Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Iananda Barone 02/07/2011

Precisamos Falar Sobre o Kevin
O que dizer a respeito desse livro que ainda não foi dito?
Bom, Precisamos Falar Sobre o Kevin é um relato fictício narrado em primeira pessoa, onde a mãe de Kevin relata experiências do passado e do presente tentando entender como criou um filho Serial Killer.
É um relato fictício?! Sim! Mas a realidade que passa para o leitor, quase podemos tocá-la. Ao ler esse livro, realmente acreditei que Kevin existia e, enquanto estava lendo, tudo o que ele fez de fato aconteceu, tudo que sua mãe passava, era como se fosse uma terceira pessoa envolvida na trama, foi exatamente como me senti ao ler, e isso só aconteceu pela história e a narrativa serem tão detalhada e excepcional.
E quando descobrimos realmente o que aconteceu, nos encontramos no meio de um impasse. Colocar ou não a culpa na mãe de Kevin? É certo culpar os pais pelos atos dos filhos? Até que ponto eles são culpados?!
Esse é, definitivamente, um de meus livros favoritos.
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Bianca 24/01/2011

No começo do livro eu fiquei um pouco decepcionada,não estava gostando da história,até pensei em abandonar a leitura.Como estava esperando a muito tempo para lê-lo decidi insistir um pouco mais e me surpreendi.Valeu muito ter continuado a leitura,mesmo sendo ficção esse livro nos mostra um pouco de como deve ser a mente de um psicopata.
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Luciane 14/08/2011

Quando vi este livro nas livrarias, confesso que a capa já me assutou muito... Aí ele apareceu no livro viajante. Me inscrevi. Recebi e não li a sinopse do livro. Desde as primeiras páginas o livro já foi muito pertubador e intenso. Não imagina o que o Kevin tinha feito. Descobri.
A história é muito forte, mas o livro é excelente. A forma como autora escreveu, por meio de cartas da esposa para o marido, pai do Kevin. Então a mãe - Eva - vai contando mesclando presente e passado, desde o dia do nascimento até o dia fatídico.
É um livro muito duro de ser lido por mães, especialmente de meninos, como é o meu caso. A gente vai lendo torcendo para que não tenha nada em comum com a nossa experiência. Afinal, como evitar de criar um "monstro"?
Mas desde que nasceu o Kevin já mostrou sinais de que não tinha uma índole boa, não sei se os pais tivessem buscado algum tipo de ajuda profissional, teria outro final a história, que felizmente não é verídica. Mas acho que os outros casos semelhantes relatados devem ser. Ainda bem que não moramos nos Estados Unidos.
Fiquei muito impressionada com o relato da "quinta-feira", quando aconteceram os fatos. Quando achei que não poderia acontecer nada pior, ainda há uma supresa muito desagradável... Fiquei com o coração machucado o resto do dia, sempre que me lembrava do final...
Apesar de tudo isso, vale muito a pena ler.
Este foi mais um livro viajante do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/grupo/1284-livro-viajante
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Leitor Cabuloso 21/01/2011

RESENHA: PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN

A expressão de Kevin era tranquila. Ainda exibia uns restos de determinação, mas esta já deslizava para a empáfia arrogante e serena de um trabalho bem feito. Os olhos dele estavam estranhamente desanuviados – imperturbados, quase pachorrentos – e, reconheci a transparência daquela manhã (…) Aquele era o filho estranho, o menino que largara o disfarce vulgar e evasivo do quer dizer e do eu acho e o trocara pelo porte de chumbo e pela lucidez do homem que tem uma missão (página 443).

O trecho acima foi extraido de um excelente livro que acabei de ler faz algumas semanas:“Precisamos Falar Sobre o Kevin” da escritora norte americana Lionel Shriver.Sempre que eu ia à alguma livraria a capa do livro me chamava a atenção, ela é bem sinistra e confesso que não consigo encará-la por muito tempo; peguei o livro e li a orelha, falava sobre Kevin Khatchadourian um jovem de 16 anos que mata uma professora e alguns colegas de sua classe, bem ao estilo “Tiros em Columbine” do grande documentarista Michael Moore,quando terminei de ler a orelha do livro pensei: Que merda, já fizeram até um filme(Documentário) sobre isso.

