O Ateneu

O Ateneu Raul Pompeia
Franco de Rosa




Resenhas - O Ateneu


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Canal Gostosa Leitura 26/11/2017

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KarlaRocha 27/08/2017

O Ateneu
Trata-se da história de um menino cujo nome é Sérgio e vivia no seio da família sendo amado e mimado pela mãe que lhe cultivava ainda características infantis como os cachos. O pai do menino viu a necessidade de educa-lo para a vida é encontrou a oportunidade num internato chamado Ateneu, dirigido pelo diretor Aristarco uma figura imponente de mil fácies que sabia temperar as palavras a maneira que mais impressionava os pais (seus clientes).
No primeiro momento, Sérgio parece completamente encantado pelo colégio, pelos colegas e fica absolutamente hipnotizado pelo diretor e pelos ideais que apregoava e acaba construindo um castelo de sonhos e expectativas sobre sua nova vida no internato. Suas fantasias são as mais nobres e positivas, para isto contribuem os eventos pomposos do Ateneu seguidos de discursos eloquentes do diretor.
Contudo, a entrada de Sérgio no Ateneu é seus encontros com os colegas, o comportamento dos mesmos, de Aristarco, dos professores vão aos poucos desnudando um Ateneu nunca antes imaginado e muito mais hostil do que a princípio se podia sonhar. Existe uma hierarquia entre os alunos e para alcançar o topo é preciso ajuda que não é gratuita, o relacionamento entre os estudantes parece ter sempre alguns favores desejados, com tantos desdobramentos até mesmo a fé forte de Sérgio começa a vacilar.
A história é interessante, mas sem dúvida não éum livro para ser lido de modo rápido, é preciso aprecia-lo e degusta-lo lentamente pois um de seus aspectos mais interessantes é a linguagem quase poetica em que o autor constrói a narrativa. Isso é possível porque o olhar lançado sobre a história é o olhar de um homem maduro e não o olhar da criança, conversamos com Sérgio maduro que dá seu ponto de vista sobre tudo que se passa no Ateneu.
Apreciei muito a leitura e as notas de rodapé do livro foram de grande ajuda e o fato de ter sido lido num Kindle tambem porque facilitava o acesso aos significados.
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Colégio Evolução 22/07/2017

Ateneu era o nome do colégio interno em Aristarco era dono e diretor, onde Sergio, o personagem principal em primeira pessoa conta o que aconteceu nessa instituição num período de dois anos. Ele ingressara nesse lugar quando tinha 11 anos a mandato do pai que proféticamente disse que o garoto encontraria o mundo lá dentro e deveria ter coragem para lutar, por infelicidade do destino o menino foi visitado apenas por dois meses.
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Nathalia 04/06/2017

O Ateneu
Há algum tempo me falaram muito bem desse clássico, me falaram também que era o livro com o linguajar mais rebuscados que já leram. Agora que já li tudo, o que posso fazer é concordar veementemente.

O Ateneu foi publicado pela primeira vez no ano de 1888. O livro é narrado por Sérgio, conta um pouco de sua trajetória até entrar no colégio interno e durante sua estadia lá. Esse colégio é chamado de Ateneu, no Rio de Janeiro, apenas meninos estudam la, preferencialmente meninos de famílias abastadas, ou seja, os riquinhos, mas um ou outro, vamos dizer que consegue ganhar uma bolsa de estudos. Sérgio passa por toda uma jornada dentro do Ateneu, sofrendo com pessoas com mais autoridade, sendo muitas vezes oprimido e assim segue a história. Esse livro como disse, narra a jornada de Sérgio, durante a leitura vemos o crescimento e o desenvolvimento do personagem e é muito bom ver isso, quando você começa com o personagem de um jeito e com o passar do livro ele vai se desenvolvendo, torna tudo mais real, porque nós nos desenvolvemos, certamente um bom personagem literário, bem escrito também crescerá e se desenvolverá como pessoa.

