Bartleby, The Scrivener

Bartleby, The Scrivener Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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Eduardo Mendes 06/03/2021

Prefiro Não
Em meados de 2019 fui com um amigo à Feira do Livro da USP aproveitar algumas promoções. Voltei pra casa com alguns livros que nunca tinha ouvido falar, recomendados pelo sempre preciso Carlos. Bartleby, o Escrevente foi um deles.

Bartleby é uma novela curtinha escrita em 1853 por Herman Melville (aquele mesmo que escreveu Moby Dick). É uma história instigante, que pode despertar no leitor diversos questionamentos e pouquíssimas respostas. Uma coisa eu garanto: você jamais esquecerá Bartleby, pois ele é um dos personagens mais caricatos e intrigantes da literatura. A trama se passa em Nova York, mais precisamente num escritório de advocacia localizado em Wall Street.

A história é narrada em primeira pessoa pelo patrão de Bartleby, que o contrata para o posto de escrivão. Inicialmente o jovem demonstra eficiência, entretanto, depois de algum tempo ele se torna arredio e recusa-se a desempenhar as atividades que lhe são atribuídas, respondendo apenas “Prefiro Não”. Intrigado, seu chefe passa a observá-lo mais atentamente. Afinal, temos aqui um escrevente que aos poucos deixa de escrever.

A falta de compreensão do narrador sobre o comportamento do seu misterioso funcionário – que adota o bordão “Prefiro Não” com certa frequência – deixa o conto cada vez mais interessante, e você também quer entender que tipo de sujeito Bartleby é de fato. Um solitário? sábio? maluco? mendigo? lunático? Tudo isso ao mesmo tempo?

Um romance psicológico com um pé no absurdo, que abre diversas interpretações e deixa o leitor muito longe de uma zona de conforto, na verdade, eu estou intrigado com Bartleby até agora!

Pra quem gosta de Kafka, não deixe de ler esta bela obra da literatura!

site: https://jornadaliteraria.com.br/bartleby-o-escrevente/
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E. 02/03/2021

Eu preferia não fazê-la (ainda).
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Nelissa 28/02/2021

Acho melhor não.
Batlerby é um personagem desafiador, embora seja narrado em primeira pessoa pelo advogado que o contrata (o que nos faz questionar alguns apontamentos), sem dúvidas, Batlerby nos coloca em um lugar de reflexão constante apenas pela sua postura ?simples? de recusar o tempo inteiro tarefas e condições que lhe são impostas. Leitura rápida, mas que vale muito!!
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Mariele 27/02/2021

Bom
Bom e estranho, seria a melhor maneira de explicar o livro. Uma história bizarra mas rápida leitura e intrigante.
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Rafael 22/02/2021

Uma reflexão sobre o comportamento humano?
A história de Wall Street contada por Melville nessa obra traz uma reflexão interessante sobre as relações humanas, sejam elas pessoais ou profissionais. O mais interessante são os perfis traçados pelo narrador acerca dos seus empregados e do modo como ele contorna os obstáculos de temperamento e comportamento daqueles para prosseguir em suas atividades. Com Bartleby não é diferente, embora ele seja o funcionário mais desafiante de se "contornar". O livro é cheio de sutilezas que demandam uma leitura calma para que o leitor não perca nenhuma nuance. A fixação de Bartleby com a vista de uma janela que dá para uma parede certamente explica, por exemplo, a razão do livro se tratar de uma história de "Wall Street", como consta no título. São essas interseções e trocadilhos que nos permitem uma imersão gostosa na dimensão humana das personagens. Enfim, uma obra interessante que, como todo clássico, merece ser lido.
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Catarine Heiter 21/02/2021

Uma novela que cresce conforme pensamos sobre ela: esta é a minha opinião sobre esta (grande) obra! Na história, acompanhamos uma narrativa pela perspectiva de um advogado contratante dos serviços de um escrevente bastante peculiar. A dedicação e produtividade deste, logo é ofuscada pelos seus modos pouco adequados às regras da sociedade da época. Bartleby protesta através da sua inércia. Loucura? Não dá para saber. Esta leitura me recordou a obra O Estrangeiro do Camus, pela postura assumida pelo escrevente. Enfim, preferia não escrever mais nada sobre o livro! Rsrs

Esta leitura foi motivada pelo desafio DLL 2021, na categoria ‘Que termine em um dia’
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Valtean.Borges 20/02/2021

"Eu prefiro não fazer."

