Crime e Castigo

Crime e Castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Amanda 28/08/2023

"Que Deus dê paz aos mortos,pois aos vivos resta viver!"
Infelizmente foi um dos livros em que minha leitura foi a mais arrastada possível ?(demorei quase um mês para ler).
A premissa inicial é muito boa e no início a história te prende pois você quer descobrir o por que dele ter cometido tal crime brutal.No entanto,a escrita detalhada e o cenário que mistura vários dramas não resolvidos fez com que eu me desprendesse do foco principal.
Outra coisa que eu sinto que afetou a minha relação com o livro foi a quantidade de personagens e os nomes extremamente semelhantes,sendo que muitos deles não tiveram um desenvolvimento a altura e o desfecho deles foi a morte.
Como disse,a ideia principal era muito boa e toda a "Teoria do Direito ao Crime" me fez pensar que Raskonikov(não sei se essa é a escrita correta) tinha um pouco de razão,pois a maioria das pessoas que cometem um crime são comuns e acreditam serem extraordinárias pois acham que jamais serão pegas por isso ou que não merecem uma punição.

Enfim,não me apeguei a história e muito menos ao desfecho e aos personagens,mas valeu a experiência!
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benmarrttins 28/08/2023

A tematica desse livro é muito boa, explora a psique humana e sua disposição para violencia, o problema é que eu não estou muito acostumado com esse tipo de narrativa e os nomes russos são bem confusos, talvez os clássicos não sejam para mim, então foi uma leitura bem arrastada
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Lelê 28/08/2023

O castigo anda a cavalo
Nunca odiei tanto um protagonista quanto esse. Não vou conseguir escrever o nome dele mas posso dizer que o melhor amigo, a irmã e Sônia são as pessoas que valem a pena conhecer. O protagonista tem sua redenção no final mas não consegui gostar dele nem nessa hora kk ranço eterno
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renni 28/08/2023

Porfíri mandou avisar que tá liberada a tortura psicológica
Eu quando aconteceu um crime e depois veio um castigo: ?????

O Raskolnikov é uma figurassa, não tem como. Tudo o que o divo fazia era: andar por aí, dormir, ter complexo de deus, cometer crime, ser feminista e ter febre. Juro, ele não teve um instante de paz mas também não dava paz pros outros não, viu. Se ele não vai ter paz os outros também não vão. Tornou o problema dele problema de todo mundo KKKKKKKKKKKKKK

Minha maneira de cooperar com livros longos e filosóficos é fazendo piada para que eu entenda o que eu li então foi uma jornada muito divertida e interessante com o Ródia. Castigo dele foi a vida mesmo.

Razumikin, Dunia e Sofia foram ESTELARES, os maiores apoiadores do querido. Nem ele entendia o porque tinha gente que o amava e apoiava mas eles se mantiveram lá. Os de verdade sabemos quem são. Genuinamente adorei acompanhar os pontos de vista dos três.

Conclusão: gostei muito do livro. Com certeza ele podia ser mais curto mas longe de mim falar mal de clássico. Parcelei minha leitura em 3 meses mas veio aí! E sabia que eu ia gostar então tá tudo certo.

(Qualquer pessoa em Petersburgo após passar por 1 situação de estresse: *FEBRE INSTANTÂNEA*)
Geovana.Menossi 28/08/2023minha estante
aaa nossa agora eu tô muito querendo ler




Gustavo616 26/08/2023

Romance russo ideal para brasileiros
O autor me despertou interesse quando vi o Férrez afirmando que muito do que os personagens de Dostoiévski viviam em situações precárias assim como as brasileiras, e logo após vi o Guilherme Freire (que possui opiniões políticas completamente contrárias ao Ferréz) recomendando-o como uma leitura obrigatória, ambos falam sobre o o profundo estudo da mente humana retratada em todo personagem.
E é exatamente assim que eu definiria este livro clássico, e que qualquer pessoa que tenha a paciência para lê-lo se sentirá sendo tocado por todo o sofrimento e angústia que o autor conseguiu passar nesta obra atemporal.
Como uma pessoa que tem grande apreço pela série da HBO "The Sopranos", posso afirmar também haver diversas similaridades entre as duas obras, pois ambas exploram fortemente aspectos da psicologia humana, curiosamente Sigmund Freud era um admirador da obra do Dostoiévski, sendo sua obra preferida "Os Irmãos Karamazov", Dostoiévski teve um pontinho de importância na Psicanálise, que influenciou fortemente a série "The Sopranos".
Além disso "Crime e Castigo" também apresenta um protagonista extremamente problemático e maldito, com diversos problemas em sua vida precária, e simplesmente chuta o balde e comete crime para conseguir provar verdadeiras as suas torpes ideias, e após isso fica apenas esquivando da maneira possível de ser descoberto nesse crime, até invariavelmente cair em seu Castigo, assim como apontado no título do livro.
O livro pode muitas vezes apresentar um ritmo mais desacelerado, porém surpreendentemente é de fácil leitura, e em alguns capítulos é criada uma tensão tão grande que não conseguia parar de ler de forma alguma.
Sendo assim, considero este livro uma obra intocada, e com certeza um dos melhores livros que tive a experiência de por em mãos, recomendo a todo mundo que quer ter uma experiência única em um livro de altíssima qualidade.
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Bia 26/08/2023

