Manuelzão e Miguilim

Manuelzão e Miguilim João Guimarães Rosa




Resenhas - Manuelzão e Miguilim


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Reinaldo 27/10/2016

Manuelzão é bom. Miguilim é uma pequena obra prima. Dito é um personagem inesquecível.
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Eliana198 09/03/2017

Miguilim
Amor total pelo Miguilim,um encantamento, Já a segunda parte, gostei não
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Ana Ruppenthal 06/04/2017

Lindo!
Uma pérola na literatura brasileira. Mantém o vocabulário rústico do interior do sertão mineiro sem perder a riqueza narrativa e literária, e, sem, ademais, deixar o leitor confuso. Aliás, confusão é a última coisa que pode se esperar desse livro: o enredo é tênue como o pensamento das pessoas e o leve passar da vida naqueles rincões. A primeira parte, pois, é a história de um menino, sua vida, seus sentimentos puros que aos poucos se amarguram, a sua percepção da vida, suas expectativas - mas tudo narrado de um modo tão infantil e tão bonito que deixa a gente até besta, lembrando da nossa própria infância. A segunda parte é a história de um rude homem sertanejo, mas um cara rude que tem sentimentos e vontades perfeitamente humanas, só tendo que assumir um aspecto de durão. Ambas as partes são simplesmente fantásticas. Ao meu ver Guimarães Rosa é um dos escritores mais genais da língua portuguesa, e merece ser lido em cada mísera linha.
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Luiz993 17/07/2017

O melhor de Guima
Por enquanto, para mim, a melhor obra de Guimarães Rosa. Miguilim é a infância, Manuelzão, a maturidade. Um universo condensado na vida de dois personagens encantadores e tão próximos de nossa humanidade.

Miguilim é a inocência da aurora da vida, os descobrimentos, um mundo de fantasias e o desejo de ver mais da vida. Dor e alegria, componentes da vida!

Trecho preferido da obra: “Mas porquê você foi falar do capeta, Dito?” Eu me acabo de tanto rir imaginando o semblante chocado de Miguilim e o empávido colosso rosto de Dito.

Manuelzão é a exteriorização do que é a vida, com suas mazelas e cadinhos de felicidade. Ah, poi, é a vida selada com honestidade, justa de justiça, vivida de viva vida.
Êta trêim bão, minêro!
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Natalia 26/03/2010

Emocionante. Guimarães Rosa consegue te transportar para a cena que descreve, parece que eu estava vendo o Miguilin, fui às lágrimas diversas vezes. Um belíssimo livro, me marcou muito e me ensinou bastante.
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eneida 30/01/2018

O fato de ser mineira, filha de nordestinos, talvez justifique o quanto gosto de Guimarães Rosa, pois reconheço e identifico tantas coisas da fala, das comidas, da fauna, da flora, dos costumes e etc.
A descrição da natureza, do sertão do interior de Minas Gerais, o vocabulário, natural e inventado, a vida simples, sem nada de modernidade, uma simplicidade e uma inocência que beiram o nada, onde somente existe o seu sentimento e o do outro, e a natureza.
Se Grande Sertão Veredas e Sagarana me conquistaram, Manuelzão e Miguilim me encantou.
Miguilim é uma criança, o mais velho de cinco irmãos, inocente e puro, descobrindo a vida, suas alegrias, tristezas, maldades e sofrimentos.
Manuelzão é um senhor, no final da vida, analisando a vida que levou, seus erros e acertos, seus amigos e família.
Representam extremos da vida, da inocência e da sabedoria.
Mas sem dúvida Miguilim foi o mais marcante, leitura que emociona.
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Mr. Jonas 07/02/2018

Manuelzão e Miguilim
As duas obras de Manuelzão e Miguilim, inicialmente publicadas no volume Corpo de Baile unidas a outras cinco novelas, podem ser vistas como exemplos de um procedimento recorrente na obra de Guimarães Rosa: partir do regional para atingir valores universais. Dessa forma, cada uma apresenta um momento da vida: infância e velhice.
Em Campo Geral, embora o protagonista não seja o narrador, todos os fatos são apresentados de acordo com sua visão de mundo. Dessa forma, pode-se perceber que a intenção de Rosa era criar seu universo ficcional a partir da percepção de um menino em processo de crescimento. Trata-se também de uma história de aprendizagem, já que acompanhamos o processo de amadurecimento do pequeno Miguilim.
Em Uma Estória de Amor, o procedimento narrativo também é bastante interessante, está presente o foco em terceira pessoa e, assim como em Campo geral, em diversos momentos o autor emprega o fluxo de consciência, recurso através do qual falas e pensamentos são misturados. O recurso cria um ritmo que dá dinamismo e sofisticação à narrativa.
Ambas as narrativas têm por característica a forte presença da oralidade, desenvolvida, porém, em um universo que também dialoga com a alta cultura. Além disso, há nas novelas os típicos procedimentos de criação de palavras de Guimarães Rosa.
Em relação ao tempo, as duas narrativas também apresentam pontos comuns, em ambas a temporalidade psicológica é mais importante que a cronológica. O tempo de amadurecimento de Miguilim, assim como a percepção temporal de Manuelzão, que inclui vários períodos de resgate do passado, são as que realmente contam para a estruturação da narrativa.
O espaço também é fundamental para a compreensão das novelas. Ambientadas no sertão de Minas, a natureza local parece favorecer a construção das narrativas, fornecendo o ambiente necessário para o desenrolar dos enredos.
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Aryane57 16/02/2018