Deixei o livro para lá pensando que deveria ser mais um livro escrito por uma griga desconhecida querendo lucrar com tragédias familiares. O tempo passou e estava eu na Biblioteca Central e vi o livro novamente por acaso, mas uma vez a capa me chamou a atenção, o livro é um calhamaço de mais de 400 páginas, resolvi arriscar e levei o livro. Não vou contar a história do livro nem fazer nenhuma crítica literária sobre o mesmo, pois não sou gabaritado para isso, mas o livro todo é a uma narrativa da mãe de Kevin, Eva Khatchadourian, através de cartas destinadas para o pai de Kevin.

É a pespectiva da mãe de um assassino, um jovem de classe média alta que tem “tudo”, que mora em um país em que “tudo” funciona, cabendo no romance uma forte conotação socio-política que torna a leitura mais interessante.“Precisamos Falar Sobre o Kevin” é o tipo de livro impactante que te faz pensar sobre o assunto vários dias após o término da leitura. Ele já é meio antigo foi lançado em 2007 e ouvi dizer que estão fazendo uma versão cinematográfica , espero que não seja decepcionante, mas mesmo assim quando lançar irei ao cinema .

PS: Escrevi essa bagaça ouvindo “Pixies- The Happening”.

PS: Ouçam!!!!!!!

Por Coringa.

http://cabulosocast.wordpress.com/2011/01/20/resenha-precisamos-falar-sobre-kevin/
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CLEUSA 23/03/2011

Denso...
"Precisamos falar sobre Kevin" fala da relação entre uma mãe e seu filho, como não estamos acostumados a ver. Fala sobre a epidemia de massacres nos EUA em escolas e conta o desenvolvimento da mentalidade de "um assassino muito jovem" contada sob a perspectiva da mãe. Para nós brasileiros é uma realidade estranha, muito estranha... Vale pelo que é...
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Mariana Pupo 12/08/2011

Abandonei duas vezes o livro antes de terminá-lo.

Adaptar-se à narração em forma de monólogo, com apenas um ponto de vista, e demasiadamente detalhada foi difícil para mim, mas superado esse problema, o livro mostrou-se fascinante. O bebê implicante transformou-se numa criança má, que virou um adolescente perverso, e assassino. Toda essa evolução no caráter maligno de Kevin é mostrada de uma maneira bastante interessante por sua mãe, que deixa clara a sua versão da história de como um assassino foi criado. A sede de entender a mente do garoto nos deixa presos à leitura, e o final é simplesmente surpreendente. A mente de Kevin continua sendo um mistério não revelado, e cabe ao leitor odiar ou sentir empatia com o garoto, ou com a mãe, e avaliar se o erro está na criação do monstro, ou se ele já nasceu pronto e disposto a se tornar o matador que foi.

Passada a parte em que se acostuma com a narrativa, não consegui parar de ler. E confesso, me arrependo de ter deixado esse livro parado 3 anos na minha estante.
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Duda 21/09/2011minha estante
O meu está parado já faz um ano. Depois que vi o trailer, senti vontade de tentar novamente. Agora vi tua resenha e entendi que o problema não é comigo. A maneira como o livro foi escrito realmente incomoda, e é complicado de se adaptar. Espero conseguir logo dar continuidade. Os comentários me animam! :)




Mariana 08/07/2011

Precisamos Falar Sobre O Kevin
Resenha Retirada do blog:
http://cultmeplease.blogspot.com/2011/03/precisamos-falar-sobre-kevin.html

Pois é caros leitores, estava demorando a eu querer dar uma de culta de novo e falar de livro, mas esse livro merece um post, não que um post aqui seja um menção honrosa, mas o que indico aqui significa, ou significou alguma coisa para mim.

#Livre de grandes spoilers

Precisamos falar sobre Kevin é um livro bem intenso, é impossível não se colocar no lugar de Eva Khatchadourian, uma mulher forte, inteligente e de personalidade, criada pela autora Lionel Shriver, para fazer parte e depois, por meio de cartas que ela escreve para Franklin, o pai de Kevin, revisar pequenos e grandes acontecimentos que nos fazem entrar em sua cabeça, e ver através de seus olhos cada memória familiar descrita com detalhes, e as pistas que vão sendo acumuladas.
Em resumo, o livro conta a história fictícia de Kevin Khatchadourian que ainda na adolescência comete uma chacina em seu colégio, história não tão ficitícia assim na realidade dos Estados Unidos, país cenário de um número notável de acontecimentos parecidos, muitos deles citados no livro. Aliás, um dos inúmeros aspectos interessantes do livro, é a utilização de manchetes de notícias reais, analisadas pela personagem e discutidas na dia-a-dia da família Khatchadourian.
Talvez por ser narrada em primeira pessoa, história parece tão real, até fui pesquisar para saber se não era verdadeira, mesmo após uma busca sem resultados por um “baseado em fatos reais” pelo livro, e assim acabei contaminada por dois grandes Spoilers, um que até já imaginava, outro que eu não sabia nem do precedente..de qualquer forma, spoilers sucks.


