Os Três Mosqueteiros

Os Três Mosqueteiros Alexandre Dumas
Luiz Antonio Aguiar




Resenhas - Os Três Mosqueteiros


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Arthur.Soares 15/09/2016

Os Três Mosqueteiros
Esse livro conta a historia de um jovem chamado D'Artagnan, que ira a Paris pois sempre sonhou em ser um mosqueteiro.Chegando lá, ele se envolve em uma briga,ele vai até o Sr.deTreville e conhece: Athos, Porthos e Aramis. Juntos, os quatro enfrentarão grandes aventuras à serviço do rei da França, Luís XIII, e principalmente,para salvar seu país de Lady Clark e conspiradores.
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Isabella.Rodrigues 14/09/2016

Os três mosqueteiros
Os três mosqueteiros estão prontos para defender o rei Luiz XIII. Athos, Porthos, e Aramis enfrentaram todos os perigos para impedir que o cardeal Richelieu destrua o rei da França. Enquanto isso , o jovem D'Artagnan que sonha em ser um mosqueteiro, coloca sua vida em risco quando resolve agir sozinho e apaixona-se pela Condessa de Winter , a bela espiã de Richelieu. Se D'Artagnan conseguir escapar das armadilhas da Condessa e tornar-se um mosqueteiro, ainda assim terá que provar sua lealdade de grande espadachim
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Nicole 01/09/2016

DUMAS, Alexandre. Os três mosqueteiros: uma história de Alexandre Dumas. 1. ed. São Paulo: FTD, 2003. 212 p.
Alexandre Dumas (1802 – 1870) foi autor de dezenas de romances de grande popularidade no período do romantismo francês. Foi um grande dramaturgo e escreveu muitas obras que romanceavam a França. Suas maiores obras foram O Visconde de Bregelonne, A rainha Margot, O Conde de Monte Cristo, Os Irmãos Corsos e Os Três Mosqueteiros (1844).
O livro “Os Três Mosqueteiros” conta a história do jovem D’Artagnan a caminho de Paris a fim de tentar ser um mosqueteiro do rei francês Luís XIII. Antes de chegar a seu destino, D’Artagnan encontra o homem que viria a ser o seu pior inimigo, mas não consegue duelar com ele. Ao chegar em Paris, encontra com o Senhor de Tréville, amigo do rei, e conhece Porthos, Aramis e Athos, os três mais famosos mosqueteiros do rei. Juntos, eles se envolvem em grandes aventuras por toda a França.
O primeiro ponto a ser observado na história é a forte presença de hierarquia católica na história. Isso pode ser comprovado logo no início da história em que o pai de D’Artagnan diz a ele que deverá aceitar ordens somente do rei ou do cardeal. Deve – se levar em conta, pois na época em que foi escrita a história por Dumas, a igreja católica controlava todo o mundo. Na história, também percebemos essa influência da igreja católica em certo trecho que o cardeal age e prende quem bem deseja de acordo com os seus interesses.
Mesmo com toda essa influência, já era mostrado na história a resistência protestante, pois já havia número de grupos desta em número significativo, o que, supostamente, foi um dos motivos para que, no livro, houvesse uma guerra entre Inglaterra e França.
Outro ponto a ser observado na obra é a prática de duelos. No primeiro momento que o duelo é apresentado para o leitor, D’Artagnan desafia um homem para o duelo por ter ferido a sua honra de gascão. Logo depois de chegar em Paris, o mesmo desafia para um duelo os três mosqueteiros mais respeitados da região. Vale lembrar que, na história, os duelos eram proibidos por lei.
O ponto seguinte a ser observado é que o autor destacou o ódio entre França, Inglaterra e Espanha. Na história, esse ódio se dá por Ana da Áustria, esposa do rei da França, ser apaixonada pelo Duque de Buckingham e vice-versa.
Outra questão a ser notada é a de que o autor diz na história que era costume mulheres mais velhas ou casadas manterem casos extraconjugais com homens mais novos que se mostravam destemidos ou guerreiros. Não se sabe ao certo se isso era um costume real entre os franceses, mas é citado com alguns exemplos no livro.
Em questão da escrita e da história, pode-se dizer que o livro consegue passar muita emoção para o leitor. Consegue – se imaginar o humor de Porthos, a religiosidade e a dúvida religiosa de Aramis, o mistério e a filosofia de Athos e a coragem destemida de D’Artagnan. Sente raiva do cardeal e de milady, uma vilã que nos faz ver que existem psicopatas desde o século XIX. O enredo prende bem o leitor por as aventuras acontecerem de maneira ininterrupta e pela não – repetição de verbos nos diálogos e os mesmos serem bem interessantes.
Este livro é de grande valia para todos os admiradores da literatura de Alexandre Dumas e os que apreciam o estudo de História mundial por ter momentos correlacionados com o período histórico de quando se passa a obra. Também é bom para jovens que estão a começar a adquirir o hábito de ler pelas aventuras que acontecem praticamente durante todo o livro.
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Vitor.Cotrim 01/09/2016