Amei!
É impossível não se apaixonar por Miguilim e Dito.

site: amoremletras.wordpress.com
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Kymhy 31/03/2018

Manuelzão e Miguilim - João Guimarães Rosa
Dois personagens totalmente diferentes, o pequeno Miguilin e o adulto Manuelzão nos mostrarão recortes de suas vidas, criando duas novelas singelas e recheadas de criticas quanto à forma de ver e viver a vida.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-manuelzao-e-miguilin-joao-guimaraes-rosa/
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Mari 23/11/2010

Confesso que chorei no final do conto de "Campos Gerais", mostrando como um ser de luz se encanta, e como um miope finalmente entende o mundo, emocionante. E para aqueles que gostaram da historia, vejam "Mutum" um filme brasileiro que retrata essa historia, para mim, conseguiu captar a essencia do conto do mestre.
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Shaftiel 06/02/2009

Quem desconhece os detalhes da obra de João Guimarães Rosa até pensa que esse livro envolve a história conjunta e mesclada desses dois personagens. Na verdade, os dois nem se encontram. O livro une as duas histórias mais como narrativas sobre o início da vida, com suas dificuldades e descobertas e o fim da vida com tantas dificuldades também e a perda das perspectivas.

Manuelzão é o adulto, o homem já quase curvado pelo tempo. Miguilim o menino que convive em um mundo turvo. São duas histórias bonitas, mas a do menino é com certeza mais cativante com um final simbólico sobre a visão que uma criança tem do mundo.
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Eduarda Graciano do Nascimento 16/04/2019

"Carecia de pensar feito já fosse pessoa grande?"
De um lado, a infância, do outro, o início da velhice. As duas novelas de Guimarães Rosa presentes no livro acompanham essas duas fases da vida nas pessoas de Miguilim, de “Campo Geral”, um garoto de cerca de oito anos que vive feliz no Mutúm - terra que o maravilhava, mas que para sua mãe era esquecida por Deus - e de Manuelzão, de “Uma Estória de Amor”, um vaqueiro de sessenta anos que começa a sentir o peso de tantos anos de trabalho e a questionar suas escolhas de vida.

Eu nunca tinha lido Guimarães Rosa. Tenho Grande Sertão: Veredas na estante há muitos anos, mas sei da fama e nunca me arrisquei. Dessa vez, o autor foi o escolhido, com Manuelzão e Miguilim, para o Clube de Leitura do qual faço parte e não tive como escapar. Não vou mentir: a leitura foi muito difícil e eu sinto que mesmo lendo as duas novelas inteiras não consegui me acostumar. Claro que isso de forma alguma anula o encantamento que as histórias me causaram. Nem sei de qual gostei mais.
Eu só tenho 26 anos mas sou uma pessoa muito nostálgica. E pra completar (ou por isso mesmo) meu transtorno de ansiedade me faz projetar o futuro com muita freqüência, então não tinha como um livro como esse não mexer profundamente comigo. As duas histórias são curtas e simples, mas de uma beleza sem igual. Aprendemos tanto com aquele que já viveu muito quanto com aquele que ainda tem sua inocência intocada. Ambas as histórias são dolorosas e acolhedoras, cada uma à sua maneira.
Por mais difícil que seja sua leitura, esse livro é poesia pura! Não à toa Guimarães Rosa o chamou Poemas. A leitura é quase cantada. Ele merece a releitura que eu preciso fazer.

E eu achando que Peter Pan era o auge...

site: https://cafeidilico.com/blog/2019/04/resenha-do-livro-manuelzao-e-miguilim-de-joao-guimaraes-rosa.html
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Bianca 04/02/2020

Uma incrível experiência narrativa.
Não se pode tirar de João Guimarães Rosa a incrível experiência que é ler uma obra sua, seja da mais tenra infância até seu oposto, em dois contos que amarram os extremos da vida com o estilo único do autor.
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Larissa Tavares 17/03/2020

Um dos melhores livros que já li.
Guimarães consegue nos envolver do início ao fim com esse livro. Desde a forma de escrever até os sentimentos descritos, vivemos junto com os personagens. Foi uma das leituras mais lindas que pude vivenciar. Só podia ser obra do nosso mestre Guimarães.
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