Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Andre.S 10/12/2023

Uma leitura difícil e pesada. Escrito em formato de coletânea de cartas, o livro é lento e arrastado, até o final chocante e perturbador. Para nos fazer pensar.
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A_Sarah_Soares 13/12/2023

Precisamos falar sobre Kevin
Achei tudo meio confuso, pois tentaram misturar a personalidade de um psicopata com tendências violentas a um assassino em massa que na literatura geral apresenta outro tipo de comportamento.

Mas enfim, como isso não é uma ciência exata segui com a leitura, mas ainda assim encontrei outro ponto negativo, a escrita muita arrastada com parágrafos inteiros desinteressantes e por inúmeras vezes me encontrei com sono após horas de leitura sem nada importante acontecer.

Resumindo, não foi minha melhor leitura sobre o gênero.
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sophia1527 01/01/2024

Nao precisamos falar sobre filhos
Esse livro me fez nunca querer ter filhos na vida. nunca. por ironia do acaso eu vi o filme antes de terminar o livro mas mesmo assim, o final Conseguiu me surpreender mesmo sabendo o que ia acontecer. do 🤬 #$%!&
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Lily114 07/01/2024

Terminei de ler e só consigo sentir a angústia e o desconforto, justamente aquilo que o Kevin gerava. Foi uma leitura muito interessante e pesada. Quando li, achei um pouco desconcertante como desde criança, ou se considerarmos a experiência da Eva, desde recém nascido, Kevin era alguém indecifrável, com um mundo na cabeça. Não conseguimos saber realmente se Kevin nasceu com a maldade, se esta foi aparecendo aos poucos, ou se sua mãe influenciou a narração com seu ponto de vista. No final do livro também ficamos sem algumas respostas, coisa que é natural, já que nunca saberemos os reais motivos do Kevin ou o que ele pensava. Recomendo muito e é um livro que vale muito a pena, já que, sim, precisamos falar sobre o Kevin.
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Yasumi 12/01/2024

Não era assim que eu esperava
Terminei o livro a uns dias, porém em momento nenhum tive cabeça e muito menos estabilidade para vim falar dele, sinceramente fiquei de cara o livro todo.
Sejamos verdadeiros, não é em hipótese alguma uma leitura fácil(pelo menos não pra mim), a autora conseguiu passar com uma qualidade ótima o cansaço e a melancolia de Eva, ficou de uma forma tão forte que isso passa até para o leitor.
Os temas abordados são bem pesados, principalmente sobre a criação de Kevin e o relacionamento de Eva com o Franklin, durante todo o livro a gente vê o desenrolar e a criação do Kevin enquanto nos dividimos com o presente de Eva. Durante quase todo o livro tive uma raiva imensa do Franklin e de sua passividade em relação a tudo que o Kevin fazia, tudo era normal e coisa de garoto e nada era culpa do seu filho (Kevin) e sim das outras crianças/pessoas.
Já avia visto o filme antes mesmo de comprar o livro então já sabia o final, porém a forma como Eva descreveu e contou me dilacerou por dentro, não esperava isso, chorei muito lendo e desenvolvi uma empatia fora do comum por Eva, reconheço que ela tinha seus erros e negligências perante o filho, mas ainda sim não acho que ela merecia o fim que levou. Ao final do livro conseguir me por no lugar da Eva e sentir pelo menos 1% da dor que ela estava sentindo, me pus no lugar dela e assim acabei chorando muito com o final.
Não acho que seja o tipo de leitura obrigatoria mas acho que é uma livro que tem que ser lido em algum momento da vida, pois pelo menos pra mim ele me trouxe uma perspectiva diferente sobre o mundo a minha volta e sobre a minha família, recomendo o livro pois além da história incrível a escrita da autora é ótima.

ass:yasmim
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Myllene Felix 17/01/2024

Até nunca mais Kevin
Talvez tenha encontrado o personagem que eu mais odiei na história literária aqui. Meu deus, como eu não suporto esse Kevin. Intragável esse moleque.
Confesso que minha expectativa era altíssima e por isso eu me frustrei um pouco. Pra começar o formato do livro não me agradou, ele é em cartas, sou mais fã de narrativa em terceira pessoa.
Além disso, a protagonista (mãe do Kevin) é tão prolixa que deixa a leitura muito arrastada. Uma chuva de detalhes da rotina do Kevin que ao meu ver poderia ser descartada. Esse excesso de informação me deixou muito esgotada na leitura.
Acredito que se essa obra fosse mais enxuta, teria me ganhado totalmente.
De qualquer forma, a trama é muito boa, de verdade. O final é chocante, mas zero me surpreendeu, eu esperava por isso, acho que catei as migalhas pelo caminho, mesmo assim não tirou o brilho de todo ocorrido.
Pra quem gosta de leitura rica em detalhes, esse é um prato cheio. Se você como eu, gosta de mais objetividade, vai se arrastar um pouco, mas no final vale a pena.
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haruurane 18/01/2024