Resenha os tres mosqueteiros
Ele conta a história um jovem proveniente da Gasconha, D'Artagnan, que vai a Paris buscando se tornar membro do corpo de elite dos guardas do rei, os mosqueteiros. Chegando lá, após acontecimentos singulares, ele conhece três mosqueteiros chamados "os inseparáveis": Athos, Porthos e Aramis. Juntos, os quatro enfrentarão grandes aventuras à serviço do rei da França, Luís XIII, e principalmente, da rainha, Ana d'Áustria.

Encontram seus inimigos na pessoa do Cardeal Richelieu e seus guardas, além de Milady, uma bela mulher à serviço de Richelieu, que já foi casada com Athos. Essa lista também inclui os huguenotes e os ingleses, inimigos da Coroa francesa.
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

Os Três Mosqueteiros
Muito bom.
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Ticiana.Oliveira 24/08/2016

Esse livro conta a história do jovem D´Artagnan e seu desejo de se tornar mosqueteiro (soldados que tinham como missão proteger o Rei). A história se passa em uma França da época do Absolutismo, onde o rei Luís XVIII, casado com uma Austríaca, Ana da Áustria, governada o país. Tinha como braço direito e influente em suas ações o Cardeal de Richelieu, homem da Igreja e ao mesmo tempo político e articulador inato.
D´Artagnan é um jovem corajoso e guiado pela emoção. Conhece os trÊs mosqueteiros, Athos, Porthos e Aramis e após um primeiro encontro tenso, acaba por ficar amigo das três personagens.
D´Artagnan se vê então, inserido em uma trama envolvendo o Cardeal Richelieu, a rainha Ana e o Duque de Buckingham, ao qual a rainha nutre um amor secreto.
O livro é apaixonante, e apesar de ter altos e baixos durante o decorrer da leitura, é um clássico que merece ser reconhecido como um dos melhores já lidos.
Super recomendo.
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Helora.Venturelle 15/08/2016

Fascinante
Simplesmente maravilhoso. No inicio da leitura cheguei a duvidar que corresponderia à fama que tem, mas pelo contrário, em minha opinião a ultrapassa. Esperando ansiosamente pela continuação "20 anos depois" à ser publicada pela Zahar.
Ticiana.Oliveira 24/08/2016minha estante
Gostou mesmo do final? Me decepcionou um pouco.


Helora.Venturelle 24/08/2016minha estante
Me decepcionei um pouco com o final do Aramis e com uma das mortes... mas mesmo assim foi um livro que me impressionou. Além disso, tem mais dois livros, que serão relançados a partir do ano que vem, o que me anima por pensar que os finais ainda podem mudar. No geral, você gostou?


Ticiana.Oliveira 24/08/2016minha estante
No geral eu adorei. Existem momentos, especialmente no meio do livro que foi bem cansativa a leitura, a história parecia não andar. Mas foi chegando o fim do livro e a história começou a prender mais a atenção. Livro excelente.




Joy 12/08/2016

Aventuras empolgantes de D'Artagnan e seus amigos, com muitas mortes e amores inocentes e até "bobinhos" pros dias de hoje. Creio que essa versão que li é simplificada, mas mesmo assim me diverti bastante.
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Flávia 24/07/2016

Magnifico
Nao se tem muito o que dizer sobre esse clássico, apenas que faz jus a esse titulo.
Do inicio ao fim, uma viagem maravilhosa!!
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Blog MDL 02/07/2016

A história se passa na França do século XVII, na época do reinado de Luís XIII, onde na aldeia de Meung o jovem D’Artagnan está de partida para Paris, onde deseja realizar seu sonho de tornar-se um mosqueteiro do Rei, assim como seu pai já fora. Do D’Artagnan pai, o jovem gascão recebe três presentes (O cavalo, a espada e a carta de recomendação ao comandante dos Mosqueteiros)e parte rumo à sua aventura. A partir daí tramas das mais diversas virão de encontro ao jovem, onde conheceremos diversos personagens como os nobres mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis, a misteriosa e fatal Milady, bem com figuras históricas como o próprio Luís XIII, sua esposa, Ana da Áustria e o Cardeal de Richelieu.