A mãe de Kevin volta no tempo desde antes do nascimento dele, do momento em que começou a pensar na idéia de ter um filho, se questionando, procurando respostas para uma série de porquês, que a fatídica quinta-feira trouxe para sua vida, que já não consegue chamar de vida depois daquele dia, mas leva tudo com uma conformidade plausível pela culpa indevida, ou não, que sente. A cada capítulo, Eva Khatchadourian analisa seu país, com seu conhecimento antropológico adquirido em campo em cada uma de suas viagens pelo mundo e critica bastante a sociedade americana e sua suposta e superficial perfeição, principalmente as classes mais favorecidas. Além das obrigações e responsabilidades de criar uma família, Eva também fala muito de ser mãe.

A narradora fala de tudo com uma honestidade tão grande, fala de coisas que as pessoas não gostam de admitir nem para si mesmas, pensamentos considerados absurdos num mundo tão pragmático. É muitas vezes irônica e consegue rir da própria desgraça. O começo do livro, confesso, é um pouquinho devagar, fico feliz de ter continuado, e fui muito bem recompensada. Falei como se tivesse sido um grande sacrifício, não foi não. Chega uma hora em que cronologicamente, nós sabemos que a quinta-feira está chegando e essa graduação até o clímax foi me deixando sem dedos. Não paro de morder a pelinha em volta da unha. Quando falo da intensidade do livro, não é tanto pela história perturbadora, o que acontece é que chega uma hora em que é difícil parar de ler para fazer outras coisas, e quando se para, é difícil não pensar na história e fica aquela “aura”, como diz minha querida mãemãe, não sei explicar.

Não pude parar até terminar, li no metrô, li no trabalho, li andando, e terminei num rápido, para mim 3 semanas num livro de quase 500 páginas é bem rápido, eu sou muito lerda para ler. Para terem uma idéia do andamento da história, foi mais ou menos assim: li a primeira metade em duas semanas e a outra em uma.
A cada discussão, e conflito, para mim foi impossível não ficar do lado de Eva, por ela ser a narradora e fazer plausível cada observação, mas não é como Dom Casmurro, já que no final das contas, mesmo que ela talvez tenha enxergado demais, exagerado em alguma pista do caráter duvidoso de Kevin, ninguém pode negar os fatos, que comprovam o desvio do garoto.

É eu falei em lados, mas na verdade, assim como na vida, em “Precisamos Falar Sobre Kevin”, não existem vilões e mocinhos definidos. É estranho, mas não consegui odiar Kevin, tive raiva, às vezes, espantosamente, é até possível entendê-lo, no final pude até sentir uma certa compaixão, vai ver eu tenho problema. Algumas vezes tive raiva de Franklin, sempre cego para os sinais de sociopatia de Kevin. E da própria Eva por falar demais. Há momentos de raiva, momentos emocionantes, momentos de humor, a verdade é que me apeguei a essa família totalmente disfuncional e assim como Eva, imagino com os vários “e ses” da vida, se as coisas não poderiam ter sido diferentes.


Li algumas notícias de uma adaptação para o cinema, parece que sai ainda esse ano. #dedos cruzado
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D. 30/08/2011

Perturbador.
Um dos melhores livros que ja li.
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Thyeri 02/11/2011

www.restaurantedamente.com
Precisamos falar sobre Kevin é um livro lindo e ao mesmo tempo horrorizante. Um livro para os fortes de estômago, e para aqueles que não julgam sem antes ouvir toda a história.

Com uma narrativa crua, característica da autora, Lionel nos apresenta Eva, uma mãe atormentada, que desde o dia 8 de abril de 1999, quando sei filho, então prestes a completar 16 anos, mata colegas e sua professora dentro do colégio onde estudava. Eva, uma ano depois do atentado, começa a escrever cartas ao marido para tentar aliviar o peso do acontecido, e tentar compreender o por que de Kevin ter feito o que fez.

