Lorena 03/07/2015Os Lutz eram uma família em ascensão. Procuravam uma casa melhor, que atendesse seus desejos e necessidades e que não fosse dispendiosa demais para eles. Ao se depararem com a oferta da casa de seus sonhos em Amityville por apenas 80 mil dólares, não pensaram duas vezes. Mesmo tendo sido advertidos que ela tinha sido o lar dos DeFeos, a família assassinada por um de seus filhos enquanto dormia na casa. O caso DeFeo foi amplamente divulgado e o assassino, que afirmava estar possuído à época do crime, foi condenado à prisão perpétua.
Os Lutz, que não eram supersticiosos, encantados com as condições de toda a propriedade, aceitaram a oferta e mudaram-se imediatamente. E imediatamente coisas estranhas começam a acontecer, coisas típicas dessas histórias envolvendo entidades demoníacas. Primeiro todos da família passam por uma brusca alteração de humor, ficando todos muito estressados e agressivos. Depois a temperatura do ambiente dentro da casa cai. Em seguida veio a paranoia, a insônia, sons e vozes pela casa, até a interferência física nas pessoas e material nos objetos, portas e janelas da casa. Tudo isso durante 28 dias.
O livro tem cara de documentário, com uma narrativa bem rápida e objetiva. Causa mais curiosidade do que medo, devido a essa coisa de "história verídica". Tem umas duas cenas que me deram medo, mas quando o negócio tá ficando feio e as coisas se agitam de verdade, o livro acaba. Por isso , não achei o livro tão bom quanto pareceu no início. Faltaram mais detalhes e o final deixou a desejar. A única coisa que me veio à cabeça quando terminei foi que gostaria de ler essa história contada pelo Stephen King.
Sobre ser história verídica ou não, obviamente a curiosidade me fez pesquisar. E não cheguei a conclusão nenhuma porque há tanto quem defenda que os fatos ocorreram mesmo, quanto quem diz que tudo não passou de fraude. No que eu acredito? Acredito que, assim como o Bem, o Mal existe e se manifesta de várias formas, sutis ou não.
Enfim, é um bom livro pra quem curte o gênero e quer conhecer o que era escrito (e, neste caso, noticiado) décadas atrás. Mas eu já li melhores.