Pela primeira vez, não deixei o início de um livro atrapalhar minha nota final.
embora o começo tenha sido maçante, entendo que seja pela casualidade e pela progressão entre as conversas (se é que podemos chamar assim) de eva e franklin.
quanto ao resto, só posso dizer que é impecável, eu amo como a forma que a eva enxerga a situação(sendo uma mulher com uma possível depressão pós-parto) transforma cenas cotidianas na vida de uma criança em coisas monstruosas. o final do livro é sem dúvidas impecável, não traz aquela clássica moral de mudança total ou reconstrução de família perfeita, mas sim na aceitação, na correção dos erros e na mudança de perspectiva. sensacional, recomendo a leitura.
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fabianasouzaon 31/01/2024

Perfeito? Mas como?!
Quero vomitar! Aqui com os meus frágeis botões? como isso é possível? Tudo levou para esse fim, sem fim. Que final reiniciado foi esse? ???

O que significou?
Queima, queima, arde, dói e nunca deixa de queimar. Não cicatriza porque COÇA! e, rasga, sangra e queimaaa? a coceira gera um prazer incompreendido e o recomeço é um final inaceitável e bem-vindo!
O que há de tão temível com o fogo, afinal?
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Radu 01/02/2024

Melhor que anticoncepcional
Antes de ler esse livro, ouvia rodar por aí a proposta de que um lado teria de ser escolhido ao fim da exposição de todos os fatos. Eu escolhi o meu. Odeio todos os personagens na seguinte ordem decrescente: Kevin, Franklin, Eva.
Esse livro tem uma escrita lenta e prolixa, mas de maneira nenhuma pedante demais. A autora quer chegar a algum ponto ou fazer uma analogia durante a história e dá voltas e mais voltas para fazê-lo. Essas voltas são gostosas de acompanhar na maioriadas vezes, observar coisas que de início parecem desconexas até tudo fazer sentido.
Essa história abrange muitos dos aspectos da maternidade, indo desde o questionamento sobre ter filhos até a consolidação disso. Ela vem para desmistificar a maternidade como uma "experiência mágica e inigualável" e trazer realidade para a falácia que é pintada na mídia e no senso comum sobre o que é ter um filho. A maternidade não é demonizada aqui, ela só é esclarecida. Nesse livro é mostrado os diferentes processos de gestação e de relação entre pais e filhos, esclarecendo a múltipla existência deles como algo normal e aceitável. Não existe apenas um jeito.
Os personagens são pessoas com defeitos (muitos, vale ressaltar), e são ainda mais interessantes por causa deles. As personalidades fortes causam embates que são sempre interessantes de ver, sobretudo os que acontecem entre a Eva e o Franklin. Mas a interação que mais me chamou atenção durante toda a narrativa foi a que ocorreu entre o Kevin e a Eva. Os dois brilhavam em cena. São personagens inteligentes, perspicazes e muito observadores. São muito parecidos um com o outro mesmo que não percebam e optem por focar nas divergências.
A Eva não é uma protagonista dócil que está aí para agradar todos. Ela tem seus defeitos, suas opiniões controvérsias e um certo ar de superioridade. Ela rende alguns momentos em que falas (que envelheceram mal) são desferidas e isso me gerou um certo desconforto. Mas, ao mesmo tempo, isso me faz ENXERGAR quem ela é, e o quão real ela pode parecer.
O Franklin é pintado como um homem dos sonhos, que desperta desejos e o melhor da Eva. Mas em mim ele só conseguiu despertar raiva com as suas atitudes estúpidas e a sua previsibilidade. Ele é muitas coisa, menos irreal. Infelizmente posso dizer que cruzei com alguns Franklins por aí.
O personagem com quem definitivamente não cruzei por aí foi o Kevin. Inteligente, manipulador, cruel e vazio. A construção da personalidade dele me despertou irritabilidade e medo. Irritabilidade pelo seu lado infantil e pela sua falta de interesse no mundo. Medo pelo homem que ele foi se tornando, e pela possibilidade de existir pessoas como ele e de não ser impossível encontrar com alguém assim.
Essa é provavelmente uma história que não vou reler. Porque ela é pesada e bem detalhada demais para ser esquecida e também por sua densidade que torna a leitura lenta. Mas foi uma experiência única.
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Noemy 02/02/2024

Cruel
Precisamos falar sobre o Kevin, livro impactante, que mexe no nosso âmago principalmente no de quem tem filhos. O livro já causa incômodo peli menos para mim desde a capa.

Esse livro mexeu tanto comigo que li em formato físico e logo em seguida eu o escutei em audiobook. Precisava reviver a experiência e tentar organizar meus sentimentos.

O livro é em forma de cartas escrita por Eva, mãe de Kevin, ao seu marido Franklin, após a fatídica quinta-feira, onde Kevin assassinou no colégio onde estudava uma professora, colegas de turma e alguns parentes. Tudo de maneira calculada, cruel e bem planejada.

