Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Jorge Paes 18/11/2012

Surpreedente!
Mais de 2 meses pra ler esse livro. Leitura densa, narrativa pesada, cheia de elementos. Bela história! Cansativa, mas é o típico livro q marca! E como...
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Suzete 16/07/2012

Imperdível!!!
“Precisamos falar sobre Kevin” é a história de uma mãe que fala de seu filho assassino (versão High School Columbine) que mata e fere colegas, professores......na escola. O tema é pesado, difícil, cheio de questionamentos sobre culpas, sobre a sociedade, sobre a maldade humana. O texto é excelente, a história também. Através de cartas, a mãe de Kevin escreve ao pai do menino sobre sentimentos, percepções, reflexões e fatos vividos desde a decisão de escolher ser mãe até o que fazer depois da quinta-feira fatídica, dia em que a vida dá uma guinada colossal na vida de toda sua família.
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Eduardo 07/09/2012

Sensacionalmente cabuloso
É realmente uma bofetada, como disse O Globo na capa traseira do livro. Eva Katchadourian, uma aventureira viajante e bem sucedida; Franklin Plasket um marido fiel e atencioso comumente americano que toda mulher deve sonhar; pais de Kevin Katchadourian, que se mostra difícil desde a amamentação e acaba sendo o autor de uma tragédia que nos remete a Columbine. Uma família americana que se completa com a chegada de uma menina dócil alguns anos depois de Kevin.

Eva, através de cartas para o marido distante, tenta provar mostrando todas as etapas da criação de um filho o que ela não precisaria provar se ao invés de julgarmos erros de criação, julgássemos um caráter difícil de lhe dar como é o de Kevin já que se tornou um assassino. Ela busca em memórias doloridas o que precisava falar sobre o Kevin que seu marido não enxergava e nos deixa à mesa quem deveriam ser os culpados e inocentes, nos deixando sérias dúvidas sobre a constituição de uma familia.

Lionel Shriver nos deixa, através de um texto muito bem escrito e cativante, cara a cara com a nossa capacidade de amar e perdoar, quando Eva se mostra incapaz de gostar de um filho, tenta entender se é possível odiar alguém de seu sangue, apresenta-nos um tipo de família estadunidense totalmente diferente do que estamos acostumados a ver em outras histórias. “Precisamos falar sobre o Kevin” além das bofetadas que levamos sobre a vida em família e os erros de uma sociedade, ficamos indagados com a frase inicial do livro, será mesmo que – “É justamente quando ela menos merece que mais a criança precisa do nosso amor” (Erma Bombeck)?
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Ali e Eto 18/10/2012

"Eva"
Descobrir-se uma mãe que vê, sente e não sente nada pelo filho,não deve ser nada fácil. E o pior é saber que suas certezas(talves muitas vezes passou em sua própria mente que seriam loucuras) eram reais.
Por muito pouco não parei de ler o livro no ínicio, pois aquele romance estava mto chato, não andava e me dava sono...ainda bem q percisti, pois teria cometido um grande erro!!!
Final de tirar o folego, me vez voltar para conferir se eu havia entendido direito, ou teria por descuido perdido alguma coisa...e o pior "eu havia entendido sim".
Mas aquele olho, vai estar presente até o fim dos dias em suas vidas!!!
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Saskia 18/08/2012

Sentimentos contraditórios
O que escrever de um livro com personagens que te levam a julgar o outro e, assim, também te faz se sentir mal por isso. Eu senti raiva da Eva, depois do Kevin e, por fim, do Franklin. Por cada um, minha raiva teve um sentido e uma razao diferentes. É um bom livro e com uma história forte. Fico feliz de ter terminado a leitura.
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Marcone 24/09/2012

"Precisamos Falar Sobre o Kevin", Lionel Shriver

Em uma sociedade neurótica com assassinos em série, como a norte-americana, era evidente e natural que um romance como este fosse publicado em 2003, num período próximo ao Massacre de Columbine, ocorrido em abril de 1999.