Eu sempre gostei da história dos mosqueteiros, mas nunca prestei muita atenção às suas diferenças, ou mesmo a toda a trama que a história trazia, então resolvi mudar isso, lendo a obra original, e que grata surpresa eu tive!

Primeiro ponto que faz Dumas ganhar seu coração, e puxa toda a atenção ao livro, é a caracterização dos personagens. Seja D’Artagnan, como uma visão heroica ao moldes de Dom Quixote, Athos e seu ar nobre e sombrio, Porthos e sua vaidade que faz Dorian Gray parecer humilde ou mesmo Aramis e seu dilema entre servir á Coroa ou à Igreja, Dumas faz com que você se importe e conheça cada personagem, usando páginas e mais páginas dando características singulares a cada um, fazendo o leitor formar a imagem de cada personagem. E não só os protagonistas tem esse direito, pois mesmo as figuras históricas conhecidas e os antagonistas e secundários tem sua caracterização tão bem bolada, que você sabe o que esperar de determinado personagem, ao vê-lo em cena.

Não o bastante os personagens serem muito bem caracterizados, eles próprios são um elemento crucial para essa história magnífica. Dumas não criou meros espectadores de uma história, ou mesmo criou uma história onde heróis são bonzinhos e vilões, criaturas más e pérfidas. Toda a graça da trama está na imperfeição de cada um. Os mosqueteiros são beberrões, extravagantes, egoístas, viciados em jogatina e que não se importam em serem sustentados por suas amantes (algo aparentemente comum na Europa da época).

Athos tem um passado sombrio que não quer revelar, D’Artagnan é apaixonado por uma mulher casada, mas esse “amor puro” não o impede de se envolver com Milady, ou enganar a criada da mesma, Aramis tem uma visão bem liberal da vida para quem quer ser religioso e Porthos, como já comentei, é tão vaidoso que pode ser comparado ao protagonista do romance de Oscar Wilde.. Mas nenhum de seus vícios ou defeitos os impede de exercer bem sua função. É engraçado quando você percebe que uma das batalhas mais cônicas do livro foi, na verdade, originada em um piquenique onde os mosqueteiros e seus servos faziam no campo de batalha, com objetivo de tramar sem que ninguém soubesse.

Mas nenhum personagem, a meu ver, teve um destaque tão importante quanto a Milady. No livro temos diversas mulheres com características que as tornam fortes e poderosas, sem precisarem ser objetivadas, ou mesmo empunhar uma espada e partir para o duelo, mas Milady pode ser considerada um marco nesse quesito. Munida de sua influência e beleza, ela é uma personagem única, pois é astuta e perspicaz como poucos e capaz das mais diversas manipulações para cumprir seus objetivos e salvar-se dos problemas. Ela é uma antagonista que rouba a cena sempre que aparece, a ponto de ter sua atenção quase todo o arco final da história.

Outro ponto bastante bacana é período histórico. O reinado de Luís XIII foi caracterizado por árias guerras contra os huguenotes (protestantes franceses) desde o reinado de seu pai, onde o próprio D’Artagnan pai participou. Mesmo a Espanha e a Inglaterra não tinha uma boa relação com a França, e o rei era conhecido por ser muito dependente de seu primeiro-ministro, o Cardeal. Só que, mesmo com todo esse peso histórico, Alexandre Dumas tinha liberdade em usar essas personalidades históricas a seu bel prazer, sem ficar tão preso ao contexto histórico, pois, como o mesmo falava, ele não er um historiador. Logo temos a imagem do Cardeal com principal antagonista da história, ao mesmo tempo em que um “mal necessário”, pois ele, sua influência e seus homens, eram o que davam robustez aos exércitos franceses, sem falar que seus agentes eram muito extremamente competentes em suas missões (a exemplo da própria Milady).