A escrita a meu ver é bem rebuscada, faz-se uso de um português antigo, contudo acho elegante. A leitura segue um pouco lenta por se tratar desse linguajar mais trabalhado e por muitas vezes tive que voltar e reler, por muitas vezes eu não conhecia as referências, porque a certo ponto da leitura, o uso de referências e comparações se estende por folhas inteiras, todo o livro é assim, com muitas informações e referencias históricas mas mais ou menos na metade do livro, devo dizer que é bem fácil de se destrair, porque as linhas de raciono vão indo e quando você para e pensa, não captou nada. É uma leitura bem interessante, principalmente pela ligação que a história tem com a própria vida de Raul Pompeia.
Sinceramente é um livro incrível que por mais que seja difícil também é muito enriquecedor. Super vale a pena.

Para ler mais resenhas acesse o blog! :)

site: https://estantedanathalia.blogspot.com/2019/02/resenha-o-ateneu-raul-pompeia.html
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Gabriel 21/04/2017

Uma sociedade refletida.
No que se refere a quantidade de obras produzidas, pode-se dizer que Raul Pompeia foi um escritor um pouco pobre, com um legado escasso deixado para as próximas gerações e de não tanta relevância literária, se analisado tal conjunto como um todo, seja isso em grande parte devido a precoce morte do escritor. No entanto, nesse pequeno catálogo pode-se retirar ainda assim o que muitos consideram um clássico da prosa brasileira, cuja mensagem e crítica social conseguem, mesmo no século XXI, manter-se atualizada, salva as devidas proporções. Concebida como uma obra de caráter autobiográfico, O Ateneu adentra numa área de estimada importância para o desenvolvimento social que é desprezada por alguns e que nem chega a ser tão abordada frequentemente pela literatura tupiniquim: trata-se da educação e seus aspectos subjetivos ao estudante.

Em semelhante modo aos controversos O Cortiço e Casa de Pensão, ambos de Aluísio Azevedo, escritor da mesma época de Raul Pompeia, é possível conceber O Ateneu como uma obra que se utiliza de um ambiente coletivo para inserir elementos da sociedade e tecer neles críticas aos modos culturais daquele período. Desde as hierarquias de poder e o materialismo presentes no colégio internato que leva o nome do livro, até mesmo as decadentes estruturas de um modelo de ensino autoritário e prejudicial ao aluno, a produção máxima de Raul Pompeia chama a atenção para a necessidade de renovação dos meios pelos quais as futuras gerações são formadas, censurando como a escola acaba por tornar-se apenas um espelho dos decadentes vícios sociais, quando deveria ser um ambiente que fomente a gênese de futuras mudanças relevantes.

Se do ponto de vista macro há uma abordagem objetiva das mazelas educacionais, é oferecido também em O Ateneu uma vista subjetiva desse ambiente aqui opressivo e desmotivante que é a escola, e como se dá a absorção desses problemas pela criança e adolescente. A começar pela narrativa em primeira pessoa, Raul Pompeia traduz os pensamentos interiores de quem sofre constantemente humilhações por colegas de turma ou por superiores em cargo, e os reflexos psicológicos que essas atitudes, justificadas como parte de um processo de amadurecimento, mas que na verdade acabam por ruir desejos e projetos, tem na formação de jovens anti-sociais ou pessoas saciadas por vingança. Assim, há uma perspectiva mais naturalista e de cunho determinista em O Ateneu, no que se refere à influência de um meio na formação do homem, que é unida com noções românticas pelo autor ao não deixar de lado os aspectos sensíveis e intrínsecos da mente humana.

Dessa maneira, O Ateneu é uma obra que do ponto de vista técnico apresenta uma certa dificuldade, tanto na escrita prolixa e culta do autor, como na sua catalogação, devido a abrangência de características de diferentes escolas literárias que contém. Todavia, em relação ao conteúdo, pode-se dizer que o que se tem aqui é um livro com uma grande temática que é explorada pelo autor, concebendo no leitor uma reflexão sobre como um ambiente, sempre visto como bom é necessário por muitos, não pode ser olhado sob uma única ótica, cabendo a sociedade reconhecer falhas a serem sanadas para um melhor aproveitamento dessa importante etapa da vida que é o aprendizado das noções básicas do mundo pelos pequenos.
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Felipe.Oliveira 11/04/2017