Aqui, a autora traz à tona temas como casamento, carreira, família, maternidade, paternidade, e as responsabilidades de se conciliar tudo isso com um assunto que não é brincadeira: a criação de um(a) filho(a). Em alguns momentos, o livro parece ter a intenção quase didática de alertar as leitoras para o fato de que ser mãe não é mero passatempo, numa época em que muitas feministas podem achar justo terem o direito de disputar com uma criança de 2 anos a atenção pelo pai, por ciúmes do marido.

A narrativa tem a óbvia característica de um "thriller", prendendo fácil o leitor ao ritmo da estória, sem profundas incursões na área da psicologia ou extensas críticas sobre a complexa cultura americana, tanto que o livro tornou-se um "best seller" e sua autora, um fenômeno literário em vendas.
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Ana Emilia 09/12/2012

Esse é um livro denso. A história é contada em flashback através das cartas que Eva Khatchadourian escreve para o seu marido. Nas cartas somos apresentados a vida dessa mulher de forma admiravelmente sincera, sem esconder nem camuflar nada, desde a sua infelicidade em ser mãe até o amor incondicional pelo marido. Eva nos conta abertamente tudo que precedeu o nascimento de Kevin e tudo que ela passou com ele, até a "quinta-feira".

O livro se utiliza de um fato fictício para discutir outros bastante reais e, acima de tudo, discutir se uma mãe e/ou um pai tem culpa pelo filho que geraram. As pessoas nascem má ou há algo que as torna assim? Há sempre que se culpar alguém pelas coisas que nos acontece? Não querer ser mãe é crime? O que é pior: uma mãe omissa ou um pai permissivo.

P.S.: detesto o pai do Kevin.
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Carla.Zuqueti 20/11/2012

Muito bom
Amei o livro! Prende o leitor e faz uma reflexão muito interessante de como a natureza das pessoas algumas vezes pode prevalecer à forma de criação e como fechar os olhos para os detalhes da infância dos filhos pode ser muito prejudicial no futuro. ainda não vi o filme, espero que seja fiel ao livro.
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Isabel 01/12/2012

“É sempre culpa da mãe, não é verdade?”, disse ela, bem baixinho, pegando o casaco. “Aquele menino deu errado porque a mãe dele bebia, ou se drogava. Ela deixava o garoto solto na rua; ela não ensinou a ele o que é certo e o que é errado. Nunca estava em casa quando ele voltava da escola. Ninguém nunca diz que o pai era um bêbado, ou que o pai nunca estava em casa quando o garoto voltava da escola. E ninguém jamais diz que alguns desses garotos não prestam e pronto. Não vá você acreditar nessa balela. Não deixe que eles ponham nas suas costas essa matança toda. (...) É duro ser mãe. Ninguém nunca aprovou uma lei que diz que para alguém ficar grávida tem que ser perfeita. Tenho certeza de que você tentou ao máximo. Você não está aqui, nesse fim de mundo, numa bela tarde de sábado? Você continua tentando. Se cuide, meu bem.”

Eva Khatchadourian tinha somente dois desejos quando era criança: sair da cidade onde nasceu (onde sua mãe agorafóbica fazia a casa da família de sarcófago) e ter um homem que a amasse. O primeiro desejo foi logo realizado e bem ao pé da letra – difícil encontrar um país que a destemida escritora de guias de viagem de sucesso não tenha visitado – assim como o segundo, resumido no seu casamento feliz com Franklin Plaskett.

Franklin era a antítese do homem que Eva imaginara que casaria: um americano patriota típico, era estranho para a mulher de origens armênias que odiava tudo que lembrasse a brega, ignorante e doente terra do tio Sam. Mas o fato era que Franklin e Eva eram tão felizes que chegou a sufocar. Eles precisavam de responsabilidade, de desafio, de algo novo.

Eles precisavam de um filho.

E Kevin foi estranho desde que nasceu: chorando insistentemente o tempo inteiro, parecia não se interessar por ninguém ou por nada. O pai sempre tomava partido do filho, impedindo a mulher de discipliná-lo – coisa difícil, já que Kevin é de uma apatia ímpar que o torna um dos personagens mais interessantes com quem tropecei. Eva, acostumada com essa apatia (o garoto toma cuidado de não demonstrá-la na frente do pai – afinal, ele precisa de um protetor) e com a crueldade do filho, não tem problemas em acreditar quando, aos quinze anos, ele assassina sete colegas e dois funcionários da escola com seu arco-e-flecha.

