O Ateneu

O Ateneu Raul Pompeia
Franco de Rosa




Resenhas - O Ateneu


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Lipe 08/06/2016

Tudo ameaça os indefesos - O Ateneu, 1888.
Podemos dizer que "O Ateneu" é um romance autobiográfico recheado de poesia e com muita filosofia! Publicado originalmente como folhetins em um jornal fluminense entre janeiro e março de 1888, intitulado "Crônica de Saudades". O livro é um grande drama psicológico que narra as transformações intensas e profundas que o Sérgio, um garoto em plena puberdade, viveu no Ateneu, um colégio interno para meninos. Neste internato o Sérgio vai descobrir o que é amizade, rivalidade, amor, ódio, vingança e perversidade. O Ateneu é um livro delicadamente sensível e melancólico que descreve com complexidade a relação do Sérgio com os outros alunos, o diretor, a esposa do diretor, os professores e os empregados. Existe uma tensão homossexual do inicio ao fim do livro... O que mais impressiona nessa obra é que o Raul Pompeia consegue extrair muita poesia, filosofia e encontrar imensa profundidade em coisas que aparentemente são normais, como as provas bimestrais, o grêmio estudantil, as exposições de artes, os passeios escolares, as férias, etc... A narração é inteiramente banhada de metáforas. O ponto alto da obra é quando O Ateneu deixa de ser físico e se torna uma memória, e essa passagem é maravilhosa! É bom deixar claro que a escrita de O Ateneu é extremamente rebuscada, é sem dúvida um desafio literário que no fim da leitura faz a gente saborear o gosto de ter descifrado um livro tão difícil!
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Nena 13/02/2016

Um garoto de 11 anos é matriculado no conceituado internato Ateneu. Lá ele luta pela sobrevivência, q nem sempre é fácil. Aprende a ser adulto antes do tempo e a lidar com os colegas e o diretor, q mantém uma disciplina extremamente rígida. Sinceramente não gostei muito desse livro, apesar de adorar literatura nacional. Achei meio maçante, a história não flui. Não é um livro ruim, mas eu não consegui envolver-me com a história.
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Roberto Petrúcio 22/10/2015

Uma obra-prima
Li uma edição resumida de O Ateneu há cerca de trinta e cinco anos.
Há uns 4 anos, venho tentando ler a versão integral do clássico, mas interrompia a maçante leitura no primeiro capítulo, em face da intricada linguagem de Raul Pompeia.
Desta vez, armado com o dicionário do Caldas Aulete, nesta semana, em apenas 8 dias, concluí a leitura do livro.
Não é obra para principiantes. A linguagem é rebuscada e revela, como disse certo crítico contemporâneo do autor, "severo escrúpulo da forma".
Uma mistura de naturalismo, com psicanálise e determinismo.
Uma obra-prima. Mãos à obra!
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Gabi Miragaia 10/09/2015

Resenha dO Ateneu por Gabriela Lubascher Miragaia
Terminei de ler “O Ateneu” de Raul Pompéia agorinha mesmo e vou te falar uma coisa: eita leitura difícil!

Publicado em 1888, o livro não tem um enredo propriamente dito, na verdade são mais análises sobre os alunos e os fatos que aconteceram no internato (Ateneu). Através dos castigos narrados, dos maus tratos, da hipocrisia, o autor faz uma crítica à sociedade que, como no Ateneu, vence sempre o mais forte e os fracos procuram protetores.

Trata-se de uma narrativa na primeira pessoa, em que o personagem Sérgio, já adulto, conta sobre seu tempo de aluno no Ateneu. A história transcorre no ambiente fechado e corrupto do internato, onde convivem apenas meninos adolescentes, professores e empregados. O tema do homossexualismo também está presente.

Sinto que demorei dois anos para terminar a leitura, não é um ‘enredo’ que prende a atenção do leitor, até porque não é bem um enredo né? Mas, é um clássico da Literatura Brasileira então vale a pena ler.


site: https://www.facebook.com/ameninaquesentialivros
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Blog MDL 14/06/2015

Sérgio é um jovem rapaz que está entrando na adolescência e que pela primeira vez em sua vida se verá afastado da família indo estudar em um colégio interno masculino no Rio de Janeiro, o elitista Ateneu. O livro é descrito pelo próprio Sérgio, anos após todo o ocorrido. Temos então, em primeira pessoa as memórias do protagonista nos dois anos que passou neste estabelecimento onde o mesmo relata suas impressões, relacionamentos e suas reflexões sobre este período.