Saudades do que passamos
O livro através de um narrador já mais velho, narra um período de dois anos em que o jovem passou em um internato. Mostrando um retrato do local, sua dualidade hipócrita e as adversidades e descobertas, pelo qual o nosso adolescente Sérgio passa. Nesse período, vão ser questionadas autoridade, religião e sexualidade. E tudo isso terminará em saudades, como um desafio que mesmo difícil e tortuoso, resultará em aprendizagem, todavia a mesma sendo voltada apenas em parte ao campo da educação.
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Sérgey 08/03/2017

Mais um clássico
Amargas lembranças, altaneiras aventuras, maquiavélicas vinganças são apenas algumas das tramas que se passam neste prestigiado colégio do séc 19 no Rio de Janeiro.
Em sua maior parte o livro conta as desventuras do autor no período de internato escolar. Amigos, antagonistas inusitados e tudo entremeado de pertenças erudições curriculares.
Considerei mais como histórico do que como entretenimento. Valeu pelo rico vocabulário.
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Thiago275 09/01/2017

Quem tem medo dos clássicos?
Desde quando li o livro "Contos Completos" de Monteiro Lobato (uma das melhores leituras da vida), perdi o medo dos "clássicos". Lobato, nesse livro, tem uma linguagem rebuscada e até difícil em algumas passagens, mas os seus contos são tão geniais, tão cativantes, que a linguagem não foi obstáculo à leitura. Pelo contrário, a enriqueceu muito mais.
Desde então, aprendi que o medo da linguagem rebuscada pode nos privar de verdadeiras pérolas literárias.
Movido por esse sentimento, debruçei-me sobre a leitura de "O Ateneu", clássico da literatura brasileira difícil de classificar. Não é realista, tampouco romântico. Não é naturalista, mas também não pode ser chamado de parnasiano ou moderno. Enfim, é um livro escrito no final do século XIX que se situa na época de transição dos movimentos literários para a modernidade, e tem um pouco de cada um dentro de si.
"Vai encontrar o mundo", assim começa o livro, e isso é bem verdade.
A história consiste nas memórias de Sérgio, um menino recém chegado à puberdade, passivo e introvertido, que é matriculado no Ateneu, colégio interno de grande reputação, dirigido pelo soberbo Aristarco.
O livro tem linguagem rebuscada, cheia de preciosismos, referências à mitologia grega, a música, pintura, história mundial, religião, diferentes tipos de arte, refletindo a erudição do autor e também do ambiente em que a história se passa.
O problema do livro, no entanto, não é a linguagem e sim o fato de que dificilmente nos identificamos com o protagonista ou com os demais personagens.
Desde o início o Ateneu é nos apresentado como um lugar em que a "lei da selva" impera, ou seja, os mais fortes comandam e os mais fracos obedecem.
Sérgio retrata os alunos como pessoas sem escrúpulos, sem empatia, e sofre muito. É obrigado (ou obriga-se) a fazer papel de passivo nas relações psicológicas que trava com os outros alunos, seus protetores, insinuando em alguns momentos uma tensão sexual típica do início da adolescência. Os únicos alunos que são um pouco bondosos com ele, o protagonista faz questão de manter afastados. Encontra defeitos em todos. É um eterno insatisfeito.
Os professores também são retratados como cruéis, ou irônicos, ou rígidos. E, acima de todos, o diretor Aristarco, que se acha o próprio Deus da Sabedoria encarnado, muitas vezes dá mais valor à mensalidade paga em dia do que ao conhecimento que o aluno levará para casa. No fim do livro, chega ao cúmulo de ter ciúmes de seu próprio busto de bronze, ofertado pelos alunos. Chega a ser engraçado.
Talvez a única personagem bondosa em toda a história seja Ema, a mulher do diretor. Em todo o caso, a vemos muito pouco.
Achei que o final livro foi muito proposital. O autor e seu protagonista livraram-se de seu maior problema ( o próprio Ateneu) de maneira muito óbvia: um incêndio que a tudo consome.
Romance com toques autobiográficos, acredito que o autor dele se valeu para tentar exorcizar seus traumas de infância, e não sei se conseguiu, visto que anos depois de publicado o romance, ele veio a cometer suicídio.
Enfim, vale a leitura para descobrirmos como a elite da época pré-república era educada. E talvez isso responda muitas questões de por que as elites brasileiras não são um primor de bons modos e sabedoria.
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@matheusperesjp 15/12/2016

