Manuelzão e Miguilim

Manuelzão e Miguilim João Guimarães Rosa




Resenhas - Manuelzão e Miguilim


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Tata 26/10/2024

Finalmente
Gostei demais da parte do Miguilim, apesar de a leitura ser um tanto complicada. Mas a do Manuelzão eu achei muito difícil de ler e confesso que não entendi nada e li às pressas. Acho que aproveitei mais da história do Miguilim.
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Kymhy 31/03/2018

Manuelzão e Miguilim - João Guimarães Rosa
Dois personagens totalmente diferentes, o pequeno Miguilin e o adulto Manuelzão nos mostrarão recortes de suas vidas, criando duas novelas singelas e recheadas de criticas quanto à forma de ver e viver a vida.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-manuelzao-e-miguilin-joao-guimaraes-rosa/
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Aryane57 16/02/2018

Amei!
É impossível não se apaixonar por Miguilim e Dito.

site: amoremletras.wordpress.com
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Mr. Jonas 07/02/2018

Manuelzão e Miguilim
As duas obras de Manuelzão e Miguilim, inicialmente publicadas no volume Corpo de Baile unidas a outras cinco novelas, podem ser vistas como exemplos de um procedimento recorrente na obra de Guimarães Rosa: partir do regional para atingir valores universais. Dessa forma, cada uma apresenta um momento da vida: infância e velhice.
Em Campo Geral, embora o protagonista não seja o narrador, todos os fatos são apresentados de acordo com sua visão de mundo. Dessa forma, pode-se perceber que a intenção de Rosa era criar seu universo ficcional a partir da percepção de um menino em processo de crescimento. Trata-se também de uma história de aprendizagem, já que acompanhamos o processo de amadurecimento do pequeno Miguilim.
Em Uma Estória de Amor, o procedimento narrativo também é bastante interessante, está presente o foco em terceira pessoa e, assim como em Campo geral, em diversos momentos o autor emprega o fluxo de consciência, recurso através do qual falas e pensamentos são misturados. O recurso cria um ritmo que dá dinamismo e sofisticação à narrativa.
Ambas as narrativas têm por característica a forte presença da oralidade, desenvolvida, porém, em um universo que também dialoga com a alta cultura. Além disso, há nas novelas os típicos procedimentos de criação de palavras de Guimarães Rosa.
Em relação ao tempo, as duas narrativas também apresentam pontos comuns, em ambas a temporalidade psicológica é mais importante que a cronológica. O tempo de amadurecimento de Miguilim, assim como a percepção temporal de Manuelzão, que inclui vários períodos de resgate do passado, são as que realmente contam para a estruturação da narrativa.
O espaço também é fundamental para a compreensão das novelas. Ambientadas no sertão de Minas, a natureza local parece favorecer a construção das narrativas, fornecendo o ambiente necessário para o desenrolar dos enredos.
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eneida 30/01/2018

O fato de ser mineira, filha de nordestinos, talvez justifique o quanto gosto de Guimarães Rosa, pois reconheço e identifico tantas coisas da fala, das comidas, da fauna, da flora, dos costumes e etc.
A descrição da natureza, do sertão do interior de Minas Gerais, o vocabulário, natural e inventado, a vida simples, sem nada de modernidade, uma simplicidade e uma inocência que beiram o nada, onde somente existe o seu sentimento e o do outro, e a natureza.
Se Grande Sertão Veredas e Sagarana me conquistaram, Manuelzão e Miguilim me encantou.
Miguilim é uma criança, o mais velho de cinco irmãos, inocente e puro, descobrindo a vida, suas alegrias, tristezas, maldades e sofrimentos.
Manuelzão é um senhor, no final da vida, analisando a vida que levou, seus erros e acertos, seus amigos e família.
Representam extremos da vida, da inocência e da sabedoria.
Mas sem dúvida Miguilim foi o mais marcante, leitura que emociona.
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Gladston Mamede 13/11/2017

São duas novelas que foram colacionadas num só livro. Duas novelas de poesia estranha para alguém de ambiente urbano. Estranhas não só pelas palavras, mas pelos valores que são expressados, pelos costumes que são narrados, pelo jeitão tão comum e, simultaneamente, tão diferente dos enredos. Já li, reli e reli outra vez. Sou apaixonado com esse livro.
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Luiz993 17/07/2017

O melhor de Guima
Por enquanto, para mim, a melhor obra de Guimarães Rosa. Miguilim é a infância, Manuelzão, a maturidade. Um universo condensado na vida de dois personagens encantadores e tão próximos de nossa humanidade.