Dostoiévski é um misto de sentimentos
Terminei esse essa semana, me arrependi de não ter marcado aqui no Skoob como sempre faço.
Mas que raio de livro é esse?? Genial e preocupante, é um livro totalmente dualista, e a grande questão que ficou foi:"o que leva uma pessoa a cometer um crime?"
Aspectos sociais?, Para mim, além de uma grande questão social é também uma questão de ética e moral.

Fica bem claro no decorrer do livro o quão egocêntrico e egoísta é o protagonista, e que se não fosse sua mente, ele dificilmente teria se entregado e pagado o que fez, e ai entra outra questão, ele merece ser perdoado? Ele quer esse perdão?

Foi meu primeiro contato com a literatura russa, apesar de achar algumas partes arrastadas e não entender o porquê de certas coisas, valeu muito a pena, quero ler outras obras tanto do Dostoiévski, quanto de autores russos clássicos também.
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Helô 24/08/2023

Bom
O livro em si é bom, mas complicado. Os nomes russos e as suas variações causam várias confusões durante a leitura. A história é boa, mas é preciso perceber as nuances da narrativa
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Geovani 24/08/2023

Redenção
Clássico da literatura mundial.
Leitura fluida e instigante, apesar da profundidade do assunto abordado.
Aborda um imenso dilema moral, toda a destruição advinda de atitudes erradas e que sempre é possível uma redenção.
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MadameM 23/08/2023

Perfeito
Sim, eu só li crime e castigo por causa de bungou stray dogs.
Fui ler com um pouco de medo se iria gostar ou não, já que seria a primeira vez que estaria lendo literatura russa, porém, achei fantástico desde a primeira página.
Esse livro é muito profundo e faz realmente você se questionar sobre você e o mundo ao seu redor. Não tenho o que reclamar.

"Mas aqui já começa outra história, a história da renovação gradual de um homem, a história do seu gradual renascimento, da passagem gradual de um mundo a outro, do conhecimento de uma realidade nova, até então totalmente desconhecida. Isto poderia ser o tema de um novo relato - mas este já está concluído."
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talita.finamore 22/08/2023

Crime e castigo
?Qualquer benfeitor da história da humanidade que tenha tomado o poder, que tenha derramado sangue, deveria também ser punido?.
Um livro incrível, que aborda diversos temas interligados a um crime. O arrependimento verdadeiro, os motivos do mesmo, como um simples ato sem pensar ou pensado por algum motivo como no caso do livro, a falta do dinheiro, pode causar uma enorme punição, e de fato precisa ser punido.
Uma livro que no final realmente podemos aprender e levá-lo como lição!
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Sergio330 22/08/2023

