendação é manter em mente antes mesmo de iniciar o livro: essa é sim, uma história de amor, mas não entre um corcunda e uma cigana; e sim entre um escritor e uma catedral histórica.
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Joy 18/07/2020

Todas as vezes que começo algum livro construo uma série de pontes cheias de expectativas, em especial quando se trata do desenvolvimento dado ao enredo, mas com ?O corcunda de Notre Dame? a situação foi um pouco diferente.

Sendo o primeiro contato que já tive com a escrita do francês Victor Hugo as duas únicas expectativas presentes não passavam de pequenos tijolos: a escrita seria rebuscada, a leitura, complicada. E flutuava a questão: será em algum ponto parecido com o filme?

Eu não poderia estar mais errada e, apesar de soar estranho, não há sensação mais deliciosa neste instante.

Com uma escrita simples, acolhedora, minuciosamente descritiva nos momentos corretos, Victor Hugo leva o leitor por nuances, cores, sentidos e imagens ao lado de personagens diversas em um cenário que de tão parecido mostra-se diferente em gritos surdos e arrepiantes.

O autor diz sem dizer, mas também aponta especificamente para onde deseja que se olhe. O corcunda de Notre Dame é ambientado na Paris do século XV, com suas crenças populares, religião predominante e contrastes sociais e políticos. Tantos contrastes!

Pode-se imaginar que a figura principal é Quasímodo, mas na verdade, a narrativa construída em terceira pessoa apresenta diferentes personagens centrais: Esmeralda, o arcebispo, o poeta, a própria catedral.

Cada detalhe tem vida, as construções arquitetônicas, as praças, o rio. Em um momento dançamos com Esmeralda pelas ruas abarrotadas de Paris, em outro nos recolhemos com o arcebispo e todo o peso do ambiente muda.

O filme conservou alguns pontos em comum, mas não pode ser comparado à obra literária e às sensações que esta desperta. É inesperado, bem humorado, dramático, leve e algumas vezes pesado. Cheio de contrastes. Repleto de movimento.

Recomendo muito a leitura desse livro.
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Pedro.Gondim 17/07/2020

Quasímodo, sua alma.
"...E todos esses fenômenos vinham de Quasímodo. O Egito veria nele o deus daquele templo; a Idade Média acreditou estar lá o demônio. Ele era, em todo o caso, a sua alma." (p.168)
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Aline Andrade 13/07/2020

O Corcunda de Notre Dame - Arquitetura, Preconceito, Amor e Tragédia
A história se passa no século XV, nos proporcionando uma viagem (nem sempre fácil) à França da idade média.
Os primeiros capítulos podem ser maçantes para alguns leitores, uma vez que o Victor Hugo descreve com riqueza de detalhes a arquitetura da época. Não me incomodou, na verdade foi um bônus, uma aula de história da arquitetura. No entanto, fiquei um pouco perdida, me perguntava a todo instante: onde está o Quasímodo? (para quem não sabe, ele só aparece de forma significativa depois de alguns capítulos) mas no decorrer da leitura entendi o papel e a importância de cada personagem para o desfecho da história.
Se me pedissem para descrever esse livro em poucas palavras, escolheria as seguintes: Arquitetura, Preconceito, Amor e Tragédia, nessa ordem.
Já se tornou um favorito! Recomendo a leitura!

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Sabrina 09/07/2020

Arquitetura e urbanismo, preconceitos e relações doentias
Eu não sabia nada sobre a história. Comecei a ler o livro tendo em mente que contaria a história de uma pessoa com aparência que causava estranheza e com isso, preconceito (claro que tem isso, mas isso não é nem 1/3 da história). Logo nas primeiras páginas já fiquei impressionada com Victor Hugo falando de arquitetura e de preservação do patrimônio. Depois dessa parte introdutória, a leitura já se tornou cansativa para mim. Eram frases inteiras em latim e muitas notas de rodapé, além de que, estava achando que Victor Hugo dava voltas demais para contar a história. Insistindo na leitura, ela começou a ficar mais interessante ao contar as histórias de alguns personagens e ao falar de maneira escancarada sobre o preconceito vivido por Quasímodo devido a sua aparência, mas também por Esmeralda que é uma cigana e em menos intensidade por Claude Frollo que é um padre que estuda as ciências. Depois dessa parte a leitura fluiu mais rápido para mim porque os personagens começaram a mostrar suas verdadeiras faces e foi choque atrás de choque. No livro há muita crítica à hipocrisia da sociedade parisiense, que me deu agonia e raiva em muitos momentos principalmente com os personagens masculinos da história. Na verdade, fiquei furiosa com praticamente todos os personagens masculinos, que eram a maioria.
Há momentos bons no início e no meio do livro, mas as últimas 100 páginas são com certeza as mais tensas e com uma sequência de acontecimentos que me deixou agoniada. A história e fantástica e muito enriquecedora, mas a leitura não foi totalmente prazerosa, tiveram muitos momentos tediosos. Estou feliz por não ter desistido da leitura e agora saber do final nada óbvio pra mim.
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Taci 06/07/2020

Primeiramente quero pegar Victor Hugo na porrada por escrever uma história tão legal de uma maneira tão chata!
Pensei em desistir pelo menos umas 5 vezes e só não fiz pois fui obrigada a ler esse livro por conta de um trabalho escolar de Português.
Admito que pulei três capítulos inteiros que falavam respectivamente de Paris, arquitetura de Notre Dame e o Rei Luís XI, e adivinha? Não senti falta alguma, a história continuou como se realmente eles não fossem importantes e estavam ali só para encher linguiça mesmo.

