Bartleby, The Scrivener

Bartleby, The Scrivener Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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Machado 31/05/2020

Novela curtinha, apenas 96 páginas, do autor de Moby Dick, que conta a história do solitário e intrigante Bartleby, escriturário de um advogado que se recusa fazer o que é solicitado.
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maria laura 24/05/2020

esse é o livro mais engraçado que já li na vida, não sei se algum dia vou ler algo mais engraçado que isso, é hilário
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Livia 24/05/2020

Esse é um livro curtinho e simples do autor de Moby Dick que li para entender um capítulo do livro Sociedade do Cansaço. O autor narra a história de um escrevente chamado Bartleby que é, no mínimo, inusitado. Ele me remete ao personagem Meursault de O Estrangeiro de Camus, pois envolve questões filosóficas sem muitas respostas. Há diversos escritores que o analisam e, assim, recomendo essa busca após a leitura.
Adriano 27/05/2020minha estante
Vim aqui devido a isso kkk. Li o "sociedade do cansaço" e eis me aqui.




Carrara 24/05/2020

Uma novela que te deixa curioso e prende do início ao fim. Li em uma manhã, a qualidade é excepcional. A solidão e as excentricidades de Bartleby são comoventes.
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Lise 23/05/2020

Instigante
Interessantíssimo. Da mesma forma que o narrador é incapaz de tomar atitudes mais enérgicas em relação o funcionário, também é impossível parar de ler. Achei uma leitura divertida e instigante, fiquei impressionada com a fluidez do texto apesar de ter sido escrito há muito tempo. O mistério do escrivão ainda ressoa na minha cabeça. Por que ele achava melhor não? Algum momento ele deixou de achar? (Pelo menos deixou de expressar...). Um exemplo muito bom de narrador não confiável. E essa edição... PERFEITA. A capa vem costurada, as folhas têm que ser cortadas para que o texto possa ser lido, como se o próprio livro oferecesse resistência. Um excelente exemplo de projeto gráfico alinhado ao conteúdo. Enfim, excelente. Recomendadíssimo.
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Isadora1232 21/05/2020

Preferiria não fazê-lo...
Bartleby é uma novela precursora do absurdo que deixa muitas perguntas e poucas respostas. Apesar de ser um livrinho curto, a história fica com a gente por muito tempo, matutando sobre quem seria o personagem título, suas motivações, e, claro, sobre nós mesmos.
Infelizmente, por aqui o livro não recebeu tanto prestígio e conhecimento como merecia.
Pra mim, que precisava de um empurrão divino pra ter coragem e encarar Moby Dick, a leitura veio em boa hora.
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Picón 21/05/2020

Eu prefiro não...
Um conto muito bom (e que lembra Kafka) prenunciando o Existencialismo e seu "Absurdo". Uma leitura que permite várias interpretações. Essa obra pode ser colocada na estante na mesma prateleira de "O Estrangeiro", "A Náusea", "Esperando Godot" e todos os do Kafka...
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Letícia 12/05/2020

Melhor não
Essa não é uma história de grandes acontecimentos, na verdade, ela narra um pouco a cena burocrática dos escritórios de direito nos Estados Unidos do século XIX, que dependiam de intenso trabalho manual.
Por vezes, a história assume um tom cômico. Em outras, faz uma análise profunda da personalidade de cada personagem. Em outras ainda, mostra como nos deixamos influenciar pela opinião de nossos pares. Entretanto, Bartleby é uma figura enigmática, calada e que se torna completamente apática no decorrer do livro.
Enfim, eu gostei do livro por conta desses pontos de vista, o final fica em aberto e eu pude refletir bastante sobre a não-reação de Bartleby. Conto um pouco sobre isso na resenha do blog!

site: https://desafiolivrospelomundo.wordpress.com/2020/05/09/bartleby-o-escriturario/
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leh.dias2 26/04/2020

Preferia não
... o conto sobre um escrevente, narrado por um ?advogado?, na minha opinião o conto te mostra que algumas coisas não são exatamente o que parecem ser e as vezes temos barreiras que são intransponíveis!
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EduardoCDias 13/04/2020

Fantástico e irritante
Bartleby é um escrivão que começa trabalhar num escritório e, em poucos dias, começa a recusar-se a obedecer a qualquer ordem e após, entra numa passividade irritante e improdutiva. Perturbador!
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Deaolive 05/04/2020

Sentimentos conflitantes
Um livro para ser lido em uma sentada. Fluído e enigmático.... tive vários sentimentos enquanto estava lendo e, portanto, notei que o final permite que tenhamos interpretações diferentes.
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Livrissimu 28/03/2020

EU PREFERIA NÃO RESENHAR, MAS…
Ao terminar a leitura dessa novela do autor de Moby Dick, desapontado, pensei: ‘’é só isso?’’. Essa primeira reação decorre de termos aqui uma história de poucas concretudes, não fornecendo respostas às minhas questões. Então, aos interessados, estejam avisados: Melville escondeu suas reais intenções debaixo das letras na superfície; você precisa levantá-las e procurar um pouco. Contudo, ao procurar, entendi a riqueza de seus possíveis significados.

Um advogado de renome contrata um novo copista: Bartleby. No inicio, o novo empregado trabalha incansavelmente. O chefe muito se impressiona com sua eficiência e tenta ignorar as excentricidades do escrivão: um homem calado, nunca visto fora do escritório ou comendo nada além de meras bolachas de gengibre. O tom da narrativa estremece quando Bartleby, sem nenhum aparente motivo, responde com um firme e educado ‘’eu preferia não fazer’’ a um rotineiro pedido do Advogado para que conferisse uns documentos. A partir de então, o mantra do personagem ‘’eu preferia não’’ repete-se vez após vez, promovendo um baita desconforto no escritório e deixando o seu chefe confuso sobre o que fazer com o funcionário insubordinado.

Não é atoa que o subtítulo do livro é ‘Uma História de Wall Street’’, que já em 1853 era símbolo do manejo financeiro e comercial do país. O protagonista parece não ser guiado por absolutamente nada, a não ser representar uma antítese para tudo ao seu redor. Logo, a teimosia polida de Bartleby pode ser interpretada como uma espécie de rebelião, uma silenciosa revolução contra a mentalidade materialista que lhe era imposta pela sociedade, personificada pelo Advogado. Bartleby está quase indefeso, com exceção do NÃO que ele embainha contra as tentativas de fazê-lo enquadrar-se e que rapidamente vai penetrando e alterando o discurso de quem está próximo.

Apesar de parecer irreal e insustentável a postura do personagem, vale a pena lembrar: quase 100 anos depois, Mahatma Gandhi catalisou a independência Indiana com uma atitude não muito distinta do nosso querido Bartleby.

NOTA:9




site: https://www.instagram.com/p/B9eiXRKDGWZ/
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