E, como não pode faltar em um romance com cavaleiros, espadas, capas e reinos em conflitos, temos batalhas. Mas, diferente d’O Rei Arthur de Howard Pyle (já resenhado aqui no blog), onde os duelos acabam sendo algo tão rotineiro e enfadonho, pois o motivo mais insignificante fazia os cavaleiros almejarem partir para o duelo, Dumas descreve com maestria essas cenas e, mesmo os combates iniciados por motivos dúbios acaba se tornando interessantes.

Falando da edições, essa foi uma das primeiras edições comentadas da editora Zahar, que desde aquele tempo já mostrava a que vinha. Seus prefácios nos norteiam sobre o autor e as peculiaridades de sua obra e as notas de rodapé te colocam a par de todas as tramas internas da corte, bem como os fatos que se decorreram das batalhas históricas lá mencionadas.

Ambientado numa época de diversos combates, com personagens carismáticos e bem trabalhados e tramas intrigantes, "Os Três Mosqueteiros" é um romance recheado de aventuras e emoções que, ao mesmo tempo em que vicia o leitor a ler mais e mais, faz o mesmo desejar que a leitura nunca acabe. Essa foi, até o momento, a minha melhor leitura do ano e me fez ficar extremamente empolgado a ler as demais obras desse autor!

E fica aqui o meu apelo: Zahar, lance os outros dois romances dos Mosqueteiros!

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/02/resenha-especial-os-tres-mosqueteiros.html
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@livrosmundofantastico 30/06/2016

Um por todos e todos por um
A história começa com D' Artagnam deixando sua família para ser mosqueteiro como o pai, chegando na cidade ele já começa criando uma uma briga com três homens e convocam para um duelo e descobre que os três são amigos, antes do duelo começar os guardas do Cardeal interrompe, pois o duelo é proibido pelo Cardeal e os quatros acabam duelando com os guardas. No final acabando se tornando amigos. A vida de mosqueteiro é de proteger e servir ao rei, mais nas horas vagas a diversão deles é beber um bom vinho e criar confusões.

Conheçam a resenha completa no blog, pois ela foi feita com ilustrações.

site: http://mundofantasticodoslivros.blogspot.com.br/2016/06/resenha-os-tres-mosqueteiros.html
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Fogui 29/03/2016

Série: Trilogia dos Mosqueteiros 01 - Os Três Mosqueteiros - Alexandre Dumas
Título original: Les Trois Mousquetaires
Título: Os Três Mosqueteiros
Autor: Alexandre Dumas
Recontado Por: Miécio Táti
Ilustrações: Getúlio Delphin
Série: Trilogia dos Mosqueteiros 01
Editora: Abril Cultural
Ano: 1979

Clássico da literatura universal, imortalizado por séries de Televisão e pelo cinema, Os Três Mosqueteiros é um romance histórico, com vários personagens reais e fictícios. Foi publicado como folhetim no jornal Le Siécle em 1844 e no mesmo ano, devido ao grande sucesso, foi lançado como livro.

Desculpe, mas não vou me ater a história do livro, pois imagino que a grande maioria das pessoas que gostam de ler, já conhece a trama. Agora se você não conhece, Meu Deus do Céu!!! Cristo Senhor Nosso!!! Teremos sérios problemas. Pois tenho a intenção de redigir as curiosidades deste Clássico...

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2016/03/serie-trilogia-dos-mosqueteiros-01-os.html
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Gabi Dantas 26/02/2016

Um livro emocionante e encantador
Quando peguei esse livro para ler, não esperava muita coisa dele, mas ao inicia-lo fui me envolvendo com os personagens e me encantando com cada um deles de tal forma que acabei devorando esse livro tão rápido, e querendo ler mais, com o desejo que essa história continuasse pois eu queria muito ver mais sobre esses personagens tão incríveis. Minha relação com esse livro é só amor e um carinho sem tamanho. ??????
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Lucas 20/02/2016