Em Precisamos falar sobre o Kevin, Lionel Shriver critica o que crê ser o principal problema dos Estados Unidos: ninguém quer ser culpado. Narrado em forma epistolar por Eva, que escreve ao marido sobre seus dias com Kevin, o livro é assustador e franco como um tapa – ao contrário de seus compatriotas, Eva não reluta em assumir seus erros, mesmo acreditando que a correção dos mesmos não levaria a melhora nenhuma por parte de seu filho.

Não me lembro de um romance epistolar que eu tenha lido e não gostado; muito pelo contrário. Precisamos falar sobre o Kevin não é exceção: a narradora tem uma visão de conjunto, misturando sua vida pós-catastrofe com seus dias com Kevin, reconstruindo-os de forma perfeita.
Continuo achando o filme excelente, exceto por um erro, pequeno e ao mesmo tempo enorme. Meu sentimento por Eva, na maior parte do livro, foi pena, mas em alguns trechos, não pude deixar de sentir raiva por um pequeno fato:

ela ainda amava Kevin.

Não há nada que cause mais desconforto do que uma mãe que não ame o filho – categoria que Eva foi encaixada pela acusação do processo que sofreu por negligência materna. Durante algum tempo, acreditamos, e até mesmo torcemos para que isso seja verdade – como alguém pode amar alguém que lhe fez tanto mal? Mas não.

A primeira suposição vem do fato de Eva não ser uma mãe tradicional: desde os primeiros meses de gravidez, ela detestava o fato de não ser mais Eva, e sim “a grávida”. A autora aproveita o estado de sua personagem para fazer uma crítica ácida ao modo da sociedade ocidental de idealizar a figura materna – o quote com que abri o post (dito pela mãe de um criminoso preso na mesma penitenciaria juvenil que Kevin) é um exemplo disso. Ainda que isso faça os leitores arrancarem os cabelos de raiva, Lionel Shriver, no ápice de sua maravilhosa habilidade com as palavras, coloca os estilhaços do amor de Eva por Kevin de forma crível e suave, como se não houvesse alternativa.

E talvez não houvesse mesmo.

Publicada originalmente em http://distopicamente.blogspot.com.br
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Allison Feitosa 16/01/2013

Precisamos Falar Sobre o Kevin - Lionel Shriver
Encontrei nesse livro um drama bastante psicológico, coisa que não esperava, apesar de ter assistido a adaptação cinematográfica antes de ler o livro.

Lionel Shriver nos apresenta Eva, uma mulher que sempre sonhou em ter filhos, achando que tudo seria um mar de rosas... mas rosas não foi bem o que ela encontrou.

Precisamos falar sobre o Kevin é um livro que mostra uma mãe (Eva) que tenta entender porque seu filho (Kevin) tem um comportamento diferente de outras pessoas e tenta compreender se essa é a causa dele ter causado uma chacina no colégio.

Kevin desde criança tinha uma personalidade própria, rejeitando carinhos e não se enturmando com outras pessoas. Isso não muda quando ele chega na adolescência. Sempre pregando peças com sua mãe e com as pessoas que existem a sua volta, Kevin mostrava a cada dia que não se importava nem um pouco com os sentimentos alheios.

O livro é escrito através de cartas que Eva Khatchadourian escreve para seu marido Franklin, relatando experiências vividas ''pré-Kevin'' ou ''pós-Kevin'', refletindo de quem seria a culpa do comportamento do filho ou se realmente alguém teria culpa nessa história.

Lionel tem seu estilo próprio de escrita, enfatizando ironias ao típico estilo de vida americano, chegando a questionar de seções alimentícias a valores morais da sociedade contemporânea.
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Debora559 18/01/2013

Chega de falar sobre o Kevin
O início do livro é o supra sumo da chatice, do egocentrismo e da futilidade de Eva Khatchadourian. É um livro pra quem aguenta um narrador enjoado que só olha para o próprio umbigo e que faz com que se justifique o fato de Kevin ser um filho problemático e distante. Porém… Eva se liberta dessas amarras tão logo decide abrir o problema por completo. Em cartas ao marido aparentemente ausente, ela deslinda o que viu da história do filho e não compartilhou com o marido nos anos de casada.