Eva, então, relata em suas cartas tudo o que aconteceu consigo, desde antes de ter Kevin, quando ela e Franklin começaram a cogitar a ideia de terem um filho, cada qual com seus motivos, e tudo o que aconteceu depois, até o trágico 8 de abril.

Há motivos certos ou errados para querer ter um filho? O amor pelo recém nascido bebê é despertado na mãe assim que vê seu filho, ou ele é paulatinamente despertado? Essas são as primeiras coisas que Eva começa a se questionar, sobre si e sobre o pequeno Kevin, que desde pequeno é visto por ela de uma maneira diferente.


"Sei que você duvida, mas tentei o quanto pude estabelecer um elo apaixonado com meu filho. Só que nunca havia experimentado o que eu sentia por você, por exemplo, como um exercício que fosse obrigada a ficar repetindo por horas e horas, como escalas musicais. Quanto mais eu tentava, mais consciente ficava de que o esforço era abominável. Aquela ternura toda que, no fim, eu simplesmente imitava, não deveria ter chegado sem ser convidada?" (pg.109)


Eva fica o tempo todo buscando compreender Kevin, tentando fazer com que de alguma forma haja uma vinculação entre eles, diferente da vinculação 'ilusória' que ele tem com o pai. Ela observa que a forma com que Kevin fala com o pai é muito cordial, artificial, diferente das 'patadas' sarcásticas de quando ele está com ela.

Para Eva, Kevin sempre foi calculista, ficando mais evidente num episódio que ele ganhou uma arma que atira água e ficou atirando nos trabalhadores que estavam fazendo a mudança de sua casa, e gritando que eles tinham feito xixi. Como Franklin sempre toma partido de Kevin, dizendo que ele é apenas uma criança, Eva foi quem teve de tomar o brinquedo do filho. Kevin não chorou, apenas observou a arma sendo guardada na bolsa da mãe e colocada num lugar bem alto na nova cozinha, para depois subir pelas caixas e ir pegar.


"Eu lhe dou todos os fins de semana, todas as minhas noites. Dei a ele até mesmo meu marido, que não se interessa mais por nenhum outro assunto que não seja nosso filho, nem tem vontade de fazer nada junto comigo, a não ser empurrar um carrinho de criança para cima e para baixo pelo Battery Park. Em troca, Kevin me golpeia com olhares malignos e não suporta que eu o pegue no colo. Aliás, pelo que me conste, não suporta quase nada". (pg.125)


Como toda a narrativa é feita por Eva, todos os acontecimentos são por sua perspectiva, sua visão dos papeis parentais e seus questionamentos de como eles deveriam estar agindo para com Kevin, e sobre o comportamento do próprio Kevin. E é isso que torna esse livro bom, fazendo-o parecer o relato real de uma mãe, que está sendo crucificada por uns e vista com pena por outros.

Ler esse livro é entrar um pouco na pele de Eva, em seu sofrimento, ver o que ela viu e sentir aquilo que ela sentiu.
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Sem Tédio 05/10/2011

Precisamos Falar Sobre o Kevin, de Lionel Shriver
De onde vem o mal? É possível que uma criança, desde bebê, já apresente traços que apontem que ele possa ser um psicopata? É disso que trata Precisamos Falar Sobre o Kevin, da autora americana Lionel Shriver. Dois anos depois que seu filho de 16 anos – o Kevin do título – faz um verdadeiro massacre na escola onde estuda, matando alguns colegas, Eva Khatchadourian revisita a vida do filho, desde o período pré-gravidez, enquanto envia cartas para seu marido, onde busca entender o motivo do acontecimento.

Eva e Franklin formavam um casal típico americano. Com dinheiro e ambições, viviam sua vida a dois até que, a contragosto, Eva engravida de Kevin. Sem o famoso instinto materno, Eva esperava que ao ver o filho em seus braços isso despertasse, o que não acontece. Mais que isso, desde bebê, Kevin mostrava-se um ser detentor da arte da simulação, sem sentimentos, que não entendia seu lugar no mundo. Seu lema, segundo sua mãe, sempre foi o de dividir para conquistar.

Continua em: http://semtedio.com/precisamos-falar-sobre-o-kevin-de-lionel-shriver/
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