"A idade avançada, ainda que deixe borrões nas páginas, é honrosa."

" Para um ser sensível, a piedade não raramente se converte em dor."
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Anna Araújo 16/02/2021

Triste
O livro tem uma história bem curtinha onde um narrador em primeira pessoa fala sobre seu escritório e seus 3 empregados quando por fim ele contrata mais um chamado Bartleby, tem muito apreço pelo serviço do escrevente, quando tudo começa a dar errado. Digamos assim.
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Diego 16/02/2021

Que livrinho bom!
Um livro bem diferente de Moby Dick! Mais fácil de ler...
Achei o estilo muito parecido com o de Dickens e algumas vezes chegou a lembrar-me até Kafka!
São autores que aprecio muito, portanto, trata-se de um livro que muito me agradou!
Vale a pena ler, além do mais, é um livrinho curto que eu li em poucas horas!
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Danilo.Drumond 13/02/2021

Divertido e profundo
Este conto traz uma história muito bem escrita, de leitura fácil e rápida. Mas se engana quem não enxerga a profundidade de Bartebly. O livro perpassa questões das relações humanas, da responsabilidade com o outro, dos conflitos internos entre pensamento e ação e da relação entre homem e trabalho - por vezes conturbada e com sérias consequências psicológicas.

Amei a experiência de ler este conto e recomendo muito!
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Gilberto Alves 05/02/2021

Bartleby
Sei que deveria escrever uma resenha aqui argumentando acerca de toda a metáfora que é o personagem Bartleby, mas eu acho melhor não.
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Hel 30/01/2021

o trabalho danifica
ebook 100% concluído
"poxa vida! entendi nada."
alguns momentos depois...
"AAAAAAAAAAAAAAHHH"
Everton Vidal 31/01/2021minha estante
Melhor resenha! Rs




Namira 21/01/2021

Legal
É curto e interessante, algo fácil de ler. É bem triste ver a situação do Bartleby, principalmente porque a gente não tem acesso a nada a história de vida dele
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pam.ggs 16/01/2021

"Eu prefiro não fazer."
Essa é mais uma leitura rapidinha que pode gerar em cada leitor um entendimento diferente.

A história em si trata-se de uma pequena narrativa que se passa em meados do século XIX, cujo narrador é um advogado com um escritório na Wall Street, e que precisou contratar mais um escrituário devido ao aumento de serviços, complementando o grupo de 3 funcionários o qual o advogado já possuia. Embora dois dos funcionários já pertencentes possuam também personalidades e psicológicos bem interessantes, é o recém contratado Bartleby - bem excêntrico - quem traz um quê de enigma para a história.

Como já dito, creio eu que várias significações podem ser dadas à narrativa, sendo assim, segue a minha ideia a qual, talvez, esteja um pouco influenciada pelo livro Sociedade do Cansaço de Byung-Chul Han, que cita o livro o qual esta resenha trata:

Tudo se trata da nossa sociedade, que embora desde o período do livro tenha passado dois séculos, ainda nos remete a ideia de produtividade, talvez mais hoje em dia do que na época em que a história se passa.

Durante a própria narração vemos várias vezes a citação de como a cidade é enérgica, sempre em movimento, barulhenta, o que contrapõe com a calmaria de Bartleby. Em outras palavras, a extrema procura por rendimento, contra a improdutividade, o "prefiro não fazer".

Herman Melville cria personagens aos extremos para tecer uma crítica a nossa falta de compreensão sobre o "não querer fazer nada". O advogado que narra é a própria personificação do trabalhador contemporâneo cuja vida se baseia e está mergulhada no trabalho de tal modo que a presença de alguém que não quer trabalhar, lhe parece absurda.

Estamos imersos em uma rotina onde não há pausas, não há a ideia lúcida de não fazer nada, sendo assim, quando vemos alguém que não compartilha esse pensamento de procura por rendimento constante, o tratamos como improdutivo e louco.

Enfim, uma história pequena, mas que pode trazer muitas reflexões sobre nossas vidas.

Recomendo!!
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