O livro descreve a crueza de sentimentos de Kevin desde a infância, a falta de empatia, a ruindade a perversidade que o acompanham desde muito cedo. Temos também a visão da mãe em relação ao comportamento do filho escrita de maneira ácida, real, sem enfeitar o que é horroroso, e por outro lado temos um pai que sempre procurou justificar as atitudes do filho por mais injustificáveis que fossem.

Apesar de ser uma ficção, sabemos que casos como o de Kevin já foram notícias notórias pelo mundo. Os últimos capítulos são de uma crueldade tão angustiante que é impossível descrever os sentimentos que provoca em nós leitores.

É um livro que trás o pior da psique humana, o pior é mais cruel dos comportamentos, uma psicopatia, uma ausência de sentimentos de Kevin que é impossível o leitor passar incólume à algum sentimento.

Apesar da história ser cruel e degradante esse livro entrou com certeza na lista dos meus favoritos. Foi uma grande lição de que nós como pais não podemos fechar os olhos para os defeitos de nossos filhos e aceitar como normal atitudes bizarras. É uma ficção mas poderia ter sido muito bem uma história real. Temos nos noticiários mundo afora muitos Kevins soltos por aí.
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Ariane.Goncalves 21/03/2024

Livrão! (Em todos os sentidos)
Uau, que livro. Demorei mais dias que eu imaginava pra conseguir terminar, não só porque ele tem quase 500 páginas, mas porque são 500 páginas densas e pesadas. O livro se passa todo em formato de cartas, logo os capítulos são longos e com diálogos em aspas, o que pra mim dificulta a fluidez da leitura.
Porém, que história! Acompanhar a história pelo ponto de vista da Eva traz uma sensação de proximidade, como ela viu desde cedo que o Kevin tinha algo de diferente.
Não sei se fiquei com mais raiva do Kevin ou do pai dele, meu Deus que homem insuportável.
O plot no final, a descrição da quinta feira foi impecável, essa parte, sim, não consegui parar de ler.
?Durante boa parte dos últimos 16 anos, tentei castigá-lo. Mas eu podia tirar o que quisesse dele; Kevin não se importava. O que o judiciário juvenil do estado de Nova York vai poder fazer? Mandá-lo para o quarto? Já tentei isso. Ele nunca quis saber de nada que estivesse fora do quarto dele, nem dentro, tampouco. E acho muito difícil que consigam fazê-lo se envergonhar. Você só consegue afetar quem tem consciência. Só pode punir quem tem esperanças para serem frustradas ou laços a serem cortados; quem se preocupa com a opinião dos outros. Você, na verdade, só consegue punir quem já é pelo menos um pouquinho bom?.
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BaroonaVK 29/03/2024

Pesado emocionalmente, e quanto mais você lê, mais incrivel, séria e claustrofóbica a história fica.
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Nazha 04/04/2024

De onde vem a nossa maldade??
Se eu precisasse resumir o tema do livro em uma frase, seria: explosão no número de ataques a escolas.

Claro que ele trás uma análise muito mais aprofundada, principalmente sobre a trajetória do responsável pelo ataque.

Na minha opinião, o autor abriu um precedente para nos fazer pensar muito. Até quem ponto alguém nasce fadado ao seu destino? Até que ponto o seu destino pode ser justificado pela sua vivência até ele?

A narrativa é de um tipo que eu, pessoalmente, não gosto muito. A história é contata a parti de cartas da mãe de Kevin, ao pai dele. No decorrer da escrita dessas cartas, a mãe relembra os detalhes, desde o momento em que foi decidido que Kevin viria ao mundo, falando com Franklin. Eva escreve no presente, em primeira pessoa, o que nos aproxima um pouco da história atual dela, depois de tudo o que ela lembra nas cartas já ter acontecido.

Um misto de raiva, descrença e um pouco de tristeza me abateram durante a semana que levei pra ler esse livro. Os sentimentos são sempre pesados, e confesso que na maior parte esmagadora das vezes, eu fiquei ao Lado de Eva Khatchadourian.

A história em si gira em torno do fato de um casal estar entediado, o homem desejar um filho, e isso (não tão) simplesmente acontecer. Desde seu nascimento Kevin é retratado como um menino insatisfeito, essa é a palavra. Eva é a mulher que, após o parto, se sobrecarrega e precisa abrir mão da sua vida promissora. Franklin é o pai babão que releva todo e qualquer erro, não mede esforços para agradar o filho, ignora todos os seus defeitos e, em certo ponto, desacredita de Eva.

O final todos já sabem, Kevin soma 1 à estatística de escolas atacadas no ano de 1999.

O livro é chocante, não diria que tem um plot twist, mas os últimos capítulos são capazes de assolar o leitor com a pergunta "o que mais esse garoto pode ter feito?"

Ah, esse livro se transformou em filme, pretendo assistir logo para comparar os detalhes.
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