Miguilim é a inocência da aurora da vida, os descobrimentos, um mundo de fantasias e o desejo de ver mais da vida. Dor e alegria, componentes da vida!

Trecho preferido da obra: “Mas porquê você foi falar do capeta, Dito?” Eu me acabo de tanto rir imaginando o semblante chocado de Miguilim e o empávido colosso rosto de Dito.

Manuelzão é a exteriorização do que é a vida, com suas mazelas e cadinhos de felicidade. Ah, poi, é a vida selada com honestidade, justa de justiça, vivida de viva vida.
Êta trêim bão, minêro!
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Mari 23/11/2010

Confesso que chorei no final do conto de "Campos Gerais", mostrando como um ser de luz se encanta, e como um miope finalmente entende o mundo, emocionante. E para aqueles que gostaram da historia, vejam "Mutum" um filme brasileiro que retrata essa historia, para mim, conseguiu captar a essencia do conto do mestre.
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Reinaldo 27/10/2016

Manuelzão é bom. Miguilim é uma pequena obra prima. Dito é um personagem inesquecível.
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marciofleury 21/02/2016

Um romance sertanejo narrado por uma percepção infantil
É um dos clássicos da literatura brasileira. Narrativa acontece a partir da percepção de uma criança que se compara com seus irmãos na leitura do mundo em sua volta. É um romance que mostra a vida sertaneja a partir de seus conflitos intrínsecos e subjetivos.
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Brnoliver 28/11/2015

Duas visões do sertão
O livro conta duas estórias que não tem uma conexão exata entre elas. Confesso que a segunda, "Uma estória de amor", que conta sobre a vida de Manuelzão que administra uma lugarejo, não me agradou muito, talvez pelo fato de estar acostumado com clímax, antagonismo e mistérios. Mas gostei do "Campo geral", que é a primeira parte do livro que narra a estória de Miguilim. Apesar das dificuldades com as palavras que não são nada usuais (usei o Priberam para enteder os significados rs), Miguilim emociona pela lembraça da infância e pelo final que realmente apresenta um desfecho interessante ao contrário da segunda história que parece não se desenvolver... Ah, e não exatamente tem uma estória de amor na segunda parte.

Citação: "O ruim tem raiva do bom e do ruim. O bom tem pena do ruim e do bom... Assim está certo." ? Campo geral.

Citação²: "Quem castiga nem é Deus, é os avessos." ? Uma estória de amor.
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MARA 06/02/2013

Duas histórias para sentir. Miguilim e as angústias de uma criança cheia de dúvidas sobre a vida e as reações que suas atitudes despertam. Um menino que só deseja que todos vivam simplesmente, sem buscar respostas, pois estas são complicadas de entender e amargam o doce que experimentamos quando somos crianças. Tem no irmãozinho Dito- mais novo porém a seus olhos, mais sábio- um conselheiro de assuntos difíceis. Mas nem a ele confessa o terror que vive com o bilhete do Tio Terêz para a mãe. Um menino que percebe que o mundo ainda é mais bonito quando um doutor lhe empresta uns óculos. Na segunda novela, o contraste do fim de uma vida do velho Manuelzão. Este, sente que seu corpo tem diferenças de antes. No preparo da festa de inauguração de uma igrejnha no meio do mato, tenta corrigir seu sentir. A boiada que deve partir e sua desvontade de ir dessa vez com os companheiros de quase toda vida. A saudade do rumorzinho do riacho que secou de noite e acordou até os cachorros. Esperanças de continuar vivendo...
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Pa 24/02/2012

Miguilim
( primeiramente, escrevo tão somente a resenha da história de Miguilim, sinceramente não gostei de Manuelzão, e não acho que uma resenha seja válida, pois é tão somente uma festa á la mineira, e pensamentos de um homem que vai se entregando a velhice e que sente um certo sentimento, não sabe qual, pela nora. )

Guimarães conta a história de uma criança que vivia em um sítio em Campo Geral com sua família: pais, avó, e uma penca de irmãos, em especial seu companheiro o Ditinho, quem invejava Miguilim porque o papagaio dizia: Miguilim,Miguilim me dá um beijinho. Mas não dizia o nome de Ditinho.
As aventuras e desventuras; as esperanças pueris; bem como a vontade de justiça que as crianças sentem; suas dúvidas diante do espetácula da vida.
o pai violente, uma mãe adultera, uma avó religiosa e chata. Meninices.
Assim, como outras obras de Rosa, a leitura é difícil, repleta de neologismos.
Peca na não divisão em capítulos, o que faz com que a leitura seja mais cansativa.
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