Raskolnikov suicida a alma, esquecendo-se de matar o corpo
Começo essa resenha dizendo que, sem dúvidas, Crime e Castigo foi um dos livros mais difíceis que já li. Isso, entretanto, não retira a qualidade desse livro. Não sei nem por onde começar. Ao praticar o tão hediondo crime, passamos por uma síncope que o personagem principal externaliza. Dessa forma, Dostoiévski prova sua excelência, em demonstrar o reflexo de uma filosofia sobre o próprio filósofo que a criou. Raskolnikov possui uma filosofia até de certo modo, interessante. Ele, uma pessoa nova, consciente do tesouro que pode gerar ao mundo, da sua sabedoria e afins, é posto em uma sinuca de bico; entra em uma realidade problemática, em virtude de intensa depressão e miséria. Dessa forma, cogita a separação da humanidade, procurando compreender porque Napoleão tem o direito de matar e ser louvado, e ele não. Posto sob o jugo de uma velho usurária, nojenta e decrépita, cogita matá-la para roubá-la e assim fazer sua vida, mostrar ao mundo que ele não é um piolho (nomenclatura dada àqueles simplórios que são somente simplórios na terra), e sim um Napoleão. A partir daí, Dostoievski tece e explicita a mais profunda psiquê humana, de maneira tão bem desenvolvida que é chocante como esse autor já tinha consciência de comportamentos de sociopatas em uma época que esses estudos ainda estavam florescendo. A partir daí, Raskolnikov sabe, e nós leitores sabemos que ele sim, matará a velha usurária. Indiretamente, acreditamos que Rodia (a partir daqui chamarei Rasolnikov de Rodia) terá sucesso em eliminar a velha, dada a sua imensa inteligência e dialética. Um dissabor acontece, e ao estar dando machadadas grotescas na velha nojenta usurária, a doce irmã dela aparece; a pobre e tão doce Lisavieta. O duplo assasínio acontece e a partir daí a narrativa aumenta de densidade psicológica. Rodia, no fim do romance ressalta, que ali ele não mata a velha, ele matou a si mesmo. A velha, ele simplesmente eliminou, ele nunca deixou de acreditar que ela merecia esse desfecho. A partir daí, Rodia suicida a alma, e seu corpo continua ali, tentando viver. A narrativa se torna embebida em loucura, dores e paranóias, porque , à medida que Rodia adoece, a narrativa adoece, se torna difícil e ébria. Escrita inteligentíssima, que, nos coloca sobre o jugo da perspectiva de Ródia, na perspectiva humana do assassino que, se torna tão paranoico que no começo servimos como contra-prestação as suas paranóias; afinal de contas, Rodia é sim, inteligente. Entretanto, algumas de suas paranóias são sim fundadas e ele está sendo perseguido. Mas a maior perseguição que ele sofre é da sua própria consciência, ele é o seu próprio castigo, martírio e dor. Adoecemos e sofremos junto com o protagonista, que se castiga ao se menosprezar e se tornar paranoico, tentando indiretamente se ressaltar, se mostrar, indiretamente àquele grupo de policiais que aquele crime cometido possui o ardil de alguém extremamente competente e acintoso. Rodia se faz visível porque estava cansado de ser ignorado, afinal de contas, ele não é um piolho, teria um direito subentendido de matar a velha usurária. A narrativa se desencadeia, depois de muito tempo truncada na paranóia do protagonista, que se derrama sobre todos a seu redor que o considera um maluco por sempre tentar se relacionar ao crime cometido. Entretanto, mesmo tentando se positivar frente a sociedade, ele começa a se negar para si mesmo, duvidando de sua própria integridade e competência, não consegue levar adiante o ardil de se alçar à sociedade com o dinheiro do assassinato, ele só quer acreditar que não é um piolho e que o que ele fez tem importância para a sociedade. Ele nunca se considera errado em matar a velha, nunca se sente culpado por matá-la, mas se sente culpada por não dar andamento à ganância de se tornar um Napoleão, e não ser um piolho. Rodia se torna doente, indiferente, um apático a sociedade, afinal de contas, nesse período ali só anda a carcaça dele, a procura de sua humanidade.
É realmente, de uma profundidade demasiada, procurar a humanidade de Rodia que se torna, sobremaneira, ensimesmado e maluco. A narrativa se torna assustadora e torcemos para Rodia mesmo sem saber o que a ele merece ser destinado. A questão é totalmente e moralmente humana. A culpa de Raskolnikov não é do crime, afinal de contas ele não se arrepende da hediondez ou de simplesmente ter matado a inocente Lisavieta, que em nenhum, ou poucas vezes é mencionada ou levada à dialética de Rodia. Ser colocado sobre um ponto de vista extremamente intrínseco ao contrário que é o desenvolvimento da alma humana nos coloca uma questão extremamente incrível da capacidade de Dostoievski. Admiração total a ele. Rodia assume, se entrega às autoridades policiais, mesmo não compreendendo a noção de castigo estatal que a ele foi imposto, não reconhece seu crime, mas reconhece sua pequenez e nela se ergue, fazendo daquele presídio o SEU presídio, o seu castigo nos seus próprios termos, mas seu castigo para expiar-se, humanizar-se, e sugar a alma que ele, indiretamente, suicidou-se de si mesmo. Incrível.

Você que leu até aqui, e gostou das minhas análises, eu costumo opinar também no meu tiktok, caso interessados na rede vizinha o arroba é srgiosf.
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Grudina 22/08/2023

Uma leitura obrigatória e muito tocante
Dostoiévski foi um contador de histórias do mais alto nível, o que fica evidente nesse clássico da literatura.

Nessa obra, existem momentos muito tocantes e melancólicos, tratando de conflitos psicológicos e consequências das atitudes de Raskolnikov, o personagem principal.

O cotidiano russo do séc. XIX é também retratado de forma muito marcante, através da grande sensibilidade do autor, mostrando a estrutura e comportamento de uma sociedade complexa.

Uma leitura obrigatória, onde o estilo do escritor fica evidente a cada palavra, frase e capítulo. Uma obra muito emocionante, com desdobramentos surpreendentes.
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