Alexandre Dumas: escritor ou arquiteto?
Um livro genial, formidavelmente bem escrito e amarrado. Nenhum indivíduo pode se autodenominar fã de aventura sem ter lido este clássico de Alexandre Dumas. Em suas quase 700 páginas, a história corre frenética e cinematograficamente; há a sensação de que sempre algo importante esteja ocorrendo, seja uma missão, uma espionagem, um mistério ou um encantamento passional.
Fui apresentado oficialmente a Alexandre Dumas na leitura de “O Conde Monte Cristo”, outro livro fabuloso do autor francês. Não faz sentido algum comparar uma obra com a outra, mas é relevante destacar que “Os Três Mosqueteiros” é um livro menos profundo e abrangente, sem deixar de possuir um grande “arcabouço” literário. Há nele mais ação, com mais frequência, mas com menos filosofia e reflexões, que são aspectos que enriquecem profundamente a obra “O Conde de Monte Cristo”. De todo modo, ambos são espetaculares em seus propósitos, o de entreter, que era o objetivo fundamental de Dumas ao produzir uma história. Finalizando essa pequena discussão, o autor, de acordo com a magnífica edição comentada e ilustrada da editora Zahar, pessoalmente gostava mais de “Os Três Mosqueteiros”, o que explica em parte a sua tendência histórica em se afastar um pouco da literatura “chique e requintada” propriamente dita da época, mas sempre produzindo obras que entretinham, sem se ater necessariamente a nenhum paradigma literário ou corrente de pensamento social ou filosófica.
É muito desafiador tentar reproduzir em palavras a genialidade da obra. Ela reside no contexto, nas entrelinhas, nas situações inusitadas, no humor sempre muito presente, e, principalmente, nos valores morais de honra, amizade, companheirismo e sacrifício, tão bem expostos na amizade entre os 4 protagonistas. Dumas (com seus eventuais “parceiros literários”) foi muito feliz ao escrever uma história que mescla todos estes aspectos a um leve, mas presente, tom soturno, sombrio, já que os vilões são de uma astúcia ímpar. No entanto, os mosqueteiros são personagens únicos, com personalidades distintas e facilmente distinguíveis, desde as primeiras dezenas de páginas (esse fato é um mérito da narrativa, concisa, clara e nem um pouco cansativa). D'Artagnan é um dos maiores personagens literários da história, com alguns defeitos, mas extremamente virtuoso, leal e amigo; um jovem cheio de disposição a fazer o bem, cumprindo com hombridade aquilo que se propõe a fazer. Seus três amigos são igualmente leais, e partilham do mesmo senso de justiça. Além disso, eles são introduzidos à história de uma forma muito natural e inteligente, aos poucos, sem descrições simétricas e individuais de cada um.
Diante de tantas singularidades, não é exagero imaginar que Dumas não foi apenas um escritor famoso; acima de tudo, o francês foi um (ótimo) arquiteto, que usava pena, tinta e papel para construir obras de arte, maravilhosamente proporcionais ao fascínio arquitetônico despertado pelo atual Museu do Louvre, por exemplo. Por isso, o livro é um deleite histórico, recheado de ação, humor e aventura, fazendo com que ele seja um dos maiores clássicos literários que o o mundo já produziu.
Em resumo, “Os Três Mosqueteiros” não pode ser visto unicamente como um clássico de aventura, assim como Dumas pode ser encarado como um “arquiteto literário”, que elabora um livro da mesma forma que um artista trabalha em uma escultura. Recomenda-se, a partir da definição de que “Os Três Mosqueteiros” é uma obra de arte, que o leitor tenha ao menos um conhecimento raso da história da França e da Grã-Bretanha no início do século XVII, sobretudo no que diz respeito ao rei Luís XIII, à rainha Ana de Aústria, ao cardeal de Richelieu, ao duque de Buckingham, entre outras personalidades, que realmente existiram e que são fundamentais à história contada. Esta compreensão básica permite que o livro não seja apenas lido ou “devorado”, mas antes de tudo, admirado, em função de sua fascinante e rica singularidade literária. Um segundo e último conselho reside no fato de que o livro “abraça” o leitor. Ao fim da leitura, será difícil o leitor não imaginar como seria fantástico cavalgar com d´Artagnan, compartilhar um vinho com Athos, jogar dados com Porthos ou debater questões religiosas com Aramis. Mas ao voltar à realidade, o leitor guardará o livro para sempre, relendo-o inteiramente várias vezes ou alguma de suas passagens para manter vivo este desejo utópico.
Peregrina 09/03/2016minha estante
Amei a resenha. Não vejo a hora de ler este!


Lucas 09/03/2016minha estante
Nobre Enza :) Livro formidável. A veia "aventuresca" de Dumas se faz muito presente. :D




Renata Molina 21/01/2016

Com a breca!
Com a breca! (rs)
Foi uma pena ter terminado esse livro.
Os mosqueteiros agora são como gente da família, de tão íntimos que o autor nos torna deles.
Recomendo, sim!
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