Mires 22/01/2023
50%
É como vou me referir a esse livro pras pessoas. Num minimo contexto: eu sempre tive dificuldade de gostar de livro de mistério, porque eu não fico curioso com as coisas eu fico é com preguiça. Então pensei em me aventurar pelo terror, especificamente King, e pesquisei qual melhor livro dele pra alguém que nunca leu nada, a resposta era Joyland.
Esse livro é um terror mesmo, aterrorizantemente chato, um protagonista horrivelmente insuportável, e o gore fica apenas nos seus pensamentos da vontade que você tem de assassinar esse personagem.
Eu cheguei perto de desistir desse livro, e pra eu desistir tem que estar MUITO RUIM. Agora por que 50%? Simples. Esse livro só começa a ficar minimamente interessante depois da página 120, e isso, num livro de 240 páginas, é a metade, o que é horrível de se ler e ver.
Na primeira metade temos o protagonista insuportável, que só sabe falar da ex (ela sim é o fantasma do livro), lamentando por nunca ter transado com ela, justamente a unica coisa que ele lembra continuamente, ficando excitado com qualquer coxa que ele vê e descrevendo como brinquedos de parque funcionam, e eu te garanto: você não vai estar nem aí depois da segunda vez que ele citar essas coisas, e pro seu azar ele citará muito mais. Quando ele ficou cinco páginas sem falar no nome da ex eu quase chorei de emoção, e não de uma forma boa. Além disso, esse livro não possui capítulos, são apenas textões divididos por um coração, mas as divisões são confusas e vão e voltam no tempo. Talvez eu faça um vídeo falando sobre, mas a nota final é essa, pra um livro que só metade é boa, merece só metade das estrelas