Sté 18/12/2012E lá vamos nós de novo.Bom, depois de ter lido Cinquenta Tons de Cinza, quando já estava quase no final jurei para mim mesma que não leria a continuação. Então veio o final super “minha nossa”. De início até pensei que as coisas iriam ficar boas, e então? Não foi uma decepção total (isso é surpresa até pra mim), mas também não foi aquele livro que você coloca em uma moldura na entrada da sua casa.
A Anastásia se separou do Grey e coisa e tal, e do jeito que ela estava convicta da sua decisão e eu, com todo o meu desejo de nunca subjulgar um livro, pensei que eles ficariam alguns anos separados. Meses. Ah, pelo amor de Deus, ao menos alguma semanas! Mas o desejo carnal, fumegante, magnético e tudo mais deles a trouxe de volta em... 5 Dias. É isso, ela ficou cinco dias sem ele e emagreceu uns 5Kg. Juro que quando li isso imaginei a Anastásia na capa de uma revista de dietas, com essa legenda: perca CINCO QUILOS em CINCO DIAS, saiba como!!
Vou fazer uma crítica que não é bem critica, é só uma observação: a autora deixou muita coisa para o final do livro. É festa do Christian, acidente, José, Kate, pedido de casamento e tudo nas ultimas 50 páginas. Achei muita afobação, eu fiquei até com medo que o livro acabasse com páginas faltando.
Agora vou citar várias coisas que achei interessante no livro e preciso compartilhar com vocês.
O Grey virou outra pessoa. Tudo bem que a autora queria mostrar outro lado da personalidade dele, mas não pode ter essa mudança brusca logo no começo do livro. Eu esperei que ele ao menos passasse por um processo.
Vocês já pararam pra pensar contar o numero de orgasmos que a Anastásia tem em um único dia? Aquela menina deve estar acabada. Eles já chegaram a fazer sexo 5 vezes por dia e todas as vezes ela tem “aquele” orgasmo. Isso que é manter a forma, hein.
A Ana é esquizofrênica. Ela conversa com a consciência, com a deusa interior (pior ideia do livro) e baseia suas decisões nessas duas personalidades. A confusão mental dela é incrível.
Ela se sente obrigada a deixar o Christian bater nela, e fica parecendo uma idiota. É sério, toda hora pedindo, que coisa irritante. Se eu fosse o Grey, metia a mão na cara logo pra guria ficar satisfeita. E outra, ele disse que não gosta de sexo papai e mamãe – ou baunilha-, mas fez o livro inteiro e adorou. Perceberam que ele se contradiz toda hora? Disse que não tinha coração, mas depois disse que amava a Ana (quê?)
CADÊ A KATE? Ela foi pra sei lá onde com o Elliot e nunca mais. José é outro que se diz perdidamente apaixonado, mas não dá as caras nunca. Ambos apareceram bem no final do livro, e só um pouco.
Vocês acham mesmo, vocês REALMENTE acham que um dos homens mais ricos vai ficar com medo só porque uma mulher tem uma arma? E com todos aqueles seguranças, acham que ela conseguiria invadir a casa dele? Se fosse aqui no Brasil até que vai, mas em Seattle? Francamente.
Eu ainda não consigo imaginar como o Grey é. A Ana diz tanto que ele é lindo, maravilhoso, de tirar o fôlego, que eu não consegui imaginar algo humanamente compatível.
Ela já ficou pelada pra ele, já chupou ele, já deu pra ele, já fez pose frango assado pra ele e fica com vergonha quando ele olha pra ela de alguma maneira diferente. Isso é impossível, meus caros. Parece aquelas adolescentes que perdem a virgindade e depois ficam com vergonha de encontrar o cara no dia seguinte. Aliás, no livro todo é isso que ela parece, uma adolescente.
Mas nem tudo são desgraças. Nesse livro o Christian está engraçado, a bendita Elena apareceu pra série dar uma subida e a Ana está menos sonsa. Bem pouquinho mesmo, ela ainda continua uma tapada.
E pra dar um toque final, vou colocar a frase mais profunda do livro.
“Quero te bater até merda sair de você” – Christian Grey
Esse cara deveria ser poeta, emocionou até meu ultimo fio de cabelo!
É isso, bom livro pra vocês.
Ah! Meus pêsames pra quem acha que pelo no peito e na virilha é sexy e quer entrelaçar sua língua nesses lindos cabelinhos.