O interessante do livro ser em primeira pessoa é o fato de nos colocarmos na situação familiar da protagonista. Apesar de boa parte da balela dela ser completamente desnecessária, a parte realmente relevante é marcante. O desenho da personalidade de Kevin é bem traçado pelas atitudes dele, um menino difícil de lidar, sem amor a nada, que parece ver no deboche e na provocação maneiras de atiçar seus pares. Como um analista da raça humana às avessas, Kevin parece ver (desde cedo) prazer no incômodo e na dor alheia.

Há de se convir que o spoiler da contracapa da edição brasileira é crucial para matar qualquer surpresa que possa existir. Ao entender que Kevin é um psicopata, qualquer atitude dele, a qualquer momento do livro, é suspeita e transparece a natureza cruel de uma criança vil, sem quaisquer afetos. Apesar da anestesia de ter o enredo entregue, ainda assim existe surpresa. É impossível concluir o livro sem levar consigo o choque final de Eva. O choque da mãe que chega em casa consciente da própria histeria depois de saber o que o filho havia feito na escola, querendo achar no lar só um colo da família que lhe restaria.

De certa forma, Eva previra a desgraça que pairava sobre o teto dela, mas não tinha voz para ousar qualquer atitude que pudesse pausar a tormenta que se avizinhava. O marido julgava-a cruel por apontar culpas para o Kevin, achava que ela usava o filho como escudo para os próprios erros. Mal sabia ele que, depois de Kevin ser preso, Eva pagaria o preço de culpas que adquirira sem que tenha cometido qualquer crime.

Célia foi uma tábua de salvação para Eva, que não conseguia ser mãe como gostaria. Eva fez por onde engravidar sem que o marido desconfiasse, depois de muito haver tentado entrar num consenso a respeito de um filho além de Kevin. A família constituída era tão estranha que o casal fez um trato: Kevin pertencia ao pai, Célia, à mãe.

Não é de se admirar que o provável estopim para o ato final de Kevin pudesse haver sido a própria família. O adolescente aparentou mudança de postura após entreouvir que os pais estariam separando-se. NÃO. Não foi isso. Ele premeditou até a culpa de cogitar uma separação. Premeditou tal qual pensou em datas e detalhes primordiais do massacre em sua escola.

E quando questionado, dois anos depois, respondeu à mãe que, no começo, sabia o que o motivara ao que fez, mas agora…



E o que restou a Eva quando viu o monstro que seu filho realmente era (talvez sua última solução) foi amá-lo com a incondicionalidade do amor de uma pietá… quando toda uma sociedade decidiu que ela era digna de hostilidade como se houvesse executado o crime pelas mãos do filho.

http://deboraking.wordpress.com
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Nessa 23/01/2013

O que esperar de um livro sobre a geração de garotos Columbine? Eu estava preparada para coisas desagradáveis a cada página, mas dizer que a escritora não se vale de clichês é muita boa vontade dos críticos ^^"
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Rezi 12/02/2013

Precisamos Falar Sobre o Kevin - resenha
O livro é composto por cartas escritas por Eva, onde ela questiona os motivos pelo massacre cometido pelo filho Kevin. Eva põe à prova, durante o livro inteiro, seu amor pelo filho e, de certa forma, acostuma-se em ter uma relação péssima com ele.
Ao longo da história, Eva expõe fatos que nos levam a crer que Kevin nasceu com uma má índole, ao mesmo tempo que se pergunta qual sua parcela de culpa na formação do caráter do filho, bem como no massacre.
Kevin por sua vez, aos olhos da mãe, é pura maldade e nunca suportou a própria existência.
De início, o livro é de uma leitura pesada e cansativa, que melhora a cada capítulo, conseguindo ser intrigante o tempo inteiro.
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Gabriela 19/02/2013

Não consegui terminar de ler o livro. Achei muito forte. Não combinou com meu estilo de leitura no final do dia, na cama, antes de dormir. Me deixava tensa. Mas indubitavelmente é um enredo e tanto, escrito de forma cuidadosa, bastante realista. Sem contar o quê de psicanálise e desenvolvimento infantil que podemos extrair da história. Um dia quero voltar a tentar ler este livro.
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