Fora os detalhes desnecessários, eu adorei a história e os personagens.
Quasímodo um ser rodeado de ódio e desprezo desde o seu nascimento, foi adotado por Claude Frollo quando ainda era apenas um bebê. O arquidiácono foi a única pessoa capaz de demonstrar afeto a ele e desde então, Quasímodo dedica sua vida para servi-lo e tocar os sinos que tanto ama. Apesar da aparência grotesca (como muitas vezes descrita no livro), é um ser de bom coração que não merecia nem de longe esse ódio todo dedicado apenas a sua aparência. É assustador o quanto as pessoas queriam que ele fosse morto apenas por ser feio.
Claude Frollo, arquidiácono e extremamente apaixonado por Esmeralda. É capaz de fazer o possível e o impossível para te-la nos braços, entretanto no decorrer da história, toma atitudes horríveis e irreversíveis por conta desse amor.
Esmeralda, uma linda mulher egípcia que está em busca de seus pais perdidos e que sempre está acompanhada por sua esperta cabra Djali, ganha a vida dançando e fazendo truques com sua companheira. Adorada por todos e invejada por muitos. Nos mostra que o amor pode ser fatal.

Eu simplesmente amei a história, principalmente o final. Fiquei chocada com o brutal desfecho do livro. Victor Hugo sabe como demonstrar sentimentos através de palavras e nos fazer sentir a dor dos personagens.
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Paula.Carolina 30/06/2020

Gostei muito da escrita do autor, o modo como ele retrata a história, depois de alguns capítulos a leitura flui bem.
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Edla 26/06/2020

O corcunda de Notre: um clássico surpreendente e conflitante
Nesse clássico mundial, é contada a história de Quasímodo, obviamente descrito como feio e monstruoso, marcado por uma enorme corcunda, rosto deformado, caolho e surdo. Quasímodo me conquistou de primeira e a minha vontade foi de abraçar ele em cada passagem que ele aparecia, sendo constantemente hostilizado e maltrado, principalmente por quem ele mais amava.
A história começa quando o dramaturgo Pierre Gringoire organiza uma peça para receber uma pessoa importante e o espetáculo chama a atenção de toda a cidade. A partir daí conhecemos através das descrições de Victor Hugo as características dos personagens e suas respectivas histórias. Entre os principais personagens: o padre Claude Frollo sempre muito recluso e misterioso, a louca e desvairada Gudule moradora do "buraco dos ratos" que chora por um mal há muito tempo lhe causado, Jehan Claude que é irmão do padre e em suma é um libertino e fanfarrão, o dramaturgo Pierre Gringoire - já mencionado - que entre suas características pode ser resumido como egoísta e covarde, o capitão Phoebus marcado pela sua essência vaidosa e libertina, e claro, a personagem Esmeralda, uma jovem de 16 anos criada por ciganos e reconhecida pela descomunal beleza que trabalha como dançarina na cidade executando truques com a sua cabra Djali, sendo alvo de todos os tipos de especulações e abusos.
De forma sucinta a obra redigida em 1831, tem como tema principal a Catedral de Notre Dame e por conseguinte a sociedade que a cercava no século XV, trazendo muitas reflexões sobre os julgamentos, e em maior grau, da hipocrisia e preconceito da Paris medieval onde histórias e vidas se relacionam de modo surpreendente e assustador.
Sempre tive muita curiosidade por essa história e confesso que esperava muito mais do final trazido pelo autor, que entre suas características de escrita tende a ser bastante detalhista sobre a catedral e toda a arquitetura de Paris, o que se justifica pelo fato de que essa obra foi escrita justamente com o objetivo de chamar a atenção a respeito da preservação de Notre Dame (tendo em vista o receio do autor quanto a qualquer tipo de reforma influenciada pela arquitetura moderna e/ou descaso com o que ele tinha como coisas essenciais para a História e que portanto não poderiam ser jamais modificadas). Também vemos o discurso do autor sobre as revoluções da arte (mais especificamente da transição da arquitetura para a impressão).
Apesar de algumas coisas da narrativa e do próprio enredo me incomodarem, "O corcunda de Notre Dame" é uma história cheia de nuances interessantes e plots incríveis, uma boa alternativa para quem tem interesse em conhecer a escrita de Victor Hugo, um dos maiores romancistas e reconhecidos ativistas dos direitos humanos francês que notadamente vale muito a pena ser lido.
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