Pra quem gosta de leitura mais antiga.
Um livro com uma linguagem rebuscada, termos e nomes há muito deixados de lado, porém com uma narrativa muito cativante, empolgante e ao mesmo tempo leve. Como um relato histórico, deixa você preocupado ou aliviado, visto que os costumes e rituais do passado hoje já não existem mais. Ótima leitura escolar também.
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Ro 23/11/2016

Passemos da página 50
Após sete anos, cinco tentativas de leitura e muita protelação, finalmente consegui concluir a leitura desse livro. Confesso que lê-lo não foi uma das minhas melhores experiências literárias. A cada final de página, me via tentando impor a mim mesma mais um trecho, mais um capítulo.
Acredito que um dos pontos mais decisivos para o abandono de uma obra como essa seja o estilo de escrita do autor. Há períodos muito longos, o que torna a leitura mais cansativa e desmotivadora, além de apresentar divagações que extrapolam o ambiente da obra e partem para críticas diversas - seja crítica literária, estética, algum apontamento sobre a arte... - Raul Pompéia, por meio do seu narrador, em diversas passagens, fala muito e não diz nada.
Enfim, Pompéia não escreveu um livro horrível ou impossível de ler, essa obra apenas exige um bocado de paciência, insistência e atenção às críticas feitas pelo autor à sociedade brasileira da época. Acredito que um fator importante que me fez passar a apreciar um pouco mais a obra foi lê-la a partir de um viés histórico. Compreender que "O ateneu" estava além de um simples relato infantil sobre um internato, mas sim com um julgamento ácido, repleto do modo como Raul Pompéia enxergava a vida na sociedade brasileira.

PS: Não conseguia parar de pensar em "O apanhador no campo de centeio" enquanto lia esse livro.
Vanessa.Almeida 11/12/2017minha estante
Compartilho exatamente da mesma opinião! Vi vários comentários dizendo que a obra era perfeita e me senti uma leitora falha, mas vi que realmente em algumas partes o autor fala muito e não fala nada. Cansativa!




Vida Literária 10/11/2016

A história é de um garoto chamado Sérgio em um período que , dos 11 aos 13 anos, estudou no internato que dá nome à obra, o Ateneu. Nele o menino que outrora estava acostumado com o conforto do lar, vive uma realidade completamente díspar. O livro vem sendo estudado por muitos críticos há anos e tem inserido no enredo, com propriedade, assuntos como religião e política. É com este cenário e uma linguagem ímpar que Raul Pompeia se consagra como um grande escritor nacional.

site: http://vidaliteraria.net/2-o-ateneu/
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rcavalcanti3 01/08/2016

Um livro de memórias
É um livro impressionista/parnasiano, cheio de descrições e metáforas; é muito mais memória do que história, não há um ritmo definido, algumas passagens são longas demais, outras muito curtas, não é um romance tradicional dividido em três atos. Ler uma obra de 1888 em plenos anos 2000, onde tudo é rápido, veloz e exige prender o leitor, é um tremendo desafio. Mas compensa pela construção e curva de evolução dos personagens, pela sutileza com que Raul Pompéia tratava de temas tabus para a época (como o homossexualismo e a rotina dura dos colégios internos). E há quem diga que esse exagero foi proposital, formando uma metáfora do próprio Ateneu. Vale conhecer esse clássico da literatura brasileira.
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Belle 29/07/2016

Quem não é acostumado a ler, nem leia esse livro!
As 4 estrelas que dei pro livro definitivamente são por causa da escrita. Ela é rebuscada, mas bem feita, a leitura é difícil mas Raul Pompeia usa as palavras à seu favor, a leitura fica realmente bonita e até filosófica. O problema realmente é que a história não é tão interessante, mas Raul consegue fazê-la ficar. Acho que isso foi algo realmente pessoal, o fato de eu não ter gostado tanto assim do livro em certas cenas. Ficava cansativo. Mas se você for um ser humano não tão distraído feito eu, tenho certeza que irá gostar da leitura.
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Gisele.Maravieski 19/07/2016

Quero muito reler
Li o livro na infância e lembro que gostei demais. Porém, relendo a sinopse, tenho certeza que não devo ter captado a profundidade dele. Está na lista para leitura.
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