Em sua primeira impressão, Sérgio se encontra maravilhado com o colégio e seu famoso e ilustre diretor, Aristarco. Para o ele, essa aventura o tornará muito mais maduro e será uma das mais maravilhosas experiências de sua vida. Porém, logo ao chegar, ele vê que as coisas são bem diferentes daquilo que ele esperava...


Aristarco, antes tão atencioso e prestativo, demonstra ser um homem que escarnece de seus alunos e chega a humilhá-los publicamente por conta de notas e mau comportamento. Sérgio tem, por vezes, problemas de manter relacionamentos com seus colegas que, por diversas ocasiões, se mostram deveras competitivos e maldosos. E, mesmo aqueles com quem ele consegue manter um nível maior de relacionamento, acabam por vários motivos se afastando dele ao longo do livro.


Embora relatado desse jeito o livro possa parecer um drama estudantil sobre bullying (o que o livro não é), trata-se de uma crítica ao ensino da elite brasileira no final do século XIX e como a sociedade influencia em amizades e relacionamentos, mesmo de estudantes.


O livro algumas vezes separa seu relato por temas, não por linha cronológica. Um exemplo disso é no segundo ano de Sérgio, em que o mesmo nos relata a respeito de um passeio pela cidade do Rio de Janeiro, nos contando que no ano seguinte também houve um, nos contando então a respeito do primeiro passeio, antes de passar a relatar sobre o segundo.


Ao que tange a temática de homossexualidade, não há nada explícito ou escandaloso. Assim como em "O Retrato de Dorian Gray", o autor nos deixa cenas e pensamentos de uma leve insinuação, que sem o devido cuidado, pode até passar despercebido por alguns leitores.


O livro tem uma retórica bem mais elaborada e, em alguns pontos, de entendimento um pouco mais trabalhoso, então algumas pessoas muito provavelmente terão problemas com o modo que o livro é escrito. Apesar disso, o livro é de uma beleza escrita ímpar. Mais uma vez volto a Oscar Wilde, pois o modo como Raul Pompéia compõe sua escrita me lembrou diversas vezes as brilhantes passagens do Irlandês.

Com um final inesperado e pequenas digressões ao longo do texto, Raul Pompéia conseguiu romper meu preconceito besta que há tempos queria desfazer, me mostrando mais uma vez o potencial enorme e maravilhoso que temos em nossa biblioteca nacional. O Ateneu tornou-se apenas o primeiro de uma leva de livros nacionais que pretendo por em minha estante.


Por se tratar de uma edição da editora Zahar, todos os que carregam qualquer edição de seu acervo tem noção do cuidado que eles tem com suas belíssimas edições, bem como com o texto em si e suas valiosas notas de rodapé, que tornam a leitura muito mais informativas.

site: http://www.mundodoslivros.com/2015/06/resenha-especial-o-ateneu-por-raul.html
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Marques 10/06/2015

Li pela primeira vez quando novo e lembro que achei assustador, pois as experiências do protagonista são verdadeiros pesadelos para uma criança.
A história é densa e muito boa. A escrita é reflexo da época, portanto deve ser apreciada e não colocada como obstáculo.
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Jersianny Lucena 01/01/2015

A obra critica a sociedade brasileira do final do século XIX, tomando como metáfora o Ateneu, seu reflexo, um lugar onde vence sempre o mais forte.

Leia mais: http://analfabeto0.webnode.com/news/o-ateneu/
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Edsondasilvacg 26/12/2014

Revisão
"O livro conta a história de Sérgio que estudou por dois anos no colégio. Sérgio é narrador personagem que retrata o ambiente do colégio interno, com suas crises e misérias moral. No qual o narrador conta suas experiências de suas primeiras amizades e frustrações e relacionamento conturbado. As experiência do autor Raul Pompéia que estudou no Colégio Abílio que dissolve elementos que vivenciou. O leitor não tem como aprofundar nesses elementos psicológicos que autor canaliza no personagem principal da obra o estudante Sérgio
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marcelgianni 09/12/2014

Clássico Brasileiro
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro (para isso basta pesquisar na web ou ver algumas outras resenhas postadas aqui), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.

Romance que descreve detalhadamente a vida estudantil do fim do século XIX no Brasil, focado no colégio do título, narrando as diversas experiências e transformações sofridas por alguns de seus alunos. Muito detalhista, e como as obras do período, tem uma linguagem mais rebuscada, em que é preciso que se leia com mais atenção, prendendo-se mais à leitura, para não se perder na trama.
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